segunda-feira, 10 de abril de 2017

Apesar dos atentados, Papa Francisco irá ao Egito este mês


Apesar dos covardes atentados cometidos neste Domingo de Ramos contra duas igrejas cristãs coptas do Egito, o Papa Francisco não vai cancelar a viagem ao país, que já estava programada para os dias 28 e 29 deste mês de abril. As bombas detonadas durante as celebrações mataram pelo menos 44 pessoas e feriram mais de cem. O governo egípcio decretou estado de emergência por 3 meses.

A confirmação de que a viagem do Papa Francisco está mantida foi oficializada pelo Vaticano nesta segunda-feira, 10 de abril. Em entrevista ao jornal italiano Corriere della Sera, monsenhor Angelo Becciù declarou:

“Não há dúvidas de que o Santo Padre manterá o seu programa de visita ao Egito. O que acaba de acontecer causou muita desordem e sofrimento, mas não pode impedir a missão de paz do Papa”.

A viagem do pontífice terá como lema “O Papa da paz no Egito da paz”. O objetivo é prestar homenagem aos cristãos coptas vítimas de inúmeros atentados no país e defender o diálogo civilizado entre as religiões.

Por segurança, a programação dos dois dias da viagem pontifícia não especifica os locais das reuniões. O que está confirmado é que o Santo Padre se encontrará com o presidente egípcio Abdel Fattah al Sisi, com o grande imã da mesquita de Al Azhar, Ahmed el Tayeb, e com Tawadros II, patriarca dos cristãos coptas ortodoxos, que, na manhã deste Domingo de Ramos, tinha estado em uma das igrejas atacadas, mas já havia saído quando ocorreu a explosão no local.

Ao meu querido irmão, Sua Santidade Tawadros II, à Igreja copta e a toda a querida nação egípcia, expresso o meu profundo pesar“, declarou o Papa Francisco durante o Ângelus deste domingo, no Vaticano. 

RJ: Em nota, Cardeal repudia sentença de morte a bebês


NOTA DE REPÚDIO À DESCRIMINALIZAÇÃO

DO ABORTO


Caríssimos irmãos em Cristo: Paz e bênção no Senhor!

Quando a sociedade vive o clima de caminhada para a Páscoa, certeza da vida que vence a morte, é imperioso que de novo saiamos em defesa da vida daqueles que não tem voz. A sociedade necessita de construção de um clima de respeito à vida e não de incentivo a violência de matar inocentes. São muitas mortes em nossa sociedade!

Vivemos em tempos em que urge a oração e a unidade do povo cristão em favor de nossa tão querida nação, diante de tantas ameaças à dignidade humana e à paz. E de todas essas ameaças à dignidade, qual poderia ser maior além daquela que sentencia a morrer os cidadãos inocentes que apenas buscam viver? E os brasileiros que mais estão sob o risco dessa sentença são os filhos da pátria não-nascidos, perseguidos desde a sua concepção, como se víssemos um tipo daquilo que mostra o Apocalipse em sua narrativa sobre “a mulher que está prestes a dar a luz a um filho e que é perseguida pelo dragão que anseia loucamente devorar o filho que lhe nascer” (cf. Ap 12,1-17). E esse dragão hoje tem um nome, é chamado “cultura de morte” e ele alça seu vôo homicida sobre nossas cabeças para, através do aborto, ceifar vidas. A guerra contra a vida é o fim da paz e o início de uma era de destruição de tudo aquilo que há de bom e valoroso.

Jesus atribui a si a vida dos padecentes, pequeninos e inocentes: “O que fizerdes ao menor dos vossos irmãos, é a Mim que o fazeis. Quando recebeis uma criança, é a Mim que recebeis. Se em Meu nome oferecerdes um copo de água, é a Mim que o fazeis (Mc 9,37; Mt 10,42)”. Se, do contrário, fizermos o mal a estes que sofrem e são inocentes pequeninos, o fazemos a Ele. E ainda nas Escrituras, depois de Saulo perseguir os cristãos com sentença de morte, ele é parado no meio do caminho por uma intervenção de Cristo: “Saulo, Saulo, por que me persegues”? (At 9,4). Ora, como poderia ser perseguido quem subiu aos céus? Nos cristãos inocentes, nos que sofrem sem amparo e defesa! E digo-vos que Cristo mais uma vez está sendo perseguido nos inocentes que não têm sequer direito de ter seu nome civil e nem mesmo o de cristão, pois morrem antes pelas mãos deste sanguinário dragão. Porém, Cristo mesmo lhes dá um nome, o seu nome quando diz: “é a mim que o fazeis”. E reitera a estes algozes: “Por que me persegues?”; e se faz advogado dos inocentes diante do Pai.

O coração do nosso pastoreio está ferido porque a lança da morte mais uma vez fere o coração de Cristo. Sofremos agora as dores que Ele toma para si porque somos um com Nosso Senhor. Advogaremos com Ele até o fim, mesmo depois de qualquer sentença dada, e não nos cansaremos de recorrer a favor da vida como direito natural dos concebidos, que para nós, cristãos, também é um direito divino, pois Jesus mesmo atesta: “Eu sou a vida” (Jo 14,6).

Emergem novas investidas contra a vida, que envolvem políticos e ativistas que apelam aos membros do STF, este que logo julgará a matéria da petição que apela pela descriminalização da prática do aborto até as 12 semanas de vida. Nós, pastores do povo de Deus, repudiamos com veemência o aborto em todas as suas formas, bem como sua descriminalização. Demandamos, em respeito à vida e ao povo brasileiro, que as autoridades civis somem-se a nós nesta busca pela paz e pelo progresso de nossa nação, que começa no direito à vida, defendido sem nenhuma exceção desde o momento de sua concepção até seu fim natural.

Em 20 anos, os nascimentos de muçulmanos superarão os de cristãos na Europa


De acordo com uma nova análise demográfica, calcula-se que em 20 anos o número de nascimentos de muçulmanos superará o de cristãos na Europa, embora os cristãos ainda sejam o maior grupo religioso do mundo.

Esta conclusão foi divulgada após o estudo elaborado por Pew Research Center com dados entre 2010 e 2015, o qual precisa que os muçulmanos têm a maior taxa de crescimento populacional, a maior taxa de fertilidade e a média de idade mais jovem do que qualquer outro grupo religioso do mundo.

Os dados indicaram que até 2015 os cristãos seguiam sendo o maior grupo religioso constituindo quase um terço (31%) dos 7,3 bilhões de habitantes da Terra. Entretanto, também mostra que o número de cristãos na Europa está em declínio, enquanto a taxa de natalidade muçulmana está aumentando.


Entre 2015 e 2060, calcula-se que a população mundial aumentará em 32%, para 9,6 bilhões. Durante o mesmo período, estima-se que o número de muçulmanos aumentará em 70%. Prevê-se que o número de cristãos aumente 34%, ligeiramente mais rápido do que a população mundial em geral, embora muito mais lentamente do que os muçulmanos.

Como consequência, segundo previsto para 2060, a contagem dos muçulmanos (3 bilhões, ou 31% da população) estará perto da contagem cristã (3,1 bilhões, ou 32%).

Homilética: Vigília Pascal - Ano A: "A luz de Cristo venceu as trevas da noite".


Ontem Jesus morreu. Hoje é o dia do “silentium Magnum”, do grande silêncio porque o Rei dorme. Mas o seu dormir não é inatividade: a sua morte e descenso ao lugar dos mortos é a garantia do despertar de todos aqueles justos que estavam à espera do Cristo. Um autor de uma antiga homilia imagina a Jesus encontrando-se com Adão: “O Senhor entrou na região dos mortos com as armas vitoriosas da cruz. Adão, ao ver a Jesus Cristo, assombrado por tão grande acontecimento e dando-se golpes no peito, diz a todos: “o meu Senhor esteja convosco”. Cristo, respondendo, diz a Adão: “e com o teu espírito”. Depois, tomando-o pela mão, o levanta e diz: “Desperta, tu que dormes, levanta-te dentre os mortos e Cristo te iluminará. Eu sou o teu Deus, quem por tua causa fiz-me teu filho; por causa de ti, e por causa daqueles que nasceriam de ti é que eu digo, a todos aqueles que eram escravos, digo-o eu: levantai-vos!”

Sempre há esperança, ainda em meio ao silêncio imposto por forças hostis ao Evangelho: “levantai-vos!”, nos diz o Senhor. Há momentos nos quais também a Igreja parece estar calada. Como no caso do seu Senhor, o silêncio da Igreja não significa inatividade. Ontem fizemos a coleta em favor dos lugares santos. A Terra Santa é um desses lugares onde a Igreja parece estar no sábado santo do grande silêncio. Muitos cristãos viram-se obrigados a emigrar devido ao ambiente de hostilidade que há por lá. Sem dúvida, há situações piores que a de Israel. Mas Cristo passa em meio às dificuldades dos seus seguidores. Ele está presente e está falando às consciências quando tentam calar a voz dos seus discípulos. Nós, ao saber tais noticias, deveríamos sair da tibieza na qual vivemos o nosso discipulado para que o nosso fervor seja uma intercessão poderosa que suba aos céus em favor dos irmãos perseguidos por causa do Nome do Senhor Jesus.


A Vigília Pascal é a reafirmação comunitária da fé na ressurreição. É a celebração da vitória da vida sobre a morte. Depois de um dia de silêncio e meditação sobre a paixão e morte de Jesus, a comunidade cristã exulta de alegria pela Páscoa da ressurreição do Senhor. A Vigília Pascal baseia-se numa antiga tradição israelita, conforme se lê no livro do Êxodo: “Esta noite, durante a qual Iahweh velou para fazer seu povo sair do Egito, deve ser para todos os israelitas uma vigília para Iahweh, em todas as suas gerações” (Ex 12,42). No evangelho, encontramos o sentido cristão da vigília: “Tende os rins cingidos e as lâmpadas acesas. Sede semelhantes a pessoas que esperam seu senhor voltar das núpcias, a fim de lhe abrir, logo que ele vier e bater” (Lc 12,35-36). A liturgia da Palavra, bem como a simbologia desta celebração, recorda a ação criadora e libertadora de Deus na história humana, culminando com a ressurreição de Jesus. É o acontecimento central de nossa fé. Quem vive alicerçado na certeza da ressurreição é nova criatura.

Os símbolos que fazem parte da celebração da Vigília Pascal são portadores de sentidos relacionados à vida nova. Os paramentos brancos anunciam a vitória sobre o mal e a paz que Jesus ressuscitado nos dá. Apontam para o viver revestido dos mesmos sentimentos de Jesus: “Como escolhidos de Deus, santos e amados, vistam-se de sentimentos de compaixão, bondade, humildade, mansidão, paciência…” (Cl 3,12). As vestes brancas identificam os que são fiéis a Jesus e estão inscritos no livro da vida (Ap 3,4-5).

O fogo purifica, aquece e ilumina. Na Bíblia, o símbolo do fogo é utilizado para descrever a identidade e a ação de Deus. Pelo fogo, Deus manifestou-se a Moisés e revelou-se como libertador do povo escravizado (Ex 3,1-12). De noite, para iluminar o caminho por onde devia passar o povo rumo à terra prometida, Deus andava à sua frente, como uma coluna de fogo (Ex 13,21). João Batista anuncia o batismo de fogo que será realizado pelo Messias (Mt 3,11). Jesus também proclama que veio trazer fogo à terra e deseja ardentemente que esteja aceso (Lc 12,49). O Espírito Santo se revela como “línguas de fogo” (At 2,3). O fogo expressa força, paixão, indignação profética; alastra-se facilmente, como se alastra a boa notícia da ressurreição.

A luz é outro símbolo que revela o ser e o agir divinos. Deus separou a luz das trevas; viu que a luz era muito boa (Gn 1,3-4). Deus é um ser envolto em luz (Sl 104,2); Jesus Cristo é a luz verdadeira que ilumina a humanidade (Jo 1,9), e quem o segue “não anda nas trevas, mas terá a luz da vida” (Jo 8,12). Ele é o vencedor das trevas e da morte: nesta noite santa, é representado pelo círio pascal. Nele acendemos nossas velas, como gesto de compromisso com o seguimento de Jesus, fonte de vida plena. “Se caminhamos na luz como ele está na luz, estamos em comunhão uns com os outros e o sangue de Jesus nos purifica de todo pecado” (1Jo 1,7).

A água simboliza a vida, fertiliza a terra, mata a nossa sede, nos limpa… Lembra a imersão batismal pela qual nos tornamos filhos de Deus. Representa o novo nascimento: “Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus” (Jo 3,5). Na celebração eucarística, mistura-se a água (nossa humanidade) com o vinho (divindade). Do lado aberto de Jesus morto na cruz, traspassado pela lança, “saiu sangue e água” (Jo 19,34). O círio pascal mergulhado na água é a íntima união de Cristo com a humanidade. Do interior de quem crê em Jesus morto e ressuscitado “fluirão rios de água viva” (Jo 7,38). 

domingo, 9 de abril de 2017

Vaticano: Cruz da JMJ é entregue aos jovens do Panamá


Como é tradição, ao final da Missa deste domingo de Ramos, 9, os jovens poloneses, que sediaram a última Jornada Mundial da Juventude, em 2016, entregaram os símbolos das jornadas aos jovens panamenhos, que sediarão o evento mundial em 2019: a cruz e o ícone de Maria Salus Populi Romani.

Pouco antes deste ato, o Papa Francisco saudou no Angelus todos os jovens que celebram hoje a JMJ em todas as dioceses do mundo. Entre os eventos mundiais, acontece todos os anos, no Domingo de Ramos, o evento em âmbito diocesano.

“É mais uma etapa da grande peregrinação, iniciada por São João Paulo II, que no ano passado nos reuniu em Cracóvia e que nos convoca ao Panamá, em janeiro de 2019”, destacou o Santo Padre.

Francisco pediu ao Senhor para que a Cruz, junto ao ícone de Maria, faça crescer a fé e a esperança, nos lugares em que passar, “revelando o amor invencível de Cristo”. 

Eis que o teu rei vem a ti, manso e montado num jumento!


“Dizei à filha de Sião: ‘Eis que o teu rei vem a ti, manso e montado num jumento, num jumentinho, num potro de jumenta!” – Assim, caríssimos irmãos, o nosso Jesus entra hoje em Jerusalém para sofrer Sua paixão e fazer Sua Páscoa deste mundo para o Pai.

Jerusalém é a cidade do Messias; aí deveria manifestar-se o Reino de Deus.
O Senhor Jesus, ao entrar nela de modo solene, realiza a esperança de Israel. Por isso o povo grita: “Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em Nome do Senhor! Hosana no mais alto dos Céus!” Hoje, com nossos ramos levados em procissão, fazemos solene memória desse acontecimento e proclamamos com nossos cânticos que Jesus é o Messias prometido! Também nós cantaremos daqui a pouco: Hosana ao Filho de Davi!

Mas, atenção! Este Messias não vem como rei potente, num majestoso cavalo de guerra, símbolo de força e poder! Ele vem num burrico, usado pelos servos nos seus duros trabalhos. Ele vem como manso e humilde servo! Eis o escândalo que Israel não suporta! Esperava-se um Messias que fosse Rei potente e Deus envia um servo humilde e frágil! Que lógica, a de Deus! E, misteriosamente, Israel não consegue compreendê-la e refutará Jesus!

Mas, e nós, compreendemos de verdade essa lógica?

Hoje, seguir o Cristo em procissão é estar dispostos a aceita-Lo como Messias que tem como trono a cruz e como coroa os espinhos! Segui-Lo pela rua é comprometer-se a segui-Lo pela vida! Caso contrário, nossa liturgia não passará de um teatro vazio...

Vamos com Jesus! Aclamemos Jesus! E quando na vida, a cruz vier, a dor vier, os espinhos vierem, tomemos nas mãos os ramos que levaremos hoje para nossas casas e recordemos que nos comprometemos a seguir o Cristo até a morte e morte de cruz, para chegarmos à Páscoa da Ressurreição! 

A importância do Domingo de Ramos


A Semana Santa começa no Domingo de Ramos, porque celebra a entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho – o símbolo da humildade – e aclamado pelo povo simples, que O aplaudia como “Aquele que vem em nome do Senhor”. Esse povo tinha visto Jesus ressuscitar Lázaro de Betânia havia poucos dias e estava maravilhado. Ele tinha a certeza de que este era o Messias anunciado pelos profetas; mas esse mesmo povo tinha se enganado no tipo de Messias que Cristo era. Pensava que fosse um Messias político, libertador social que fosse arrancar Israel das garras de Roma e devolver-lhe o apogeu dos tempos de Salomão.

Para deixar claro a este povo que Ele não era um Messias temporal e político, um libertador efêmero, mas o grande Libertador do pecado, a raiz de todos os males, então, o Senhor entra na grande cidade, a Jerusalém dos patriarcas e dos reis sagrados, montado em um jumentinho; expressão da pequenez terrena. Ele não é um Rei deste mundo! Dessa forma, o Domingo de Ramos dá o início à Semana Santa, que mistura os gritos de hosanas com os clamores da Paixão de Cristo. O povo acolheu Jesus abanando seus ramos de oliveiras e palmeiras. 

Egito: ISIS assume autoria no atentado contra duas igrejas coptas neste domingo.

Igreja Mar Girgis, na cidade de Tanta

Duas explosões ocorridas em duas igrejas cristãs coptas - em Tanta, norte do Cairo e em Alexandria do Egito - provocaram ao menos 45 mortos. No primeiro atentado morreram 27 pessoas e no segundo ao menos 18. Dezenas de pessoas ficaram feridas. O autoproclamado Estado Islâmico assumiu a autoria do ataque nos dois locais que celebravam o Domingo de Ramos.

O Papa recebeu a notícia do primeiro atentado, enquanto fazia sua alocução que precede a Oração mariana do Angelus. Francisco ofereceu sua proximidade e oração às vítimas e aos coptas, rezando pela conversão de quem semeia o terror, fabrica e trafica armas:

“Rezemos pelas vítimas do atentado perpetrado, infelizmente, hoje, esta manhã, no Cairo, numa igreja copta. Ao meu querido irmão, Sua Santidade Tawadros II, à Igreja copta e a toda a querida nação egípcia expresso o meu profundo sentimento de pesar. Rezo pelos defuntos e feridos. Estou próximo aos familiares e a toda comunidade. Que o Senhor converta o coração das pessoas que semeiam terror, violência e morte, e também o coração daqueles que fazem e traficam armas.”


A Igreja Mar Girgis de Tanta encontra-se na região de Ali Moubarak. Uma fonte de segurança egípcia afirmou que a explosão foi provocada por um artefato colocado dentro da igreja. Segundo a TV estatal, é possível que o artefato tenha sido acionado à distância. Segundo outros fontes, se trataria de um atentado suicida.

As forças de segurança egípcias também desarmaram dois artefatos explosivos na Mesquita Sidi Abdel Rahim - também em Tanta - a segunda em importância da localidade. Dentro dela está um importante santuário sufi.