domingo, 14 de fevereiro de 2016

No Cristo fomos tentados e nele vencemos o demônio


Ouvi, ó Deus, a minha súplica, atendei a minha oração (Sl 60,2). Quem é que fala assim? Parece ser um só: Dos confins da terra a vós eu clamo, e em mim o coração já desfalece (Sl 60,3). Então já não é um só, e contudo é somente um, porque o Cristo, de quem todos somos membros, é um só. Como pode um único homem clamar dos confins da terra? Quem clama dos confins da terra é aquela herança a respeito da qual foi dito ao próprio Filho: Pede-me e te darei as nações como herança e os confins da terra por domínio (Sl 2,8).

Portanto, é esse domínio de Cristo, essa herança de Cristo, esse corpo de Cristo, essa Igreja de Cristo, essa unidade que somos nós, que clama dos confins da terra. E o que clama? O que eu disse acima: Ouvi, ó Deus, a minha súplica, atendei a minha oração; dos confins da terra a vós eu clamo. Sim, clamei a vós dos confins da terra, isto é, de toda parte.

Mas por que clamei? Porque em mim o coração já desfalece. Revela com estas palavras que ele está presente a todos os povos no mundo inteiro, não rodeado de grande glória mas no meio de grandes tentações. Com efeito, nossa vida,enquanto somos peregrinos neste mundo, não pode estar livre de tentações, pois é através delas que se realiza nosso progresso e ninguém pode conhecer-se a si mesmo sem ter sido tentado. Ninguém pode vencer sem ter combatido, nem pode combater se não tiver inimigo e tentações.

Aquele que clama dos confins da terra está angustiado, mas não está abandonado. Porque foi a nós mesmos, que somos o seu corpo, que o Senhor quis prefigurar em seu próprio corpo, no qual já morreu, ressuscitou e subiu ao céu, para que os membros tenham a certeza de chegar também aonde a cabeça os precedeu.

Portanto, o Senhor nos representou em sua pessoa quando quis ser tentado por Satanás. Líamos há pouco no Evangelho que nosso Senhor Jesus Cristo foi tentado pelo demônio no deserto. De fato, Cristo foi tentado pelo demônio. Mas em Cristo também tu eras tentado, porque ele assumiu a tua condição humana, para te dar a sua salvação; assumiu a tua morte, para te dar a sua vida; assumiu os teus ultrajes, para te dar a sua glória; por conseguinte, assumiu as tuas tentações, para te dar a sua vitória.

Se nele fomos tentados, nele também vencemos o demônio. Consideras que o Cristo foi tentado e não consideras que ele venceu? Reconhece-te nele em sua tentação, reconhece-te nele em sua vitória. O Senhor poderia impedir o demônio de aproximar-se dele; mas, se não fosse tentado, não te daria o exemplo de como vencer na tentação.


Dos Comentários sobre os Salmos, de Santo Agostinho, bispo

(Ps 60, 2-3:CCL39,766)            (Séc.V)

A Secularização e a dessacralização do Sagrado.


Lá vou eu, novamente, escrevendo do que percebo, do que meu coração intui...

É triste e trágico o que tem acontecido com a Igreja católica nas últimas décadas. Vou logo dizendo que se trata de uma interpretação torta, unilateral e truncada do Concílio Vaticano II. De modo algum é culpa do Concílio, mas de uma certa leitura dele, que se impôs vulgarmente...

Estou pensando concretamente no fenômeno da secularização e de sua consequência mais palpável: a dessacralização. Pouco a pouco, a golpe de picaretas de vulgaridade, superficialidade, mau gosto e informalidade, vão-se jogando fora expressões veneráveis que eram importantes mediações do Mistério. Símbolos, sinais, gestos, comportamentos, tudo vai sendo jogado fora, ridicularizado, tratado com zombaria como forma de causar constrangimento...

O Deus invisível, visível no Senhor Jesus e, ainda assim, misterioso, era serenamente mediado continuamente nos símbolos, gestos, palavras, ritos, costumes que, inspirados pela fecunda e discreta ação do Espírito na Igreja, foram se desenvolvendo paulatinamente no seio da Comunidade eclesial. Esse conjunto simbólico e consuetudinário colocava o fiel como que imerso no Mistério divino, ajudando-o a perceber psicológica e existencialmente a realidade ontológica que envolve aqueles que em Cristo são feitos novas criaturas.

Após o Concílio, muitíssimos esposaram a ideia torta de que a secularização aproximaria a Igreja do mundo. Não perceberam, não percebem que tal atitude somente banaliza a fé, mundaniza a Igreja, amolece e adormece nos corações dos crentes o sentido do sagrado, da presença de Deus e de Sua santidade... Sem esta mediação da sacralidade, a Igreja vai perdendo a capacidade de perceber o Mistério, de abrir-se a Ele, de escutá-Lo. Ela vai perdendo a atitude fundamental que brota do "Ouve, ó Israel" e vai se tornando uma Igreja autorreferencial, que se preocupa o tempo todo consigo mesma, em ser atraente e aplaudida diante do mundo secularizado... Mas, o resultado é o oposto!

Neste caso, vamos perdendo a qualidade de religião para assumirmos, na percepção dos de fora, a característica de ONG encarregada de temas humanitários... Sem dúvida, uma Instituição ainda com alguma utilidade, mas, não mais religiosa. Porque a religião somente pode ser expressa enquanto tal quando nos liga ao Mistério divino e, a Ele nos ligando, liga os fieis entre si e liga os múltiplos aspectos da vida no coração de cada fiel.

Um exemplo que exprime de modo dramático o que estou afirmando - poderia citar outros - é a tremenda crise da vida religiosa. Um dos principais motivos é a secularização. Dessacralizada, tendo perdido símbolos e observâncias, tendo deixado de lado a materialidade de suas práticas, reduzindo muitíssimo de sua riqueza a ideias e conceitos abstratos ela não atrai, não traz aos que a procuram a doce alegria de perceber-se e ser percebido como alguém que tudo deixou e foi separado do mundo secular para servi-lo como sinal e mediação do Eterno. Não é por acaso que tantos, depois da primeira profissão deixam tudo e voltam à vida secular... Não é por acaso que as novas comunidades atraem a tantos, e tantos que se entregam de modo tão generoso! Alguns podem contestar o que afirmo, mas isto não muda a dura realidade das coisas!

Deveríamos ter a coragem de reconhecer a tremenda crise na qual nos metemos... Deveríamos deixar de lado preconceitos, triunfalismos ilusórios e desbotados discursos ideológicos mais próprios dos anos 60 ou 70 do século passado (!) e dialogar de modo desarmado e fecundo com o imenso patrimônio da Igreja nos seus vinte séculos de caminho...

São Cirilo e São Metódio


Metódio e Cirilo nasceram na Macedônia e foram irmãos unidos pelo sangue, pela fé, pela vocação apostólica. Metódio nasceu em 815 e Cirilo em 826. Metódio, ainda jovem, foi nomeado governador da província da Macedônia Inferior, onde estavam estabelecidos os eslavos. Cirilo, também ainda jovem, foi levado a estudar em Constantinopla, capital do então Império Bizantino, onde se formou. Mais tarde, lecionou filosofia e foi diplomata junto aos árabes.

Com trinta e oito anos, Metódio abandonou a carreira política e se tornou monge no mosteiro de Bósforo. Poucos anos depois seu irmão Cirilo também entrou para a vida monástica. A missão apostólica dos dois irmãos começou em 861, quando foram enviados numa missão de conversão dos povos eslavos.

São Cirilo criou um novo alfabeto eslavo e traduziu a Bíblia, a Missa, os rituais e ensinamentos cristãos. Assim o povo podia rezar, cantar e ler tudo em sua própria língua.

Na época, os textos sagrados só existiam em grego ou latim, não podiam ser traduzidos. A iniciativa dos monges Cirilo e Métódia gerou conflito com outros monges. Muitos religiosos ficaram contra o trabalho de Metódio e Cirilo. Os dois foram então chamados a Roma, onde conseguiram o apoio do Papa Adriano II, que abençoou pessoalmente os livros litúrgicos escritos em língua eslava.

Cirilo seria ordenado bispo, mas na viagem de volta de Roma acabou falecendo. O ano era 896 e Cirilo tinha apenas 42 anos de idade. Foi sepultado a 14 de fevereiro na Igreja de São Clemente, perto do Coliseu.

Metódio voltou para a missão e foi nomeado arcebispo de Panônia, com sede em Sirmio. Numa segunda viagem a Roma, em 885, acabou morrendo.

Ambos foram proclamados patronos da Europa, ao lado de São Bento, pelo Papa João Paulo II em 1980. 



Deus Pai de bondade, iluminados pelo ideal missionário de São Cirilo e Metódio, sejamos também nós revestidos com a graça de levar aos homens e mulheres mais abandonados a mensagem de amor que brota do evangelho. Tudo isso Vos pedimos por Cristo, nosso Senhor. Amém.

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Biografia e convite de Ordenação Diaconal do Seminarista Ayrton Frank na Arquidiocese de São Luís


Ayrton Frank Castro Pinheiro nasceu na cidade de Viana, no dia 17 de Junho de 1986, e é o quarto filho de Clenair Castro Pinheiro e Armando Pinheiro Filho (In memoriam) cursou o Ensino Fundamental nas escolas Prof° Antônio Lopes, Princípe da Paz e CAIC. Vindo para São Luis para concluir o Ensino Básico no CEM Barjonas Lobão. Foi batizado no dia 01 de Outubro de 1989, recebeu a Primeira Eucaristia no dia 13 de Maio de 1999, na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Viana-MA e a Confirmação em Maio de 2006, na Paróquia Nossa Senhora de Nazaré, Cohatrac, já em São Luís. Participou do grupo de Liturgia exercendo os ministérios de leitor e da Acolhida na mesma Paróquia onde recebeu a crisma. Ingressou no Seminário Menor São João Maria Vianney no dia 10 de fevereiro de 2006, sendo acompanhado pelo Padre Clemilton Moraes enquanto se preparava para o vestibular. Nesse mesmo período chegou a cursar o segundo período de Comunicação Social com habilitação em Radio e TV na Universidade Federal do Maranhão.

Em 2007 ingressou no seminário Santo Antônio onde cursou Filosofia no IESMA e teve como reitores o até então Pe. Benedito Araújo (atualmente bispo de Guajará Mirim) e o Padre Clemilton Moraes. Por ocasião da divisão das casas de Formação em 2008 passou a residir no Seminário Maior de Filosofia São João Maria Vianney, tendo por reitor o padre Antônio José Ramos Costa. Em 2010 ingressou no Seminário Maior de Teologia na Igreja de São Pantaleão e teve por reitor o padre Orlando Ramos.

Durante o período de formação fez estágio pastoral nas paróquias Nossa Senhora de Nazaré (comunidade Itapiracó), Nossa Senhora Aparecida do Munim - Morros, Sagrada Família – Maiobão, Espírito Santo – Parque Timbira (Comunidade Bom Jesus), Nossa Senhora da Boa Viagem – Matinha (Km 11) e Nossa Senhora da Penha – Anjo da Guarda. Admitido às Ordens Sacras no dia 27 de Abril de 2015 juntamente com os seminaristas James Serrão e Danilo Fontinele, e no dia 19 de Outubro do mesmo ano, recebeu o ministério de Leitor e Acólito no Seminário São João Maria Vianney - Cohatrac 

O Papa chega a Cuba e abraça o seu “irmão” Kirill


“Irmão, finalmente!”. “De agora em diante, as coisas vão ser mais fáceis…”. “É claro que é a vontade de Deus”. Com estas sinceras palavras abriu-se o encontro histórico entre o Papa Francisco e o patriarca de Moscou e de toda a Rússia, Kirill.

Um evento que nunca ocorreu na história da Igreja e do mundo, aconteceu em uma sala privada do aeroporto internacional ‘José Martí’ da Havana, em Cuba.

O avião da Alitalia transportando o papa aterrissou pontualmente às 20, depois de 12 horas de voo, recuperando os 40 minutos de atraso da manhã.

Para receber Bergoglio – como na visita apostólica em setembro passado – o presidente Raul Castro, o núncio apostólico em Cuba, o arcebispo Giorgio Lingua e o cardeal Kurt Koch, presidente do Pontifício Conselho para a unidade dos cristãos que chegou à Havana há alguns dias.

O patriarca, à sua vez, chegou ontem à noite, acompanhado por uma comitiva de cerca de 100 pessoas, entre jornalistas e membros do patriarcado. Depois de Cuba, o primaz da Igreja Ortodoxa russa continuará a sua visita à América Latina fazendo paradas no Brasil e Paraguai. 

Corpo de Padre Pio retorna a Pietrelcina 100 anos após sua morte e profecia se cumpre.


Procedente da Basílica de São Pedro e a pedido do Papa Francisco por ocasião do Ano da Misericórdia, os restos mortais de São Padre Pio voltaram ontem (11) para a cidade de Pietrelcina e assim se cumpriu a profecia que o mesmo frade capuchinho fez sobre sua volta à cidade.

Segundo informações da TV2000, choveu durante toda a manhã em Pietrelcina até que chegou o Padre Pio. Saiu o sol durante “este retorno histórico que ocorreu 100 anos depois da sua chegada a este local em 1916”.

Sobre isso, Orazio Pennelli, sobrinho bisneto do Padre Pio comentou: “A relação (do Santo) com Pietrelcina é profunda. Embora não esteve aqui fisicamente durante este tempo, sempre esteve espiritualmente presente, sobretudo aqui em Chiana Romana, neste lugar ao qual estava muito ligado”.

Os restos do Padre Pio estarão em Pietrelcina até o domingo, 14 de fevereiro, na igreja da Sagrada Família, a qual permanecerá aberta durante o dia e a noite inteira para poder receber a grande quantidade de fiéis que chegaram desde muitos lugares para ver o Santo que recebeu os estigmas de Cristo.

A profecia

Em agosto de 1968, pouco antes de sua morte, o Padre Pio conversou com o Pe. Mariano da Santa Croce, que lhe disse que voltaria para sua cidade natal “alguns anos depois de sua morte (…) O Senhor sabe… e o chamará também ao Paraíso. Depois da sua morte haverá sinais, prodígios, milagres, a Igreja o levará aos altares. Então, transladarão seu corpo deste lugar e será feita uma preciosa viagem a Pietrelcina”.

O Santo, assinalou o jornal Avvenire dos bispos italianos, juntou suas mãos e abaixou duas vezes a cabeça e disse ao sacerdote: “Assim será”. 

A amizade de Deus


Nosso Senhor, o Verbo de Deus, que primeiro atraiu os homens para serem servos de Deus, libertou em seguida os que lhe estavam submissos, como ele próprio disse a seus discípulos: Já não vos chamo servos, pois o servo não sabe o que faz o seu senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai (Jo 15,15). A amizade de Deus concede a imortalidade aos que a obtém.

No princípio, Deus formou Adão, não porque tivesse necessidade do homem, mas para ter alguém que pudesse receber os seus benefícios. De fato, não só antes de Adão, mas antes da criação, o Verbo glorificava seu Pai, permanecendo nele, e era também glorificado pelo Pai, como ele mesmo declara: Pai, glorifica-me com a glória que eu tinha junto de ti antes que o mundo existisse (Jo 17,5).

Não foi também por necessitar do nosso serviço que Deus nos mandou segui-lo, mas para dar-nos a salvação. Pois seguir o Salvador é participar da salvação, e seguir a luz é receber a luz.
Quando os homens estão na luz, não são eles que a iluminam, mas são iluminados e tornam-se resplandecentes por ela. Nada lhe proporcionam, mas dela recebem o benefício e a iluminação.

Do mesmo modo, o serviço que prestamos a Deus nada acrescenta a Deus, porque ele não precisa do serviço dos homens. Mas aos que o seguem e servem, Deus concede a vida, a incorruptibilidade e a glória eterna. Ele dá seus benefícios aos que o servem precisamente porque o servem e aos que o seguem precisamente porque o seguem; mas não recebe deles nenhum benefício, porque é rico, perfeito e de nada precisa.

Se Deus requer o serviço dos homens é porque, sendo bom e misericordioso, deseja conceder os seus dons aos que perseveram no seu serviço. Com efeito, Deus de nada precisa, pias o homem é que precisa da comunhão com Deus.

É esta, pois, a glória do homem: perseverar e permanecer no serviço de Deus. Por esse motivo dizia o Senhor a seus discípulos: Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi (Jo 15,16), dando assim a entender que não eram eles que o glorificavam seguindo-o, mas, por terem seguido o Filho de Deus, eram por ele glorificados. E disse ainda: Quero que estejam comigo onde eu estiver, para que eles contemplem a minha glória (Jo 17,24).


Do Tratado contra as heresias, de Santo Irineu, bispo

(Lib. 4,13,4-14,1: Sch 100, 534-540)       (Séc. II)

Os Cinco Mandamentos da Ideologia de Gênero


O Brasil não é o único país a lutar contra a ideologia de gênero. Na Itália, as escolas reabriram recentemente o debate sobre o assunto, graças ao protesto da ministra da educação, Stefania Giannini, para quem todo esse alvoroço não passa de " truffa" (em bom português, uma fraude).

Um regime autoritário não poderia fazer melhor. De fato, o que unem a ministra italiana, a comunidade LGBT e as grandes manchetes é a negação das evidências. Para o movimento gay, "a ideologia gender não existe", "é uma invenção do Vaticano". Para La Repubblica, "é um fantasma que ronda a Itália". Para a BBC, "é só uma invenção retórica, um ídolo polêmico cheio de nada". Junto a esses grandes veículos de comunicação, está uma multidão de programas de TV, blogs e pequenos jornais, todos alinhados com a causa negacionista.

Mas, será mesmo a "ideologia de gênero" uma "invenção de católicos"?

Os "estudos de gênero" (gender studies) – que começaram a surgir nas universidades ainda na década de 1960, evoluindo nos anos 80 para a proteção das chamadas "minorias LGBT" – não nos deixam mentir. A teoria gender não só existe, como já está dando os seus frutos ao redor do mundo.

Para entender como funciona essa ideologia, seguem aqui alguns dos seus principais "mandamentos", princípios sem os quais toda a farsa desmorona e não se pode ir adiante no processo revolucionário.

I. Não há diferenças entre homens e mulheres

A finalidade original dos "estudos de gênero" ( gender studies) nos anos 60 era afirmar a absoluta igualdade entre homem e mulher, a fim de libertar e emancipar esta última da "discriminação". Era preciso negar a distinção entre masculino e feminino, contestando, por exemplo, a existência de profissões tipicamente masculinas e outras tipicamente femininas, além de negar as especificidades dos papéis materno e paterno na educação dos filhos. Para a ideologia de gênero, homem e mulher são intercambiáveis em qualquer função. A importância do papel da mulher, particularmente no âmbito familiar, não passaria de uma convenção social e de uma opressão histórico-cultural, da qual ela se deveria libertar.

Curiosamente, um dos países com as mais altas taxas de "igualdade de gênero", a Noruega, sempre viu a engenharia civil repleta de homens e a enfermagem repleta de mulheres, não obstante os múltiplos esforços educacionais para incutir na cabeça dos jovens que não há nada de diferente entre os sexos. Foi o que observou o documentário Hjernevask ("Lavagem Cerebral"), exibido pelo comediante nórdico Harald Eia. Há alguns anos, ele gravou um documentário expondo ao ridículo os "estudos de gênero". O resultado pode ser acompanhado abaixo:


Como consequência desse material, em 2011, o Conselho Nórdico de Ministros retirou boa parte dos investimentos ao Instituto Nórdico de Gênero (NIKK).