domingo, 13 de setembro de 2015

Homilética: Exaltação da Santa Cruz (14 de setembro): “Toda a nossa glória está na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo”.


Contemplando Jesus Cristo Crucificado, aprenderemos a verdadeira ciência da Cruz. Esta ciência não consiste simplesmente em suportar mas em compreender profundamente os caminhos dolorosos, muitas vezes incompreensíveis, através dos quais Cristo triunfa e salva. Os sofrimentos da Paixão e morte de Cristo situam-nos diante do núcleo do plano divino da nossa redenção: a destruição do pecado, em virtude do amor infinito de Deus, que se manifesta numa entrega total.

Naturalmente não gostamos da cruz, nem da dor, nem do sofrimento, nem da morte. Não foi Deus que fez a cruz, nem a dor, nem foi Deus que desejou a morte. Tudo isso foi obra nossa. A dor entrou no mundo pelo pecado dos homens. Jesus veio ao nosso encontro com a nossa dor, com o nosso sofrimento. Não teve outra linguagem senão a linguagem da cruz, para se fazer entender. A partir do seu Sacrifício no Calvário, temos de amar a Cruz como Jesus a amou. “Longe de mim gloriar-me senão na Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo”- dirá S. Paulo. Será pela porta estreita da Cruz de Nosso Senhor que todos teremos de entrar, se desejamos verdadeiramente a sabedoria divina e conseguir a salvação.

Que Deus nos conceda a graça de amarmos a Cruz, de descansar na cruz, de “alegrar-nos” nos sofrimentos suportados pelos nossos irmãos, a exemplo de S. Paulo (Cfr. Col 1, 24). Encontrar a cruz é encontrar Cristo e com Ele haverá sempre alegria, mesmo diante de injustiças, mesmo mo meio de penas abundantes, de amarguras sem conta: “ter a cruz é identificar-se com Cristo, é ser Cristo, e, por isso, ser filho de Deus” (S. Josemaria Escrivá).

“Maria Santíssima, de pé junto da Cruz de seu filho, completou verdadeiramente na sua carne – no dizer de S. Paulo – como igualmente no seu coração – aquilo que faltava aos sofrimentos de Cristo”(Cfr. Beato João Paulo II, Carta Apostólica “Salvifici Doloris”, nº 25).

sábado, 12 de setembro de 2015

Corrupção, mal antigo.


A corrupção financeira, ou seja, o conseguir ilicitamente benefícios através do dinheiro e vice-versa, provém da ambição humana do poder. Pois o dinheiro traz poder. E o poder é o que atrai, seduz, pois, com ele, pensa-se, consegue-se tudo. Quanta gente, pelo dinheiro, por amor do cargo ou posição, pela sede de poder, trai sua consciência e acaba prevaricando!

Mas, sempre há condições, na maioria das vezes ilícitas, para se conseguir com facilidade, sem trabalho, dinheiro e poder. Não foi essa a tentação do Diabo a Jesus: “Tudo isso te darei (todos os reinos do mundo e a sua glória) se, prostrando-te diante de mim, me adorares” (Mt 4, 9)?

 “Feliz o homem que não correu atrás do ouro, que não colocou sua esperança no dinheiro! Quem é esse para que o felicitemos?” (Eclo 31, 8-9).  É a exclamação do livro do Eclesiástico. “Ninguém pode servir a dois senhores... Não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6,24), nos ensina Jesus. Servir ao dinheiro significa transforma-lo em deus, com disposição de a ele tudo sacrificar: honra, consciência, virtude, o próximo, etc.

“Aqueles que ambicionam tornarem-se ricos caem nas armadilhas do demônio e em muitos desejos insensatos e nocivos, que precipitam os homens no abismo da ruína e da perdição. Porque a raiz de todos os males é o amor do dinheiro. Acossados pela cobiça, alguns se desviaram da fé e se enredaram em muitas aflições” (I Tim 6,9-10), nos adverte São Paulo.

O exemplo clássico de ambição, de “servir ao dinheiro” foi Judas, que vendeu Jesus aos seus inimigos. Judas certamente não queria a morte de Jesus. Queria sim lucrar com sua entrega, com seu poder, vendendo-o aos inimigos, recebendo deles o dinheiro, pensando que Jesus iria deles se libertar, como já o fizera antes. O amor do dinheiro o cegou a ponto de não enxergar a loucura que estava praticando e levando-o depois ao desespero. 

Igrejas de portas fechadas são museus, alerta Papa Francisco


PAPA FRANCISCO

AUDIÊNCIA GERAL

Praça São Pedro
Quarta-feira, 9 de Setembro de 2015


Prezados irmãos e irmãs, bom dia!

Hoje gostaria de chamar a nossa atenção para o vínculo entre a família e a comunidade cristã. É um vínculo, por assim dizer, «natural» porque a Igreja é uma família espiritual e a família é uma pequena Igreja (cf. Lumen gentium, 9).

A comunidade cristã é a casa daqueles que acreditam em Jesus como a fonte da fraternidade entre todos os homens. A Igreja caminha no meio dos povos, na história dos homens e das mulheres, dos pais e das mães, dos filhos e das filhas: esta é a história que conta para o Senhor. Os grandes acontecimentos dos poderes mundanos escrevem-se nos livros de história, e ali permanecem. Mas a história dos afectos humanos inscreve-se directamente no Coração de Deus; e é a história que permanece para sempre. Este é o lugar da vida e da fé. A família é o lugar da nossa iniciação — insubstituível, indelével — nesta história. Nesta história de vida plena, que acabará na contemplação de Deus por toda a eternidade no Céu, mas começa na família! Por isso a família é tão importante.

O Filho de Deus aprendeu a história humana nesta via, e percorreu-a até ao fim (cf. Hb 2, 18; 5, 8). É bom voltar a contemplar Jesus e os sinais deste vínculo! Ele nasceu numa família e ali «aprendeu o mundo»: uma oficina, quatro casas, uma aldeia insignificante. No entanto, vivendo por trinta anos esta experiência, Jesus assimilou a condição humana, acolhendo-a na sua comunhão com o Pai e na sua própria missão apostólica. Depois, quando deixou Nazaré e começou a vida pública, Jesus formou ao seu redor uma comunidade, uma «assembleia», uma com-vocação de pessoas. Eis o significado da palavra «igreja».

Nos Evangelhos, a assembleia de Jesus tem a forma de uma família, e de uma família hospitaleira, não de uma seita exclusiva, fechada: nela encontramos Pedro e João, mas também o faminto e o sedento, o estrangeiro e o perseguido, a pecadora e o publicano, os fariseus e as multidões. E Jesus não cessa de acolher e falar com todos, até com quantos já não esperam encontrar Deus na sua vida. É uma lição forte para a Igreja! Os próprios discípulos são eleitos para cuidar desta assembleia, desta família dos hóspedes de Deus.

Para que seja viva no hoje desta realidade da assembleia de Jesus, é indispensável reavivar a aliança entre a família e a comunidade cristã. Poderíamos dizer que a família e a paróquia são os dois lugares onde se realiza aquela comunhão de amor que encontra a sua derradeira fonte no próprio Deus. Uma Igreja verdadeiramente segundo o Evangelho não pode deixar de ter a forma de uma casa hospitaleira, sempre de portas abertas. As igrejas, as paróquias e as instituições, com as portas fechadas, não devem chamar-se igrejas, mas museus!

E hoje esta é uma aliança crucial. «Contra os “centros de poder” ideológicos, financeiros e políticos, voltemos a pôr as nossas esperanças nestes centros do amor evangelizador, ricos de calor humano, assentes na solidariedade, na participação» (Pont. Cons. para a Família, Gli insegnamenti di J.M. Bergoglio — Papa Francesco sulla famiglia e sulla vita 1999-2014, LEV 2014, 189), e também no perdão entre nós. 

Problemas no Céu


Deus fazia sua costumeira ronda pelo Céu. Percebeu que algumas pessoas não eram suficientemente puras para estar aí. Elas mesmas se envergonhavam diante dos bem-aventurados, gente de inefável beleza!

“O que está acontecendo?”, pensou Deus. “Será que Pedro não está vigiando bem a porta do Céu? Por que ele está deixando essa gente entrar? Será que a idade avançada debilitou sua coragem? Isso não pode continuar”.

Pediu, então, a um Anjo mensageiro que fosse chamar Pedro. O Anjo chegou onde Pedro estava. Tomava conta da entrada do Céu. Parecia muito feliz e tranqüilo.

-  “Pedro” – disse o Anjo.- “Vim substituir você um pouquinho. Deus precisa falar com você”.

Pedro foi depressa ao encontro do Senhor. Chegando à Sua presença fez uma profunda reverência. O Senhor foi logo dizendo:

-  “Há muita gente que não deveria estar aqui nesta santa e celestial morada. Por que você os deixou entrar?”

Pedro respondeu assustado: “Não é possível! Como é que isso pôde acontecer? Estou tão surpreso quanto o Senhor! Fico no meu lugar, dia e noite, vigiando a entrada do Céu. Permaneço atento para que só entrem as pessoas que estão purificadas”.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Boate vai espirrar sangue de verdade nas pessoas para comemorar o Dia das Bruxas


Uma boate em Amsterdã, na Holanda, está se preparando para sediar a primeira 'rave de sangue' do mundo, no próximo Dia das Bruxas (31 de outubro), com sangue verdadeiro.

De acordo com a imprensa local, os holandeses que frequentarem a balada serão pulverizados com litros de sangue por um sistema de aspersão, com base no cenário do filme do vampiro ‘Blade’, de 1998.

Na página oficial do evento, no Facebook, é possível ler a descrição, que diz: "A Blood Rave (rave de sangue) é uma comunidade de vida noturna para os indivíduos de pensamentos similares, em um local discreto, em Amsterdã". A página também postou um link do vídeo de introdução (a cena de Blade), e um outro link para divulgar a compra dos ingressos.

O portal de notícias holandês NL Times afirma ter falado com um organizador, que optou permanecer anônimo. "Depois de uma longa busca, temos desenvolvido um sistema de aspersão especial com tubulações que atravessam o teto, tornando-nos capazes de pulverizar sangue sobre a multidão. Nós já testamos várias vezes com uma substância parecida com sangue. Estamos atravessando as fronteiras, mas queremos ver o quão longe podemos ir", disse ele.

Estados Unidos: incêndio em Igreja não impediu católicos assistirem à Missa


Um incêndio na Igreja Santa Mônica em Denver (Estados Unidos) não impediu que um grupo de fiéis, que habitualmente assistem a missa às 8h, participem da Eucaristia cotidiana. Devido aos danos causados no templo, a liturgia foi transladada ao ginásio do colégio adjacente.

A história se converteu em viral no Twitter e permitiu que muitos compartilhem a fé destes fiéis que, como todos os dias, chegaram à Igreja para participar da Missa e se surpreenderam com a notícia do incêndio.

O Arcebispo de Indianápolis, Dom Joseph Tobin, chegou ao lugar para expressar sua solidariedade e explicou que o incêndio começou por volta as 3h30 do dia 9, quarta-feira, e que os sacerdotes Pe. Todd Goodson e Martín Rodriguez, assim como funcionários do colégio que está ao lado da Igreja, chegaram ao local para constatar os fatos.

Página "Eu apoio o uso da batina", no facebook, não cumpre premiação de concurso


No mês de maio a página do Facebook “Eu apoio o uso da batina”, cujo dono, até então, era um rapaz que se dizia seminarista, chamado Erick Alves (que segundo informações dele mesmo, pertence à
Página não cumpriu
promessa de campanha.
Arquidiocese de Boston, EUA), promoveu um concurso para quem fizesse uma frase que incentivasse o uso da batina. O criador da frase que recebesse mais curtidas na página seria o vencedor e ganharia uma batina.

O padre João Dias Rezende, da Arquidiocese de São Luís, foi o ganhador da frase que recebeu 450 curtidas, no mesmo dia de sua publicação.

A página, como se pode ver nos prints, entrou em contato com o felizardo lhe parabenizando e inclusive solicitando as medidas para que a batina pudesse ser feita.

Em uma das mensagens inbox, ao solicitar informações quanto ao envio da batina, o administrador da página disse ao sacerdote:

“Deve levar de 45 a 60 dias" Ainda não se passaram nem 30 dias... Assim que estiver pronto lhe informaremos. Fique com Deus!”.

Porém, até hoje o sacerdote não recebeu o prêmio prometido. E após inúmeros pedidos de resposta sem sucesso, o padre resolveu denunciar a falcatrua às pessoas que o ajudaram a ganhar o concurso em seu perfil do facebook:


“Beira o desrespeito”, diz jornalista sobre cobertura da imprensa em assuntos religiosos.


Ignorância ou má fé? Ou as duas coisas? A pergunta fica no ar quando o assunto é cobertura da mídia sobre assuntos ligados à religião especialmente os vinculados à fé católica. A jornalista Andréia Gripp, mestranda em Teologia pela PUC-Rio, afirma que alguns casos “beira o desrespeito”. “Não há a menor preocupação em apurar, pesquisar, escolher as palavras corretas para expressar os fatos”, justifica.


Bastou o Vaticano anunciar que seria lançado um Motu Próprio do Papa Francisco sobre a reforma canônica acerca das declarações de nulidade matrimonial  que multiplicaram-se as manchetes sensacionalistas. Às vésperas de lançamento do documento o titular deste  blog previu em uma postagem: “A opinião pública internacional se continuar como tem feito certamente vai deturpar o sentido do conteúdo, mas nada diferente do que já fizeram com João Paulo II e Bento XVI”.

Não deu outra. “Mais uma vez hoje temos uma grande quantidade de notícias desencontradas, ‘barrigas’ e textos mal escritos e apurados sobre o Papa e a doutrina católica”, escreveu Andréia que emendou com um desabafo: “Como jornalistas escrevem mal sobre religião. É algo a se questionar na formação dos jornalistas. E nem digo só sobre a Igreja Católica, é sobre todas as religiões. Não há a menor preocupação em apurar, pesquisar, escolher as palavras corretas para expressar os fatos. É um tal achismo que beira o desrespeito”.

Sobre o Motu Próprio a maioria dos jornalistas não conseguiram distinguir os termos anulação de nulidade, este primeiro não consta no vocabulário católico quando o assunto é a união matrimonial. A Revista Veja chegou ao despautério de afirmar que o papa declarou a dissolubilidade do matrimônio com a troncha manchete, “O que Deus uniu… o Papa separa”.