Provavelmente, algo que confunde a muitos é o fato
de que em algumas traduções da Bíblia para o idioma Árabe, Deus, no original da
Bíblia em Hebraico: Elohiym, ter sido traduzido para Allah (Alá). Esse também é
o argumento preferido dos proselitistas do Islã (Islamismo) para procurar fazer
acreditar que os muçulmanos, os Judeus e os Cristãos adoram o mesmo Deus. Não
adoram. As incompatibilidades e desarmonias entre o Alá do Alcorão e o Deus e
Pai do Senhor Jesus Cristo são tantas que tornam a Bíblia e o Alcorão
completamente opostos entre si. Vejamos.
“Portanto o
mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um
filho, e chamará o seu nome Emanuel.” Isaías 7,14
“Porque um
menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e
o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade,
Príncipe da Paz” Isaías 9,6
“Porque Deus
amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele
que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3,16
O Alcorão
afirma o oposto:
“Sabei que
Deus é Uno. Glorificado seja! Longe está a hipótese de ter tido um filho. A Ele
pertence tudo quanto há nos céus e na terra, e Deus é mais do que suficiente
Guardião.” Alcorão, Surata 4, 171
É inegável que os adeptos do Alcorão do Islã não
adoram o Deus da Bíblia, o que fica mais do que evidente também pelo fato de os
muçulmanos serem um dos mais ativos e cruéis perseguidores de Cristãos em toda
a História, e isto sem falar no ódio, expresso em ações, que nutrem pelos
Judeus. E Jesus era judeu. Como está escrito:
“Respondeu-lhes
Jesus: Se Deus fosse o vosso Pai, vós me amaríeis, porque eu saí e vim de Deus;
pois não vim de mim mesmo, mas ele me enviou.” João 8,42
“Vós adorais
o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos; porque a salvação vem dos
judeus.” João 4,22
O oposto:
“Ó fiéis, não
tomeis por amigos os judeus nem os cristãos; que sejam amigos entre si. Porém,
quem dentre vós os tomar por amigos, certamente será um deles; e Alá não
encaminha os iníquos.” Alcorão, Surata 5, 51
A discussão em torno da origem do nome Alá, Allah
(em Árabe transliterado: Allāh) parece ser interminável. Porém, ainda que no
idioma árabe Allah possa significar Deus, este não é o principal problema. O
principal problema se encontra no Alcorão, onde o falso profeta Maomé (em árabe
transliterado: Muhammad ou Mohammed, que significa: digno de ser louvado)
descreve uma suposta divindade a qual nada, absolutamente nada, tem a ver com
as revelações que Deus faz de si próprio nas Escrituras Sagradas, a Bíblia. E
isto já pôde ser visto no início deste artigo, quando confrontamos trechos da
Bíblia com trechos do Alcorão do Islamismo.
Deus não pode se contradizer, logo, o Alcorão, que
descreve uma suposta divindade completamente diferente e antagônica ao
Verdadeiro Deus, não pode ser (e não é) um corpo de escritos que esteja se
referindo ao Deus e Pai do Senhor Jesus Cristo. O Allah de Maomé não é,
portanto, o Deus da Bíblia.
Segundo o Alcorão de Maomé (ou Corão, do árabe:
al-qur’ān, que significa: a recitação), Deus nunca teve um Filho. E, como já
visto, Maomé pregava que Cristãos e Muçulmanos não poderiam ser postos em
harmonia de amizade.