quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Qual é a situação dos valentes cristãos que decidiram ficar no Iraque e na Síria?


A guerra no Iraque e na Síria cobrou um alto preço dos cristãos caldeus do Oriente Médio. Agora, os Bispos dessa Igreja oriental em comunhão com Roma, como Dom Bashar Warda, Arcebispo de Erbil (Iraque), perguntam-se o que podem fazer para ajudar os refugiados cristãos a sobreviver e a preservar na fé diante da perseguição.

“Meu plano está em como ajudar as famílias cristãs que decidiram ficar a permanecerem e viverem com dignidade. Essa é minha grande preocupação, todo o plano”, disse Dom Warda ao Grupo ACI.

“Para ser honesto, eu não posso dizer a ninguém que fique. Há centenas de razões que motivam as pessoas a irem embora. Não há alguma razão que realmente os incentive e ajude a ficar. Mas, temos a fé e a esperança de que esta comunidade ficará, e, pela graça de Deus, que esteja fortalecida pelas orações que recebemos”, comentou.

A sede patriarcal da Igreja Católica Caldeia é Bagdá. Esta Igreja está presente no Irã, Síria, Líbano, Turquia, Israel e Egito, assim como na França e nos Estados Unidos. Segundo afirmou a Associação para o Bem-estar do Oriente Próximo Católico há cerca de 400 mil católicos caldeus no mundo.

A violência no Iraque depois da invasão norte-americana no ano 2003 e o surgimento do Estado Islâmico no Iraque e na Síria se traduziu nos assassinatos e expulsões seletivas de muitos cristãos. Este conflito causou a fuga de milhões de pessoas, incluindo centenas de milhares de cristãos.

Muitos fugiram para Jordânia, Líbano e Turquia, enquanto outros são deslocados dentro de seus países de origem. Os caldeus iraquianos foram deslocados para Erbil e Dohuk.

Erbil, a cidade natal de Dom Warda, está localizada na região do Curdistão, ao norte do Iraque. Esta é uma região segura, apesar de ter uma fronteira de pouco mais de mil quilômetros de comprimento que limita com o território controlado pelo Estado Islâmico.

“A atitude de acolhida do governo curdo foi realmente uma grande ajuda para os refugiados cristãos e yazidis”, disse o Arcebispo e acrescentou que “temos no Curdistão 1.800.000 refugiados”. 

Lista das Igrejas que juntas compõem a Igreja Católica Apostólica Romana


A Igreja Católica "considera iguais em direito e dignidade todos os ritos [litúrgicos] legitimamente reconhecidos e quer que no futuro se mantenham e sejam promovidos por todos os meios". Sendo assim, as principais "tradições litúrgicas ou ritos, actualmente em uso na Igreja, são: o rito latino (principalmente o rito romano, mas também os ritos de certas igrejas locais, como o rito ambrosiano ou o de certas ordens religiosas)" e os ritos orientais ("os ritos bizantino, alexandrino ou copta, siríaco, arménio, maronita e caldeu").

Aqui estão as Igrejas orientais católicas sui juris, as suas respectivas tradições litúrgicas orientais e a sua respectiva data (ou suposta data) de fundação (ou seja, de comunhão com a Santa Sé). 

RITO OCIDENTAL (Latino ou Romano)

1.    Igreja Católica Apostólica Romana (Patriarcado de Roma)

RITOS ORIENTAIS

Igrejas unidas plenamente ao Patriarcado de Roma

Tradição Alexandrina (copta)

Rito Alexandrino

2. Igreja Copta Católica (Patriarcado de Alexandria)
3. Igreja Etíope Católica (atualmente na diáspora)

Tradição Antioquena

Rito Siro-maronita

4. Igreja Maronita (Patriarcado de Antioquia)

Rito Aramaico ou siríaco-antioqueno

5. Igreja Síria Católica (Patriarcado de Antioquia)
6. Igreja Siro-Malancar Católica

Tradição Constantinopolitana e Bizantina

Rito Greco-bizantino

7. Igreja Greco-Melquita Católica (Patriarcado de Antioquia, Alexandria e Jerusalém)
8. Igreja Grega Católica em Constantinopla (Patriarcado de Constantinopla)
9. Igreja Ítalo-Albanesa Católica

Rito Ucraniano ou bizantino-eslavo

10. Igreja Ucrâniana Católica

Rito Bizantino-eslavo

11. Igreja Búlgara Católica
12. Igreja Eslovaca Católica
13. Igreja Húngara Católica
14. Igreja Iugoslava Católica
15. Igreja Romena Católica
16. Igreja Rutena Católica

Rito Bizantino-russo-eslavo

17. Igreja (Comunidade) Bielo-russa Católica (atualmente na diáspora)
18. Igreja (Comunidade) Russa Católica

Rito Bizantino

19. Igreja (Comunidade) Albanesa Católica

Tradição Armênia

Rito Armênio

20. Igreja Armênia Católica (Patriarcado)

Tradição Caldéia ou sírio-oriental (siríaco-antioqueno)

Rito Caldeu ou sírio oriental

21. Igreja Caldeana Católica (Patriarcado)
22. Igreja Siríaca Malabar Católica

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Religiosa católica nos Estados Unidos ganha concurso de cozinha na TV


O reality de concursos de cozinha “Chopped” (Picado), transmitido por Food Network, premiou na última segunda-feira, 9, a Irmã Alicia Torres, uma religiosa de 30 anos, membro das Franciscanas da Eucaristia, de Chicago (Estados Unidos).

Neste dia, os participantes do concurso eram pessoas que realizavam algum voluntariado social. Para ganhar, precisavam preparar uma guarnição, utilizando restos dos ingredientes que se utilizam para o jantar do Dia de Ação de Graças (como peru e feijão), assim como um prato principal e uma sobremesa.

Irmã Alicia transformou os restos de comidas em queijadinhas ao estilo mexicano. Também fez um prato do estilo mediterrâneo com peru ao curry, uns croquetes e um molho de queijo de cabra com feijão verde.

A religiosa ganhou um prêmio de mais de dez mil dólares, o qual será doado ao refeitório da missão Nossa Senhora dos Anjos, onde sua congregação atende aos necessitados e onde é encarregada da cozinha.

“O Senhor me deu este talento. Acho que a cozinha é o lugar no qual tenho a oportunidade de expressar toda a minha criatividade”, disse Alicia Torres aos jurados.

A religiosa decidiu ingressar em “Chopped” logo depois de escutar que no programa estavam convocando as religiosas. Para ingressar no programa, passou por uma entrevista e foi escolhida para competir no episódio de Ação de Graças, junto a outras três pessoas.

A respeito da sua motivação para participar, a religiosa disse ao Grupo ACI que “queria fazê-lo por Jesus: ser testemunha de quão plena pode ser a vida dedicada a Deus. Também queria representar os que estão entre nós (da congregação), os mais pobres, pois eles são muito amados por Jesus”.

“Esta não é apenas uma oportunidade para ser um artista, porque o mais importante é mostrar uma profunda gratidão a Deus e aos nossos benfeitores pela sua generosidade, a qual sustenta nossa vida e nosso trabalho”. 

Na Catequese Papa fala do convívio familiar


CATEQUESE
Praça São Pedro – Vaticano
Quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Hoje vamos refletir sobre uma qualidade característica da vida familiar que se aprende desde os primeiros anos de vida: o convívio, ou seja, a atitude de partilhar os bens da vida e de ficar feliz de poder fazer isso. Partilhar e saber partilhar é uma virtude preciosa! O seu símbolo, o seu “ícone” é a família reunida em torno da mesa doméstica. A partilha do alimento – e portanto, além disso, também dos afetos, dos relatos, dos acontecimentos… – é uma experiência fundamental. Quando há uma festa, um aniversário, nos reencontramos à mesa. Em algumas culturas é costume fazer isso também por luto, para estar próximo a quem está na dor pela perda de um familiar.

O convívio é um termômetro seguro para mensurar a saúde das relações: se em família há algo que não está bem, ou qualquer ferida escondida, à mesa se entende logo. Uma família que quase nunca come junto, ou em cuja mesa não se fala, mas se olha para a televisão, ou para o smartphone, é uma família “pouco família”. Quando os filhos, sentados à mesa, estão apegadas ao computador, ao telefone e não se escutam entre eles, isso não é família, é um pensionato.

O Cristianismo tem uma vocação especial ao convívio, todos sabem disso. O Senhor Jesus ensinava com prazer à mesa e representava o reino de Deus como um banquete festivo. Jesus também escolheu a mesa para entregar aos seus discípulos o seu testamento espiritual – fez isso na ceia – condensado no gesto memorial do seu Sacrifício: doação do seu Corpo e do Seu Sangue como Alimento e Bebida de salvação, que alimentam o amor verdadeiro e duradouro.

Nesta perspectiva, podemos bem dizer que a família é “de casa” na Missa, justamente porque leva à Eucaristia a própria experiência de convívio e a abre à graça de um convívio universal, do amor de Deus pelo mundo. Participando da Eucaristia, a família é purificada da tentação de se fechar em si mesma, fortificada no amor e na fidelidade e alarga os confins da própria fraternidade segundo o coração de Cristo.

Nesse nosso tempo, marcado por tantos fechamentos e por tantos muros, o convívio, gerado pela família e dilatado pela Eucaristia, se torna uma oportunidade crucial. A Eucaristia e as famílias por ela alimentadas podem vencer os fechamentos e construir pontes de acolhimento e de caridade. Sim, a Eucaristia de uma Igreja de famílias, capaz de restituir à comunidade o fermento ativo do convívio e da hospitalidade recíproca, é uma escola de inclusão humana que não teme confrontos! Não há pequenos, órfãos, frágeis, indefesos, feridos e desiludidos, desesperados e abandonados que o convívio eucarístico das famílias não possa alimentar, restaurar, proteger e hospedar.

A memória das virtudes familiares nos ajuda a entender. Nós mesmos conhecemos quantos milagres podem acontecer quando uma mãe tem olhos e atenção, carinho e cuidado para os filhos dos outros, além de fazer isso para os próprios. Até ontem, bastava uma mãe para todas as crianças do quintal! E ainda: sabemos bem quanta força conquista um povo cujos pais estão prontos para se mover e proteger os filhos de todos, porque consideram os filhos um bem indiviso, que estão felizes e orgulhosos de proteger. 

Pastores protestantes “abençoam” clínica de aborto


Um grupo de aproximadamente 15 líderes religiosos do estado de Ohio, Estados Unidos, fizeram um culto ecumênico do lado de fora de uma clínica de aborto. Além de “abençoar” os seus serviços, agradeceram a Deus “por quem faz o aborto”. A maioria eram pastores da igreja metodista unida, da igreja episcopal e também havia um rabino mulher.

Nos reunimos aqui hoje porque muitas pessoas religiosas se esqueceram que o amor de Deus continua firme”, discursou o reverendo Harry Knox, presidente do grupo que se autodenomina “Coalizão Religiosa para Escolha Reprodutiva”. Havia 40 pessoas presentes no local, participando do evento.

“Estou aqui hoje ao lado de meus colegas e pastores para dizer: ‘Graças a Deus por quem faz aborto. Precisamos avisar as mulheres que existem pessoas de fé favoráveis ao aborto legal e seguro… O aborto é por vezes necessário e isso deve ser feito de uma forma segura, digna e sem causar constrangimento’”, acrescentou a pastora metodista Laura Young.

No final, Young liderou um momento em que os líderes religiosos impuseram as mãos sobre as grávidas e os funcionários da clínica de aborto.


A clínica que funciona desde 1974 na capital Cleveland foi palco desse episódio lamentável, que tem gerado revolta entre os evangélicos conservadores. As fotos da cerimônia mostravam esses pastores e pastoras segurando cartazes com dizeres como: “Boas mulheres também abortam” e “Pró-fé, Pró-Família, Pró-Escolha”. 

Nestorianos e Monofisitas


Os cristãos orientais cismáticos constituem dois blocos principais: os nestorianos e monofisitas, que se separaram da Igreja nos anos 431 e 451, respectivamente, por motivos doutrinários (são heterodoxos); e os cristãos ortodoxos e outros.

Houve no século V uma corrente dita “nestoriana”, criada por Nestório, patriarca de Constantinopla desde 428. Afirmava que em Jesus havia dois “eus” ou duas pessoas: uma divina, com a sua natureza divina, e outra, humana, com a sua natureza humana. Essa doutrina foi rejeitada pelo Concilio de Éfeso em 431. Muitos seguidores de Nestório não aceitaram a decisão do Concilio e se separaram da Igreja, formando o bloco nestoriano. Espalharam-se até a China e a Índia, mas em nossos dias são um pequeno número, pois nos últimos quatro séculos a maioria voltou à comunhão católica.

Pouco depois, uma corrente de teólogos propôs doutrina contrária de Nestório: em Jesus haveria um só “eu” e uma só natureza (a divina), pois a humanidade teria sido absorvida pela divindade. Eram os chamados “monofisitas”, chefiados por Dióscoro de Alexandria. A sua tese foi rejeitada pelo Concílio de Calcedônia em 451, que afirmou haver em Jesus uma só pessoa (divina) ou um só “‘eu” e duas naturezas (a divina e a humana). Muitos monofisitas não aceitaram a definição de Calcedônia e se separaram da Igreja Católica; são hoje cerca de cinco milhões no Egito, na Etiópia, na Síria e na Armênia; já não professam a doutrina de Dióscoro, de modo que a sua volta  a comunhão católica está facilitada.

Em 11/11/1994 o Patriarca Mar Dinkha IV, da Igreja Assíria do Oriente, e o Santo Padre João Paulo II assinaram uma declaração que professa a mesma fé cristológica; este foi um caso entre outros semelhantes ocorridos anteriormente. (*PR n. 283/1985/pg. 454).

Cristãos Ortodoxos*

No decorrer dos séculos os cristãos do Oriente e do Ocidente foram  divergindo por culturas diferentes: a grega no Oriente, cuja capital  era Bizâncio ou Constantinopla (Istambul na Turquia de hoje), que pretendia  ser a “Nova Roma” a partir de 330, e a latina no Ocidente, cuja capital era Roma. Em 800 sob Carlos Magno, foi instaurado o Sacro Império Romano da Nação Franca – o que desgostou os bizantinos, pois a um “bárbaro” era entregue a coroa imperial. Além disso, falavam uns o grego e outros o latim; os costumes litúrgicos e a disciplina iam se diferenciando aos poucos. Ora, isso causou mal-atendidos e rivalidades crescentes entre cristãos bizantinos e cristãos latinos; a controvérsia iconoclasta (proibição do uso de imagens) nos séculos VIII e IX aumentou o conflito entre uns e outros, revelando-se o desprezo dos imperadores bizantinos pelo Ocidente europeu. Assim, com o passar dos séculos,  foi-se abrindo um fosso entre Roma e Constantinopla.

No ano 330, o  imperador romano Constantino transferiu a capital do império de Roma para Bizâncio (hoje Istambul), pouco significante na história até então. Em Bizâncio foi sendo formada uma mentalidade própria dita “o bizantinismo”. Do ponto de vista eclesiástico, Bizâncio carecia de importância; a sua comunidade cristã não  fora fundada por algum dos apóstolos (como as de Jerusalém, Antioquia, Alexandria, Roma…). Compreende-se então que o prestígio que Bizâncio não possuía por suas tradições, os bizantinos o quisessem obter por suas reivindicações. De modo geral, ia se tornando difícil aos bizantinos reconhecer a autoridade religiosa de Roma, já que todo o esplendor da corte imperial se havia transferido para Constantinopla.

Além disso os imperadores bizantinos, herdeiros do conceito pagão de Pontifex Maximus (Pontífice Máximo, no plano religioso), ingeriam-se demasiadamente em questões eclesiásticas, procurando manter a Igreja Oriental sob o seu controle. Os monarcas, nas controvérsias teológicas, muitas vezes favoreciam as doutrinas heréticas, contrapondo-se assim a Roma e ao seu bispo, que difundia a reta fé. Os patriarcas de Constantinopla, por sua vez, muito dependentes do imperador, procuravam a supremacia sobre as demais sedes episcopais do Oriente. Além disso, queriam rivalizar com o Patriarca de Roma, sucessor de Pedro, aderindo à heresia e provocando cismas: dos 58 bispos de Constantinopla, desde Metrófanes (315-325) até Fócio (858), um dos vanguardeiros da ruptura, 21 foram partidários da heresia; do Concilio de Niceia I (325) até a ascensão de Fócio (858), a sede de Bizâncio passou mais de 200 anos em ruptura com Roma. 

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Morre em São Luís o Monsenhor Hélio Maranhão


Na noite de ontem (09), faleceu em São Luís, o Monsenhor Hélio Maranhão. Poeta, orador sacro, homem público, versátil, trabalhador, inteligente e corajoso, com inegável e invejável folha de serviços prestados à Igreja, ao Estado do Maranhão e à cultura, o Monsenhor Hélio Maranhão é reconhecido como uma das maiores expressões do Clero maranhense.

"Monsenhor Hélio Maranhão era um apaixonado pelo Evangelho"

Na tarde desta terça-feira (10), as 14h, na igreja Santo Antônio, Centro Histórico, dezenas de amigos e parentes se reuniram para a Santa Missa de corpo presente de Monsenhor Hélio Maranhão presidida pelo arcebispo dom José Belisário, concelebrada pelo bispo auxiliar dom Esmeraldo Barreto, pelo bispo emérito de Viana, dom Xavier Gilles, e pelo bispo de Brejo, dom José Valdeci. Também concelebraram padres capelães, padres diocesanos e diáconos permanentes da Capelania e da Arquidiocese. A santa missa foi marcada por fortes homenagens, entre membros da Academia Maranhense de Letras, Empresariado, amigos e parentes. Entre as homenagens um destaque para a leitura da Carta de dom José Guimarães, Arcebispo da Capelania Militar do Brasil. Dom Xavier Gilles, em sua homilia, fez referencia ao Monsenhor como um servo apaixonado: " Monsenhor Hélio era um apaixonado pelo Evangelho". E proseguiu afirmando que "tudo que ele fazia era por paixão: paixão pelo Evangelho, paixão pela Igreja, paixão pelos pobres, paixão pelo seus". Dom Xavier recuperando o ensinamento evangélico do dia, encerrou dizendo: " que ao fim da nossa vida, possamos tomar o exemplo de Hélio Maranhão e dizer 'sou um servo inútil, não fiz mais que minha obrigação'". Após a comunhão, padre José Raimundo, capelão, fez a encomenda do corpo do Monsenhor que, em seguida, saiu levado pelos padres capelães e, na porta da igreja, entregue nas mãos dos cadetes para o cortejo fúnebre ao Carro de Bombeiros para prosseguir até o cemitério Jardim da Paz. Sob aplausos, foguetes, canções e torques, Monsenhor recebeu as últimas homenagens de pessoas que o queriam tão bem. Como ele dizia: "quando morrer, não quero tristeza, mas alegria, pois eu vou viver no Pai". 

Quando o tiro sai pela culatra

A apologia ao infanticídio atinge o limite do ridículo. Será? Duvido… (Foto Youtube)

Recentemente os brasileiros (sobretudo os internautas) tiveram acesso a um pavoroso vídeo chamado “Meu corpo, minhas regras”. O vídeo foi criado após uma polêmica envolvendo um filme chamado “Olmo e a Gaivota”, que é um misto de documentário e ficção, que retrata o drama de uma atriz que se prepara para uma peça e descobre que está grávida. Depois de várias críticas a temática do filme (que faz uma apologia nua e crua ao aborto), alguns atores (a maioria globais) resolveram fazer um vídeo defendendo a tese de que o aborto é uma opção da mulher e não um crime.

O vídeo foi postado no Youtube é para a surpresa dos envolvidos no vídeo, ele definitivamente não agradou a maioria dos que assistiram e opinaram. Agora neste exato momento em que escrevo esta matéria, o famigerado vídeo tinha 577.219 visualizações. Um número embora expressivo, considerado até normal, se tratando de um vídeo polêmico. No entanto, o que me chama atenção é que destes que viram o vídeo 76.428 pessoas opinaram sobre ele, sendo 8.402 a favor e 68.026 contra.

Print da tela tirado no dia 08/11/2015 às 22h00.

No quesito visualizações, uma mesma pessoa pode simplesmente assistir várias vezes e cada vez que ela ver, conta uma visualização. Quem navega pela internet sabe que basta atualizar a página várias vezes que o contador anda. Mas no quesito “curtidas” a pessoa não pode curtir duas vezes, pois a curtida é referente o login da sua conta no youtube. E gente o número é de fato muito expressivo! Se fizermos uma conta simples, chegamos a conclusão de que 89% das pessoas que opinaram são contra o aborto. É uma goleada do tipo Alemanha 7 x 1 Brasil. Realmente o vídeo foi um tiro que saiu pela culatra.

Outros sites já falaram sobre como os movimentos abortistas tentam inseminar uma cultura de morte, querendo incutir na cabeça da população de que isso é uma escolha da mulher e que o aborto não pode ser tratado como um crime, mas não é sobre isso que quero falar aqui.