A liturgia de hoje sugere dois temas importantes: a força da oração (1ª
leitura e Evangelho) e a importância da Sagrada Escritura (2ª leitura). Ambos,
porém, têm o mesmo pano de fundo: a esperança da salvação em Jesus.
O Evangelho (Lc 18, 1-8) realça três aspectos quanto à oração: a oração
como expressão da fé em Deus; a presença da oração em toda a vida da pessoa e a
perseverança nela.
Jesus narra a parábola do juiz injusto e da viúva. Trata-se de um juiz
que “não temia a Deus nem respeitava os homens” e que não quer saber nada de
uma pobre viúva que a ele recorre exigindo justiça; por fim, cede às suas
incessantes súplicas para que ela não o continue a incomodar. Deste exemplo
Jesus tira uma lição: fazer compreender que Deus, muito melhor que o juiz
injusto, escutará as súplicas de quem a Ele recorre confiadamente.
Não devemos cansar-nos de orar! E se alguma vez o desalento e a fadiga
começam a atingir-nos, temos que pedir aos que estão ao nosso lado que nos
ajudem a continuar a rezar, sabendo que já nesse momento o Senhor nos está
concedendo muitas outras graças, talvez mais necessárias do que os dons que lhe
pedimos.
Examinemos hoje se a nossa oração é perseverante, confiada, insistente.
“Persevera na oração, como aconselha o Mestre. Esse ponto de partida será a
origem da tua paz, da tua alegria, da tua serenidade e, portanto, da tua
eficácia sobrenatural e humana” (São Josemaria Escrivá, Forja, nº 536). Não há
nada que uma oração perseverante não alcance!
Na parábola, ao juiz o Senhor contrapõe uma viúva, símbolo da pessoa
indefesa e desamparada. E à sua insistência perseverante em pedir justiça, a
resistência do juiz em atendê-la. O final inesperado acontece depois de um
contínuo ir e vir da viúva e das reiteradas negativas do juiz. Este acaba por
ceder, e a parte mais fraca obtém o que desejava. Mas a razão desta vitória não
está em que o coração do administrador da justiça mudou: a única arma que
conseguiu a vitória foi a oração incessante, a insistência da mulher! E o
Senhor conclui com uma reviravolta: “E Deus, não fará justiça aos seus
escolhidos, que dia e noite gritam por Ele? Será que vai fazê-los esperar?” (Lc
18, 7). Jesus faz ver que o centro da parábola não é o juiz injusto, mas Deus,
cheio de misericórdia, paciente e imensamente zeloso pelos seus.
Não devemos cansar-nos de orar! E se alguma vez o desalento e a fadiga
começam a atingir-nos, temos que pedir aos que estão ao nosso lado que nos
ajudem a continuar a rezar, sabendo que já nesse momento o Senhor nos está
concedendo muitas outras graças, talvez mais necessárias do que os dons que lhe
pedimos.
Examinemos hoje se a nossa oração é perseverante, confiada, insistente.
“Persevera na oração, como aconselha o Mestre. Esse ponto de partida será a
origem da tua paz, da tua alegria, da tua serenidade e, portanto, da tua
eficácia sobrenatural e humana” (São Josemaria Escrivá, Forja, nº 536). Não há
nada que uma oração perseverante não alcance!
Na parábola, ao juiz o Senhor contrapõe uma viúva, símbolo da pessoa
indefesa e desamparada. E à sua insistência perseverante em pedir justiça, a
resistência do juiz em atendê-la. O final inesperado acontece depois de um
contínuo ir e vir da viúva e das reiteradas negativas do juiz. Este acaba por
ceder, e a parte mais fraca obtém o que desejava. Mas a razão desta vitória não
está em que o coração do administrador da justiça mudou: a única arma que
conseguiu a vitória foi a oração incessante, a insistência da mulher! E o
Senhor conclui com uma reviravolta: “E Deus, não fará justiça aos seus
escolhidos, que dia e noite gritam por Ele? Será que vai fazê-los esperar?” (Lc
18, 7). Jesus faz ver que o centro da parábola não é o juiz injusto, mas Deus,
cheio de misericórdia, paciente e imensamente zeloso pelos seus.
O Senhor explica nesta parábola que são três as razões pelas quais as
nossas orações são sempre ouvidas: primeiro, a bondade e a misericórdia de
Deus, que distam tanto das disposições do juiz ímpio; depois, o amor de Deus
por cada um dos seus filhos; e por fim, o interesse que nós mostramos
perseverando na oração.
Ao terminar a parábola, Jesus acrescenta: “Mas o Filho do Homem, quando
vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?” (Lc 18, 8). Por ventura
encontrará uma fé semelhante à da viúva? Trata-se de uma fé concreta: a fé dos
filhos de Deus na bondade e no poder do seu Pai do Céu. O homem pode fechar-se
a Deus, não sentir necessidade dEle, procurar por outros caminhos a solução
para as suas deficiências, e então jamais encontrará os bens de que necessita.
Não separemos a oração da vida, da ação! Tudo pode ser impregnado da presença
de Deus. E isto é oração!