quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

248 horas de adoração eucarística e reparação pela profanação de Pamplona


A perpétua Adoração Eucarística da Diocese de Alcalá dos Henares convocou 248 horas (mais de dez dias) de adoração eucarística em reparação à profanação cometida por Abel Azcona, usando hóstias consagradas para uma exposição em Pamplona.

Comunicado sobre a Adoração Eucarística Perpétua 
na Diocese de Alcalá de Henares

Nos últimos dias de novembro os católicos da Espanha têm vivido com dor a profanação pública da Santa Eucaristia em um salão de exposições da cidade de Pamplona. O autor de tal profanação foi a 248 missas em que, simulando receber a Sagrada Comunhão, roubou e guardou para uso em sua obra consagrada “Hosts”. As Sagradas espécies eucarísticas foram expostas ao público jogadas no chão formando a palavra "pedofilia".

De acordo com um comunicado da imprensa, um cidadão anônimo indignado com esta terrível verdade, entrou no salão de exposição, removeu as espécies eucarísticas e as levou para uma paróquia onde foram reservados no Tabernáculo.

Agradecemos ao Senhor por essa pessoa e lhe pedimos para recompensá-lo com todo o amor do seu Sagrado Coração por esse ato de fé no sacramento da Eucaristia. Da mesma forma pedimos ao Senhor pela conversão de Abel Azcona, autor da profanação e para todos os pastores e fiéis da Igreja, que esse ato deplorável nos ajude a olhar com mais cuidado a distribuição e a recepção da Sagrada Eucaristia.

O Arcebispo de Pamplona-Tudela em uma declaração de 24 de novembro, disse:

Condeno fortemente este acontecimento doloroso que constitui um ataque contra a fé da comunidade católica dos fiéis desta Arquidiocese e de todos os católicos. Um católico que comete tal ato incorre em excomunhão imediata reservada à Sé Apostólica, como indicado no Código de Direito Canônico, cân. 1367, que afirma: "Quem derramar as espécies consagradas ou as tira ou mantém-nas para uma finalidade sacrílega, incorre em excomunhão latae sentenciae reservada à Sé Apostólica”. 

Papa na Audiência: “Tive a alegria de levar a palavra de esperança de Jesus ressuscitado”.


CATEQUESE
Praça São Pedro – Vaticano
Quarta-feira, 2 de dezembro de 2015


Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Nos dias passados, realizei a minha primeira viagem apostólica à África. É bela a África! Dou graças ao Senhor por esse seu grande dom, que me permitiu visitar três países: primeiro o Quênia, depois Uganda e enfim a República Centro-Africana. Exprimo novamente o meu reconhecimento às autoridades civis e aos bispos destas nações por terem me acolhido e agradeço a todos aqueles que de tantos modos colaboraram. Obrigado de coração!

O Quênia é um país que representa bem o desafio global da nossa época: proteger a criação reformando o modelo de desenvolvimento para que seja igualitário, inclusivo e sustentável. Tudo isso se reflete em Nairóbi, a maior cidade da África oriental, onde convivem a riqueza e a miséria: mas isso é um escândalo! Não somente na África: também aqui, em todo lugar. A convivência entre riqueza e miséria é um escândalo, é uma vergonha para a humanidade. Em Nairóbi tem sede o escritório das Nações Unidas para o Ambiente, que visitei. No Quênia, encontrei as autoridades e diplomatas e também os moradores de um bairro popular; encontrei os líderes das diversas confissões cristãs e das outras religiões, os sacerdotes e os consagrados e encontrei os jovens, tantos jovens! Em toda ocasião encorajei a valorizar a grande riqueza daquele país: riqueza natural e espiritual, constituída pelos recursos da terra, das novas gerações e dos valores que formam a sabedoria do povo. Neste contexto tão dramaticamente atual, tive a alegria de levar a palavra de esperança de Jesus: “Sejais fortes na fé, não tenhais medo”. Este era o lemae da visita. Uma palavra que é vivida todos os dias por tantas pessoas humildes e simples, com nobre dignidade; uma palavra testemunhada de modo trágico e heroico pelos jovens da Universidade de Garissa, mortos em 2 de abril passado porque eram cristãos. O sangue deles é semente de paz e de fraternidade para o Quênia, para a África e para todo o mundo.

Depois, em Uganda, a minha visita aconteceu na comemoração dos mártires daquele país, a 50 anos da sua histórica canonização pelo beato Paulo VI. Por isso o lema era: “Sereis minhas testemunhas” (At 1,8). Um lema que pressupõe as palavras imediatamente precedentes: “Tereis força do Espírito Santo”, porque o Espírito que anima o coração e as mãos dos discípulos missionários. E toda a visita a Uganda se desenvolveu no fervor do testemunho animado pelo Espírito Santo. Testemunho em sentido explícito é o serviço dos catequistas, a quem agradeci e encorajei pelo seu empenho, que muitas vezes envolve também suas famílias. Testemunho é aquele da caridade, que toquei com a mão na Casa de Nalukolongo, mas que vê empenhadas tantas comunidades e associações no serviço aos mais pobres, aos deficientes, aos doentes. Testemunho é aquele dos jovens que, apesar das dificuldades, protegem o dom da esperança e procuram viver segundo o Evangelho e não segundo o mundo, vão contra corrente. Testemunhas são os sacerdotes, os consagrados e as consagradas que renovam dia após dia o seu “sim” total a Cristo e se dedicam com alegria ao serviço do povo santo de Deus. E há um outro grupo de testemunhas, mas falarei delas depois. Todo esse multiforme testemunho animado pelo mesmo Espírito Santo é fermento para toda a sociedade, como demonstra a obra eficaz realizada em Uganda na luta contra a Aids e no acolhimento aos refugiados. 

Homilética: 2º Domingo do Advento - Ano C: "Preparar-se para a vinda do Senhor".


O homem muitas vezes põe a sua confiança nos próprios projetos de felicidade. Por isso, opõe resistência ao encontro com a salvação oferecida por Deus. Tal resistência pode durar algum tempo mas, no fim, o homem acabará certamente por se deixar conquistar e preparar para O acolher.


O tempo do Advento recorda-nos que o Senhor continua a vir para realizar esta obra. Que fazer, então, para O acolher? A liturgia da Palavra deste domingo aponta-nos o caminho. Procuremos escutá-la com atenção e, no íntimo do coração, peçamos perdão ao Senhor pelas ocasiões em que recusamos acolhê-l’O.

Preparar o caminho do Senhor é o centro do anúncio de João Batista. A conversão exige empenho pessoal, mas ela é impulsionada por Deus, que é capaz de realizar em nós a mais profunda transformação. Essa transformação tem como ponto central a vivência sempre crescente do amor.

Alegria do Advento


Iniciamos mais um Ano Litúrgico, preparando-nos para o nascimento de Jesus Cristo no tempo do Natal. Nascimento que só tem sentido quando as pessoas conseguem abrir seus corações e deixarem acontecer o encontro íntimo com Aquele que vem como enviado do Pai. Assim se cumpre a realização da promessa de libertação projetada nos anúncios do Antigo Testamento.

Jesus foi prometido e proclamado como rei justo no meio de um mundo marcado pelas práticas de injustiça e de degradação da identidade da pessoa humana. O que vemos, na prática, e em todos os tempos, é o sofrimento condicionado pelos desvios do projeto querido pelo Criador. A injustiça, generalizada como está, diminui as condições necessárias para uma vida feliz e humana.

A vontade de Deus é a realização do direito e da justiça, isto é, de uma vida conforme as prescrições dos mandamentos e das indicações das bem-aventuranças do Evangelho. Não fomos criados para a destruição, indiscriminada, dos bens da natureza. “Dominai a terra” (Gn 9,7) significa construir, possibilitando o necessário para as pessoas terem uma vida saudável e digna.

A consistência do mundo depende do cuidado e de como ele é usado. Certas práticas causam medo e angústia nas pessoas, porque fragilizam a qualidade de vida e minam a alegria e as expectativas de um futuro promissor. A preparação para o Natal estimula uma concreta esperança, capaz de elevar o espírito abatido. 

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Palavra de Vida: “Preparai o caminho do Senhor, endireitai as veredas para Ele”.


Essas palavras são dirigidas a mim. O Senhor vem, e devo estar pronto para acolhê-lo. A cada dia eu lhe peço: “Vem, Senhor Jesus”. E Ele responde: “Sim, eu venho em breve” (cf. Ap 22,17.20). Ele está à porta e bate, pede para entrar em casa (cf. Ap 3,20). Não posso deixá-lo fora da minha vida.

O convite a acolher o Senhor que vem é de João Batista. Era dirigido aos judeus de seu tempo. Ele os convidava a confessar os próprios pecados e a converter-se, a mudar de vida. Ele tinha a certeza de que a vinda do Messias era iminente. Será que o povo, que também o esperava havia séculos, o reconheceria, escutaria as suas palavras, haveria de segui-lo? João sabia que, para acolhê-lo, era necessário preparar-se. Daí o convite urgente:

“Preparai o caminho do Senhor, endireitai as veredas para Ele.”

Essas palavras são dirigidas a mim, porque Jesus continua vindo ao meu encontro todos os dias. Cada dia Ele bate à minha porta. E também para mim, como para os judeus do tempo de João Batista, não é fácil reconhecê-lo. Naquele tempo, contrariando todas as expectativas, Ele se apresentou como um humilde carpinteiro proveniente de Nazaré, um povoado pouco conhecido. Hoje Ele se apresenta no perfil de um migrante, de um desempregado, do patrão, da colega de escola, dos familiares e até mesmo de pessoas nas quais o semblante do Senhor nem sempre se mostra em toda a sua luminosidade; pelo contrário, às vezes parece estar escondido. A sua voz delicada, que convida a perdoar, a oferecer confiança e amizade, a não se conformar com opções contrárias ao Evangelho, é muitas vezes abafada por outras vozes que incitam ao ódio, à prática de tirar vantagem, à corrupção.

Daí a metáfora dos caminhos tortuosos e acidentados, que lembram os obstáculos que se contrapõem à vinda de Deus na nossa vida de cada dia. Não vale a pena enumerar a mesquinhez, o egoísmo, os pecados que se aninham no coração e nos tornam cegos à sua presença e surdos à sua voz. Cada um de nós, se for sincero, sabe quais são as barreiras que lhe impedem o encontro com Jesus, com a sua Palavra, com as pessoas com as quais Ele se identifica. Eis então o convite que a Palavra de Vida dirige hoje exatamente a mim:

“Preparai o caminho do Senhor, endireitai as veredas para Ele.” 

Suspeitos de ameaçar o Papa Francisco são presos na Itália e no Kosovo


A polícia italiana está realizando uma operação de contraterrorismo de grande escala nesta terça-feira (1), com a ajuda das forças de segurança do Kosovo, contra cidadãos kosovares suspeitos de ameaçarem o Papa Francisco na Internet.


“Lembrem-se de que não haverá outro Papa depois deste. Será o último”, os acusados teriam publicado na web.



Até agora quatro pessoas foram presas, segundo a imprensa italiana, três suspeitos na Itália. Um quarto, que seria o líder do grupo, teria sido capturado no Kosovo pelas forças de segurança locais. As acusações são, também, de apologia ao terrorismo e incitação ao ódio racial.

CONIC lança concurso para o Cartaz da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos 2016


Como já é tradição a cada ano, em 2016 será realizada mais uma edição da Semana Nacional de Oração pela Unidade Cristã. Essa grande celebração de diálogo e unidade entre cristãos e cristãs será entre os dias 8 e 15 de maio e terá como tema: “Chamados e chamadas a proclamar os altos feitos do Senhor (1Pe 2,9).”

O material da SOUC 2016 foi preparado pela Letônia em uma Comissão composta, majoritariamente, por católicos, luteranos, ortodoxos e batistas. E para que essa festividade seja ainda mais completa, é preciso que todos participem, a começar pelo Cartaz, que será escolhido por meio de um Concurso.

A seguir, veja o EDITAL do Concurso para o Cartaz da SOUC 2016. Participe!

CONCURSO PARA O CARTAZ DA SEMANA
NACIONAL DE ORAÇÃO PELA UNIDADE CRISTÃ

O CONSELHO NACIONAL DE IGREJAS CRISTÃS DO BRASIL lança CONCURSO para Proposta de Cartaz para a Semana Nacional de Oração pela Unidade Cristã.

Tema da Semana: Chamados e chamadas a proclamar os altos feitos do Senhor (1Pe 2,9).
Período: 08 a 15 de maio de 2016

REGRAS SOBRE A PREMIAÇÃO

A premiação desse concurso é a publicação do cartaz e a divulgação do autor ou autora. Não nenhum tipo de premiação em dinheiro.

O CARTAZ PODERÁ SER ILUSTRADO COM

Foto, desde que esta foto esteja com o direito autoral autorizado, caso não esteja, o mesmo poderá ser excluído da Chamada. Poderá ser ainda, desenho, colagem, montagem, pintura ou outra forma.

SOBRE O FORMATO

70 cm de altura, por 50 de largura ou
50 cm de altura, por 70 cm de largura

O QUE PRECISA ESTAR NO CARTAZ

Semana Nacional de Oração pela Unidade Cristã
Chamados e chamadas a “proclamar os altos feitos do Senhor” (1Pe 2,9).
08 a 15 de maio de 2016

SOBRE A INSCRIÇÂO

Deverá ser realizada com pseudônimo colocado no remetente do envelope que deverá ser lacrado. O cartaz deverá vir acompanhado com as seguintes informações:

A) Nome e endereço dos e das concorrentes;
B) Texto do autor ou da autora explicando a inspiração para o seu cartaz;

SOBRE A AUTORIA

A) Declaração cedendo os direitos autorais em benefício da Semana Nacional de Oração pela Unidade Cristã 2016;

B) Autorização para que a equipe técnica do CONIC possa realizar eventuais alterações;
Poderá ser individual ou em grupo. No entanto, as declarações precisarão ser individuais.

Se a produção do cartaz envolver o uso de imagens ou criação de outra pessoa, será necessário que a utilização esteja devidamente autorizada pelos autores e/ou autoras e, no caso de imagens de pessoas, que estas tenham autorizado a sua veiculação.

SOBRE O PRAZO FINAL

O prazo final para o envio de propostas é 29 de janeiro de 2016.

SOBRE A SELEÇÃO

A seleção definitiva será na sede do CONIC – Brasília, no dia 15 de fevereiro, durante reunião específica para a escolha. A arte, além de integrar o cartaz será a capa do Caderno da SOUC de 2016.

CONSIDERAÇÔES FINAIS

O cartaz deverá ser enviado em arte final, isto e, totalmente finalizada na forma exata em que deverá ser publicada e no tamanho descrito no item “Sobre o formato”. Ao enviar pelo correio observar para que o mesmo venha em segurança, bem acondicionado e dentro do prazo. A proposta deverá ser enviada para o seguinte endereço:

CHAMADA PÚBLICA - CARTAZ SOUC 2016
SCS Qd. 01 Bloco E, Edifício Ceará, Sala 713
CEP.: 70.303-900 

Pedagogia Litúrgica para o mês de Dezembro de 2015: "Feliz e santo Natal! Paz e alegria!"


Em meio as correrias de Dezembro, a Liturgia manda-nos um convite para serenar nossos corações iniciando nossa preparação para o encontro com o Senhor, seja pela vigilância, nos dois primeiros Domingos do Advento, seja pela alegria da proximidade do Natal, nos dois outros Domingos do Advento. Um convite especial, digamos, por um motivo importante: o início do Ano Santo da Misericórdia, no dia 8 de dezembro. Além disso, a Liturgia nos presenteia com a grande celebração da Salvação, festejando a alegria do Santo Natal de Jesus Cristo.

Preparai o caminho para o encontro com Senhor, no final dos tempos

Com as mesmas luzes do 1º Domingo do Advento, que foi celebrado no último Domingo de Novembro, O 2º Domingo do Advento favorece a preparação espiritual da abertura do Ano Santo da Misericórdia, no dia 8 de dezembro, dois dias depois deste Domingo. Como o povo que recebeu a missão de testemunhar a misericórdia divina, pela libertação, a celebração do 2º Domingo do Advento envia os celebrantes a participar da mesma missão: testemunhar e concretizar a misericórdia divina no meio da sociedade de nossos dias. Testemunhar que Deus é misericordioso e concretizar a misericórdia sendo misericordiosos como Deus é misericordioso.

Com este 2º Domingo do Advento as “celebrações vigilantes”, iniciadas com as últimas celebrações do Tempo Comum, cedem espaço ao contexto da preparação próxima do Natal, no 3º e 4º Domingos do Advento.
  
Alegrai-vos sempre no Senhor; Ele está perto.

No 3º Domingo do Advento, a alegria toma conta da celebração para fortalecer os corações vacilantes para encorajar diante das dificuldades que a vida nos leva a deparar. Trata-se, pois, de uma alegria que revigora a alma dos celebrantes pela paz e pela força que somente Deus pode dar. Neste sentido, vale a pena perceber que João Batista não pede práticas ascéticas, nem ritos especiais ou orações poderosas; pede apenas uma mudança de coração que consiste em evitar a corrupção, não ser injusto, e o afastamento da violência. Este é o melhor modo de se preparar para o Natal e crescer na fidelidade do discipulado.

Quem viveu isto de modo intenso e exemplar foi a Virgem Maria, a “Bendita entre as mulheres”. A alegria espiritual, a alegria interior é percebida no coração de Maria de modo claro. A intenção que Lucas deixa transparecer, no Evangelho do 4º Domingo do Advento, é evidenciar como Isabel e Maria, mulheres pobres e mulheres que viviam no meio do povo, estão unidas pelo mesmo desígnio divino. A visita de Maria evidencia a força da fé, proclamada pela acolhedora Isabel: “bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”. É aqui que nos deparamos com um grande segredo da espiritualidade do Natal: tornar-se um bem-aventurado crendo que o Senhor visita o seu povo na mais completa pobreza, como evidenciado no quadro da visitação de Nossa Senhora à sua prima Isabel. Pobreza que, aqui, não significa miséria, mas que rima com simplicidade, com humildade e com ternura. Virtudes de um coração alegre e cheio de paz por não estar apegado aos bens materiais.