segunda-feira, 28 de novembro de 2016

“A hipocrisia dos consagrados que vivem como ricos fere a consciência dos fiéis e prejudica a Igreja”, diz Papa


“Como consagrados, somos chamados a ser profecia a partir de nossa vida animada pela 'charis', pela lógica do dom, da gratuidade; somos chamados a criar fraternidade, comunhão e solidariedade com os mais pobres e carentes. Se quisermos ser realmente humanos, devemos dar espaço ao princípio de gratuidade como expressão de fraternidade”.

Mensagem a cerca de 800 ecônomos de Institutos de todo o mundo

É o que escreve o Papa em um texto enviado ao Simpósio sobre economia da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica.

“A hipocrisia dos consagrados que vivem como ricos fere a consciência dos fiéis e prejudica a Igreja”, advertiu ainda, prosseguindo:

“Não basta esconder-me atrás da afirmação de que ‘não possuo nada porque sou religioso, religiosa, se meu instituto me permite administrar ou desfrutar de todos os bens que desejo e controlar as fundações civis criadas para manter as próprias obras, evitando assim o controle da Igreja”, segundo o Pontífice. 

A Virgem Maria no Advento


Com as celebrações do tempo do Advento, a Igreja faz memória dos eventos da primeira vinda do Senhor, a fim de se preparar dignamente para o seu retorno “em poder e glória”. Dentre os principais mistérios que antecederam o nascimento do Filho de Deus, encontramos a vocação de Maria. Na verdade, ela, grávida, é uma imagem da comunidade eclesial que espera com amor a manifestação gloriosa de Jesus. Esta analogia entre a Virgem e a Igreja foi ressaltada pelo beato Papa Paulo VI: “Desta maneira, os fiéis que procuram viver com a Liturgia o espírito do Advento, ao considerarem o amor inefável com que a Virgem Mãe esperou o Filho, serão levados a tomá-la como modelo e a prepararem-se, também eles para irem ao encontro do Salvador que vem, bem vigilantes na oração e celebrando os seus divinos louvores”. Nas quatro semanas do Tempo do Advento, a assembleia litúrgica lembra a participação da Virgem Maria nos mistérios da Encarnação do Verbo e do Nascimento de Jesus (Marialis Cultus 3 e 4).

No dia 8 de dezembro, a Solenidade da Imaculada Conceição de Maria, dentro do contexto do Tempo do Advento, nos faz contemplar a ação divina que preservou Maria da mancha do pecado original e enriqueceu-a com a sua graça, a fim de que estivesse preparada para ser a mãe do Salvador. Como ela foi preparada para ser mãe do Senhor, a Igreja é continuamente santificada para se apresentar “sem mancha e sem ruga, esposa de Cristo, resplandecente de beleza” a Deus Pai. Desta forma, existe uma relação entre a preparação de Maria para acolher a primeira vinda do Senhor e a da Igreja para recebê-Lo no dia da sua Parusia.

Durante os dias feriais que antecedem a celebração do Natal – do dia 17 ao 24 –, a Liturgia da Palavra da eucaristia apresenta as narrativas dos acontecimentos em torno ao nascimento de Jesus: no dia 17, Mt 1,1-17 (a genealogia de Jesus), no dia 18, Mt 1,18-24 (o sonho de José), no dia 19, Lc 1,5-25 (o anuncio do nascimento de João Batista), no dia 20, Lc 1,26-38 (o anuncio do nascimento de Jesus), no dia 21, Lc 1,39-45 (a visitação de Maria a sua prima Isabel), no dia 22, Lc 1,46-56 (o cântico do magnificat), no dia 23, Lc 1,47-66 (o nascimento de João Batista) e no dia 24, Lc 1,67-79 (o cântico do benedictus). No conjunto de todos esses relatos evangélicos, a vocação de Maria, como a mãe de Jesus, se destaca no conjunto rico de personagens envolvidos diretamente com o nascimento do Senhor: José, Zacarias, Isabel e João Batista. A Igreja se espelha na atitude existencial de Maria orante, disponível e servidora, para completar a sua preparação para a celebração do Natal. 

O tempo do Advento


Eis chegado, irmãos caríssimos, o tempo tão celebrado e solene, o tempo favorável, como diz o Espírito Santo, os dias da salvação, da paz e da reconciliação. É o tempo que outrora os Patriarcas e Profetas tão ardentemente desejaram com seus votos e suspiros; o tempo que o justo Simeão finalmente pôde ver cheio de alegria, que a Igreja sempre tem celebrado solenemente, e que também nós devemos santificar em todo o momento com fervor, dando graças e louvores ao Pai eterno pela infinita misericórdia que nos revelou neste mistério: Ele enviou-nos seu Filho Unigênito, pelo imenso amor que tem aos homens, pecadores, para nos livrar da tirania e do império do demônio, convidar-nos para o Céu, revelar-nos os mistérios do seu reino celeste, mostrar-nos a luz da verdade, ensinar-nos o caminho da perfeição, comunicar-nos o gérmen das virtudes, enriquecer-nos com os tesouros da sua graça e, enfim, adotar-nos como filhos seus e herdeiros da vida eterna.

Ao celebrar todos os anos este mistério, a Igreja convida-nos a renovar perpetuamente a memória do amor infinito que Deus mostrou para conosco; e ao mesmo tempo nos ensina que o advento de Cristo não foi apenas para os seus contemporâneos, mas que a sua eficácia nos é comunicada a todos nós, se quisermos receber, mediante a fé e os sacramentos, a graça que nos mereceu, e orientar de acordo com ela os costumes da nossa vida segundo os seus mandamentos.

Além disso, a Igreja espera fazer-nos compreender que assim como Ele veio uma vez, revestido da nossa carne, a este mundo, também está disposto, se não oferecermos resistência, a vir de novo, em qualquer hora e momento, para habitar espiritualmente em nossas almas com abundantes graças.

Por isso, a Igreja, como Mãe piedosa e solícita pela nossa salvação, ensina-nos durante este tempo, com diversas celebrações, com hinos, cânticos e outras vozes do Espírito Santo, a receber convenientemente e de coração agradecido este benefício tão grande e a enriquecer‑nos com o seu fruto, de modo que o nosso espírito se disponha para a vinda de Cristo nosso Senhor, com tanta solicitude como se Ele estivesse para vir novamente ao mundo e com a mesma diligência e esperança com que os Patriarcas do Antigo Testamento nos ensinaram, tanto em palavras como em exemplos, a preparar a sua vinda.


Das Cartas Pastorais de São Carlos Borromeu, bispo

(Acta Ecclesiae Mediolanensis, t. 2, Lugduni, 1683, 916-917) (Sec. XVI)

Amigos com o dinheiro iníquo (Lucas 16,9).


Há, nos evangelhos, uma exortação de Jesus que nos parece estranha, até mesmo incompreensível para muitos: "Fazei amigos com o dinheiro iníquo, que vos receberão nas moradas eternas" (Lc 16,9).

De que amigos o Senhor nos está falando?
E esta coisa de dinheiro iníquo? Devemos nós, de algum modo, possuir dinheiro iníquo?
Fazer amigos com o dinheiro iníquo não é, precisamente, o que mais vemos nos escândalos de corrupção que carcomem a política do nosso País?
Estaria Nosso Senhor corroborando atitudes vis, mesquinhas, até maquiavélicas, justificando meios tortos para fins proveitosos?
Primeiro de tudo: de qual dinheiro está falando o Senhor?

Dinheiro, aqui, é uma metáfora. Na verdade esse dinheiro que nos pode fazer ricos é todo e qualquer bem, espiritual ou material que tenhamos. Assim, dinheiro, no dizer de Jesus, é minha saúde, minha juventude, meu bom nome, dinheiro é minha inteligência, meus talentos, dinheiro são meus bens... Até minha fé e minha vida espiritual são dinheiro!

Dinheiro, portanto, são minhas riquezas. Todos estes bens são chamados “dinheiro” porque são uma forma de riqueza: proporcionam segurança e apoio na vida. Todas estas coisas nos definem e nos dão o horizonte no qual vivemos nosso cotidiano, nos dão segurança, configuram nossa identidade.

Note que, de certo modo, todos temos alguns desses dinheiros, todos somos ricos de algo! Ninguém de nós pode, calmamente, ao escutar o Senhor falar em dinheiro, em riqueza, pensar: “Isto não diz respeito a mim, pois não sou rico!”

As palavras do Senhor sempre dizem respeito a todos nós!

Mas, se é isto o "dinheiro", por que, então, Jesus o chama de iníquo? Tenho culpa de ser jovem? Que iniquidade há num talento que tenho - aliás dado pelo próprio Deus? E os bens materiais que ganhei com meu trabalho, por que seriam iníquos?

Jesus não chama nossos bens de desonestos; chama-os iníquos. E por quê? Porque tudo neste mundo é ambíguo, tudo neste mundo pode tomar o lugar de Deus no meu coração! Eu posso endeusar minha saúde, meus amigos, meus talentos; posso absolutizar meus bens materiais, meu trabalho, minha fama, meu sucesso. Assim fazendo, permitiria que coisas deste mundo fossem o sentido e o referencial da minha existência, desviaria minha vida da sua verdade: vivemos por Deus e para Deus; cairia na mentira, numa vida de ilusão!

Não esqueçamos, não sejamos ingênuos: as realidades deste mundo – todas elas – são ambíguas, pois trazem a séria ameaça de se tornarem um absoluto, a ponto de alguém chegar mesmo a pensar: Meu trabalho é minha vida; minha família é minha vida! Toda riqueza que possuamos nos deve colocar em estado de alerta para a ela não apegarmos de modo escravizador o coração.

Por isso tais realidades são chamadas de “injustas" pelo Senhor, ainda que em si mesmas nada tenham de desonestas ou pecaminosas.

Por tudo isto é que no mesmo contexto do Evangelho, somente alguns versículos depois (v. 13), Jesus afirma que ninguém pode servir a dois senhores: ou coloco minha vida no Deus verdadeiro ou, ao invés, transformo bobamente em deus o que não pode me dar a vida verdadeiramente. Isto mesmo: Quem é o Deus da minha vida, quem é o Absoluto do meu coração: O Senhor ou estas coisas? Note, meu Amigo paciente, que esta questão é fundamental na nossa vida. Dela depende vivermos na verdade ou numa triste mentira! 

São Tiago das Marcas


O santo de hoje morreu dizendo “Jesus, Maria, bendita Paixão de Jesus”, isto porque sua vida toda foi dedicada para a causa do Evangelho. Tiago da Marca nasceu no ano 1391 numa aldeia da Marca de Ancona, Itália. Recebeu no Batismo o nome de Domingos. Tendo morrido seu pai e sua mãe, ficou aos cuidados de um homem rico que o encaminhou para trabalhos administrativos. Desta forma, São Tiago conheceu a iniquidade do mundo, tomando a decisão de se retirar para um convento.

Quando despertou para a vocação à vida Consagrada, São Tiago pensou em entrar para os Cartuxos, mas ao viajar para Babiena, na Toscana, ficou tão edificado com os diálogos que travou com os franciscanos, que resolveu entrar para a Família de São Francisco de Assis. Recebeu o hábito, tomando o nome de Tiago, no Convento de Nossa Senhora dos Anjos, perto de Assis, onde, pouco tempo depois, fez profissão.

Dormia apenas três horas por noite; e passava o restante da noite na meditação das coisas celestes. Nunca comia carne, jejuava inviolavelmente as sete quaresmas de S. Francisco. Todos os dias se disciplinava com rigor. A única pena que sentia era não poder dedicar-se à pregação, único emprego que desejava na sua Ordem. Para conseguir o que tanto desejava, foi a Nossa Senhora do Loreto, celebrou a Santa Missa e, depois da consagração, a Santíssima Virgem apareceu-lhe a dizer que a sua oração tinha sido ouvida.

Começou a pregar com tanto fervor que nunca subia ao púlpito sem tocar os corações mais endurecidos, fazendo muitas conversões miraculosas. Foi associado a São João Capistrano para pregar a Cruzada contra os turcos que, tendo-se apoderado de Constantinopla, enchiam de terror toda a cristandade. Foi tal o seu zelo por esta ocasião que se lhe pode atribuir em grande parte o sucesso desta gloriosa empreitada.

Como sacerdote dedicou-se nas pregações populares onde, de modo simples, vivo e eficaz, evangelizava e espalhava a Sã Doutrina Católica em diversas regiões da Europa. São Tiago anunciava, mas também denunciava toda opressão social, pois os negociantes e mercadores tiranizavam o povo com empréstimos de juros sem fim, por causa disso o santo fundou os bancos populares que emprestavam com juros mínimos. Por fim, São Tiago se instalou em Nápoles onde teve a revelação que aí terminaria seus dias, como de fato aconteceu a 28 de novembro de 1476, isto depois de ser atingido por uma doença mortal. Foi canonizado em 1726 pelo Papa Bento XIII.



Ó Deus, fizestes de São Tiago das Marcas um grande arauto do Evangelho, para salvação das almas e para chamar os pecadores de volta ao caminho das virtudes; concedei que, por sua intercessão, purificados de todo pecado, alcancemos a vida eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. São Tiago da Marca, rogai por nós!

domingo, 27 de novembro de 2016

Mensagem de bispo à mãe de bebê abandonada em lixeira impacta as redes


O Bispo da Diocese de São Sebastião, na Espanha, Dom José Ignacio Munilla, se pronunciou em sua conta no Twitter sobre o caso de uma menina recém-nascida que foi abandonada no dia 22 de outubro em uma lixeira da cidade.

“Querida mãe, embora não devesse ser assim, obrigado por dar à luz esta menina!”, disse o Bispo de São Sebastião.

O Prelado acrescentou ao final da mensagem a hashtag “#BienvenidaDonostiarra” (Bem-vinda Donostiarra), que é o modo como se chamam as pessoas que pertencem à cidade de São Sebastião, capital da província de Gipuzkoa.

Por sua vez, a deputada de Políticas Sociais de Gipuzkoa, Maite Peña, detalhou que a menina se encontra “em perfeito estado de saúde” e passará a viver com uma família de acolhida de urgência ao término de suas evoluções médicas no Hospital Donostia.

Do mesmo modo, assegurou que é “impossível compreender os motivos que podem levar alguns pais a atuar dessa forma tão cruel e desumana, ainda mais quando Gipuzkoa conta com um sistema de proteção à criança que pode dar resposta imediata e de qualidade a situações como a que pode ter levado a este caso”.

Dom José Ignacio Munilla sempre foi um forte defensor do direito à vida. Em 18 de fevereiro deste ano, através do Twitter, postou as palavras do Papa Francisco sobre o aborto: “O aborto não é um mal menor: é um crime. É descartar um para salvar o outro. É aquilo que a máfia faz”. 

Vigiai, porque não sabeis a que hora vem o vosso Senhor!


Mais uma vez, irmãos caríssimos, a bondade do Senhor nos dá a graça de iniciarmos um Ano Litúrgico com este sagrado Tempo do Advento.

Como todos sabeis, nestas duas primeiras semanas das quatro que nos preparam para o Santo Natal, a Igreja nos recorda que o Senhor, que veio a Belém, virá no final dos tempos como Juiz, na Sua bendita Parusia, isto é, na Sua Vinda gloriosa.

E é essencial, amados irmãos, que os cristãos nunca esqueçam isto: o Senhor virá, e o caminho da criação e a corrida da nossa vida neste mundo são uma peregrinação ao Seu Encontro!

Nada nem ninguém tem neste tempo, nesta existência, morada permanente: caminhamos para o Senhor, somos filhos daquele Dia bendito, Dia do Cristo Senhor! Sabemos que “a noite deste mundo vai adiantada e o Dia vem chegando”, Dia de luz, Dia de salvação, Dia no qual o Reino que Cristo plantou com Seu piedoso nascimento, morte e ressurreição, haverá de se manifestar com toda a sua força e toda a sua glória!

Por isso mesmo, como são belas as palavras da antífona de entrada, colocada no Missal para esta primeira Missa do novo Ano da Igreja: “A Vós, meu Deus, elevo a minha alma. Confio em Vós, que eu não seja envergonhado; pois não será desiludido quem em Vós espera!”

Eis a atitude do cristão diante deste Dia que vem, Dia que é o próprio Cristo glorioso: caminhar bem firme neste mundo com a alma elevada para o Senhor, sabendo que Ele virá ao nosso encontro, e nossa existência é uma preparação para este momento – por isso mesmo a oração inicial da Celebração eucarística deste Domingo pede a Deus a graça de “acorrermos com as nossas boas obras ao encontro do Cristo que vem”.

Sigamos, portanto, meus caríssimos, sigamos o conselho do santo Apóstolo: “Procedamos honestamente; revesti-vos do Senhor Jesus Cristo!” Neste tempo entre Seu Natal e Sua Parusia, vivamos uma vida de contínua conversão: “Nada de glutonerias e bebedeiras, nem de orgias sexuais e imoralidades, nem de brigas e rivalidades”, nada de egoísmo que nos fecha aos irmãos, nada de descaso para com os mais fracos e feridos desta nossa vida! Se vivermos realmente assim, com os olhos fitos Naquele que vem, conscientes de que caminhamos para Ele e Dele dependemos, tudo ganha um novo sentido, meus caros, e nós teremos uma verdadeira liberdade e maturidade diante dos desafios da vida!
 

Governo de Nicolás Maduro confisca doação de remédios à Cáritas da Venezuela


Os venezuelanos, de maneira especial os doentes e necessitados, vivem mais um episódio amargo da crise humanitária que os vitima: desta vez, o Serviço Nacional Integrado de Administração Tributária (SENIAT) tomou medidas no mínimo questionáveis contra a Cáritas, a mais importante organização de caridade e ação social da Igreja católica, que atua no mundo inteiro.

Nesta quarta-feira, 23 de novembro, o serviço tributário do governo de Nicolás Maduro divulgou em sua conta no Twitter que um carregamento de 525 caixas de medicamentos e 92 de suplementos alimentares, doados à Caritas, tinha sido “declarado em abandono legal” após chegar ao país em 23 de agosto e passar 30 dias sem que a Cáritas apresentasse a documentação relativa à carga. O órgão do governo, assim, confiscou o material e determinou o seu encaminhamento ao Instituto Venezuelano de Seguros Sociais.

A declaração do SENIAT, porém, foi contradita nesta quinta-feira, 24 de novembro, pelo médico José Manuel Olivares, que denunciou o “roubo”, por parte do governo de Maduro, das 75.000 unidades de remédios doadas pela Cáritas do Chile à Cáritas da Venezuela.

Hoje o governo de Nicolás Maduro está roubando a ajuda humanitária. Hoje o governo de Nicolás Maduro está roubando os remédios dos venezuelanos. Hoje o governo de Nicolás Maduro está roubando a solução para os venezuelanos que morrem por falta de remédios”, declarou com firmeza à Assembleia Nacional o médico, que também é deputado, diante de jornalistas nacionais e internacionais.

Estamos falando de 75.000 unidades de remédios que o governo de Nicolás Maduro mostra como uma grande conquista nos seus tuítes. Deem o nome que vocês quiserem, mas é um governo tão corrupto que é capaz de roubar uma doação, de roubar uma ajuda humanitária”, enfatizou Olivares.

O deputado pelo Estado venezuelano de Vargas mostrou fotos em que aparecem funcionários do SENIAT inspecionando as caixas enviadas do Chile no porto de La Guaira, o que demonstra que os responsáveis pela Cáritas da Venezuela tinham se reunido, sim, com funcionários do governo venezuelano para colocá-los a par da chegada dessa doação.

A Cáritas da Venezuela se reuniu com três vice-ministros. Eles não podem agora aparecer com a historinha de que não sabiam”, denuncia o deputado. “Três vice-ministros, da área social, econômica e de saúde, se reuniram com a Cáritas da Venezuela para tentar uma solução. A desculpa do governo era que tinham que fazer um reconhecimento dos remédios e ver se estavam bons para poderem entrar”.