sábado, 7 de maio de 2016

Cristianismo já é maior que Islã no continente africano

 
Cristianismo em seu todo, incluindo evangélicos, católicos, coptas e outros ramos, é hoje a maior religião da África, passando à frente do Islã. Um em cada cinco cristãos do mundo vive na África.

Esta foi a conclusão de um estudo apresentado pelo sociólogo Massimo Introvigne, durante um congresso organizado pelo Centro de Estudos de Novas Religiões (CESNUR) da Universidade de El Jadida, no Marrocos.

Segundo os dados, os cristãos representam hoje 46,53% da população africana, em comparação com 40,46% de muçulmanos e 11,8% das pessoas que seguem religiões tradicionais africanas, conforme divulgou o jornal italiano La Stampa.

Também mostra que, enquanto em 1900 os cristãos da África eram 10 milhões, em 2012 as chegam a mais de 500 milhões. Em 1900 os africanos representavam 2% dos cristãos do mundo e hoje, são 20% do total dos seguidores de Cristo no mundo.

“Esses dados ainda estão sendo consolidados”, disse Introvigne, fundador da CESNUR, “mas têm grande significado histórico, cultural e político”.

Papa Francisco recebe Prêmio Carlos Magno 2016 por sua contribuição à paz




Discurso do Papa Francisco durante
cerimônia da entrega do Prêmio Carlos Magno
Sexta-feira, 06 de maio de 2016

Ilustres Senhoras e Senhores!

Dou-vos as minhas cordiais boas-vindas e agradeço a vossa presença. Sinto-me particularmente agradecido aos senhores Marcel Philipp, Jürgen Linden, Martin Schulz, Jean-Claude Juncker e Donald Tusk pelas suas amáveis palavras. Desejo reiterar a minha intenção de dedicar à Europa este prestigioso Prémio com que sou honrado: com efeito não estamos a comemorar qualquer gesto, mas queremos aproveitar o ensejo para, juntos, almejarmos um novo e corajoso impulso a este amado Continente.

A criatividade, o engenho, a capacidade de se levantar e sair dos seus limites pertencem à alma da Europa. No século passado, ela deu testemunho à humanidade de que era possível um novo começo: depois de anos de trágicos confrontos, culminados na guerra mais terrível de que se tem memória, surgiu – com a graça de Deus – uma novidade sem precedentes na história. As cinzas dos escombros não puderam extinguir a esperança e a busca do outro que ardiam no coração dos Pais fundadores do projeto europeu. Estes lançaram os alicerces dum baluarte de paz, dum edifício construído por Estados que se uniram, não por imposição, mas por livre escolha do bem comum, renunciando para sempre a guerrear-se. Finalmente, depois de tantas divisões, a Europa reencontrou-se a si mesma e começou a edificar a sua casa.

Esta «família de povos»,1 que entretanto se foi louvavelmente ampliando, nos últimos tempos parece sentir como menos suas as paredes da casa comum distanciando-se por vezes, na sua consolidação, do luminoso projeto arquitetado pelos Pais. Aquela atmosfera de novidade e aquele desejo ardente de construir a unidade aparecem sempre mais amortecidos; nós, filhos daquele sonho, somos tentados a ceder aos nossos egoísmos, tendo em vista apenas os próprios interesses e pensando em construir recintos particulares. Estou convencido, porém, de que a resignação e o cansaço não pertencem à alma da Europa e que as próprias «dificuldades podem revelar-se, fortemente, promotoras de unidade».2

No Parlamento Europeu, tomei a liberdade de falar de Europa avó. Dizia aos eurodeputados que crescia, de diferentes partes, a impressão geral duma Europa cansada e envelhecida, não fértil e sem vitalidade, onde os grandes ideais que a inspiraram parecem ter perdido o seu fascínio; uma Europa decadente que parece ter perdido a sua capacidade geradora e criativa; uma Europa tentada mais a querer garantir e dominar espaços do que a gerar processos de inclusão e transformação; uma Europa que se vai «entrincheirando», em vez de privilegiar ações que promovam novos dinamismos na sociedade; dinamismos capazes de envolver e mobilizar todos os atores sociais (grupos e indivíduos) na busca de novas soluções para os problemas atuais, que frutifiquem em acontecimentos históricos importantes; uma Europa que, longe de proteger espaços, se torne mãe geradora de processos (cf. Exort. ap. Evangelii gaudium, 223).

Que te sucedeu, Europa humanista, paladina dos direitos humanos, da democracia e da liberdade? Que te sucedeu, Europa terra de poetas, filósofos, artistas, músicos, escritores? Que te sucedeu, Europa mãe de povos e nações, mãe de grandes homens e mulheres que souberam defender e dar a vida pela dignidade dos seus irmãos?

O escritor Elie Wiesel, sobrevivente dos campos nazistas de extermínio, dizia que hoje é de importância capital realizar uma «transfusão de memória». É preciso «fazer memória», distanciar-se um pouco do presente para ouvir a voz dos nossos antepassados. A memória permitir-nos-á não só de evitar cometer os mesmos erros do passado (cf. Exort. ap. Evangelii gaudium, 108), mas dar-nos-á acesso também às conquistas que ajudaram os nossos povos a ultrapassar com êxito as encruzilhadas históricas que iam encontrando. A transfusão de memória liberta-nos da tendência atual, muitas vezes mais fascinante, de forjar à pressa, sobre areias movediças, resultados imediatos que poderiam produzir «ganhos políticos fáceis, rápidos e efémeros, mas que não constroem a plenitude humana» (ibid., 224).

Para isso, será útil evocar os Pais fundadores da Europa. Eles souberam procurar estradas alternativas, inovadoras num contexto marcado pelas feridas de guerra. Tiveram a audácia não só de sonhar a ideia de Europa, mas ousaram transformar radicalmente os modelos que provocavam apenas violência e destruição. Ousaram procurar soluções multilaterais para os problemas que pouco a pouco se iam tornando comuns.

Homilética: Solenidade da Ascensão do Senhor - Ano C: "O mistério da Ascensão".



 


Hoje celebramos o mistério conclusivo da vida de Jesus: sua Ascensão ao Céu. É a sua entrada oficial na glória que lhe correspondia como ressuscitado, depois das humilhações do Calvário; é a volta ao Pai anunciada por Si no dia de Páscoa; “ Vou subir para Meu e vosso Pai, Meu e vosso Deus”  (Jo 20,17). E aos discípulos de Emaús: “Não tinha o Messias de sofrer essas coisas para entrar na sua glória?” (Lc 24,26).

A vida de Jesus na terra não termina com a sua morte na Cruz, mas com a Ascensão aos céus. É o último mistério da vida do Senhor aqui na terra. É um mistério redentor, que constitui, com a Paixão, a Morte e a Ressurreição, o mistério pascal. Convinha que os que tinham visto Cristo morrer na Cruz, entre os insultos, desprezos e escárnios, fossem testemunhas da sua exaltação suprema.

Comentando sobre a Ascensão, ensina São Leão Magno: ”Hoje não só fomos constituídos possuidores do paraíso, mas com Cristo ascendemos, mística mais realmente, ao mais alto dos céus, e conseguimos por Cristo uma graça mais inefável que a que havíamos perdido.”

A Ascensão fortalece e estimula a nossa esperança de alcançarmos o Céu e incita-nos constantemente a levantar o coração a fim de procurarmos as coisas que são do alto. Agora a nossa esperança é muito grande, pois o próprio Cristo foi preparar-nos uma morada.

O Senhor está já no Céu com o seu Corpo glorificado, com os sinais do seu Sacrifício redentor, com as marcas da Paixão que Tomé pôde contemplar e que clamam pela salvação de todos nós.

A Ascensão se nos apresenta, assim, não tanto como uma festa da partida de Jesus deste mundo quanto como a festa de sua permanência aqui na terra. Ele, com efeito, não deixou este nosso universo.  “Não abandonou o céu quando de lá desceu até nós e nem se afastou de nós quando novamente subiu ao céu. Ele é exaltado acima dos céus: todavia, sofre aqui na terra todos os dissabores que nós, seus membros, suportamos. Disto deu testemunho gritando: Saulo, Saulo, por que me persegues?” (Santo Agostinho). Cristo está ainda presente e comprometido com este mundo com todo seu corpo que é a Igreja.

A esperança do céu encherá de alegria o nosso peregrinar diário. Imitaremos os apóstolos que, segundo São Leão Magno, “tiraram tanto proveito da Ascensão do Senhor que tudo quanto antes lhes causava medo, depois se converteu em alegria. A partir daquele momento, elevaram toda a contemplação das suas almas à divindade que está à direita do Pai; a perda da visão do corpo do Senhor não foi obstáculo para que a inteligência, iluminada pela fé acreditasse que Cristo, mesmo descendo até nós, não se tinha afastado do Pai e, com a sua Ascensão, não se separou dos seus discípulos.”

Com a Ascensão termina a missão terrena de Cristo e começa a dos seus discípulos, a nossa: “Vós sereis testemunhas de tudo isso” (Lc 24,48), diz Jesus. Portanto, a festa de hoje, recorda-nos que o zelo pelas almas é um mandamento amoroso do Senhor. Ao subir para a sua glória, Ele nos envia pelo mundo inteiro como suas testemunhas. Grande é a nossa responsabilidade, porque ser testemunhas de Cristo implica, antes de mais nada, procurar comportar-se segundo a sua doutrina, lutar para que a nossa conduta recorde Jesus e evoque a sua figura amabilíssima.

Jesus parte, mas permanece muito perto de cada um. Nós O encontramos na Eucaristia, no Sacrário de nossas Igrejas.

Nessa semana, que precede a Solenidade de Pentecostes, fiquemos unidos em oração, como disse Jesus: “Permanecei na cidade até que sejais revestidos da força do alto” (Lc 24,48). Assim a vida da Igreja não começa com a ação, mas com a oração, junto com Maria, a Mãe de Jesus.

A festa de hoje nos fortalece a esperança pelo destino que nos aguarda, mas também nos lembra que a nossa missão hoje é continuar o projeto de Jesus, Não fiquemos de braços cruzados, parados, olhando para o Céu! É hora de olhar ao nosso redor e começar a Missão!

Os discípulos partiram (diz o Evangelho em Mc 16,20) e pregaram a Boa Nova por toda parte. Vamos nós também com humildade, sabendo em que vasos nós carregamos esta esperança, mas vamos com coragem.

Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos 2016 reflete sobre situações migratórias

 
O lema bíblico “Chamados e chamadas para proclamar os altos feitos do Senhor” (1Pe2.9) inspira a Semana de Oração pela Unidade Cristã 2016. Este ano, a atividade ocorrerá, no Brasil, de 8 a 15 de maio e sugere reflexão sobre a realidade migratória no mundo. 

A proposta foi elaborada pelo movimento ecumênico da Letônia e adaptado para o Brasil pelo Movimento Ecumênico de Curitiba (MOVEC). 

A Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (SOUC) é promovida mundialmente pelo Conselho Pontifício para Unidade dos Cristãos (CPUC) e pelo Conselho Mundial de Igrejas (CMI). No Brasil, o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic) coordena as iniciativas para a celebração da Semana em diversos estados.

Dei-lhes a glória que tu me deste




Se o amor expulsa completamente o temor, de tal modo que o temor se transforma em amor, então compreenderemos que a salvação nos é obtida pela unidade. Pois a salvação consiste em estarmos todos unidos, na íntima adesão ao único e sumo bem, pela perfeição que está representada naquela pomba de que nos fala o Cântico dos Cânticos.

É o que parece depreender-se das seguintes palavras: Uma só é a minha pomba, uma só é a minha perfeita; é a única filha de sua mãe, a predileta daquela que lhe deu à luz (Ct 6,9).

No evangelho, a palavra do Senhor no-lo diz ainda mais claramente. Jesus abençoa seus discípulos, dá-lhes todo o poder e concede-lhes os seus bens. Nestes bens incluem-se também as santas expressões que dirige ao Pai. Mas entre todas as palavras que ele diz e as graças que concede, há uma que é a mais importante e como que a fonte e a síntese de tudo o mais. É aquela em que adverte os seus para nunca mais se separarem por divergência alguma no discernimento das atitudes a tomar; mas, pelo contrário, sejam um só coração e uma só alma, procurando acima de tudo a união com aquele único e sumo bem. Deste modo, unidos no Espírito Santo pelo vínculo da paz, como diz o Apóstolo, serão todos um só corpo e um só espírito, animado pela mesma esperança a que foram chamados.

Entretanto, será melhor referir textualmente as divinas palavras do evangelho: Que todos sejam um como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, e para que eles estejam em nós (Jo 17,21).

O vínculo desta unidade é a glória. Nenhuma pessoa sensata poderá negar que este nome “glória” é atribuído ao Espírito Santo, se recordar as palavras do Senhor: Eu dei-lhe a glória que tu me deste (Jo 17,22). Foi esta glória que o Senhor deu aos discípulos quando lhes disse: Recebei o Espírito Santo (Jo 20,22).

Ele sempre possuiu esta glória, antes mesmo que o mundo existisse; mas recebeu-a também ao assumir a natureza humana. E uma vez que a natureza humana de Cristo foi glorificada pelo Espírito Santo, a glória do Espírito foi comunicada a todos os que participam dessa natureza, a começar pelos apóstolos.

Por esta razão diz: Eu dei-lhes a glória que tu me deste, para que eles sejam um, como nós somos um: eu neles e tu em mim, para que assim eles cheguem à unidade perfeita (Jo 17,22-23). Por isso, todo aquele que vai crescendo desde a infância até alcançar o estado de homem perfeito, chega àquela maturidade espiritual que somente a inteligência, iluminada pela fé, pode compreender. Então será capaz de receber a glória do Espírito Santo, através de uma vida pura, livre de toda mancha. Esta é aquela pomba perfeita a que se refere o esposo quando afirma: Uma só e a minha pomba, uma só é a minha perfeita.



Das Homilias sobre o Cântico dos Cânticos, de São Gregório de Nissa, bispo
(Hom. 15:PG44,1115-1118)                (Séc.IV)

Proteção contra o demônio


Um jovem me perguntou uma vez se o demônio pode se manifestar em objetos, ou em maldições lançadas contra uma pessoa. Compartilho com os leitores minhas reflexões a partir dessa pergunta.

A rebelião de Satanás contra Deus não se deu somente em um passado distante e durante a vida terrena de Jesus. A história da salvação não chegou ainda ao seu termo, e o juízo final sobre os demônios deve ainda ocorrer. Até o retorno de Cristo, o mundo é ainda teatro do conflito entre o Reino de Deus e o de Satanás. Por isso, às potências demoníacas permanece a possibilidade de uma atividade (atenção: uma atividade limitada e permitida) na tentação e sedução dos homens.

É preciso sempre lembrar que a vitória de Cristo é vitalmente muito mais eficaz e poderosa na defesa e proteção da Igreja. Na rebelião contra Deus, o influxo de Satanás sobre o homem nunca se iguala ao de Deus: somente Deus pode agir no íntimo da pessoa, a partir do seu interior. Por ser criatura, Satanás pode influenciar o homem somente por meio da instrução, da persuasão e da excitação, a partir de fora, das paixões e dos afetos do homem.

Há também casos da ação demoníaca por possessão. Em senso estrito, possessão é a tomada de posse do corpo por parte de Satanás. Desconhecemos a extensão total dos poderes do demônio sobre o universo criado, no qual se inclui a humanidade. Sabemos que, tanto na Bíblia quanto na História, há casos em que o diabo penetra no corpo de uma pessoa e controla as suas atividades físicas (palavra, movimentos e ações). Mas o diabo não pode controlar a alma; a sua liberdade permanece inalterada e nem todos os demônios do inferno juntos têm o poder ou a permissão de forçá-la. Em princípio, não devemos menosprezar a influência do demônio e julgá-la insignificante; nem devemos julgar que todos os transtornos de personalidade (histeria, doença psíquica, distúrbios mentais, desvios) sejam possessão demoníaca. O remédio sacramental contra a possessão é o exorcismo. 

Santa Flávia


Domitila Flávia era sobrinha de Flávio Clemente, que era então um dos cônsules de Roma. Nesta época, os cristão que não adoravam os deuses romanos eram considerados ateus. O imperador Domiciano emplacou umas séria perseguição aos cristãos. Flávia Domitila teria sido convertida ao cristianismo por dois eunucos. Enquanto ela se preparava para o casamento com o filho de um cônsul, Nereu e Aquiles lhe falaram sobre Cristo e a beleza da virgindade. Ela teria abandonado o casamento e se convertido imediatamente. Juntamente com numerosas pessoas, Flávia foi deportada para a ilha de Ponza, por ter confessado a Cristo. No atas do martírio da nobre dama romana, vemos a força penetrante do Evangelho na sociedade romana, conquistando adeptos até mesmo entre a família imperial. Sua morte aconteceu de forma lenta, cruel e dolorosa, numa ilha abandonada, sem as menores condições de sobrevivência, conforme escreveu sobre ela São Jerônimo. 


Deus, nosso Pai, Santa Flávia foi reduzida ao silêncio, porque confessou publicamente o vosso Nome. Velai, Senhor, por aqueles que, lutando pela justiça, foram reduzidos ao silêncio, exilados ou assassinados. Olhai por todos os silenciados da América Latina, especialmente pelas mulheres sofridas do nosso continente. Dai-nos denunciar as injustiças e lutar sempre pela verdade. Por Cristo nosso Senhor. Amém.

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Todas as Gerações me Proclamarão Bem-Aventurada




A devoção a Nossa Senhora em todo o mundo é algo que ultrapassa o entendimento humano; é algo sobrenatural; não há país ou cidade onde não haja igrejas, praças, imagens, etc., a ela dedicadas. Os títulos de louvor e glória que Nossa Senhora recebe em todo o mundo são incontáveis; livros e livros já foram escritos sobre seus títulos, suas aparições, suas graças, seus milagres… Seus santuários se espalham pelo mundo todo: Lourdes, Fátima, Aparecida, Guadalupe… A Igreja encorajou e regulou essa devoção universal à Virgem Maria, mas jamais pode tê-la inventado ou criado. Nos momentos mais críticos da história, sobretudo quando a Igreja era mais ameaçada, os Papas orientaram os fiéis a recorrerem confiantes à proteção de Nossa Senhora e rezar o Rosário. É um sentimento universal que atravessou vinte séculos e chegou até nós mais forte do que nunca. Esse sentimento não teve uma origem humana, se assim fosse não teria tanta força e duração; foi o Espírito Santo quem difundiu nos corações dos cristãos.