sexta-feira, 17 de março de 2017

Bispo argentino põe fim à difusão de mensagens sobre Virgem do Rosário de San Nicolás


O Bispo de San Nicolás de los Arroyos, na Argentina, Dom Hugo Santiago, determinou “pôr um fim, de maneira definitiva, a difusão das mensagens da Sra. Gladys Motta referidas à Virgem Maria” em sua devoção de Maria do Rosário de San Nicolás.

Em uma mensagem dirigida aos fiéis da Diocese, Dom Santiago informou, após consultar Roma acerca desta possibilidade, que “o Vaticano respondeu afirmativamente que isto era algo mais conveniente para a fé mariana”.

“Para que o acontecimento mariano de San Nicolás continue sendo digno de fé, é conveniente pôr fim à difusão das mensagens que seguirei recebendo e guardando nos arquivos da Diocese”, precisou o Prelado.

A história é de 1983, quando alguns rosários nas casas da cidade bonaerense de San Nicolás de los Arroyos se iluminaram, sem nenhuma explicação.

Ao ver este acontecimento, uma mãe chamada Gladys Quiroga de Motta começou a rezar à Virgem Maria, que apareceu para ela mais de uma vez, a partir do dia 25 de setembro de 1983.

A Virgem ordenou a construção de um templo no local das aparições. Além disso, de acordo com o vidente, começou a dar uma série de mensagens de chamado à oração, à conversão e à consagração.

Em seu vídeo, Dom Santiago explicou que o então Bispo de San Nicolás, Dom Domingo Salvador Castagna, fez um discernimento sobre as mensagens da Virgem Maria e, depois de consultar o Papa São João Paulo II, os considerou “digno de fé”.

“Por isso que decidiu a construção de um santuário dedicado a Nossa Senhora do Rosário de San Nicolás”, explicou Dom Santiago.

Entretanto, depois de consultar teólogos e psicólogos, em 1990, Dom Castagna decidiu “pôr fim à difusão das mensagens de Gladys Motta relacionada à Virgem, por considerá-las suficientes e para evitar que tais mensagens se desvirtuem”.

“Ou seja, que a senhora Gladys apresentou como mensagens da Virgem o que na verdade eram as suas próprias reflexões”, precisou o Prelado.

“Advertiram ao bispo que isto poderia acontecer com o passar do tempo, então o que havia sido digno de fé no princípio, poderia não ser com o passar do tempo”.

Além disso, os teólogos aconselharam Dom Castagna, “dizendo que a revelação privada, as mensagens de Gladys neste caso, deveriam estar a serviço da revelação sobrenatural dada através da Sagrada Escritura, da tradição e do Magistério, que não poderiam substituí-la nem prejudicá-la”.

“Deste modo, a partir de 1990 havia que colocar a atenção não nas mensagens, que é o acontecimento originário, mas no santuário como Casa de Deus, onde é venerada a imagem de Nossa Senhora de San Nicolás, e na conversão dos peregrinos que ao chegar ao santuário sentiam a vontade de se confessar, de celebrar o sacramento da Reconciliação como uma graça da Virgem. Isto é o que é chamamos de acontecimento originado”, disse Dom Santiago. 

Site publica falsa notícia de que o Papa Francisco teria mudado os Dez Mandamentos


Ao contrário do que foi difundido recentemente em um boato nas redes sociais e na internet, o Papa Francisco não mudou os Dez Mandamentos durante a sua viagem apostólica ao Equador, em julho de 2015.

De acordo com o Antigo Testamento, Deus entregou a Moisés os Dez Mandamentos em duas tábuas de pedra no Monte Sinai.

Segundo o boato publicado pelo site ‘Real News Right Now’ (Notícias reais neste momento), considerado por muitos meios como um criador de notícias falsas, o Santo Padre teria dito que Deus lhe pediu “que revisasse o texto mais sagrado, os Dez Mandamentos”, na Missa presidida em Guayaquil (Equador), no dia 6 de julho de 2015.

De acordo com a notícia falsa, o Papa mudou o quarto mandamento para aceitar a adoção gay e o quinto, para proibir o uso de alimentos geneticamente modificados. O site também inventou que o Papa Francisco disse que os “selfies são uma abominação aos olhos de nosso Senhor”. 

Fantasmas, almas penadas é possível?


Já quero iniciar dizendo que esta questão nada tem haver com espiritismo ou reencarnação. Pois não estamos tratando da possibilidade de almas encarnarem por uma segunda, terceira ou quarta vez, que é o conceito da reencarnação. Isso para nós já esta claro que não há nenhuma possibilidade e que a doutrina da Igreja “bateu o martelo” e encerrou o assunto sobre esta questão. Mas, estamos falando do que “popularmente” as pessoas chamam de almas penadas ou vagantes; outras pessoas ainda chamam isso de fantasmas e etc…É a questão de pessoas vivas, aqui na terra, dizerem terem visto almas de pessoas ou almas de parentes que morreram e coisas do tipo…

A doutrina da Igreja é bem clara nesta questão no sentido de que, quando alguém morre, imediatamente acontece o seu julgamento pessoal, julgamento este que há a possibilidade de 3 destinos: O céu, o inferno ou o purgatório. Lembrando que o Purgatório não é um destino definitivo, é um período de purificação que a alma passará, e passado este tempo, o céu será seu destino eterno.

O Catecismo em seu número 1022 diz:

“Cada homem recebe em sua alma imortal a retribuição eterna a partir do momento da morte, num Juízo Particular que coloca sua vida em relação à vida de Cristo, seja através de uma purificação (Conc. de Lião II, DS 856; Conc. de Florença, DS 1384; Conc. de Trento, DS 1820), seja para entrar de imediato na felicidade do céu (Con. de Lião II, DS 857; João XXII, DS 991; Bento XII, Benedictus Deus; Conc. de Florença, DS 1305), seja para condenar-se de imediato para sempre.” (Conc. de Lião II, DS 858; Bento XII, Benedictus Deus; Conc. de Florença, DS 1306).

Até aqui está perfeitamente entendido.

A questão é que pessoas ainda insistem em dizer que viram “almas penadas“, que viram almas de algum ente querido…

E o que dizer para estas pessoas? Simplesmente que estão loucas? Que o que viram foi fruto da sua imaginação? Foi algo que o seu estado psicológico as fizeram imaginar?

Certamente a questão do estado psicológico e emocional da pessoa precisa ser questionado, pois existem pessoas que após a morte de um ente querido entram num certo grau de desespero, e que é possível estarem realmente projetando e vendo certas “aparições” que na realidade é fruto do seu emocional abalado.

Para o Exorcista, Padre Gabriele Amorth, essa questão ainda é algo que a Igreja e os Teólogos precisam se debruçar com maior cuidado e dedicação. Ele relata que em um Exorcismo,  o espírito de quem dizia estar possuindo aquela pessoa não era em si um Demônio, mas era uma alma condenada. Mas Padre Gabriele Amorth diz que com o passar do tempo e com mais Exorcismos, foi verificado que se tratava realmente de Demônios que estavam possuindo aquela pessoa e mentindo dizendo que era a alma de um condenado que estava a possui – lá.

Em um de seus livros, Padre Gabriele Amorth dedicou um capitulo a esta questão das experiências que os Exorcistas já fizeram durante o ritual do Exorcismo, e na qual se depararam com a realidade de não ser um Demônio ha possuir uma pessoa, e sim a alma de um condenado…As opiniões são bem diversas pelos Exorcistas, mas a grande maioria não acredita que possa haver esta possibilidade.

Em um dos encontros de Cura e Libertação aqui na Canção Nova, eu perguntei ao Padre Rufus Pereira sobre esta questão, e ele disse que realmente existia muitos debates sobre esta realidade, mas que a experiência dele no que se refere a Exorcismos e Libertação, ele acreditava que é sempre o Demônio a possuir uma pessoa. Ainda que o espirito insistisse em dizer que é era alma condenada, seria sempre uma mentira do Demônio.

Padre Jose Fortea, Exorcista espanhol, que defendeu há alguns meses atrás sua tese de Doutorado sobre Exorcismo, na Espanha, disse que “quanto à esta questão não há argumentos incontestáveis“, e afirma que portanto os “Teólogos precisam ainda apresentar mais estudos sobre esta realidade.”

Tive ainda a oportunidade de conversar sobre isso pessoalmente com Padre Duarte Sousa Lara, Exorcista em Portugal, por volta de Novembro de 2014, e ele também me afirmou que isso tem sido muito discutido nos encontros da Associação Internacional de Exorcistas, Associação esta que teve na data de 13 de Junho de 2014 seu estatuto jurídico aprovado pela Congregação pelo Clero.

Portanto o que fica claro para nós depois de todos estes relatos, juntamente com a doutrina da Igreja, temos a certeza que uma vez que a pessoa morre acontece de forma imediata o seu Juízo Particular. Neste Juízo a pessoa vai para o Céu, Inferno ou Purgatório…Portanto não ficam de forma nenhuma vagantes por ai, sem nenhum tipo de destino, soltas…Há um juízo e definição de estado…

Agora o que realmente ainda é um mistério, é a possibilidade de algum tipo de ação destas almas no estado/lugar em que se encontram…

Sabemos dos relato de alguns santos, como por exemplo Santa Margarida Maria Alacoque, Santa Gertrudes, e outros mais, que tiveram a experiência de ver algumas almas, e que as mesmas, afirmavam eles, eram almas do Purgatório que precisavam de Orações. Uma vez que assumiram a atitude de celebrar missas e rezar por estas almas, as mesmas pararam de aparecer à elas.

As almas que se encontram no céu se unem a nós que estamos na terra dentro da realidade que a Igreja nos ensina sobre a “Comunhão dos Santos“, que o Catecismo traz a partir do numero 946…

E as almas que se encontram no inferno, sabemos que não há mais a possibilidade de salvação para as mesmas, mas, se existe algum outro tipo de intervenção na terra, continua sendo um mistério para nós.

Um fato bem importante sobre a questão de ver almas penadas ou de parentes que morreram; é que não se pode excluir a possibilidade de uma ação do Demônio, para iludir a pessoa. Fazendo assim com que ela busque meios inapropriados como o espiritismo, a psicografia e as seitas ocultas, para terem contato com tais espíritos, e aí sim isso fará com que tais pessoas tenham contatos diretamente com demônios, como afirma São Tomas de Aquino, em sua Suma Teológica.

Então qualquer tipo de experiência que tenhamos vivido, ou que ouvimos de outras pessoas e podemos aconselhar é: Devemos rezar por estas almas! A forma mais eficaz é o oferecimento de missas para as mesmas, como nos ensina a doutrina Católica.

Ainda que não tenhamos a compreensão de tantos mistérios e desígnios de Deus, podemos nos achegar à Ele como Pai, e mesmo sem as respostas que queremos, uma coisa é certa, Seu amor não nos falta nunca; isso nos basta!

Muita gente afirma ter visto algum tipo de espírito ou conhece alguém que viu. O que a Igreja nos ensina sobre isso?

quinta-feira, 16 de março de 2017

Facebook bloqueia links do site †iCatólica.com


Desde o dia 13 de março, o site iCatólica.com está tendo seus links bloqueados pelo Facebook. Sem possibilidade de compartilhar as notícias mais recentes, os acessos ao site caíram consideravelmente. Já tentamos reverter o desbloqueio, mas o Facebook não fornece muitas opções, exceto a de enviar uma mensagem para a empresa que nunca respondeu.

Todos os links recentes do site iCatólica.com ao serem compartilhados com a rede social, são bloqueados. Qualquer tentativa de postagem no Facebook resulta em uma mensagem similar à que você pode vê logo abaixo deste parágrafo — informando que o link é bloqueado por ser inseguro e que é necessário removê-lo antes de prosseguir com as postagens no mural.


No dia 15 de dezembro de 2015, o Facebook fez um comunicado oficial em sua página avisando que iria iniciar um combate aos boatos e notícias falsas (clique aqui). A rede social mais popular do mundo informou que iria disponibilizar uma ferramenta onde seus usuários poderiam denunciar possíveis conteúdos falsos e que além disso contaria com -“um programa para trabalhar com organizações externas de checagem de fatos que são signatárias do Poynter’s International Fact Checking Code of Principles (clique aqui).

“Vamos usar as denúncias da nossa comunidade, além de outros sinais, para enviar histórias a essas organizações. Se essas organizações identificarem uma história como falsa, a história será sinalizada como questionável e haverá um link a um artigo correspondente explicando o porquê disso. Histórias de conteúdo questionável também poderão perder relevância no Feed de Notícias.”

Então o passo seguinte será marcar uma notícia ou publicação com “um alerta de que a história tem conteúdo questionável” para então as organizações ligadas a tal Poynter’s International Fact Checking Code of Principles classificarem se o conteúdo é questionável ou não. Caso o conteúdo não passe pelo crivo da Poynter’s, não será possível publicar o material no Facebook conforme o informe oficial da própria empresa – “Uma vez que a história é classificada como tendo conteúdo questionável, será impossível promovê-la na plataforma.”


Acontece, porém, que o iCatólica.com é um site que não tem nada de fraude, nem de spam... o que nos leva a acreditar que nossos links estão sendo bloqueados pura e simplesmente por ser um site de conteúdo religioso cristão católico. 

Sursum corda! Versus Deum!


“Em cada forma de empenho pela liturgia o critério determinante deve ser sempre o olhar dirigido para Deus. Nós estamos diante de Deus: Ele nos fala e nós falamos com Ele.

Quando nas reflexões sobre a liturgia nos perguntamos como torná-la atraente, interessante e bela, o jogo já está feito! Ou ela é opus Dei ( = obra de Deus ), tendo Deus como sujeito específico, ou não é.

Neste contexto, peço-vos: realizai a sagrada liturgia tendo o olhar em Deus na comunhão dos santos” (Bento XVI).

Profundas, as afirmações do Papa! Toda liturgia deve ser versus Deum, isto é, voltada para Deus. É ação da Igreja para o louvor, adoração e glorificação de Deus e, consequentemente, para a santificação da humanidade.

A liturgia não é um show, um teatro ou uma festa que fazemos para o povo; a ação do Povo santo de Deus no seu serviço ao Senhor; é espaço de Deus antes de ser espaço do homem; é manifestação de Deus, do Deus vivo e santo!

A liturgia não é algo fabricado por nós, com joguinhos, trejeitos e coreografias: “o jogo já está feito”, com seu núcleo vindo da liturgia judaica, cristificado e transfigurado pelo Cristo na Sua Páscoa e recebido pela Igreja, desenvolvido orgânica e serenamente no correr dos séculos, de modo orante e receptivo ao impulso do Espírito que ora no coração da Comunidade eclesial.

Santa Eusébia


Filha de Santo Adalberto e de Santa Rictrudes, Eusébia teve como madrinha a rainha Nantilde, que lhe deu as terras de Verny, perto de Soissons, na França. Aos oito anos perdeu o pai e no ano seguinte acompanhou a mãe para a sua fundação de Marchiennes.

Gertrudes, sua avó, que governava a Abadia de Hamage, quis ter Eusébia junto de si; ela contava apenas 12 anos quando foi eleita para suceder a avó. Rictrudes, que tinham elevado à abadessa de Marchiennes, achava que a filha era demasiado jovem para governar uma abadia, e deu-lhe a ordem de que viesse formar-se sob a sua própria direção.

Mas como Eusébia não queria, foi preciso uma ordem régia do soberano Clóvis II para obrigá-la a vir. Veio realmente para Marchiennes, mas com toda a sua comunidade; para lá trouxe mesmo o corpo de Santa Gertrudes e as outras relíquias da sua igreja.

Apesar de tudo, Eusébia conservava grande atrativo pela sua casa de Hamage: ia lá às escondidas durante a noite e lá rezava o Oficio Divino com a sua assistente. Mas Rictrudes deu conta e dirigiu repreensões severas à filha. Eusébia ficou ressentida no coração, tanto que Rictrudes, depois de ouvir os pareceres de bispos e de abades, permitiu à Eusébia regressar a Hamage com sua comunidade.

A jovem abadessa, depois de receber a bênção da mãe, voltou de fato a sua antiga residência, restabeleceu nela a ordem e a observância religiosa, como se praticavam quando a sua avó governava. Conquistou o afeto e o respeito das companheiras pela doçura do governo, a afabilidade das maneiras e a regularidade perfeita de seu comportamento; viam-na reservar para si os ofícios mais humildes e mais custosos: tais exemplos incutiram coragem nas mais tíbias.

Embora jovem, teve o pressentimento do seu fim próximo. Avisou as irmãs e estas sentiram profundo desgosto, mas ela própria, inteiramente submetida à vontade de Deus, esperou cheia de calma e confiança pela hora última; dirigiu piedosas recomendações às suas religiosas e morreu no dia 16 de março de 680.


Ó Deus,grandeza dos humildes, que fizestes Santa Eusébia distinguir-se pela caridade e paciência, dai-nos, por suas preces e méritos, a graça de amar-vos sempre, carregando a cruz de cada dia. Amém.


Santa Eusébia, rogai por nós!

quarta-feira, 15 de março de 2017

Perú: Vândalos roubam imagem de Santa Rosa de Lima e desenham símbolos satânicos em sua urna


Na segunda-feira, 13 de março, moradores do bairro San Juan de Lurigancho, em Lima (Peru), acordaram com a triste notícia de que um grupo de delinquentes roubou uma imagem de Santa Rosa de Lima e desenhou símbolos satânicos em sua urna.

Apesar do incidente ter ocorrido durante a madrugada, os agentes de segurança conseguiram recuperar a imagem no exato momento em que os ladrões tentaram fugir em um veículo.

Três pessoas foram detidas, incluindo um menor de idade. Entretanto, depois de algumas horas, foram liberados, pois ninguém havia apresentado uma denúncia contra eles.

Papa: "Amar como Deus nos ama, sem hipocrisia".


CATEQUESE
Praça São Pedro – Vaticano
Quarta-feira, 15 de março de 2017

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Sabemos bem que o grande mandamento que o Senhor Jesus nos deixou é aquele de amar: amar Deus com todo o coração, com toda a alma e com toda a mente e amar o próximo como a nós mesmos (cfr Mt 22, 37-39), isso é, somos chamados ao amor, à caridade. E essa é a nossa vocação mais alta, a nossa vocação por excelência; e a essa está ligada também a alegria da esperança cristã. Quem ama tem a alegria da esperança, de chegar a encontrar o grande amor que é o Senhor.

O apóstolo Paulo, no trecho da Leitura aos Romanos que ouvimos há pouco, coloca-nos em alerta: há o risco que a nossa caridade seja hipócrita, que o nosso amor seja hipócrita. Devemos nos perguntar, então: quando acontece essa hipocrisia? E como podemos estar seguros de que o nosso amor seja sincero, que a nossa caridade seja autêntica? De não fingir caridade ou que o nosso amor não seja uma telenovela: amor sincero, forte…

A hipocrisia pode penetrar em qualquer lugar, também no nosso modo de amar. Isso se verifica quando o nosso amor é interesseiro, movido por interesses pessoais; e quantos amores interesseiros existem…quando os trabalhos caritativos que parece que prestamos são realizados para colocar à mostra nós mesmos ou para sentir-se satisfeito: “Quão bravo eu sou!” Não, isso é hipocrisia! Ou ainda quando buscamos coisas que tenham “visibilidade” para mostrar nossa inteligência ou nossa capacidade. Por trás de tudo isso há uma ideia falsa, enganosa, isso é, se amamos, é porque somos bons; como se a caridade fosse uma criação do homem, um produto do nosso coração. A caridade, em vez disso, é antes de tudo uma graça, um presente; poder amar é um dom de Deus e devemos pedi-lo. E Ele o dará com prazer, se nós o pedirmos. A caridade é uma graça: não consiste em fazer transparecer aquilo que nós somos, mas aquilo que o Senhor nos dá e que nós livremente acolhemos; e não se pode expressar no encontro com os outros se antes não é gerada pelo encontro com a face mansa e misericordiosa de Jesus.