sábado, 23 de julho de 2016

Santa Brígida




Brígida nasceu princesa, em 1303, na Suécia. Descendia de uma casa real muito piedosa, que se dedicava a construir mosteiros, igrejas e hospitais com a própria fortuna. Além de manter muitas obras de caridade para a população pobre, Brígida, desde a infância, tinha o dom das revelações divinas.

Aos dezoito anos, ela se casou com o nobre cristão e muito piedoso. O casal teve oito filhos, dentre os quais, a filha venerada como Santa Catarina da Suécia. Era com rigor que eles cuidavam da educação religiosa e acadêmica dos filhos, sempre no caminho para a santificação em Cristo. Freqüentava sempre as cortes luxuosas, mas não se corrompeu neste ambiente de riquezas.

Acometido por uma doença, o marido de Brígida ingressou no mosteiro de Alvastra, onde vivia um dos seus filhos e lá morreu, em 1344.

Viúva, Brígida decidiu se retirar definitivamente para a vida monástica para realizar um velho projeto de fundação de uma ordem religiosa. No mosteiro viveu por vinte e quatro anos, trabalhando pela reforma dos costumes. Com o apoio do rei da Suécia, construiu e instaurou setenta e oito mosteiros por toda a Europa.

Ela morreu em 23 de julho de 1373, durante uma romaria à Terra Santa. 


Bendito sejais, ó Deus, que concedestes a Santa Brígida a graça da firmeza da fé e das grandes iniciativas apostólicas. Dai-me ser sempre diligente e pronto para as grandes tarefas de apostolado e testemunho. Por Cristo Jesus, amém.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Olimpíadas são ocasião para mostrar belezas e denunciar problemas do Brasil


Em manifesto recente, no início do mês no Aeroporto Internacional Tom Jobin, o Galeão, no Rio de Janeiro, agentes das forças de segurança diziam: “Nós estamos morrendo. Os criminosos olham para a nossa identidade e nos matam. Como uma cidade que não tem segurança pode sediar os Jogos? Para a Olimpíada tem tudo, para a gente, nada".

A declaração aponta uma situação crítica da realidade não só do Rio de Janeiro, mas também de outras unidades da federação. A violência tem alcançado índices tais que colocam o Brasil entre os países mais violentos do mundo. Tal situação é expressão de uma realidade muito mais complexa. Ela tem sua origem na família, passa pela educação, culminando com a dificuldade, sobretudo dos jovens, de encontrar um curso universitário qualificado e viável para quem sente a necessidade de também encontrar um lugar de trabalho digno.

As Olimpíadas são expressão da sempre rica possibilidade de integração dos povos e culturas através da prática esportiva. Nesse sentido é uma honra para o Brasil poder sediar os Jogos Olímpicos de 2016. Há um esforço enorme de muitos para que tudo corra da melhor forma possível. Um evento deste nível representa uma oportunidade ímpar para promover as belezas naturais locais, as ricas tradições culturais, a boa cozinha brasileira, o espírito alegre e acolhedor da população.

Entretanto, o evento olímpico também desmascara uma realidade nacional grave que alguns teimam em esconder. O enorme fosso existente, e que persiste, entre ricos e pobres, expressões da classe política e a população, bem público e privado, ética e antiética, decência e indecência, legalidade e ilegalidade.

O próprio Estado do Rio de Janeiro decretou recentemente calamidade pública, pois a grave crise financeira que enfrenta "vem impedindo o Estado de honrar com os seus compromissos para a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016". Embora os recursos financeiros para a conclusão das inúmeras obras necessárias à realização dos jogos já tenham sido garantidos, sobretudo por meio de incentivo (renúncia fiscal), resta uma grande insatisfação relativa a tantos outros aspectos da vida social que necessitam urgentemente de atenção.

Os Jogos Olímpicos têm seu início e conclusão. Todavia, a população solicita atendimento urgente das necessidades básicas. Não basta favorecer um belo cenário para a realização do evento. É preciso responder às reais situações que o povo honesto e trabalhador enfrenta no dia a dia.

Extremistas invadem e destroem igreja católica na Nigéria




Fiéis em uma igreja católica no estado nigeriano de Níger viveram momentos de horror no último fim de semana, quando dezenas de jovens extremistas entraram no local, agrediram e expulsaram os presentes e danificaram seriamente o templo.

Conforme relata a Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN), o incidente ocorreu na sexta-feira, 15 de julho, na Paróquia São Filipe. O ato se deu poucos dias após a morte de Eunice Olawale, uma destacada dirigente de uma igreja protestante situada também na região, e isso lançou o pânico entre a comunidade cristã.

Durante o ataque, os jovens extremistas gritavam que as sextas-feiras eram dias de oração para os muçulmanos e que os cristãos tinham direito ao culto apenas nos domingos.

O segurança contratado pela igreja e um seminarista foram espancados brutalmente. Algumas mulheres que se encontravam no interior do templo foram forçadas a fugir.

Os extremistas vandalizaram seriamente a Igreja, destruindo o altar, o sacrário, as janelas e instrumentos musicais. Segundo a Fundação ACN, os prejuízos estão estimados em “milhares de naira”, a moeda nigeriana

O incidente foi informado às autoridades locais e a polícia afirmou que está “investigando o assunto” e que alguns suspeitos já foram detidos.

Profanam com pichações obscenas imagem da Virgem Maria


Na madrugada de 17 de julho, um grupo de desconhecidos profanou uma estátua de Nossa Senhora dos Suspiros, em Cartagena, cerca de 111 quilômetros ao oeste de Santiago, no Chile.

Os vândalos fizeram pichações obscenas com tinta verde e cortaram os dedos de uma das mãos da imagem.

Também destruíram as flores e placas que devotos colocam para agradecer a Virgem por graças alcançadas.

O município de Cartagena rapidamente restaurou a imagem e as autoridades estão trabalhando para encontrar os responsáveis por estes atos que foram captados por uma câmera de segurança.

 
A profanação de Nossa Senhora dos Suspiros, imagem que remonta ao início do século XX, não é um fato isolado no Chile.

Somente neste ano, vários ataques já ocorreram contra imagens e templos, como os cometidos por causa do conflito mapuche no sul do país.

Um dos mais repudiados foi a destruição de uma imagem de Cristo crucificado que homens encapuzados pegaram da emblemática Igreja da Gratidão Nacional, em Santiago, e destruíram em uma rua pública durante uma marcha estudantil.

Sentia o desejo ardente de encontrar a Cristo, que julgava ter sido roubado


Maria Madalena, tendo ido ao sepulcro, não encontrou o corpo do Senhor. Julgando que fora roubado, foi avisar aos discípulos. Estes vieram também ao sepulcro, viram e acreditaram no que a mulher lhes dissera. Sobre eles está escrito logo em seguida: Os discípulos voltaram então para casa (Jo 20,10). E depois acrescenta-se: Entretanto, Maria estava do lado de fora do túmulo, chorando (Jo 20,11).

Este fato leva-nos a considerar quão forte era o amor que inflamava o espírito dessa mulher, que não se afastava do túmulo do Senhor, mesmo depois de os discípulos terem ido embora. Procurava a quem não encontrara, chorava enquanto buscava e, abrasada no fogo do seu amor, sentia a ardente saudade daquele que julgava ter sido roubado. Por iso, só ela o viu então, porque só ela o ficou procurando. Na verdade, a eficácia das boas obras está na perseverança, como afirma também a voz da Verdade: Quem perseverar até o fim, esse será salvo(Mt 10,22).

Ela começou a procurar e não encontrou nada; continuou a procurar, e conseguiu encontrar. Os desejos foram aumentando com a espera, e fizeram com que chegasse a encontrar. Pois os desejos santos crescem com a demora; mas se diminuem com o adiamento, não são desejos autênticos. Quem experimentou este amor ardente, pôde alcançar a verdade. Por isso afirmou Davi: Minha alma tem sede de Deus, e deseja o Deus vivo. Quando terei a alegria de ver a face de Deus? (Sl 41,3). Também a Igreja diz no Cântico dos Cânticos: Estou ferida de amor (Ct 5,8). E ainda: Minha alma desfalece(cf.Ct 5,6).

Mulher, por que choras? A quem procuras? (Jo 20,15). É interrogada sobre o motivo de sua dor, para que aumente o seu desejo e, mencionando o nome de quem procurava, se inflame ainda mais o seu amor por ele.

Então Jesus disse: Maria (Jo 20,16). Depois de tê-la tratado pelo nome comum de mulher sem que ela o tenha reconhecido, chama-a pelo próprio nome. Foi como se lhe dissesse abertamente: Reconhece aquele por quem és reconhecida. Não é entre outros, de maneira geral, que te conheço, mas especialmente a ti. Maria, chamada pelo próprio nome, reconhece quem lhe falou; e imediatamente exclama: Rabuni, que quer dizer Mestre (Jo 20,16). Era ele a quem Maria Madalena procurava exteriormente; entretanto, era ele que a impelia interiormente a procurá-lo.


Das Homilias sobre os evangelhos, de São Gregório Magno, papa 
(Hom.25,1-2.4-5:PL 76,1189-1193)(Séc.VI)

A Trindade Santa, Indivisa e Consubstancial




PARTE I

O Deus dos cristãos é diferente de todos os outros: é único, original. Nossa fé professa que Ele é uno e trino - Triuno -, um só Deus na Trindade das Pessoas divinas. E, no entanto, na prática, os cristãos não compreendem bem o que isto significa nem percebem o quanto isto é importante, fundamental, para a nossa fé.

Basta dizer que sem a Trindade, se Deus não fosse trino, a criação não seria possível, a salvação não existiria e não haveria esperança para a história humana nem para o universo! “Como?” – perguntam os cristãos, admirados com tais afirmações... Todas estas assertivas podem parecer exageradas. Se for assim, se para você tais afirmações são muito radicais, então é porque você é um desses, que não compreenderam ainda o quanto é fundamental, essencial mesmo, que Deus seja uno e trino. É para que, juntos, possamos aprofundar nossa compreensão deste que é o Mistério central da fé cristã vou apresentar algumas meditações sobre a Santa Trindade.

E vou logo afirmando que nosso encontro com a Trindade Santa começou num Primeiro Dia da semana, que chamamos agora de Domingo. Isto mesmo: tudo começou num Domingo!

Mas, vamos por ordem, começando com uma primeira questão: Onde a Igreja foi buscar essa fé trinitária? Não seria mais fácil dizer, como os judeus e os muçulmanos, que Deus é um só, com um monoteísmo absoluto, e basta? Não seria mais simples dizer, como os antigos arianos cristãos e os espíritas atuais, que Jesus é somente um profeta de Deus, alguém especial, mas que é criatura de Deus? Não seria menos complicado afirmar, como as testemunhas de Jeová, que o Espírito Santo é apenas uma força de Deus? Por que complicar? Onde os cristãos foram buscar esta certeza de que Deus é uno e trino?

Para encontrar a resposta a esta questão, é necessário voltar ao Dia da Ressurreição: foi ali que tudo começou: "primeiro dia depois do sábado" (Jo 20,19), provavelmente dia 9 de abril do ano 30!

Santa Maria Madalena




Natural de Mágdala, na Galileia, Maria Madalena foi contemporânea de Jesus Cristo, tendo vivido no Século I. O testemunho de Maria Madalena é encontrado nos quatro Evangelhos:

“Os doze estavam com ele, e também mulheres que tinham sido curadas de espíritos maus e de doenças. Maria, dita de Mágdala, da qual haviam saído sete demônios…”(Lc 8,1-2).

Após ter sido curada por Jesus, Maria Madalena coloca-se a serviço do Reino de Deus, fazendo um caminho de discipulado, de seguimento a Nosso Senhor no amor e no serviço. E este amor maduro de Maria Madalena levou-a até ao momento mais difícil da vida e da missão de Nosso Senhor, permanecendo ao lado d’Ele:

“Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe e a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena” (Jo 19,25).

Maria Madalena foi a primeira testemunha da Ressurreição de Jesus:

“Então, Jesus falou: ‘Maria!’ Ela voltou-se e exclamou, em hebraico: ‘Rabûni!’ (que quer dizer: Mestre)” (Jo 20,16).

A partir deste encontro com o Ressuscitado, Maria Madalena, discípula fiel, viveu uma vida de testemunho e de luta pela santidade.

Desde há muitos séculos comete-se clamorosa injustiça contra Santa Maria Madalena, atribuindo-se-lhe conduta libertina. Erram todos aqueles ao considerarem tratar-se da “pecadora arrependida” molhando os pés de Jesus com suas lágrimas, enxugando-os com os próprios cabelos, ungindo-os com óleo perfumado, cena que de fato ocorrida não só uma vez, porém em duas ocasiões diferentes, em lugares distintos, e praticada por duas mulheres, não sendo qualquer delas a pessoa de Santa Maria Madalena.

O aviltamento da figura de Maria Madalena começa pela falsa identificação com a mulher de má vida apresentada em Lc 7, 36-50. Ter sete demônios parecia indicar grave situação de pecadora. Quando Jesus a terá libertado desses maus espíritos? – A resposta parecia estar em Lc 7: a mulher caiu em prantos aos pés de Jesus, arrependida de seus pecados e recebeu do Senhor o perdão; este episódio ocorrido em casa de Simão o fariseu é colocado por Lucas logo antes da apresentação de Madalena em Lc 8; daí a fusão das duas mulheres na imagem de uma pecadora agraciada chamada Maria Madalena.

Ora tal fusão é gratuita S. Lucas fez questão de guardar o anonimato da mulher de má vida. Seja respeitada a delicadeza do evangelista!

A seguir, visto que em Jo 12, 1-12 aparece uma mulher chamada Maria a ungir os pés de Jesus com bálsamo, identificaram-na com Maria Madalena, de modo que a irmã de Marta e Lázaro passou a ser a pecadora convertida Maria de Mágdala. Todavia verifica-se que tal identificação é artificial, pois a pecadora de Lc 7 banha os pés de Jesus com lágrimas e só depois disto os unge com bálsamo, ao passo que a irmã de Lázaro não chora, mas aplica diretamente os seus perfumes.

Por não levar em conta tais pormenores, vários autores chegaram a identificar Madalena ainda com uma terceira mulher, ou seja, com a pecadora adúltera de Jo 7, 53 e mais… com a samaritana de seis maridos ocorrente em 4, 17s…!

Por conseguinte tem razão a moderna exegese ao reabilitar Maria Madalena, isentando-a da nódoa de prostituta.

A insistência da ideia de que Jesus se casou com Maria Madalena por ocasião das bodas de Caná (cf. Jo 2,1-12) inspirada pelo gnosticismo, se explica, segundo autores modernos, pelo fato de que os judeus não podiam conceber que um homem sadio e normal não se casasse; por conseguinte terão feito de Jesus o esposo de Madalena aos trinta anos ou no começo de sua vida pública. Não é necessário demonstrar longamente quão inconsistentes são tais proposições visto que Jesus e o noivo se distinguem claramente um do outro nesse episódio.
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Mais ainda: a lenda diz que Madalena se retirou para o Sul da França levando consigo dois preciosos valores:

– o Santo Graal ou o cálice que Jesus terá usado na última ceia ou, segundo outra versão, o cálice que recolheu as gotas de sangue de Jesus pendente da Cruz. As divergências dessas estórias já contribuem para insinuar o seu caráter lendário;

– o filho que Madalena terá tido com Jesus e que se terá tornado o fundador de uma dinastia de reis da França. – Vale aqui mais uma vez registrar o caráter fantasioso e irreal dessa narrativa.

Eis o que refere o famoso hagiógrafo Butler em sua obra “Vida dos Santos”, t, VII (22 de julho):

“Segundo a tradição oriental, Maria Madalena, depois de Pentecostes, acompanhou Nossa Senhora e S. João até Éfeso, onde veio a falecer e foi enterrada. O peregrino inglês S. Vilibaldo teve a oportunidade de ver, lá, o seu túmulo, em meados do século VIII. Todavia, de acordo com a tradição da França, no Martirológio Romano, e conforme a concessão de diversas festas locais, ela, junto com Lázaro, Marta e outros, evangelizaram a Provença. Os últimos trinta anos de sua vida, segundo se afirma, ela os passou numa gruta formada por rochas, La Sainte Baume, no alto dos Alpes Marítimos, sendo transportada milagrosamente, instantes antes da morte, para a capela de S. Maximino. Ela recebeu os últimos sacramentos das mãos deste santo, sendo por ele enterrada”.

O culto à Santa Maria Madalena no Ocidente propagou-se a partir do Século XII.

Santa Maria Madalena, rogai por nós!


Concedei-nos, ó Deus, a sabedoria e o amor que inspirastes à vossa filha Santa Maria Madalena, para que, seguindo seu exemplo de fidelidade, nos dediquemos ao vosso serviço, e vos agrademos pela fé e pelas obras. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Urgente: CATÓLICO, VOTE A FAVOR da Escola sem Partido!


Vergonhosamente, o projeto de lei "Escola sem Partido" –, que está em tramitação no Senado e que prevê o fim da doutrinação ideológica em nossas escolas, deixando claro que o direito sobre a educação moral dos filhos pertence aos pais, está sofrendo votação popular contrária na página do Senado(!). Importa dizer que este absurdo está acontecendo num país que se declara majoritariamente "cristão". Quem é que pode ser contra um projeto que visa frear, simplesmente, a doutrinação esquerdista de nossas crianças – de teor ateísta, materialista e anticristão, de apologia ao homossexualismo e à negação de todos os valores que construíram a nossa civilização –, e se manifestar a favor desse estado de coisas?

 
Evidentemente, são sindicatos, membros de ONGs financiados e partidos políticos trabalhando para juntos convencer os seus adeptos a participarem da votação. Fiéis católicos, reajam! Entremos todos na página de votação acessando o link abaixo, e votemos a favor do programa "Escola sem Partido" (é necessário um cadastro que demora menos que um minuto – lembremo-nos que os adversários da Igreja não têm preguiça e estão votando maciçamente). Vamos mostrar que existimos, somos maioria e exigimos que nossos governantes, cujos salários pagamos, cumpram a nossa vontade soberana:


SAIBA MAIS: