Ayrton Frank Castro Pinheiro nasceu na cidade de Viana, no dia 17 de Junho de 1986, e é o quarto
filho de Clenair Castro Pinheiro e Armando Pinheiro Filho (In memoriam) cursou
o Ensino Fundamental nas escolas Prof° Antônio Lopes, Princípe da Paz e CAIC.
Vindo para São Luis para concluir o Ensino Básico no CEM Barjonas Lobão. Foi
batizado no dia 01 de Outubro de 1989, recebeu a Primeira Eucaristia no dia 13
de Maio de 1999, na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Viana-MA e a
Confirmação em Maio de 2006, na Paróquia Nossa Senhora de Nazaré, Cohatrac, já
em São Luís. Participou do grupo de Liturgia exercendo os ministérios de leitor
e da Acolhida na mesma Paróquia onde recebeu a crisma. Ingressou no Seminário
Menor São João Maria Vianney no dia 10 de fevereiro de 2006, sendo acompanhado
pelo Padre Clemilton Moraes enquanto se preparava para o vestibular. Nesse
mesmo período chegou a cursar o segundo período de Comunicação Social com
habilitação em Radio e TV na Universidade Federal do Maranhão.
Em 2007 ingressou no seminário Santo Antônio onde
cursou Filosofia no IESMA e teve como reitores o até então Pe. Benedito Araújo (atualmente
bispo de Guajará Mirim) e o Padre Clemilton Moraes. Por ocasião da divisão das
casas de Formação em 2008 passou a residir no Seminário Maior de Filosofia São
João Maria Vianney, tendo por reitor o padre Antônio José Ramos Costa. Em 2010
ingressou no Seminário Maior de Teologia na Igreja de São Pantaleão e teve por
reitor o padre Orlando Ramos.
Durante o período de formação fez estágio pastoral
nas paróquias Nossa Senhora de Nazaré (comunidade Itapiracó), Nossa Senhora
Aparecida do Munim - Morros, Sagrada Família – Maiobão, Espírito Santo – Parque
Timbira (Comunidade Bom Jesus), Nossa Senhora da Boa Viagem – Matinha (Km 11) e
Nossa Senhora da Penha – Anjo da Guarda. Admitido às Ordens Sacras no dia 27 de
Abril de 2015 juntamente com os seminaristas James Serrão e Danilo Fontinele, e
no dia 19 de Outubro do mesmo ano, recebeu o ministério de Leitor e Acólito no
Seminário São João Maria Vianney - Cohatrac
“Eis o meu servo que eu sustento”
(Isaías 42,1)
O lema é tirado do primeiro dos quatro cantos do
servo de IHWH pelo fato de a data da Ordenação Diaconal se fixar nas
proximidades da Semana Santa, onde na Igreja se lê na íntegra estes quatro
cantos que retratam um homem admirável que chega a aceitar o sofrimento e a
morte para salvar os outros.
No versículo, a palavra “servo” é entendida não no
sentido de escravo, mas como título honorífico. Ele é um ministro do Senhor
para um projeto a ser implantado. Nas Sagradas Escrituras esse título é
aplicado a Abraão, Moisés, Davi e aos profetas.
Apresentado solenemente pelo próprio Deus, a figura
emblemática do servo tem uma missão clara: cabe a ele anunciar um tempo de
graça e esperança. De fato, ele não joga fora a cana rachada, nem apaga o pavio
que ainda fumega (Is 42,3). É alguém que vai conscientemente ao encontro das
consequências de seu ministério (Is 50,5) certo do apoio de Deus e da vitória,
na humilde confiança n’Aquele que o sustenta e mantém a sua missão.
Em Cristo realiza-se a figura deste servo por
excelência, ele é a presença de vida e da graça em um mundo morto (Is 53, 2a).
Sua doação é total e dócil, como a do cordeiro sacrifical, o que o espera é a
morte e a sepultura. Mas a morte não é a foz definitiva de sua vida. Ao
contrário, da sua morte fez brotar o mistério da fecundidade. No fim o servo
contempla a luz e sacia-se da intimidade divina, assume o sofrimento do povo e
reconcilia a humanidade com Deus. (Is 53, 10). Portanto, “O ofício de
Diácono é o próprio ministério de Jesus Cristo”, como afirma Santo Inácio de
Antioquia. Ele é o servo que nos chama a fazer de nossa vida um serviço a
Deus nos irmãos.
Ayrton Frank Castro Pinheiro
Seminarista da Arquidiocese de São Luís
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