sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

A história do rapaz que mentiu sobre abusos e acabou com a vida de um sacerdote


A revista americana Newsweek publicou uma extensa reportagem, na qual desmantelou uma série de falsidades do ex-coroinha Daniel Gallagher, mais conhecido como “Billy Doe”, que terminou na injusta condenação de três sacerdotes que foram presos e um professor da Arquidiocese da Filadélfia (Estados Unidos), falsamente acusados de abusos sexuais cometidos contra o menino. A seguir divulgamos a verdadeira história deste caso revoltante.

Em 2011, Daniel Gallagher, na época com 22 anos, conseguiu aparecer nas capas dos jornais dos Estados Unidos depois de afirmar que teria sido violado repetidas vezes por dois sacerdotes e um professor quando ainda estava na escola da paróquia de São Jerônimo, na Filadélfia.

Após seu testemunho, foram condenados os três supostos agressores, assim como Mons. William Lynn, ex-vigário para o clero da Arquidiocese da Filadélfia, declarado culpado por tais crimes de terceiros. Esta foi a primeira vez na história na qual um administrador da Igreja Católica havia sido condenado por este crime.

A denúncia civil apresentada contra a Arquidiocese da Filadélfia, assim como contra seus supostos agressores (Pe. Charles Engelhardt, o ex-sacerdote Edward Avery e o ex-professor de escola Bernard Shero), fez com que “Billy Doe” recebesse uma indenização de aproximadamente 5 milhões de dólares em agosto de 2015, assinala Newsweek.

Avery e Shero foram encarcerados desde 2013, mas o Pe. Engelhardt morreu na prisão em novembro de 2014, depois que lhe foi negada uma operação de coração, a qual teria salvado a sua vida.

A denúncia apresentada por Gallagher remonta a 2009, quando em uma conversa com um assistente social da arquidiocese falou dos supostos abusos dos quais havia sido vítima e disse que os responsáveis eram o Pe. Engelhardt e o professor Shero.

Entretanto, até hoje, Gallagher apresentou pelo menos nove versões diferentes deste acontecimento.

É Lúcifer um “ser de luz”? Exorcista analisa fenômeno da proliferação de seitas satânicas


Junto com o recém-inaugurado templo de Lúcifer na Colômbia se uniram uma série de seitas satânicas que se expandiram pela América Latina e com particular difusão no Peru. A que se deve este fenômeno e como pode afetar os familiares dos adeptos destas seitas? Esta é a pergunta que o exorcista espanhol José Antonio Fortea responde na nossa matéria.

No dia 30 de janeiro o encarte “Somos” do diário peruano El Comércio publicou imagens e declarações recolhidas durante uma sessão da autodenominada “igreja maior de Lúcifer” (IML). O grupo se teria estabelecido no Peru no fim do ano passado.

“Eu sou o centro da Encruzilhada, o X, o eixo dentro do redemoinho do caos e da escuridão”, pronunciaram os adeptos da seita durante a sessão satânica, conforme reportou a revista. Os participantes estavam vestidos de negro com diversos amuletos de estrelas de cinco pontas e figuras demoníacas.

A IML, criada na véspera do Halloween de 2015 em Old Spring Town, Texas (Estados Unidos), assegura ter atualmente sedes em outros países da América Latina como a Argentina, Colômbia, Costa Rica, Equador, México e Paraguai.

Em sua página do Facebook, os satanistas sustentam que “‘Lúcifer’ significa ‘portador da luz’, e esta luz é o conhecimento libertador que pode converter o ser humano em um deus”.

Em declarações ao grupo ACI, o Pe. Fortea indicou que “a ideia de que Lúcifer é um ser de luz não é nova. Entretanto, embora seus adeptos insistam em repetir tal coisa, representam-no como um ser de escuridão, maléfico e de sentimentos completamente tenebrosos”.

“Nem eles mesmos se acreditam nisso de que este ser seja um semeador da luz. Afirmam que é luz, mas o pintam do modo mais sinistro possível”, destacou. 

A Alegria Cristã e o Carnaval


De volta para as carnestolendas torna-se oportuno olhar para este acontecimento cultural do carnaval com discernimento e simpatia cristã. Percebemos neste evento marcante da civilização brasileira pelo menos duas tendências inspiradoras: a que se origina do próprio calendário cristão e da explicação a uma das etimologias da palavra, carne vale isto é a carne vale no período que precede ao tempo quaresmal da penitência quando se proibia a ingestão de carne.

E a segunda que vem das festas saturnálias romanas onde havia uma procissão de um carro naval em honra de Saturno, o carrus navalis , que era acompanhado com danças e músicas profanas com pessoas sem roupa. Estas duas visões se misturam e se mesclam como podemos apreciar. A alegria cristã vem do sorriso Pascal, da vida plena, do aleluia da Resurreição, transformando totalmente a existência humana e fazendo do cristão um homem festivo e lúdico.

No entanto mesmo a festa mais singela e simples pode-se confundir e deturpar quando perdemos a consciência e o equilíbrio, dando vazão a impulsos desordenados e desvariados. Harvey Cox na sua obra sobre a Festa dos Loucos da Idade Média afirmava que uma vez no ano as pessoas tem o direito de perder a cabeça, isto é libertar-se da racionalidade e do controle social. Novamente devemos considerar que a alegria é um dom do Espírito Santo que nos orienta e conduz, também nestas ocasiões onde é preciso ser espontâneo, criativo e contente sem perder a identidade e desrespeitar aos nossos irmãos/ãs. 

Que deus? Yahweh? Alá? Thor? Votã? Zeus? Isis? Osiris?


Uma objeção deprimentemente comum para a evidência que Deus existe é:

Que deus? Yahweh? Alá? Thor? Votã? Zeus? Isis? Osiris? Loki? Odin? Mitra? Lolth? Aphrodite? Poseidon? Cronos? Horus? Beddru? Krishna? Zaratustra? Baal? Dagon? Dionísio? Enki? Gaia? Helios? Hermes? Marduk? Ra? Seti? Vishnu? Shiva? Xenu? Akuma? Raiden? Gekka? Bumba? Exu? Júpiter? Romulus? Ilia? Venus? Abaangui? Ewah? Imhotep? Periboriwa? Dagda? Ishtar? Baldur? Tyr? Quetzalcoatl? Ixchel? Qi-Lin? Dievas? Adonis? Xanthus? Kali? Akka? Anubis? Sif? Mercury? Juno? Brahma? Frith? Eric Clapton? Ou uma das dezenas de milhares de outras pessoas?

Talvez o ateu está sugerindo que as provas da existência de Deus são irrelevantes, uma vez que não nos dão muita informação sobre quem Deus é ou se ele se comunicou com a gente? Isso seria uma posição muito estranha a tomar. Não precisa se concentrar em exatamente como Deus é, antes de discutir se existe de fato um criador inteligente e criador do universo. Seria como um detetive dizer que ele não está interessado em saber se uma pessoa foi assassinada e, em vez disso, foca apenas sobre que tipo de pessoa o assassino potencial poderia ser.

Quando isso acontece, eu acho que é como Lee Harvey Oswald ter agido sozinho para assassinar o presidente Kennedy. Uma evidência que inequivocamente demonstrasse que Oswald não poderia ter agido sozinho seria de importância monumental – especialmente se a evidência mostrasse que recursos significativos tinham sido dispendidos para matar o presidente. Os teóricos da conspiração estariam certos. Não importava que ainda não se sabia a identidade exata dos conspiradores. Gostaríamos de saber o que é necessário para colocar muito mais esforço para descobrir sua identidade na compreensão de um dos eventos mais importantes do século XX.

Da mesma forma, é um acontecimento extraordinário na vida de uma pessoa se ela se convence da verdade do monoteísmo. Ela ganhou uma visão mais profunda sobre a natureza da vida, o universo e tudo, e assim também será motivada para entender mais sobre a identidade do criador. E estabelecer a identidade do criador poderia ser muito mais fácil do que o cético poderia pensar. Os deuses do politeísmo podem ser imediatamente descartados. Os céticos tendem a obter sua compreensão do politeísmo do “Fúria de Titãs”; eles tendem a vê-lo como pomposo ser sobrenatural que criou e controla o mundo. 

Santa Águeda (Ágata)


Águeda era italiana, nasceu por volta do ano 230 na Catânia, pertencia à uma família nobre e rica. Muito bela, ainda na infância prometeu se manter casta para servir a Deus, na pobreza e humildade.

Mas o governador da Sicília se interessou pela jovem e a pediu em casamento. Águeda, recusou o convite, expondo seus motivos religiosos. Enraivecido, o político a enviou aos carrascos para que fosse morta, por ser cristã.

As torturas narradas pelas quais passou a virgem são de arrepiar. Depois de esbofeteada e chicoteada, Águeda foi colocada sobre chapas de cobre em brasa e posteriormente mandada de volta à prisão. A jovem permaneceu firme na fé. Diante da resistência, os carrascos quebraram seus ossos e recortaram seu corpo.

Quase morta, Águeda ainda rezou para que a erupção do vulcão Etna não ameaçasse a cidade. Assim que expirou, o vulcão também silenciou-se.

Santa Águeda é uma das santas mais populares da Itália, e uma das mais conhecidas mártires do cristianismo dos primeiros séculos.

ORAÇÃO


Concedei-nos, Senhor, o amor constante ao Vosso Santo Nome e a graça da perseverança nas coisas do alto durante toda a nossa vida. E pela intercessão de Santa Águeda, dai-nos, Senhor Onipotente, a graça que humildemente vos pedimos. Por Cristo Senhor Nosso, amém.Águeda era italiana, nasceu por volta do ano 230 na Catânia, pertencia à uma família nobre e rica. Muito bela, ainda na infância prometeu se manter casta para servir a Deus, na pobreza e humildade.


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

CNBB divulga mensagem sobre o combate ao Aedes Aegypti e diz que microcefalia não justifica aborto.


MENSAGEM DA CNBB SOBRE O COMBATE AO AEDES AEGYPTI

“Tu me restauraste a saúde e me deixaste viver” (Is 38,16b)

O Conselho Episcopal Pastoral (CONSEP), da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB, reunido em Brasília-DF, nos dias 3 e 4 de fevereiro de 2016, conclama toda a Igreja no Brasil a continuar e intensificar a mobilização no combate ao mosquito aedes aegyti, transmissor da dengue, do vírus zika e do chikungunya. Com um grande mutirão, que envolva todos os setores da sociedade, seremos capazes de vencer estas doenças que atingem, sem distinção, toda a população brasileira.

Merece atenção especial o vírus zika por sua provável ligação com a microcefalia, embora isso não tenha sido provado cientificamente. A gravidade da situação levou a Organização Mundial da Saúde a declarar a microcefalia e o vírus zika emergência internacional. O estado de alerta, contudo, não deve nos levar ao pânico, como se estivéssemos diante de uma situação invencível, apesar de sua extrema gravidade. Tampouco justifica defender o aborto para os casos de microcefalia como, lamentavelmente, propõem determinados grupos que se organizam para levar a questão ao Supremo Tribunal Federal num total desrespeito ao dom da vida.

Seja garantida, com urgência, a assistência aos atingidos por estas enfermidades, sobretudo às crianças que nascem com microcefalia e suas famílias. A saúde, dom e direito de todos, deve ser assegurada, em primeiro lugar, pelos gestores públicos. A eles cabe implementar políticas que apontem para um sistema de saúde pública com qualidade e universal. Nesse sentido, a Campanha da Fraternidade Ecumênica deste ano contribui muito ao trazer à tona a vergonhosa realidade do saneamento básico no Brasil. Sem uma eficaz política nacional de saneamento básico, fica comprometido todo esforço de combate ao aedes aegypti. 

Igreja Católica investiu no último ano mais de 134 milhões de euros em ajuda humanitária


A Igreja Católica, através das suas dioceses e instituições solidárias em todo o mundo, investiu no último ano mais de 134 milhões de euros em ajuda humanitária a refugiados e populações de países em conflito.

De acordo com o serviço informativo da Santa Sé, o número foi avançado esta quinta-feira em Londres pelo secretário do Vaticano para as Relações com os Estados.

D. Paul Gallagher deslocou-se ao Reino Unido para participar numa conferência de países empenhados no apoio à Síria, onde a guerra civil dura há 6 anos.

Segundo aquele responsável, os apoios concedidos pela Igreja Católica em 2015 beneficiaram mais de 4 milhões de pessoas, não só na Síria mas em outras nações do Médio Oriente como o Iraque, o Líbano e a Jordânia, que contam com uma grande concentração de pessoas refugiadas.

Uma das áreas que mais mereceu a atenção da Igreja Católica foi a formação de refugiados e de comunidades de acolhimento no Líbano e na Jordânia, com um investimento de cerca de 33 milhões de euros.

Também foram utilizados quase 26 milhões de euros para garantir alimentação aos refugiados, sobretudo na Síria; outro tanto em assistência não alimentar na Síria e Iraque, perto de 14 milhões em fornecimento de saneamento básico; e mais 9 milhões para casas e alojamento de refugiados e deslocados internos.

Finalmente, o apoio humanitário incluiu também mais de 10 milhões para assistência efetiva no acesso a água, saneamento, meios de subsistência e assistência sociopsicológica. 

Santa Catarina de Ricci


Aos 25 de abril de 1522, nasceu a linda menina na nobre e milionária família Ricci, de Florença, na Itália. Após três filhos varões, Pedro Francisco e Catarina exultavam de felicidade ao batiza-la com o nome de Alessandra. Ainda não tinha completado quatro anos de idade quando a mãe de Sandrina, como era chamada pelos familiares, faleceu. Quem foi encarregada de sua criação foi sua avó paterna, que percebia na pequena neta a vocação pela fé cristã.

Por isso, aos seis anos foi entregue à educação das irmãs beneditinas em Prato, uma cidade muito próxima da sua. Ali sua vontade de seguir a vida religiosa de fato se concretizou. Quando completou os estudos e teve de voltar ao lar paterno, recusou a convivência com o luxo e a riqueza, que a família ostentava e escolheu continuar vivendo sob as regras do convento.

Nessa mesma época explodia na Europa a revolta de Martinho Lutero, também conhecida como a contrarreforma da Igreja. Sandrina, enfrentando a riqueza da família, que desejava vê-la casada e rendendo nova fortuna ao clã, e o movimento contra a Igreja, manifestou seu desejo de se entregar de corpo e alma ao catolicismo.

Seu pai, Pedro Francisco, ainda não estava convencido e lutava contra esse seu desejo. Mas ela insistiu na escolha de uma vida casta e religiosa, até que os familiares concordassem com seu ingresso num convento. Tinha treze anos, quando seu tio paterno, padre Timóteo intercedeu junto ao irmão e lhe mostrou que Sandrina já tinha plena convicção e demonstrava total firmeza para a vida que escolhera.

Com a bênção de seu amado pai e irmãos, que souberam das suas experiências de religiosidade mística, foi entregue ao convento das dominicanas em Prato. Lá tomou o hábito e escolheu o nome de Catarina, o qual a remetia à sua falecida mãe e à Santa de Sena, de sua devoção.

Catarina de Ricci se tornou uma das místicas mais respeitadas e viveu uma das experiências mais impressionantes que a Igreja pode comprovar. Toda quinta-feira da Paixão ela sofria as dores de Cristo, até o final da sexta-feira. Um sofrimento ímpar. Mas, Catarina não se alienava por causa da contemplação e das experiências de religiosidade experimentadas. Participava ativamente da vida comunitária e chegou a assumir cargos de responsabilidade no convento, desempenhando suas funções com dedicação e disciplina. Tanto assim, que aos trinta anos de idade tornou-se vice-prioresa do convento.

Por seu equilíbrio foi considerada mestra espiritual, dando conselhos e orientando sacerdotes, bispos e cardeais. Mantinha uma correspondência frequente com três contemporâneos, Carlos Borromeu, Filipe Néri e o Papa Pio V, que depois também se tornaram venerados pela Igreja.

Ela faleceu em 02 fevereiro de 1590, no convento onde foi enterrada e onde as relíquias ainda são conservadas, em Prato, Itália. Beatificada em 1732, foi proclamada Santa Catarina de Ricci em 1746, pelo Papa Benedito XIV e sua festa designada para 04 de fevereiro.


Foram muitos os pontífices que se ajoelharam para venerá-la. Mais recentemente, em 1986, foi a vez do Papa João Paulo II, que durante sua visita de peregrinação ao Santuário de Santa Catarina de Ricci, assim se pronunciou sobre ela: 'A sua profunda experiência contemplativa lhe possibilitou obter o dom da sabedoria que a fazia ofertar uma palavra de luz e de esperança com animo aberto e voltado às verdadeiras necessidades das mais variadas categorias de pessoas, graças às inspirações de uma caridade ardente e generosa'.