A Conferência Episcopal Venezuelana (CEV) denunciou
no último dia 1º de julho que quatro jovens estudantes do Seminário Menor de
Mérida foram agredidos e despidos quando se dirigiam às aulas. O jornalista que
presenciou o ataque assegura no Twitter que foram vítimas de um grupo
oficialista.
“Os seminaristas
de Mérida foram agredidos e despidos por estas pessoas enquanto se dirigiam às
aulas”, publicou a CEV, por volta das 17h (hora local).
O aumento da
delinquência, em meio da crise econômica, social e política que vive a
Venezuela, levou sua capital, Caracas, a ser considerada a cidade mais violenta
do mundo em 2015, segundo o relatório anual realizado pela organização mexicana
Conselho Cidadão para a Segurança Pública e a Justiça Penal.
No total, há 8
cidades venezuelanas que estão entre as 50 mais violentas do mundo.
Em um comunicado
divulgado pela CEV, o Arcebispo de Mérida, Dom Baltazar P. Cardozo, denunciou
que os quatro jovens “foram agredidos, despidos e atingidos por estes
antissociais que atuam com total impunidade, pois não há polícia nem GN (Guarda
Nacional) que impeça estas agressões”.
O Prelado
assinalou que o mais afetado dos quatro jovens foi “o irmão mais novo de um
deles, que foi levado para ser atendido na clínica Albarregas”.
“A
intransigência e o fanatismo não podem se apoderar deste modo da cidadania”,
denunciou.
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ACI Digital
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