sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Arcebispo do Rio de Janeiro repudia invasão de igreja durante manifestação


Após policiais invadirem a Igreja São José, no Centro do Rio de Janeiro, durante uma manifestação, a Arquidiocese emitiu uma nota afirmando que “o Senhor Cardeal Arcebispo Orani João Tempesta manifestou seu repúdio pelos lamentáveis fatos ocorridos”.

Na terça-feira, 6 de dezembro, houve uma manifestação em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) por conta da votação do pacote de ajuste fiscal do governo do estado. Foram desencadeados confrontos violentos entre os manifestantes e os policiais.

Conforme nota da Irmandade do Glorioso Patriarca São José, que cuida da Igreja, diante do tumulto, “por precaução e vigilância ao nosso patrimônio sacro-cultural”, “tomamos cuidado de fechar portas e janelas de nosso venerando templo mesmo a contra-gosto”, como costumam fazer quando há manifestações naquela região.

Entretanto, a “tropa da PM (polícia militar) invadiu a igreja pela porta dos fundos, de aceso dos empregados e, subindo às sacadas, no 2º andar, de lá de cima jogavam bombas de gás lacrimogênio e de efeito moral e gás de pimenta”, relataram.

A Irmandade assinalou ainda que, em resposta, “os manifestantes se revoltaram e começaram a apedrejar o nosso santuário de 410 anos”.

Espanha: Milhares pedem ao tribunal máximo que reabra ação por exposição blasfema contra Eucaristia



A Associação ‘Enraizados’ apresentou mais de 12 mil assinaturas ante o Conselho Geral do Poder Judicial, na Espanha, em protesto pela decisão do juiz Fermín Otamendi, por ter fechado o julgamento contra Abel Azcona, que roubou mais de 240 hóstias consagradas e as apresentou em uma “exposição” blasfema em novembro de 2015.

O juiz considerou que ato de Azcona não era constitutivo de delito contra os sentimentos religiosos e, assim, o deixou livre, sem cargos nem sanções pela acusação de delitos contra os sentimentos religiosos e incitação ao ódio.

 
No último dia 7 de dezembro, o presidente e a vice-presidente de ‘Enraizados’, José Castro Velarde e Maria Isabel Moreno, apresentaram uma queixa ante o Conselho Geral do Poder Judicial, apoiada por 12.402 pessoas, em protesto pela ordem judicial do Juiz Otamendi do Tribunal de Instrução n° 2 de Pamplona.

Esta queixa conta com o maior apoio já apresentado ante o Conselho Geral do Poder Judicial.

Eva e Maria


O Senhor abraçou a condição humana e manifestou-Se no mundo que era seu; a natureza humana sustentava o Verbo de Deus, mas era o Verbo que sustentava a natureza humana. Cristo veio recapitular a desobediência cometida junto à árvore do paraíso terrestre, mediante a sua obediência na árvore da Cruz. As consequências da maldita sedução com que foi enganada Eva, a virgem destinada ao primeiro homem, foram anuladas por meio da mensagem bendita da verdade que o Anjo trouxe a Maria, também ela virgem desposada com um homem. 

E assim, enquanto Eva, seduzida pela mensagem de um anjo, desobedeceu à palavra divina e se afastou de Deus, Maria, ao contrário, guiada pela anunciação de outro anjo, obedeceu à palavra divina e mereceu trazer a Deus em seu seio. Aquela, portanto, deixou-se seduzir para não obedecer a Deus, e esta deixou-se persuadir a obedecer-Lhe. Deste modo, a Virgem Maria tornou-se advogada da virgem Eva. 

Recapitulando em Si mesmo todas as coisas, o Senhor declarou guerra contra o nosso inimigo e venceu aquele que ao princípio, por meio de Adão, havia feito de nós todos seus prisioneiros; e esmagou a sua cabeça, segundo estas palavras de Deus à serpente que se lêem no Génesis: Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela; esta esmagará a tua cabeça enquanto tu tentarás ferir o seu calcanhar. 

Com tais palavras, se proclama de antemão que Aquele que havia de nascer da Mulher Virgem, feito homem como Adão, esmagaria a cabeça da serpente. É deste descendente que fala o Apóstolo na Epístola aos Gálatas: Subsistiu a Lei até chegar o descendente para quem tinha sido feita a promessa. Exprime-se ainda com mais clareza o Apóstolo na mesma Epístola, ao dizer: Quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido de mulher. O inimigo não teria sido derrotado com justiça, se o seu vencedor não tivesse sido um homem nascido de mulher, pois que desde o princípio ele se tinha oposto ao homem, dominando-o por meio da mulher. 

É por isso que o Senhor afirma ser o Filho do homem, recapitulando em Si aquele primeiro homem de que foi plasmada a primeira mulher e, por meio dela, a humanidade; deste modo, se o género humano tinha sido precipitado na morte por causa de um homem vencido, agora ascendemos à vida por um homem vencedor.


Do Tratado de Santo Ireneu, bispo, «Contra as heresias»
(Lib. 5, l9, 1; 20, 2; 21, 1: SC 153, 248-250. 260-264) (Sec. II)

Não dê um smartphone ao seu filho


Depois de passar quatro dias em um encontro de combate à exploração sexual, na cidade de Houston, no Texas, minha mente está exausta. Assistimos a palestras sobre neurociência, tráfico humano, abuso sexual, exploração infantil e muito mais. Também assistimos a muitas, muitas palestras, sobre o veneno que tem se infiltrado em todos os lugares, alimentando o estupro, destruindo relacionamentos, debilitando os homens e obliterando a infância: a pornografia.

Ainda escreverei muito mais sobre o que aprendi, mas, por enquanto, gostaria de fazer aos pais um breve apelo, que praticamente todos os palestrantes fizeram e eu faço questão de repetir: não dê um smartphone ao seu filho.

Parece loucura imaginar que, uma década atrás, smartphones eram incomuns. Muitas pessoas sequer tinham um celular em mãos. Agora, de acordo com a premiada jornalista e escritora Nancy Jo Sales — autora de American Girls: Social Media and the Secret Lives of Teenagers —, praticamente todas as interações sociais (e sexuais) dos adolescentes foram canalizadas para os pequenos e frenéticos aparelhos que eles carregam consigo para onde quer que vão. Isso tem feito crescerem o cyberbullying, o consumo e a produção de pornografia e até mesmo o suicídio e a exploração sexual entre jovens. Adolescentes — e crianças — são puxados para dentro das redes sociais, do Facebook ao Instagram, do Snapchat a outra meia dúzia de aplicativos desconhecidos, onde as interações e os conteúdos são selecionados apenas pelas crianças que os acessam, livres de qualquer supervisão dos pais ou adultos.

Os adolescentes sabem que isso está tornando as suas vidas miseráveis. As meninas com quem conversou a jornalista Nancy Sales também lhe contaram isso. Mas elas também revelaram não ter saída. Como hoje a maior parte da vida das pessoas se passa online, optar por sair é como escolher o isolamento voluntário. As "moedas de troca" geralmente envolvem imagens de nudez, sexo explícito ou "selfies" — e, cada vez mais, também isso deixou de ser opcional.

Os pais são incapazes de controlar esse novo mundo dos adolescentes. Em muitos casos, eles sequer conseguem penetrar o seu interior. É por isso que um pai ficou tão perplexo quando sua filha se enforcou depois de um adolescente cruelmente publicar um vídeo seu tomando banho no Snapchat — aquela tinha sido, na verdade, a primeira vez em que o pai, desolado, ouviu falar de "Snapchat". Para os pais que desejam resgatar os seus filhos da "selva da Internet" ou poupá-los do sofrimento que está devastando milhões de pessoas, há algumas alternativas. Diálogo honesto e conversas francas. Fiscalização atenta do uso das redes sociais. Programas especiais e filtros de Internet em todos os aparelhos de tecnologia.

Mas, por hoje, eu gostaria de indicar apenas uma coisa: não dê um smartphone ao seu filho.

São João Diego Cuauhtlatoatzin


Juan Diego era um índio asteca nascido em 1474 na atual Cidade do México. Era pobre e dedicava-se ao difícil trabalho no campo e à fabricação de esteiras. Possuía um pedaço de terra, onde vivia feliz com a esposa. Atraído pela doutrina dos padres franciscanos, converteu-se e foi batizado. Costumava caminhar de sua vila à Cidade do México, a catorze milhas de distância, para aprender a Palavra de Cristo. 

Juan Diego ficou viúvo e então passou a dedicar-se ainda mais a religião. Um dia, voltando da igreja, no dia 09 de dezembro de 1531, o jovem índio presenciou a primeira aparição de Nossa Senhora de Guadalupe, que o chamou em sua língua nativa, dizendo: "Joãozinho meu queridinho". A Virgem pediu a Juan que procurasse o bispo e pedisse que fosse construída uma Igreja naquele local. O Bispo, incrédulo, pediu provas concretas da aparição. 

Na terça feira, 12 de dezembro, João Diego estava indo à cidade, quando a Virgem apareceu e o consolou. Em seguida pediu que ele colhesse flores. Apesar do frio inverno, ele encontrou lindas flores. Ela disse que as entregasse ao Bispo como prova da aparição. Diante do Bispo ele abriu sua túnica, as flores caíram e no tecido apareceu impressa a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe. 

Juan Diego faleceu no dia 30 de maio de 1548, aos setenta e quatro anos, de morte natural.



Ditoso Juan Diego, índio bondoso e cristão, nós te suplicamos que acompanhes a Igreja peregrina, para que seja cada dia mais evangelizadora e missionária. Encoraja os Bispos, sustenta os presbíteros, suscita novas e santas vocações, ajuda todas as pessoas que entregam a sua própria vida pela causa de Cristo e pela difusão do seu Reino.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Ex-satanista: “Eu fazia rituais satânicos dentro de clínicas de aborto”.


Garoto normal de um bairro americano, criado em um lar evangélico batista, Zachary começou a praticar magia aos 10 anos, juntou-se a uma seita satânica aos 13 e, com 15, já havia quebrado todos os Dez Mandamentos. Dos seus anos de juventude até a idade adulta, ele trabalhou o seu caminho até se tornar "sumo sacerdote" da seita e praticou ativamente a agenda satânica, incluindo rituais de aborto. Atualmente, Zachary está escrevendo sobre suas experiências em um novo livro, intitulado Abortion is a Satanic Sacrifice ["Aborto é um Sacrifício Satânico"].

Zac, você tem uma longa história para contar. Poderia nos dar uma ideia geral de como você foi cair no satanismo?

Tudo começou com uma forte curiosidade, em que eu me perguntava se a magia era algo real. Isso veio depois que assisti a filmes sobre feiticeiros e bruxos, na década de 1970, quando eu cresci. Nós tínhamos um jogo na escola chamado Bloody Mary, ou I Hate You, Bloody Mary, no qual você ia ao banheiro e recitava essas frases um certo número de vezes com as luzes apagadas. Todas as vezes que o meu grupo fazia isso, sempre víamos um rosto demoníaco no espelho. Não fazíamos ideia do que era aquilo que estávamos encarando, apenas que, de repente, aparecia aquela coisa assustadora no espelho e todos corriam para fora do banheiro, morrendo de medo... exceto eu. Eu sempre achava aquilo bem legal. Então, na mesma época em que eu fazia isso, também jogava torneios de Dungeons and Dragons todo fim de semana, e eu sempre era o mago ou o feiticeiro do jogo. Eventualmente, eu me perguntava se podia fazer magia de verdade e tentei um par de feitiços para ganhar dinheiro. Ambos funcionaram, mas, como poderia ter sido apenas uma coincidência, eu tentei fazer uma terceira vez e, na terceira vez em que fiz isso, joguei o feitiço em frente ao demônio do banheiro e achei que pudesse aumentar um pouco o valor do lance para ver o que acontecia. Consegui 1.000 dólares no dia seguinte. A partir de então, fiquei convencido de que magia era real.

Quando eu tinha cerca de 12, um amigo me apresentou a um grupo que jogava Dungeons and Dragons e que também acreditava que magia era real. Aquele grupo acabou se revelando uma seita satânica. Muitas pessoas me perguntam: "Você não correu e se escondeu a essa altura?" Eu lembro a elas que cresci nos anos 70, quando seitas satânicas na TV eram realmente assustadoras, mas... eu adorava fliperama, video games, ficção científica, como Jornada nas Estrelas e Guerra nas Estrelas, e aqueles rapazes tinham quase todos os filmes de ficção científica e de fantasia que eu sempre quis assistir. Eles tinham fliperama, uma piscina, uma grande churrasqueira, e era como um clube de meninos e meninas, tudo muito divertido. Deixem-me colocar deste modo: eles sabiam como recrutar, sabiam tudo o que uma criança queria fazer. Então, foi assim que eu me envolvi com isso.

Aquele foi o meu primeiro grupo. Fiquei lá dentro até os meus 18 anos, quando me juntei à Igreja Mundial de Satanás, que é um grupo muito maior, internacional. A posição que eu atingi é chamada de high wizard (uma espécie de "sumo sacerdote"). Em uma seita satânica maior, eles são as pessoas que fazem a magia pelo grupo. Poderia haver somente um ou até dez deles, mas o número geral variava de 2 a 5, e o nosso trabalho era viajar ao redor do mundo fazendo quaisquer feitiços que as pessoas quisessem que fizéssemos. Quando eu digo "pessoas", falo de estrelas do rock, astros de filmes, personalidades políticas, pessoas ricas... Não há limites para quem quer um feitiço e para o valor que eles estão dispostos a pagar. 

Por que a Virgem Maria foi concebida sem pecado?


A Imaculada Conceição da Virgem Maria – é este o mistério que neste dia celebramos. Hoje, a Virgem foi concebida no ventre de Ana, sua mãe. Mas, que tem isso de mistério? É verdade que toda vida que brota é um mistério; é verdade que todo feto, desde o primeiro momento de sua existência, seja são ou defeituoso, é já uma vida humana e, portanto, um milagre de Deus, um sorriso de Deus, um presente de Deus – apesar dos monstros de hoje, dessa humanidade desalmada e sem Deus, desejarem tanto negar a dignidade da vida humana desde o seu primeiro momento... Sobre isto, basta pensar em alguns ministros do Supremo Tribunal Federal, que podem ter até alguma ciência, mas certamente, pouquíssima consciência, pelo menos consciência realmente humana – se é que outro tipo de consciência possa existir...

Se é assim, se cada concepção neste mundo é um mistério, o que tem de extraordinário a concepção daquela que será a Mãe do Cristo-Deus?

Eis o mistério, eis a novidade, eis o extraordinário: no momento mesmo em que Ana, idosa e estéril, concebeu a Virgem Santa, ela, por ser destinada a ser a Mãe do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, foi preservada da mancha do pecado original. Em outras palavras: a Virgem Maria, desde o primeiro momento de sua existência no ventre materno, foi preservada daquela marca negativa, de fechamento e desarmonia, que mancha e fere a nossa natureza humana. Portanto, a ela, e só a ela, o Senhor pode exclamar, com as palavras do Cântico dos Cânticos: “Como és bela, Minha amada, como és bela! És toda bela, Minha amada, e não tens um só defeito!” (4,1.7).

Que o Senhor Deus exclame assim!
Que a Mãe Igreja cante assim!
Que a humanidade exulte assim!

A Igreja desde muito cedo foi compreendendo sempre mais este mistério da Imaculada Concepção de Nossa Senhora: ela, a Virgem, fora preservada do pecado graças aos méritos do Cristo, que com Sua paixão, morte e ressurreição nos libertou do pecado.

Como diz São Paulo aos Romanos: “Todos pecaram e todos estão privados da glória de Deus e são justificados gratuitamente por Sua graça, em virtude da redenção realizada em Cristo Jesus” (3,23s). Com efeito, sem Jesus, sem a cruz que Deus já sabia que aconteceria, a Virgem seria tão pecadora, tão perdida quanto todo o resto da humanidade! Mas, a mesma cruz de Cristo que nos arrancou da lama, sequer permitiu que a Mãe do Cordeiro Imaculado pela lama fosse tocada! Que grande providência de Deus! Que amorosa sabedoria! Nossa Senhora, mais que todos nós, pode e deve cantar as palavras do Profeta: “Com grande alegria rejubilo-me no Senhor, e minha alma exultará no meu Deus, pois me revestiu de justiça e salvação, como a noiva ornada de suas jóias!” (Is 61,10). Nossa Senhora, de sorriso escancarado, pode erguer o olhar para o Senhor e exclamar: “Eu Vos exalto, ó Senhor, pois me livrastes, e não deixastes rir de mim meus inimigos!” (Sl 29,2) Em Maria começou a manifestar-se a vitória de Cristo contra o Inimigo da nossa raça humana... 

Arquidiocese de Belo Horizonte nega adesão à Ideologia de Gênero nas Diretrizes Pastorais


A Arquidiocese de Belo Horizonte, em um comunicado enviado à nossa redação negou que assumiu a ideologia de gênero em suas diretrizes pastorais e disse que o documento "Projeto de Evangelização Proclamar a Palavra" foi mal interpretado. 

A Arquidiocese esclareceu que as informações contidas na matéria publicada inicialmente no site InfoCatólica e posteriormente traduzidas e publicadas no site † iCatolica.com não condizem com as orientações do Projeto de Evangelização Proclamar a Palavra e que os “trechos destacados estão descontextualizados, interpretados de modo a não traduzir o que realmente estabelece o Projeto de Evangelização”.

A nota afirrma ainda que “a Arquidiocese de Belo Horizonte partilha a convicção de que o Matrimônio é a união entre homem e mulher”, e que, conforme orientação do Papa Francisco, “busca acolher e acompanhar, sem exclusões e julgamentos, dando testemunho da misericórdia de Deus”.

Disse ainda estar “à disposição para apresentar, de modo devidamente contextualizado, o Projeto de Evangelização Proclamar a Palavra”, em seguida, mencionou alguns artigos de dom Walmor que contestam a chamada ideologia de gênero que podem ser lidos a seguir:




Confira abaixo a nota na íntegra: