quarta-feira, 6 de julho de 2016

Santa Maria Goretti




Maria Goretti era uma humilde camponesa que nasceu em 16 de outubro de 1890, na cidade de Corinaldo, na Itália. Seus pais, Luiz e Assunta, criaram os sete filhos em meio à penúria de uma vida de necessidades, mas dentro dos preceitos ditados por Jesus Cristo.

A menina Maria, por ser a mais velha, cresceu cuidando dos irmãos pequenos em casa, enquanto os pais labutavam no campo. As dificuldades financeiras eram tantas que a família migrou de povoado em povoado até se fixar num povoado inóspito chamado Ferrieri. Nesta localidade, a família passou a residir na mesma propriedade de João Sereneli. Este ancião de sessenta anos de idade tinha também dois filhos: Gaspar e Alexandre, este com dezoito anos de idade.

Alexandre passou a assediar Maria. Apesar da pouca idade, ela era bonita e bem desenvolvida, já atraindo os olhares masculinos. Como recusasse todas as aproximações do rapaz, este se irritou ao extremo até que no dia 05 de julho de 1902 ele perdeu a razão e a tragédia aconteceu. O jovem tentou convencer Maria a entregar-se a ele e, diante da resitência da menina, Alexandre a golpeou violentamente com uma barra.

Maria Goretti morreu no dia seguinte ao ataque, no dia 06 de julho de 1902, após perdoar seu agressor. Quanto a Alexandre, foi preso e condenado a trabalhos forçados. Porém, depois de vinte e sete anos de prisão foi solto por bom comportamento. Pediu perdão à mãe de Maria Goretti, ingressou num convento capuchinho, onde viveu sua sincera conversão até morrer.

Em 1950 ela foi canonizada. Nesta solenidade, estava presente a sua mãe Assunta, então com oitenta e quatro anos, ao lado de quatro de seus filhos e Alexandre Sereneli, o agressor sinceramente convertido. O Papa Pio XII declarou Santa Maria Goretti padroeira das virgens cristãs.  


Senhor, fonte de toda inocência e amante da castidade, que concedestes à tua serva Maria Goretti a graça do martírio em plena adolescência, concedei-nos a nós, por sua intercessão, a firmeza para cumprir seus mandamentos. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.

terça-feira, 5 de julho de 2016

Marcha gay no Peru satiriza imagem da Virgem Maria


Vestida com tecidos translúcidos, a prostituta e ex-candidata ao congresso Ángela Villón, disfarçada de Virgem Maria, “abençoou” os participantes da marcha do orgulho gay realizada no dia 2 de julho em Lima, Peru, causando a risada dos participantes, entre eles, vários congressistas peruanos.

Durante a manifestação, Villón recebeu a saudação de Verônica Mendoza, parlamentar e ex-candidata presidencial do grupo de esquerda Frente Ampla. Mendoza é também uma das principais promotoras da despenalização do aborto no Peru.

 
Villón postulou sem êxito pela Frente Ampla ao Congresso do Peru nas eleições de 2016 e usou como lema de campanha a frase “uma puta decente que transformará o Congresso em um bordel respeitável”.

A manifestação, sobre a qual indicaram os meios peruanos que participaram milhares de pessoas, contou com a presença de homens seminus, outros com roupas de couro e vários travestis.

Vaticano: Administrador Apostólico Especial para Medjugorje?




Segundo o periódico digital croata ‘Total Croatia News’, o Papa Francisco estaria pensando em nomear um Administrador Apostólico Especial da Santa Sé para Medjugorje.

A Igreja no momento não reconhece as supostas aparições que começaram neste povoado da atual Bósnia-Herzegovina em 1981 quando seis crianças disseram ter visto a Virgem Maria.

Desde então, Medjugorje recebe milhares de pessoas a cada ano que vão rezar no santuário ali construído, convertendo o pequeno povoado em um lugar de peregrinação.

O Diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, Pe. Federico Lombardi, se referiu a este tema ante os jornalistas e disse que “nos últimos dias se escutaram vozes sobre a possível nomeação de um Administrador Apostólico para o Santuário de Medjugorje, sendo governado diretamente pela Santa Sé”.

Os que estão fora, quer queiram quer não, são nossos irmãos

 
Irmãos, nós vos exortamos ardentemente à caridade, não só para convosco, mas também para com aqueles que estão fora, quer se trate de pagãos, que ainda não acreditam em Cristo, quer se trate dos que estão separados de nós, que acreditam na Cabeça da Igreja como nós, mas estão separados do Corpo. Tenhamos compaixão deles, que são nossos irmãos. Quer queiram quer não, são nossos irmãos. Só deixarão de ser nossos irmãos, se deixarem de dizer: Pai nosso.

A propósito de alguns diz o Profeta: Àqueles que vos dizem: «Não sois nossos irmãos», respondei: «Sois nossos irmãos». A quem se referia ele ao dizer isto? Aos pagãos? Não, porque segundo o modo de falar da Escritura e da Igreja não se chamam irmãos. Seria aos judeus, que não acreditaram em Cristo?

Lede o Apóstolo e verificai que, ao dizer «irmãos» sem mais nada, o Apóstolo quer referir-se somente aos cristãos: Porque julgas o teu irmão ou porque o desprezas? E noutro lugar: Vós praticais a injustiça e a fraude, e isto com os irmãos.

Portanto os que dizem: «Não sois nossos irmãos», chamam-nos pagãos. E por isso querem batizar-nos de novo, afirmando que nós não temos o que eles dão. Daí vem o seu erro, ao negarem que somos seus irmãos. Mas por que motivo nos disse o Profeta: Dizei-lhe: sois nossos irmãos, senão porque reconhecemos o seu baptismo, e por isso não o repetimos? Por conseguinte, porque não reconhecem o nosso baptismo, eles negam que somos seus irmãos; nós, porém, não repetindo o baptismo deles, mas reconhecendo-o como o nosso, dizemos-lhes: Sois nossos irmãos.

Poderão eles dizer: «Porque nos procurais? Que quereis de nós?». Respondemos: Sois nossos irmãos. Poderão dizer: «Afastai-vos de nós; não temos nada de comum convosco». Mas nós temos algo de comum convosco: reconhecemos um só Cristo, devemos estar num só Corpo, sob uma só Cabeça.

Por isso, nós vos conjuramos, irmãos, pelas entranhas da caridade de cujo leite nos alimentamos e com cujo pão nos fortalecemos, nós vos conjuramos por Cristo, Nosso Senhor, pela sua mansidão: usemos para com eles de grande caridade e abundante misericórdia, rezando a Deus por eles, para que lhes conceda finalmente o sentido de prudência e sabedoria, para que reflitam e compreendam que não podem de modo algum opor-se à verdade; só lhes resta a fraqueza da sua animosidade, que é tanto mais débil quanto mais forte se crê. Oremos por esses homens débeis, sábios segundo a carne, cativos das paixões humanas, mas que são, apesar de tudo, nossos irmãos; eles celebram os mesmos sacramentos, embora os não celebrem conosco, mas que são na realidade os mesmos sacramentos; eles respondem o mesmo Amém, embora não conosco, mas que é o mesmo Amém. Manifestai diante de Deus em seu favor a mais profunda caridade.


Dos comentários de Santo Agostinho, bispo, sobre os salmos
(Ps. 32, 29: CCL 38, 272-273) (Sec. V)

Arrependimento e remorso: um silencioso diálogo entre São Pedro e Judas

 
Teria havido, certa vez, um  diálogo silencioso entre São Pedro e Judas, o traidor:

– Se tu, Judas, em vez de te enforcares, tivesses procurado Jesus para confessar a tua covardia, dizendo “Cometi um grande crime, mas estou arrependido. Perdoa-me”, Jesus te teria perdoado.

Pausa.

Pedro lembrou-se então da cena no pretório de Pilatos, na Quinta Feira Santa… Sua negação. O olhar de repreensão que  Jesus lhe dirigiu quando foi levado de um juiz para outro. Das lágrimas de arrependimento que não pararam de correr pelas faces, a ponto de formar dois sulcos…

E continuou:

Santo Antônio Maria Zacarias


Antonio Maria nasceu na tradicional nobreza italiana em 1502. Era o filho único e foi educado pela mãe na vida cristã. Era conhecido por sua inteligência precoce e, ao mesmo tempo, pela disposição à caridade e humildade.

Ao completar dezoito anos de idade doou toda sua herança para sua mãe e foi estudar filosofia e medicina. Antonio Maria usava todo seu tempo para estudar e meditar. Ao invés se vestir como fidalgo, preferia as roupas simples e comportava-se com humildade.

Depois de formado, exerceu a medicina junto ao povo, cuidando principalmente dos que não tinham recursos. Conta a tradição que, além de curar os males do corpo, ele confortava as tristezas da alma de seus pobres pacientes. Finalmente, em 1528, Antonio Maria ordenou-se sacerdote.

Fundou a congregação dos Clérigos Regulares de São Paulo, cujos membros ficaram conhecidos como "barnabitas", pois a primeira casa da ordem foi erguida ao lado à igreja de São Barnabé, em Milão. Fundou também a congregação feminina das Angélicas de São Paulo e criou o Grupo de Casais, para os leigos.

Não tinha ainda completado os trinta e sete anos de idade quando foi acometido por uma infecção. Sendo médico, ele sabia que a morte se aproximava, voltou então para os braços da dedicada mãe Antonieta. Ele morreu sob o teto da mesma casa onde nasceu em 05 de julho de 1539.


Santo Antonio Maria, que desde menino tivestes imensa compaixão pelos pobres, inspirai nossas decisões para que escolhamos governantes cristãos e justos para defendê-los nesta vida. Visitai nossos seminários e seminaristas e ajudai-os a crescer em santidade. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Chavistas atacam e deixam nus seminaristas menores na Venezuela




A Conferência Episcopal Venezuelana (CEV) denunciou no último dia 1º de julho que quatro jovens estudantes do Seminário Menor de Mérida foram agredidos e despidos quando se dirigiam às aulas. O jornalista que presenciou o ataque assegura no Twitter que foram vítimas de um grupo oficialista.

“Os seminaristas de Mérida foram agredidos e despidos por estas pessoas enquanto se dirigiam às aulas”, publicou a CEV, por volta das 17h (hora local).

O aumento da delinquência, em meio da crise econômica, social e política que vive a Venezuela, levou sua capital, Caracas, a ser considerada a cidade mais violenta do mundo em 2015, segundo o relatório anual realizado pela organização mexicana Conselho Cidadão para a Segurança Pública e a Justiça Penal.

Homilética: 15º Domingo do Tempo Comum - Ano C: "Um amor sem distinção".





A liturgia deste domingo nos confronta com o ensinamento de Jesus sobre o amor fraterno, supremo mandamento da vida cristã. Trata-se do ponto fulcral da prática cristã. As leituras apresentam dois aspectos principais: o que é amar e a quem se dirige nosso amor? As duas perguntas fundem-se numa só compreensão: quem ama descobre logo a quem amar.

Quantas vezes nós escutamos que a palavra “católico” significa “universal”? Várias. A Igreja de Cristo nasceu selada pela universalidade. Ela não devia estar restringida aos judeus. “Ide por todo o mundo” – disse Jesus. Ninguém nasce cristão, é feito cristão no sacramento do batismo. Quando somos gerados para essa vida nova em Cristo, recebemos imediatamente essa nota característica: universalidade. Nesse sentido, o coração do católico abraça a todos, a começar pelos católicos. Não se pode viver um amor universal desvinculado do amor às pessoas com as quais convivemos. Fico impressionado com algumas atitudes, por exemplo, em relação ao ecumenismo: somos muito tolerantes com os irmãos chamados evangélicos e pouco tolerantes com irmãos católicos caso tenham outra maneira de ver as coisas. Que tenhamos por certo: é totalmente lícito pertencer a distintas manifestações da catolicidade, a esse ou àquele movimento, a essa ou àquela pastoral, a essa ou àquela organização. Também é lícito e maravilhoso que entre os católicos haja várias opções temporais: esse ou aquele partido político, essa ou outra equipe de futebol, essa ou aquela filosofia. A catolicidade admite a unidade formada pela variedade. Unidade na fé, nos sacramentos, na moral, na obediência ao Papa e aos bispos em comunhão com ele; variedade em todas as outras coisas.

Não estou fugindo da passagem do evangelho de hoje ao fazer essas afirmações tão amigas da liberdade. O samaritano, a diferença do sacerdote e do levita, “fez o bem sem olhar a quem”, simplesmente moveu-se de compaixão e começou a agir pelo bem daquele pobre homem que tinha caído na mão de malfeitores. O samaritano era um homem de coração e deixava que a compaixão o movesse a ajudar o próximo. Aprendamos desse homem: tenhamos um coração compassivo, a começar pelos nossos irmãos. Peçamos a Deus a graça de não ficarmos insensíveis diante das misérias da humanidade, das vicissitudes dos nossos irmãos, da pobreza, da falta de educação, da falta de vida espiritual. O bom samaritano, estando de viagem, soube atrasar os seus próprios projetos para realizar uma obra de misericórdia; não só viu as feridas daquele pobre homem, mas dedicou-lhe tempo e pôs-se a curá-las; não só o levou a uma hospedaria, mas até pagou as despesas.

Jesus nos quer ensinar uma caridade que não é simplesmente uma espécie de filantropia, já que brota de um coração compadecido que faz ver quais são as verdadeiras necessidades dos nossos irmãos, ou seja, nos faz compreender os outros. Às vezes, o coração compassivo, movido pela caridade, nos dirá que em lugar de dar alguma moeda a um mendigo, o escutemos com carinho; outras vezes, a caridade que vem de Deus e que habita nossos corações nos dirá que não é só dar atenção e dizer que vai rezar por essa pessoa, mas também ajudá-la economicamente; outras ainda, o amor compassivo nos mandará fazer ambas as coisas. Quando estamos atentos ao que amor pede de nós em cada momento, não nos perguntaremos por uma suposta obrigação de caridade, mas a grande questão será a necessidade do outro. A pergunta não é “estou obrigado ou não a fazer isso?”, mas “o que essa pessoa necessita nesse momento?”. Na primeira pergunta está o nosso “eu”, na segunda está o “tu” dos outros. A caridade vai ao encontro, não é egoísta. A caridade alarga as nossas perspectivas e nos faz ter uma mentalidade universal. Por outro lado, uma visão “católica” das coisas nos oferece uma percepção aprimorada das distintas situações e nos faz ser mais eficazes à hora de ajudar os outros.