quinta-feira, 14 de abril de 2016

A Venezuela não só está se tornando um dos países mais pobres da América, mas também o mais violento, diz cardeal Urosa

 
O Arcebispo de Caracas, Cardeal Urosa Savino, publicou na segunda-feira, 11, uma carta assinada também por quatro Bispos Auxiliares, onde condena como “pecado” o linchamento de criminosos. “Com profundo horror e tristeza – escreve – tomamos ciência de que nas últimas semanas foram verificados em Caracas vários linchamentos de pessoas. Isto é absolutamente inaceitável, vai contra o V Mandamento da Lei de Deus, que diz “Não Matarás” e é também uma grande injustiça, porque pune com a morte os crimes menores e, às vezes, se tira a vida de pessoas inocentes”.

O texto – publicado em partes pela Agência Fides – continua: “Temos consciência de que os cidadãos honestos e trabalhadores estão indignados com a impunidade de muitos criminosos na situação atual. Isto é, em parte, responsabilidade dos vários organismos públicos, que têm a obrigação maior de proteger a vida e as propriedades dos venezuelanos”.

O texto conclui-se com um apelo urgente ao Executivo, aos agentes de polícia e aos juízes, para deter os delinquentes e puni-los segundo a Constituição. À população, por sua vez, é pedido para não deixar-se mover pelo ódio e não tornarem-se assassinos.

A Eucaristia, penhor da ressurreição


Se a carne não se salva, também o Senhor não nos redimiu com o seu Sangue, nem o cálice da Eucaristia é a comunhão do seu Sangue, nem o pão que partimos é a comunhão do seu Corpo. O sangue, efetivamente, não procede senão das veias, da carne e da restante substância humana, dessa substância que o Verbo de Deus assumiu em toda a sua realidade e pela qual nos resgatou com o seu Sangue, como diz o Apóstolo: N’Ele temos a redenção pelo seu Sangue, a remissão dos pecados.

E porque somos seus membros e nos alimentamos das criaturas que nos proporciona, fazendo nascer o sol e cair a chuva segundo a sua vontade, Ele afirmou que aquele cálice, fruto da criação, é o seu Sangue que fortalece o nosso sangue, e confirmou que aquele pão, fruto também da criação, é o seu Corpo que fortalece os nossos corpos.

Uma vez que o cálice de vinho misturado com água e o pão natural, ao receberem a palavra de Deus, se transformam na Eucaristia do Sangue e do Corpo de Cristo, com os quais se alimenta e revigora a substância da nossa carne, como há quem negue que a carne é capaz de receber o dom de Deus, que é a vida eterna, essa carne que se alimenta do Sangue e Corpo de Cristo e se torna membro do seu Corpo?

Por isso diz o santo Apóstolo na carta aos Efésios: Somos membros do seu Corpo, da sua carne e dos seus ossos; não é de um homem espiritual e invisível que o diz, – o espírito, com efeito, não tem ossos nem carne – mas sim do organismo verdadeiramente humano, que consta de carne, nervos e ossos, e que se nutre com o cálice do seu Sangue e se robustece com o pão que é o seu Corpo.

O ramo de videira, mergulhado na terra, frutifica no tempo devido, e o grão de trigo, caindo na terra e dissolvendo-se, multiplica-se pelo Espírito de Deus que sustenta todas as coisas. Em seguida, pela arte da fabricação, são transformados para uso do homem e, recebendo a palavra de Deus, convertem-se na Eucaristia, que é o Corpo e o Sangue de Cristo. Assim também os nossos corpos, nutridos pela Eucaristia, depositados na terra e nela desintegrados, ressuscitarão a seu tempo, quando o Verbo de Deus lhes conceder a ressurreição para glória de Deus Pai. É Ele que reveste o corpo mortal com a sua imortalidade e dá gratuitamente a incorruptibilidade à carne corruptível, porque é na fraqueza do homem que se manifesta o poder de Deus.



Do Tratado de Santo Ireneu, bispo, «Contra as heresias»
(Livro 5, 2, 2-3: SC 153, 30-38) (Sec. II)

Por que o catolicismo é tão pouco atrativo para os evangélicos?


Quando eu era um jovem evangélico, fazia uma clara distinção entre católicos e cristãos. Não eram sinônimos e, na minha opinião, um católico não era um cristão. Quando os católicos apareciam em nossa exegese evangélica do Novo Testamento, eram identificados diretamente como um grupo concreto de pessoas: os fariseus. Os fariseus com sua religião.

“Estúpidos fariseus – pensávamos. Não reconheceriam o Messias nem que lhes fosse tirado o barro dos olhos!”

O que fazíamos era o típico erro protestante: identificávamos os fariseus com a religião, e a religião com algo ruim. Jesus condenou os fariseus. Os fariseus eram religiosos. Então, a religião era ruim. A lógica parecia esmagadora.

O catolicismo não é atrativo para os evangélicos, penso eu, por dois motivos.

Em primeiro lugar, eu e muitos dos meus conhecidos evangélicos desconfiávamos implicitamente da religião. Isso se deve, em grande medida, a uma falta de compreensão das interações de Jesus com os fariseus e às raízes históricas da Reforma.

Uma leitura mais acertada da relação entre Jesus e os fariseus mostra que o que Cristo condena é a religião vazia, a falsa piedade. Mas os evangélicos generalizaram isso e acham que a religião em si é ruim. Têm medo de cair na armadilha dos fariseus.

Em segundo lugar, os evangélicos acham os católicos pouco convincentes em seu testemunho. Faltam católicos com uma relação pessoal com Cristo.

Quando eu era evangélico, achava a fé católica pouco atrativa, muito anticristã, pois os católicos que eu conhecia não tinham uma relação de amizade real com Jesus. Não eram, como costumam dizer os evangélicos, “discípulos”. 

Santa Liduína (Lidvina / Ludovina)


Liduina nasceu na Holanda, em 1380, numa família humilde e caridosa. Ainda criança recolhia alimentos e roupas para os pobres e doentes abandonados.

Até aos quinze anos Liduina era uma menina como todas as demais. Porém, no inverno daquele ano, sua vida mudou completamente. Com um grupo de amigos foi patinar no gelo e em plena descida da montanha, um deles se chocou violentamente contra ela. Ficou quase morta, com muitas lesões graves. Apesar dos esforços, os médicos declararam que sua enfermidade não tinha cura e que o tratamento seria inútil, só empobrecendo ainda mais a família. Ela ficaria presa na cama!

Os anos se passavam e Liduina não melhorava, nem morria. Ficou a um passo do desespero total, quando chegou em seu socorro o padre João Pot. Com conversas serenas o sacerdote lhe recordou que Deus poda a árvore para que ela produza mais frutos. E pendurou na frente da sua cama um crucifixo. Pediu que olhasse para Ele e rezasse sempre.

Liduina entendeu que do seu leito podia colaborar com a Redenção, ofertando seu martírio para a salvação das pessoas. E disse ao padre que gostaria de receber um sinal que confirmasse ser este o seu caminho. Diz a história que neste momento, Liduina ficou iluminada por uma hóstia consagrada que apareceu em sua fronte.

Liduina nunca mais pediu que Deus lhe aliviasse os sofrimentos, mas que lhe desse amor para sofrer pela conversão dos pecadores. Do seu leito de enferma ela recebeu de Deus o dom da profecia e da cura pela oração aos enfermos. Após doze anos de enfermidade também começou a ter êxtases espirituais, recebendo mensagens de Deus e da Virgem Maria.

Liduina só se alimentava da Sagrada Eucaristia e das orações. Sua enfermidade a impossibilitava de comer e de beber, e nada podia explicar tal prodígio. Nos últimos sete meses de vida seu sofrimento foi terrível. No dia 14 de abril de 1433, após a Páscoa, Liduina morreu serena e em paz. Ao padre e ao médico que a assistiam pediu que fizessem de sua casa um hospital para os pobres com doenças incuráveis. E assim foi feito.

Os devotos a consideram padroeira dos doentes incuráveis. Também é padroeira dos patinadores.


Deus Pai de Bondade, perdoe-nos pela nossa fraqueza e desespero nos momentos da dor. Concedei-nos, pelas preces de santa Liduina, que soube manter a serenidade durante sua enfermidade, a paciência para enfrentar com coragem e paz as dores e as tristezas. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Papa indica dois remédios para o pecado: Palavra e Eucaristia.




CATEQUESE Praça São Pedro – Vaticano Quarta-feira, 13 de abril de 2016

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Ouvimos o Evangelho do chamado de Mateus. Mateus era um “publicano”, isso é, um cobrador de impostos do império romano e, por isso, considerado pecador público. Mas Jesus o chama a segui-Lo e a se tornar seu discípulo. Mateus aceita e o convida a jantar em sua casa junto com os discípulos. Então surge uma discussão entre os fariseus e os discípulos de Jesus pelo fato de que esses dividem a mesa com os publicanos e os pecadores. “Mas tu não podes ir à casa dessa gente!”, diziam eles. Jesus, de fato, não os afasta, antes, frequenta suas casas e senta próximo a eles; isso significa que também eles podem se tornar seus discípulos. E além disso é verdade que ser cristãos não nos torna impecáveis. Como o publicano Mateus, cada um de nós se confia à graça do Senhor apesar dos próprios pecados. Todos somos pecadores, todos temos pecados. Chamando Mateus, Jesus mostra aos pecadores que não olha para o passado deles, para a condição social, para as convenções exteriores, mas em vez disso abre a eles um futuro novo. Uma vez ouvi um ditado belo: “Não há santo sem passado e não há pecador sem futuro”. Isso é o que Jesus faz. Não há santo sem passado nem pecador sem futuro. Basta responder ao convite com o coração humilde e sincero. A Igreja não é uma comunidade de perfeitos, mas de discípulos em caminho, que seguem o Senhor porque se reconhecem pecadores e necessitados do seu perdão. A vida cristã, portanto, é escola de humildade que nos abre à graça.

Um tal comportamento não é compreendido por quem tem a presunção de acreditar ser “justo” ou melhor que os outros. Soberba e orgulho não permitem reconhecer-se necessitados de salvação, antes, impedem de ver a face misericordiosa de Deus e de agir com misericórdia. Esses são um muro. A soberba e o orgulho são um muro que impedem a relação com Deus. No entanto, a missão de Jesus é justamente essa: vir em busca de cada um de nós, para sanar as nossas feridas e nos chamar a segui-Lo com amor. Diz isso claramente: “Não são os sadios que têm necessidade do médico, mas os doentes” (v.12). Jesus se apresenta como um bom médico! Ele anuncia o Reino de Deus, e os sinais da sua vinda são evidentes: Ele cura das doenças, liberta do medo, da morte e do demônio. Diante de Jesus, nenhum pecador é excluído – nenhum pecador é excluído! – porque o poder restaurador de Deus não conhece enfermidades que não possam ser curadas; e isso deve nos dar confiança e abrir o nosso coração ao Senhor para que venha e nos restaure. Chamando os pecadores à sua mesa, Ele os restaura restabelecendo aquela vocação que esses acreditavam ter perdido e que os fariseus esqueceram: aquela de enviados ao banquete de Deus. Segundo a profecia de Isaías: “O Senhor dos exércitos preparou para todos os povos, nesse monte, um banquete de carnes gordas, um festim de vinhos velhos, de carnes gordas e medulosas, de vinhos velhos purificados. (…) Naquele dia dirão: ‘Eis nosso Deus do qual esperamos nossa libertação. Congratulemo-nos, rejubilemo-nos por seu socorro” (25, 6-9).

CNBB divulga mensagem para as eleições 2016




MENSAGEM DA CNBB PARA AS ELEIÇÕES 2016

“Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Amós 5,24)

Neste ano de eleições municipais, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB dirige ao povo brasileiro uma mensagem de esperança, ânimo e coragem. Os cristãos católicos, de maneira especial, são chamados a dar a razão de sua esperança (cf. 1Pd 3,15) nesse tempo de profunda crise pela qual passa o Brasil.

Sonhamos e nos comprometemos com um país próspero, democrático, sem corrupção, socialmente igualitário, economicamente justo, ecologicamente sustentável, sem violência discriminação e mentiras; e com oportunidades iguais para todos. Só com participação cidadã de todos os brasileiros e brasileiras é possível a realização desse sonho. Esta participação democrática começa no município onde cada pessoa mora e constrói sua rede de relações. Se quisermos transformar o Brasil, comecemos por transformar os municípios. As eleições são um dos caminhos para atingirmos essa meta.

A política, do ponto de vista ético, “é o conjunto de ações pelas quais os homens buscam uma forma de convivência entre indivíduos, grupos, nações que ofereçam condições para a realização do bem comum”. Já do ponto de vista da organização, a política é o exercício do poder e o esforço por conquistá-lo1, a fim de que seja exercido na perspectiva do serviço.

Os cristãos leigos e leigas não podem “abdicar da participação na política” (Christifideles Laici, 42). A eles cabe, de maneira singular, a exigência do Evangelho de construir o bem comum na perspectiva do Reino de Deus. Contribui para isso a participação consciente no processo eleitoral, escolhendo e votando em candidatos honestos e competentes. Associando fé e vida, a cidadania não se esgota no direito-dever de votar, mas se dá também no acompanhamento do mandato dos eleitos.

As eleições municipais têm uma atração e uma força próprias pela proximidade dos candidatos com os eleitores. Se, por um lado, isso desperta mais interesse e facilita as relações, por outro, pode levar a práticas condenáveis como a compra e venda de votos, a divisão de famílias e da comunidade. Na política, é fundamental respeitar as diferenças e não fazer delas motivo para inimizades ou animosidades que desemboquem em violência de qualquer ordem.

Para escolher e votar bem é imprescindível conhecer, além dos programas dos partidos, os candidatos e sua proposta de trabalho, sabendo distinguir claramente as funções para as quais se candidatam. Dos prefeitos, no poder executivo, espera-se “conduta ética nas ações públicas, nos contratos assinados, nas relações com os demais agentes políticos e com os poderes econômicos”2. Dos legisladores, os vereadores, requer-se “uma ação correta de fiscalização e legislação que não passe por uma simples presença na bancada de sustentação ou de oposição ao executivo”3.

É fundamental considerar o passado do candidato, sua conduta moral e ética e, se já exerce algum cargo político, conhecer sua atuação na apresentação e votação de matérias e leis a favor do bem comum. A Lei da Ficha Limpa há de ser, neste caso, o instrumento iluminador do eleitor para barrar candidatos de ficha suja. 

“Muitos não têm ideia do que acontece do outro lado do mundo", diz presidente da Conferência dos Bispos da Nigéria

 
Dom Ignatius Kaiagama pede, aos bispos brasileiros, solidariedade fraterna e denuncia situação na Nigéria.

O arcebispo de Jos e presidente da Conferência Episcopal da Nigéria, dom Ignatius Kaiagama, pediu à Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), nesta quarta-feira, 13, solidariedade fraterna à situação dos cristãos perseguidos no país do continente africano. “Quando falo às pessoas vejo que não há informações suficientes sobre nós. Muitos não têm ideia do que acontece do outro lado do mundo”, disse aos bispos. 

Após informar que na Nigéria há apenas 54 dioceses e que o número de bispos não chega a 70, dom Kaiagama apontou os muitos problemas enfrentados pelo país. “Há o extremismo religioso, promovido pelo grupo Boko-Haram, islâmico terrorista, e o problema de conflitos étnicos no país. A pobreza é a consequência destes dois problemas. Há, inclusive, um caso de uma diocese que rejeitou o próprio bispo, por ele não possuir a mesma etnia”, relatou.

Segundo o bispo, “a Conferência de Bispos da Nigéria é a voz dos que não têm voz”. 

Desde 2009, o grupo islâmico terrorista conseguiu conquistar uma parte do Nordeste da Nigéria, onde estabeleceram o seu Califado. Dom Kaiagama recordou que há dois anos, 219 meninas foram captadas e ainda estão mantidas em cativeiro.

“Além de castigar e matar os cristãos, o grupo terrorista islâmico ataca os próprios muçulmanos, dificultando os seus momentos de oração. Até o presente, duas dioceses foram atingidas, com as atividades deste grupo. Atualmente, centenas de milhares de pessoas estão desalojadas. Conventos e paróquias foram fechados. O Seminário menor foi queimado. A minha Igreja, na arquidiocese de Jos, foi atacada e muitas pessoas foram mortas”, denunciou.

O banho do novo nascimento


Vamos expor de que modo, renovados por Cristo, nos consagramos a Deus. Todos os que estiverem convencidos e acreditarem no que nós ensinamos e proclamamos, e prometer em viver de acordo com essas verdades, exortamo-los a pedir a Deus o perdão dos pecados, com orações e jejuns; e também nós rezaremos e jejuaremos unidos a eles.

Em seguida, levamo-los ao lugar onde se encontra água; ali renascem do mesmo modo que nós também renascemos: recebem o batismo da água em nome do Senhor Deus Criador de todas as coisas, de nosso Salvador Jesus Cristo e do Espírito Santo.

Com efeito, foi o próprio Jesus Cristo que afirmou: Se não renascerdes, não entrareis no reino dos céus (cf. Jo 3,3.5). É evidente que não se trata, uma vez nascidos, de entrar novamente no seio materno.

O profeta Isaías também diz àqueles que pecaram e se arrependem, como libertar-se das culpas. São estas as suas palavras: Tirai a maldade de vossas ações de minha frente. Deixai de fazer o mal! Aprendei a fazer o bem! Julgai a causa do órfão, defendei a viúva. Vinde, debatamos – diz o Senhor. Ainda que vossos pecados sejam como púrpura, tornar-se-ão brancos como a neve. Se não me ouvirdes, uma espada vos destruirá. Assim falou a boca do Senhor (cf. Is 1,16-20).

Esta doutrina, nós a recebemos dos apóstolos. No nosso primeiro nascimento, fomos gerados por um instinto natural, na mútua união de nossos pais, sem disso termos consciência. Fomos educados no meio de uma sociedade desonesta e em maus costumes. Todavia, para termos também um nascimento que não seja fruto da simples natureza e da ignorância, mas sim de uma escolha consciente, e obtermos pela água o perdão dos pecados cometidos, sobre aquele que quiser renascer e fizer penitência dos pecados, é pronunciado o nome do Senhor Deus Criador de todas as coisas. Somente podemos invocar este nome sobre aquele que é levado à água do batismo.

A ninguém é permitido pronunciar o nome inefável de Deus. Se alguém ousa afirmar ter em si este nome, não passa de um louco.

A este batismo dá-se também o nome de “iluminação”, porque os iniciados nesta doutrina são iluminados na sua capacidade de compreender as coisas. Mas a purificação daquele que é iluminado, faz-se em nome de Jesus Cristo, crucificado sob Pôncio Pilatos, e em nome do Espírito Santo que, pelos profetas predisse tudo quanto dizia respeito a Jesus.



Da Primeira Apologia em defesa dos cristãos, de São Justino, mártir
(Cap.61:PG 6,419-422)     (Séc.I)