quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Papa lamenta que crianças aprendam na escola que podem escolher gênero


O Papa Francisco lamentou durante uma conversa com bispos da Polônia que as crianças aprendam na escola que podem escolher seu gênero. As afirmações foram feitas na semana passada, durante a visita do Papa a Cracóvia, e reveladas nesta terça-feira (2) pelo Vaticano.

Ao responder a uma pergunta sobre a situação dos refugiados na Europa, Francisco falou que a origem do problema é a "exploração de pessoas" e que “estamos vivendo um momento de aniquilamento do homem como imagem de Deus”. Segundo ele, por trás disso há uma “colonização ideológica” em diversos países, como na Europa, América Latina, África, nos Estados Unidos e alguns países asiáticos.

A questão da escolha do gênero foi citada como um exemplo desta “colonização”.

“Uma colonização – eu vou dizer isso claramente com nome e sobrenome – é o gênero”, disse. “Hoje as crianças – as crianças! – na escola se ensina isso: que cada um pode escolher o sexo. E por que ensinar isso? Porque os livros são daquelas pessoas e instituições que lhe dão dinheiro. É a colonização ideológica, também apoiada pelos países influentes. E isso é terrível”, acrescentou o Papa, sem se aprofundar no tema.

Padre e fieis são arrancados à força de Igreja que dará lugar a estacionamento na França


A polícia francesa evacuou uma igreja em Paris, França, de onde padre, fiéis e políticos se recusavam a sair para impedir a sua demolição.

Imagens divulgadas no Twitter mostram o padre a ser arrastado pelo chão pela tropa da polícia. Há quem diga, inclusive, que foi usado gás lacrimogéneo para dispersar os manifestantes.

Papa reflete sobre a JMJ 2016 e fala aos brasileiros por ocasião das Olimpíadas 2016




PAPA FRANCISCO
AUDIÊNCIA GERAL
Sala Paulo VI
Quarta-feira, 3 de agosto de 2016
 
O motivo principal da minha recente Viagem Apostólica foi a celebração da Jornada Mundial da Juventude, ofereceu um sinal de fraternidade e de paz à Polónia, à Europa e ao mundo. Em Cracóvia (como há 25 anos em Częstochowa), os jovens deram resposta ao desafio de hoje, mandando um sinal de esperança; e este sinal chama-se fraternidade. Uma imagem emblemática era aquela vastidão multicolor de bandeiras esvoaçando ao vento pelas mãos dos jovens, vendo lado a lado estandartes até de povos em conflito: na JMJ, as bandeiras das nações tornam-se mais belas; de certo modo «purificam-se». Com os jovens, deixamo-nos conquistar, envolver e habitar pela misericórdia de Deus, comprometendo-nos a fazê-la frutificar em obras espirituais e corporais a favor de nossos irmãos e irmãs carentes e atribulados. «Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia». Na visita ao campo de extermínio de AuschwitzBirkenau, senti esta misericórdia de Deus que algumas pessoas santas souberam levar mesmo àquele abismo. Naquele grande silêncio, rezei por todas as vítimas da violência e da guerra e compreendi melhor o valor da memória, não só como recordação do passado, mas também e sobretudo com advertência para o presente e o futuro a fim de que a semente do ódio e da violência não germine e lance raízes nos sulcos da história. Mas germine a misericórdia no coração da humanidade inteira.

Saúdo cordialmente os peregrinos de língua portuguesa, em particular os fiéis do Rio de Janeiro e as Irmãs de Santa Marcelina, desejando-vos o dom daquele olhar de Nossa Senhora que tive pousado sobre mim em Częstochowa: Ela conforta todos aqueles que estão na provação e mantém aberto o horizonte da esperança. Enquanto vos entrego, a vós e às vossas famílias à sua proteção, invoco sobre todos a Bênção de Deus.

Suposto refugiado apunhala sacerdote católico na Bélgica


O Pe. Jos Vanderlee, de 65 anos, foi apunhalado em sua residência em Lanaken, Bélgica, por um suposto refugiado, que bateu na porta da sua casa pedindo para usar o banheiro e tomar um banho.

Segundo o jornal belga Het Nieuwsblad, por volta das 14h40 (hora local) de 31 de julho, o Pe. Vanderlee abriu a porta a um homem que, identificando-se como um “buscador de abrigo”, pediu ao sacerdote para tomar banho no banheiro de sua casa.

Em seguida, o suposto refugiado pediu dinheiro ao sacerdote e, ante sua resposta negativa, apunhalou-o, deixando ferimentos em suas mãos e seus tendões.

O Pe. Vanderlee, indica o jornal belga, foi levado ao hospital e se encontra fora de perigo. O sacerdote é responsável por oito paróquias na região e celebrou seus 40 anos de ordenação no começo do mês de julho.

As autoridades descartaram relação deste ataque com os atentados realizados recentemente pelo Estado Islâmico.

Por sua parte, o Bispo de Hasselt (Bélgica), Dom Patrick Hoogmartens, destacou que o sacerdote ferido “representa a bondade” e que “na tarde do domingo ele quis ajudar um homem necessitado, mas foi atacado”.

“Fisicamente vai se recuperar, mas, psicologicamente e na confiança, necessitará de algum tempo para organizar algumas coisas”, assinalou.

O caminho da luz

 
O caminho da luz é este: Se alguém quiser chegar ao lugar determinado, esforce-se por atingi-lo com as suas obras. E o conhecimento que nos foi dado para andar por este caminho é o seguinte: ama Aquele que te criou; adora Aquele que te formou; dá glória Àquele que te remiu da morte. Sê simples de coração e rico em espírito; não te juntes com os que seguem o caminho da morte; odeia tudo o que não é agradável a Deus; despreza toda a hipocrisia; não abandones os mandamentos do Senhor. Não te exaltes a ti próprio, mas sê humilde em tudo; não atribuas a glória a ti mesmo. Não maquines o mal contra o teu próximo; não admitas a arrogância no teu espírito.

Ama o teu próximo mais que a tua própria vida. Não cometas o aborto, nem mates o recém-nascido. Não descuides a educação do teu filho e da tua filha, mas ensina-lhes desde a infância o temor de Deus. Não cobices os bens do teu próximo, nem sejas avaro; não te juntes com os soberbos, mas frequenta a companhia dos humildes e dos justos.

Aceita como benefício tudo o que te acontece na vida, consciente de que nada sucede sem a permissão de Deus. Não sejas inconstante nem hipócrita, porque a hipocrisia é um laço mortal.

Põe à disposição do teu próximo todos os teus bens e não consideres coisa alguma exclusivamente tua; porque, se todos sois comparticipantes dos bens incorruptíveis, quanto mais deveis sê-lo dos bens corruptíveis? Não sejas precipitado no falar, porque a língua é um laço mortal. Com toda a diligência procura ser casto, para bem da tua alma. Não sejas fácil em abrir as tuas mãos para receber e em fechá-las para dar. Ama como à pupila dos teus olhos aquele que te anuncia a palavra do Senhor.

Recorda dia e noite o juízo final; e procura constantemente a companhia dos santos, quer tenhas de conversar, ou exortar, ou refletir como poderás salvar uma alma com a tua palavra, quer tenhas de trabalhar com as tuas mãos para expiar os teus pecados.

Não hesites em dar, nem dês de má vontade; mas recorda quem é Aquele que dá a justa recompensa. Guarda os mandamentos que recebeste, sem acrescentar nem tirar nada. Odeia sempre o mal. Julga com justiça. Não provoques desavenças, mas antes restabelece a paz, conciliando os adversários. Confessa os teus pecados. Não vás para a oração de má consciência. Este é o caminho da luz.


Da chamada Epístola de Barnabé
(Cap. 19, 1-3.5-7.8-12: Funk 1, 53-57) (Sec. II)

Sabe o que aconteceu com a menina desta famosa fotografia?


No dia 8 de junho de 1972, um avião bombardeou a aldeia de Trang Bang, no Vietnã do Sul, depois de o piloto confundir um grupo de civis com tropas inimigas. As bombas continham napalm, um combustível altamente inflamável que queimou e matou inúmeras pessoas em terra.

A famosa imagem em branco e preto desse evento (foto acima), que imortaliza as crianças fugindo do povoado em chamas, ganhou o Prêmio Pulitzer e foi eleita pelo World Press como a Foto do Ano em 1972. Tornou-se símbolo dos horrores da Guerra do Vietnã, da crueldade de todas as guerras para as crianças e as vítimas civis.

 
A protagonista da foto é uma menina de 9 anos que corre, nua e desesperada, pela estrada, depois de ter sua roupa toda queimada. Seu nome é Kim Phuc Phan Thi, e ela participava de uma cerimônia religiosa com sua família no momento do bombardeio.

 
Kim interveio recentemente por ocasião do 40º aniversário do bombardeio, e contou que, depois da fotografia, caiu no chão e foi socorrida pelo fotógrafo, Nick Ut, que a levou ao hospital. Ficou 14 meses internada e sofreu 17 intervenções cirúrgicas.

“Minha vontade era ter morrido naquele dia, junto à minha família – disse. Foi difícil carregar todo esse ódio, essa raiva.” Apesar das profundas cicatrizes em seu corpo, ela estudou medicina e, no segundo ano da faculdade, em Saigon, descobriu o Novo Testamento na biblioteca universitária. Começou a lê-lo e decidiu seguir Jesus Cristo, percebendo que Deus tinha um plano para a sua vida.

Santa Lídia


Santa Lídia era judia e se converteu ao cristianismo. Foi batizada por São Paulo em Filipos. Comerciante de púrpura, era natural de Tiatira, na Ásia. Hoje em dia o fato de ser comerciante pode não significar muito, mas no século primeiro isto significava que ela era uma mulher muito rica.

Entre os anos 50 e 53, os apóstolos Paulo, Silas, Timóteo e Lucas foram a Filipos como missionários. Esperaram o sábado para irem à procura de judeus que provavelmente se reuniriam para ler a Escritura. Foi quando encontraram Lídia, uma negociante de púrpura, em meio a um grupo de mulheres.

Lídia ouviu com tal adoração as palavras de Paulo, que logo usou seus dotes de comerciante, fazendo com que não só ela, como seus familiares pedissem o batismo. Logo os apóstolos foram abrigados na própria casa de Lídia, que abandonou a profissão e foi recolher-se na "prosêuca" - um lugar de oração- com outras mulheres.

No Atos dos Apóstolos lemos o testemunho de São Paulo:

“Quando chegou o sábado, saímos fora da porta, à um lugar junto ao rio, onde parecia-nos haver oração. Sentados, começamos a falar às mulheres que se tinham reunido. Uma delas, chamada Lídia, negociante de púrpura da cidade de Tiatira, e adoradora de Deus, escutava-nos. O Senhor lhe abrira o coração, para que ela atendesse ao que Paulo dizia. Tendo sido batizada, ela e os de sua casa, fez-nos este pedido: ‘Se me considerais fiel ao Senhor, vinde hospedar-vos em minha casa’. E forçou-nos aceitar seu convite”. (At 16, 11ss)

Este fato ocorreu por volta do ano 55. Santa Lídia foi uma das primeiras cristãs na Europa.  



Deus, nosso Pai, Santa Lídia, mediante a Palavra anunciada por vossos apóstolos, acreditou em vosso Filho Jesus. Ela se tornou a primeira de uma multidão de crentes, e hoje professamos a mesma fé que ela professou e deu testemunho. Fortalecei nossa fé, Senhor, para que também o nosso testemunho seja verdadeiro e autêntico.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

França: milhares assistem ao funeral de Pe. Jacques Hamel.





Cerca de 2.000 pessoas participaram nesta terça-feira, 2 de agosto, do funeral realizado na Catedral de Rouen, para se despedir de Padre Jacques Hamel, o sacerdote de 84 anos assassinado em sua igreja na França por dois terroristas do Estado islâmico.

A Missa foi acompanhada por uma grande quantidade de fiéis através de uma tela gigante do lado de fora da Catedral, onde recordaram o sacerdote assassinado no último dia 26 de julho.



Em sua homilia, o Arcebispo Dominique Lebrun disse que “o Padre Jacques Hamel não deve temer a Deus. Apresenta-se diante Dele com suas obras justas. Além disso, é certo que nós não podemos julgar o coração de nosso irmão, mas o grande testemunho que deu não pode se equivocar!”.

“O Padre Jacques Hamel tinha um coração simples. Era o mesmo em família, com seus irmãos e irmãs, com seus sobrinhos e sobrinhas, em meio a sua cidade com seus vizinhos, na sua comunidade cristã com os fiéis”.

Em seguida, o Arcebispo exclamou: “58 anos de sacerdote! 58 anos de serviço a Jesus como presbítero, servidor da palavra, de sua Eucaristia e de sua caridade. Sinto-me pequeno”.


Dirigindo-se aos familiares do sacerdote, o Arcebispo explicou que não cabe a ele “declarar ‘mártir’ o Padre Jacques, mas como não reconhecer a fecundidade do sacrifício oferecido em união ao sacrifício de Jesus que ele celebrava fielmente na Eucaristia? As palavras e os gestos dos nossos amigos muçulmanos e sua visita são um passo considerável”.