quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Cristo falava do templo do seu corpo




Destruí este templo e em três dias o reedificarei (Jo 2,19). Os apegados ao corpo e às coisas sensíveis, creio, parecem indicar os judeus, que irritados por terem sido expulsos por Jesus, acusando-os de transformarem a casa do Pai em mercado de seus produtos, pedem um sinal. Por esse sinal devia Jesus justificar o seu procedimento e provar que era o Filho de Deus, o que eles na sua incredulidade não queriam admitir. Mas o Salvador ajuntou uma palavra sobre seu corpo, como se falasse daquele templo; aos que interrogavam: Que sinal mostras para assim fazeres?, responde: Destruí este templo e em três dias o reedificarei.  

Todavia ambos, tanto o templo como o corpo de Jesus, compreendidos como unidade, parecem-me ser figura da Igreja. Por ter sido edificada com pedras vivas; feita casa espiritual para o sacerdócio santo (1Pd 2,5). Edificada sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, sendo sua máxima pedra angular o Cristo Jesus (Ef 2,20), existindo em verdade, como templo. Se, porém, por causa da palavra: Vós sois o corpo de Cristo e membros uns dos outros (1Cor 12,27), se entender serem destruídas e deslocadas as junturas e disposições das pedras do templo, como se lê no Salmo 21 sobre os ossos de Cristo, pelas ciladas das perseguições e tribulações e por aqueles que combatem a unidade do templo por contradições, levantar-se-á o templo e ressuscitará o corpo ao terceiro dia. Após o dia da maldade que pesa sobre ele, e após o dia da consumação que se seguir.  

Seguirá de perto o terceiro dia do novo céu e da terra nova, quando esses ossos, quero dizer, toda a casa de Israel, serão reerguidos, no grande domingo, em que a morte é vencida. Assim a ressurreição de Cristo depois da paixão contém o mistério da ressurreição do corpo total de Cristo. Como aquele corpo de Jesus, sensível, foi pregado na cruz, sepultado e depois ressuscitado, assim todo o corpo dos santos de Cristo com ele foi pregado na cruz e agora já não vive mais. Cada um deles, à semelhança de Paulo, não se gloria em coisa alguma a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo por quem está crucificado para o mundo e o mundo para ele.  

Por isto não apenas foi cada um de nós, junto com Cristo, pregado à cruz e crucificado para o mundo, mas também, junto com Cristo, sepultado: Fomos consepultados com Cristo, diz Paulo (Rm 6,4) e acrescenta como quem já recebeu as aras da ressurreição: E com ele ressuscitamos (cf. Rm 6,4).


Do Comentário sobre o Evangelho de João, de Orígenes, presbítero
(Tomus 10,20:PG14, 370-371)                (Séc.I)

São Luís IX: padroeiro da cidade e da Arquidiocese de São Luís do Maranhão.


Aproxima-se o 08 de setembro, quando será comemorada a efeméride da presença francesa em Upaon-Açu e, para os católicos, os mais de 400 anos da chegada do Evangelho pela missão capuchinha composta de 4 frades do convento parisiense de Saint-Honoré. Polêmicas à parte quanto a uma fundação francesa ou uma invasão francesa e fundação portuguesa por obra de Jerônimo de Albuquerque, o fato é que os franceses cá estiveram e cá deixaram algumas marcas. Poucas? Talvez sim, porém a mais significativa e que permanece está no nome da cidade que fora tomado do forte erguido pelos franceses. São Luís foi o nome escolhido para homenagear o pequeno Luís XIII e seu ilustre antecessor, o Rei Luís IX, àquela altura já elevado à honra dos altares com o nome de São Luís, Rei de França.

Entretanto, o que muita gente desconhece é que São Luís é o padroeiro da cidade e da Arquidiocese de São Luís do Maranhão. Atribui-se equivocadamente a Nossa Senhora da Vitória o patronato de nossa capital. Nossa Senhora da Vitória é a padroeira da paróquia da Igreja da Sé, a nossa catedral, Ela é, portanto, a titular da Catedral, mas não a padroeira da cidade e da Arquidiocese. Em 25 de agosto de 1882, no Jornal “Diário do Maranhão” recolhemos a seguinte nota: “ Dia de gala por ser hoje dia de São Luiz, padroeiro desta capital estiveram embandeirados os fortes salvando o de São Luiz à 1 da tarde”. Mais próximo a nós, em 26 de agosto de 1934, no Jornal “A Pacotilha”, em coluna intitulada Vida Religiosa está a notícia, da qual transcrevemos alguns trechos: “ É hoje (sic) que se realiza na Sé Cathedral Metropolitana a festividade de São Luiz, padroeiro da cidade e da Arquidiocese do Maranhão. (...) Serão celebradas duas Missas: a primeira, às 7 horas (...); a segunda, às 8 e meia, cantada solenemente, fazendo o panegírico do padroeiro o Revmo. Sr. Cônego Arias Cruz.” Outra fonte que atesta São Luís como patrono da cidade é a obra História Eclesiástica do Maranhão, de Dom Felipe Condurú Pacheco: “São Luís – cidade ilustre, de 2000 habitantes, sede do bispado, estendido do Ceará ao Cabo Norte – teria o mesmo ex-soberano francês por Patrono” (1968, 16). Obviamente, não esgotamos as várias fontes que validam nossa informação.

São Raimundo Nonato


Raimundo nasceu na Espanha, em 1200. Seus pais eram nobres, porém não tinham grandes fortunas. O seu nascimento aconteceu de modo trágico, sua mãe morreu durante os trabalhos de parto, antes de dar-lhe à luz. Por isto Raimundo recebeu o nome de Nonato, que significa não-nascido de mãe viva.

Dotado de grande inteligência, fez com certa tranquilidade seus estudos primários. O pai, percebendo os dotes religiosos do filho, e com receio de que seu filho optasse pela vida da igreja, mandou-o administrar uma pequena fazenda de propriedade da família. Porém as coisas aconteceram exatamente ao contrário.

Raimundo, no silêncio e solidão que vivia, fortificou ainda mais sua vontade de dedicar-se unicamente à Ordem de Nossa Senhora das Mercês. Apesar da dificuldade conseguiu o consentimento do pai e finalmente em 1224 ingressou na Ordem, recebendo o hábito das mãos do próprio fundador.

Ordenou-se sacerdote e seus dotes de missionário vieram à tona. Foi mandado em missão na Argélia, norte da África, para resgatar cristãos que viviam em regime de escravidão. Levava o conforto e a palavra de Deus aos que sofriam mais que ele e já estavam prestes a renunciar à fé em Jesus.

Sua ação missionária causou a revolta das lideranças muçulmanas e Raimundo foi preso e torturado. Durante oito meses teve sua boca presa com um cadeado, para que não pudesse pregar o Evangelho.

Raimundo sofreu durante oito longos meses essa tortura, mas finalmente foi libertado com a saúde totalmente abalada. De volta a pátria foi nomeado cardeal, mas não exerceu este cargo, pois morreu acometido por uma forte febre em 31 de agosto de 1240, quando ele tinha apenas quarenta anos de idade.  


Ó Pai, pela vossa misericórdia, São Raimundo Nonato anunciou as insondáveis riquezas de Cristo. Concedei-nos, por sua intercessão, crescer no vosso conhecimento e viver na vossa presença segundo o Evangelho, frutificando em boas obras. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Brasil terá Ano Jubilar mariano a partir de outubro


Aumenta a expectativa pela possibilidade de o Papa Francisco retornar ao Brasil para participar das celebrações dos 300 anos do achado da imagem de Nossa Senhora Aparecida, no Santuário Nacional, em 2017.

Jardins do Vaticano terão imagem de Nossa Senhora

Enquanto isso, sábado, 3 de setembro, será inaugurada nos Jardins do Vaticano uma imagem da santa padroeira do Brasil. Uma grande delegação virá a Roma da Arquidiocese de Aparecida, liderada pelo Cardeal-arcebispo, Dom Raymundo Damasceno Assis.

Em exclusiva à RV, Dom Raymundo reafirma que a devoção a Nossa Senhora faz parte da história do Brasil. “Maria sempre foi uma porta aberta ao conhecimento de Jesus; é o modelo de seguimento de Cristo, dos valores humanos que marcam a identidade religiosa do povo”:

Em Aparecida, o novo Campanário do Santuário Nacional, obra que foi projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, será inaugurado no próximo dia 12 de outubro, abrindo o Ano Jubilar mariano em comemoração aos 300 anos da aparição.

Homilética: 23º Domingo do Tempo Comum - Ano C: "Condições para Seguir Jesus".



Hoje somos chamados a viver a sabedoria de Deus, a seguir Jesus Cristo, a sermos santos!

No Evangelho de hoje (Lc 14, 25-33), a palavra “discípulo” aparece três vezes; em todas elas o discípulo aparece como alguém que deve renunciar algo ou alguém. Não será uma visão um pouco negativa? Para compreender melhor a nossa vocação de discípulos do Senhor vale a pena fazer um pequeno passeio pelo Novo Testamento.

Um primeiro fato que chama a atenção é que não são os discípulos quem escolhem o seu mestre, mas é Jesus quem escolhe os seus discípulos e lhes dá uma missão concreta: “Vinde após mim e vos farei pescadores de homens” (Mt 4,19). A primeira coisa que há de notar-se, portanto, na vida do discípulo é que é uma pessoa chamada por Jesus para cumprir uma missão. Dentro desse contexto é que podemos entender as renúncias que Jesus pede aos seus discípulos.

Uma segunda característica do discípulo de Jesus encontra-se no contexto das bem-aventuranças, cuja clave de interpretação é o mandato de Cristo para que sejamos santos: “perfeitos como vosso Pai celeste” (Mt 5,48). Outra maneira de expressar a santidade querida por Jesus é a descrição que S. Marcos faz da escolha dos Doze: “designou doze dentre eles para ficar em sua companhia” (Mc 3,14). Santidade é estar na companhia de Jesus, junto a ele e compartir a sua mesma vida. A renúncia, portanto, é para que possamos viver essa vida nova à imitação do Divino Mestre.

Noutro momento, quando Jesus dava instruções aos seus discípulos e, mais em concreto, aos seus apóstolos, lhes diz: “o discípulo não é superior ao mestre; mas todo discípulo perfeito será como o seu mestre” (Lc 6,40). Ou seja, o seguidor de Cristo permanece sempre como discípulo, nunca será mestre, mas a sua imitação do Mestre pode ser perfeita.

O discípulo mantem sempre o desejo de aprender. Conta-se que uma criança ao voltar da escola um pouco desanimada, foi perguntada pelos pais: “E aí, foi bem de aula?”. E o menino respondeu: “Não. Vou ter que voltar amanhã”. Não se pode pretender aprender tudo num só dia nem cansar-se de voltar à escola do Mestre. Uma experiência que todo cristão tem quando passam os anos no seguimento de Cristo é a seguinte: a leitura do Evangelho, das mesmas passagens, recebe sempre distintos coloridos na mente e no coração do que o lê, sempre se descobre coisas novas ou, ao menos, o antigo já sabido se renova, ganhando assim todo o frescor da novidade de redescobrir algo já conhecido e, no entanto, com alguma luz nova.

“Se alguém vem a Mim, mas não odeia o pai, a mãe…”; estas palavras do Senhor não devem desconcertar ninguém. O amor a Deus e a Jesus Cristo deve ocupar o primeiro lugar na nossa vida e devemos afastar tudo aquilo que ponha obstáculos a este amor.

Odiar na linguagem bíblica, ou renunciar, segundo o uso semítico, significa amar menos, pospor, como se pode apreciar no texto paralelo de Mt 10, 37: “Quem amar o pai ou a mãe mais do que a Mim, não é digno de Mim”. Só Deus tem o direito ao primado absoluto no coração e na vida do homem; Jesus é Deus e, por conseguinte, é lógico que o exija como condição indispensável para ser Seu discípulo.

“Quem não carrega sua Cruz… não pode ser meu discípulo” (Lc 14, 27). O caminho do cristão é a imitação de Jesus Cristo. Não há outro modo de O seguir senão acompanhá-Lo com a própria Cruz. A experiência mostra-nos a realidade do sofrimento, e que este leva à infelicidade se não se aceita com sentido cristão. A Cruz não é uma tragédia, mas pedagogia de Deus que nos santifica por meio da dor para nos identificarmos com Cristo e nos tornarmos merecedores da glória. Por isso é tão cristão amar a dor: “Bendita seja a dor. Amada seja a dor. Santificada seja a dor… Glorificada seja a dor!” (Caminho, 208).

“… Qualquer um de vós, se não renunciar a tudo o que tem, não pode ser meu discípulo” (Lc 14, 33). Se antes o Senhor falou de “odiar” os pais e até a própria vida, agora exige com igual vigor o despreendimento total das riquezas. Esta renúncia das riquezas há de ser efetiva e concreta: o coração deve estar desembaraçado de todos os bens matérias para poder seguir os passos do Senhor. Pois, é impossível “servir a Deus e ao dinheiro” (Lc 16, 13). Dizia São Josemaria Escrivá: “Se és homem de Deus, põe em desprezar as riquezas o mesmo emprenho que põem os homens do mundo em possuí-las”. (Caminho, 633).

“… os homens aprenderam as coisas que vos agradam e pela sabedoria foram salvos” (Sab 9,18).

Quem é o homem sábio à luz da experiência cristã? É aquele que não se deixa enredar pelas coisas, que consegue salvar em cada circunstância o primado de Deus e do Espírito, quem não arrisca o todo pela parte , o eterno pelo transitório, o importante por aquilo que é somente urgente.

Que não caiamos no relaxamento, na falta de comprometimento cristão, no perigo de servir a dois senhores, de ser sal insípido. Saibamos que a Verdade é exatamente o contrário! A tantas comunidades e a tantos cristãos de hoje poder-se-ia dirigir a censura que, no Apocalipse, é dirigida à Igreja de Laodicéia e que incutiu um temor salutar aos leitores de todos os tempos: “Conheço as tuas obras: não és nem frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente! Mas, como és, morno, nem frio nem quente, vou vomitar-te. Reanima, pois, o teu zelo e arrepende-te. Eis que estou à porta e bato” (Ap 3,15-20).

Argentina: Ladrões profanam a Eucaristia e assaltam as Missionárias da Caridade


A comunidade das Missionárias da Caridade em Mar del Plata (Argentina) foi vítima de um violento assalto perpetrado por três delinquentes, que também profanaram o sacrário da sua capela.

Os desconhecidos invadiram a casa da comunidade, fundada pela Beata Madre Teresa de Calcutá, às 19h30 na quinta-feira, 25 de agosto.

Depois de tapar a boca das cinco religiosas que vivem nesta comunidade, para que não gritassem pedindo ajuda, os delinquentes mexeram em todos os cômodos da casa e finalmente levaram 50 pesos argentinos (3,3 dólares), pois era o único dinheiro que as irmãs tinham.

Além disso, ingressaram na capela procurando objetos de valor, abriram o sacrário e tiraram as hóstias consagradas que estavam na âmbula para levá-la. Quando perceberam que o paramento não era de ouro, deixaram-no no mesmo local.

A verdade do Senhor permanece eternamente




Quando me falais, Senhor, os vossos juízos aterram-me como um trovão, os meus ossos estremecem de medo, a minha alma enche-se de pavor. E fico atônito a considerar que nem os céus são puros a vossos olhos.

Se nos próprios anjos encontrastes maldade e os castigastes, que será de mim? Caíram estrelas do céu; e eu, pó e cinza, que posso esperar? Eu vi cair no abismo do vício pessoas cujas obras pareciam dignas de louvor e deleitarem-se com o alimento dos porcos os que antes comiam o pão dos Anjos.

Nenhuma santidade, meu Deus, pode subsistir, se a vossa mão soberana não a sustenta; nenhuma sabedoria pode conduzir-nos, se a vossa luz não a orienta; nenhuma força pode suster-nos, se a vossa omnipotência não a conserva.

Se nos deixais, caímos e morremos; se nos visitais, levantamo-nos e vivemos. Nós não somos senão inconstância e toda a nossa firmeza vem de Vós; nós não somos senão frialdade, mas Vós nos reacendeis e confortais.

Toda a vaidade se abisma na profundeza dos vossos juízos. Que é toda a humanidade aos vossos olhos? Porventura pode levantar-se o barro contra aquele que o formou? Como pode envaidecer-se com vãos louvores aquele cujo coração está verdadeiramente sujeito a Deus? O mundo inteiro não pode ensoberbecer aquele a quem a verdade sujeitou a si; nem se deixará mover pelas palavras dos que o louvam, aquele que só em Deus pôs a sua esperança.

Aqueles mesmos que falam, também eles são nada e passam com o som das suas palavras; só a verdade do Senhor permanece eternamente.



Do Livro da Imitação de Cristo
(Livro 3, 14) (Sec. XV)

Arquidiocese de São Luís convida fieis para ordenação presbiteral do diácono Ayrton Frank



A Igreja recebe seus ministros como dom de Deus e é chamada a acompanhar com suas preces o candidato ao Presbiterado. Em vista disso, para vivermos tal momento de graça nesse ano jubilar da Misericórdia, escolhemos tema e lema que devem guiar a nossa espiritualidade, desde o Tríduo vocacional até as primeiras missas. O tema, O cordeiro que está no meio do Trono será o seu pastor, é inspirado das páginas do Apocalipse e exprime o mistério de Cristo sobre as imagens do Cordeiro-Pastor e mostra como deve ser a identidade de um presbístero, embora ordenado para o ministério e configurado a Cristo, Bom Pastor, o sacerdote permanece um membro dos fieis. Ao mesmo tempo que é pregador também precisa ouvir a Palavra de Deus, ouvir de coração aberto a pregação dos outros. Se de um lado é aquele que abençoa, é também por outro, aquele que inclina a cabeça para receber as bênçãos dos outros.  Chamado de “padre” ele também é filho, irmão e amigo. É o ministro da Reconciliação, mas é também o homem do fracasso, da fraqueza e da limitação humana e precisa sentir-se por muitas vezes perdoado. Por fim, são pastores à medida que, são ovelhas Daquele que está sentado no trono e sabe dar a sua vida como um cordeiro que se sacrifica para “conduzir as fontes de água”. Se o tema esboça com clareza a identidade do presbítero, o lema exprime a missão que esse deve assumir: Levanta-te e vai (At 9,14), essas são as palavras que Deus dirige a Felipe, um dos membros do grupo dos “Sete”, cuja tradição muito antiga, considera-os como os primeiros Diáconos. Em consonância com o Documento de Aparecida, que visa uma formação de presbíteros missionários sempre prontos para agir em uma Igreja em saída como nos pede o papa Francisco. É sair da acomodação e ir ao encontro, é erguer-se  para servir e voltar alegre com a consciência da interpelação feita a todos os sacerdotes no dia de sua ordenação ao receber do povo as espécies do pão e do vinho: Vive o mistério que é colocado em tuas mãos.