Um grupo
de aproximadamente 15 líderes religiosos do estado de Ohio, Estados Unidos,
fizeram um culto ecumênico do lado de fora de uma clínica de aborto. Além de
“abençoar” os seus serviços, agradeceram a Deus “por quem faz o aborto”. A
maioria eram pastores da igreja metodista unida, da igreja episcopal e também
havia um rabino mulher.
“Nos
reunimos aqui hoje porque muitas pessoas religiosas se esqueceram que o amor de
Deus continua firme”, discursou o reverendo Harry Knox, presidente do grupo que
se autodenomina “Coalizão Religiosa para Escolha Reprodutiva”. Havia 40 pessoas
presentes no local, participando do evento.
“Estou
aqui hoje ao lado de meus colegas e pastores para dizer: ‘Graças a Deus por
quem faz aborto. Precisamos avisar as mulheres que existem pessoas de fé
favoráveis ao aborto legal e seguro… O aborto é por vezes necessário e isso
deve ser feito de uma forma segura, digna e sem causar constrangimento’”,
acrescentou a pastora metodista Laura Young.
No final,
Young liderou um momento em que os líderes religiosos impuseram as mãos sobre
as grávidas e os funcionários da clínica de aborto.
A clínica
que funciona desde 1974 na capital Cleveland foi palco desse episódio
lamentável, que tem gerado revolta entre os evangélicos conservadores. As fotos
da cerimônia mostravam esses pastores e pastoras segurando cartazes com dizeres
como: “Boas mulheres também abortam” e “Pró-fé, Pró-Família, Pró-Escolha”.
Logo, o
movimento Rede pela Vida e pela Educação, capitaneado pela pastora Clenard
Childress, da igreja Calvary Baptist em Montclair, New Jersey, emitiu uma nota
de repúdio: “Eu digo
a esses líderes, que eles devem lembrar quem os chamou. Se a sua chamada veio
de Deus, precisam representar Seus ensinamentos e Sua palavra. Como você pode
não defender a vida quando lemos… que Deus nos forma no útero. … O púlpito deve
reconciliar-se com essa verdade”.
O
reverendo Jason Kappanadze, da Holy Trinity Orthodox Church, afirmou ao
Lifesite News: “A Igreja não deve julgar as pessoas, mas pode julgar suas
ações. Temos de dizer a verdade em amor”. Ele acredita que movimentos
abortistas promovidos por cristãos são um reflexo da “perda de direção de
muitas igrejas, que já não podem chamar as pessoas ao arrependimento por causa
de suas atitudes e isso nos impede de falar a uma só voz, como foi no início da
Igreja”.
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Gospel Prime
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