sábado, 15 de abril de 2017

Orientações litúrgicas para o Tempo Pascal


Os cinquenta dias entre o Domingo da Ressurreição e o Domingo de Pentecostes sejam celebrados com alegria e exultação, como se fossem um só dia de festa, ou melhor, “como um grande Domingo” (Santo Atanásio; cf. NALC, n. 22).

Os Domingos deste tempo sejam tidos como Domingos da Páscoa e, depois do Domingo da Ressurreição, sejam chamados 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, e 7º Domingos da Páscoa. “Os oito primeiros dias do tempo pascal formam a oitava da Páscoa e são celebrados como solenidades do Senhor” (NALC, n. 24).

É muito oportuno que as crianças da catequese recebam sua primeira comunhão nestes domingos pascais (OS, n. 103). 

Papa: "Jesus quer ressurgir nos rostos que sepultaram a esperança e os sonhos".


VIGÍLIA PASCAL NA NOITE SANTA

HOMILIA DO PAPA FRANCISCO
Basílica Vaticana
Sábado Santo, 15 de Abril de 2017



Terminado o sábado, ao romper do primeiro dia da semana, Maria de Magdala e a outra Maria foram visitar o sepulcro» (Mt 28, 1). Podemos imaginar aqueles passos: o passo típico de quem vai ao cemitério, passo cansado da confusão, passo debilitado de quem não se convence que tudo tenha acabado assim. Podemos imaginar os seus rostos pálidos, banhados pelas lágrimas. E a pergunta: Como é possível que o Amor tenha morrido?

Ao contrário dos discípulos, elas ali vão, como já acompanharam o último respiro do Mestre na cruz e, depois, a sepultura que Lhe deu José de Arimateia; duas mulheres capazes de não fugir, capazes de resistir, de enfrentar a vida tal como se apresenta e suportar o sabor amargo das injustiças. Ei-las chegar diante do sepulcro, divididas entre a tristeza e a incapacidade de se resignarem, de aceitarem que tudo tenha sempre de acabar assim. E, se fizermos um esforço de imaginação, no rosto destas mulheres podemos encontrar os rostos de tantas mães e avós, os rostos de crianças e jovens que suportam o peso e o sofrimento de tanta desumana injustiça.

Nos seus rostos, vemos refletidos os rostos de todos aqueles que, caminhando pela cidade, sentem a tribulação da miséria, a tribulação causada pela exploração e o tráfico humano. Neles, vemos também os rostos daqueles que experimentam o desprezo, porque são imigrantes, órfãos de pátria, de casa, de família; os rostos daqueles cujo olhar revela solidão e abandono, porque têm mãos com demasiadas rugas.

Refletem o rosto de mulheres, de mães que choram ao ver que a vida dos seus filhos fica sepultada sob o peso da corrupção que subtrai direitos e quebra tantas aspirações, sob o egoísmo diário que crucifica e sepulta a esperança de muitos, sob a burocracia paralisadora e estéril que não permite que as coisas mudem. Na sua tristeza, elas têm o rosto de todos aqueles que, ao caminhar pela cidade, veem a dignidade crucificada. No rosto destas mulheres, há muitos rostos; talvez encontremos o teu rosto e o meu.

Como elas, podemos sentir-nos impelidos a caminhar, não nos resignando com o facto de que as coisas devem acabar assim. É verdade que trazemos dentro uma promessa e a certeza da fidelidade de Deus. Mas também os nossos rostos falam de feridas, falam de muitas infidelidades – nossas e dos outros –, falam de tentativas e de batalhas perdidas. O nosso coração sabe que as coisas podem ser diferentes; mas, quase sem nos apercebermos, podemos habituar-nos a conviver com o sepulcro, a conviver com a frustração. Mais ainda, podemos chegar a convencer-nos de que esta seja a lei da vida anestesiando-nos com evasões que nada mais fazem que apagar a esperança colocada por Deus nas nossas mãos.

Muitas vezes, são assim os nossos passos, é assim o nosso caminhar, como o destas mulheres, um caminhar por entre o desejo de Deus e uma triste resignação. Não morre só o Mestre; com Ele, morre a nossa esperança. «Nisto, houve um grande terremoto» (Mt 28, 2). De improviso, aquelas mulheres receberam um forte estremeção, algo e alguém fez tremer o solo sob os seus pés. Mais uma vez, alguém vem ao encontro delas dizendo: «Não tenhais medo», mas desta vez acrescentando: «Ressuscitou, como tinha dito». E tal é o anúncio com que nos presenteia, de geração em geração, esta Noite Santa: Não tenhamos medo, irmãos! Ressuscitou como tinha dito. 

Sermão de Santo Agostinho sobre a Vigília Pascal


O bem-aventurado apóstolo Paulo, exortando-nos a que o imitemos, dá entre outros sinais de sua virtude o seguinte: “frequente nas vigílias” [2Cor 11,27]. Com quanto maior júbilo não devemos também nós vigiar nesta vigília, que é como a mãe de todas as santas vigílias, e na qual o mundo todo vigia?

Não o mundo, do qual está escrito: “Se alguém amar o mundo, nele não está a caridade do Pai, pois tudo o que há no mundo é concupiscência dos olhos e ostentação do século, e isto não procede do pai” [1Jo 2,15].

Sobre tal mundo, isto é, sobre os filhos da iniquidade, reinam o demônio e seus anjos. E o Apóstolo diz que é contra estes que se dirige a nossa luta: “Não contra a carne e o sangue temos de lutar, mas contra os principados e as potestades, contra os dominadores do mundo destas trevas” [Ef 6,12].

Ora, maus assim fomos nós também, uma vez; agora, porém, somos luz no Senhor. Na Luz da Vigília resistamos, pois, aos dominadores das trevas.

Não é, portanto, esse o mundo que vigia na solenidade de hoje, iras aquele do qual está escrito: “Deus estava reconciliando consigo o mundo, em Cristo, não lhe imputando os seus pecados” [2Cor 5,19].

E é tão gloriosa a celebridade desta vigília, que compele a vigiarem na carne mesmo os que, no coração, não digo dormirem, mas até jazerem sepultos na impiedade do tártaro. Vigiam também eles esta noite, na qual visivelmente se cumpre o que tanto tempo antes fora prometido: “E a noite se iluminará como o dia” [Sl 138,12]. Realiza-se isto nos corações piedosos, dos quais se disse: “Fostes outrora trevas, mas agora sois luz no Senhor”. Realiza-se isto também nos que zelam por todos, seja vendo-os no Senhor, seja invejando ao Senhor. Vigiam, pois, esta noite, o mundo inimigo e o mundo reconciliado. Este, liberto, para louvar o seu Médico; aquele, condenado, para blasfemar o seu juiz. Vigia um, nas mentes piedosas, ferventes e luminosas; vigia o outro, rangendo os dentes e consumindo-se. Enfim, ao primeiro é a caridade que lhe não permite dormir, ao segundo, a iniquidade; ao primeiro, o vigor cristão, ao segundo o diabólico. Portanto, pelos nossos próprios inimigos sem o saberem eles, somos advertidos de como devamos estar hoje vigiando por nós, se por causa de nós não dormem também os que nos invejam.

Ela foi a primeira a adorar a Cruz… Nossa Senhora das Dores.


“Pôs-me em desolação, afogada em tristeza todo o dia” (Jer. 1, 13)

Diz São Boaventura que, depois da sepultura de Jesus, as mulheres piedosas velaram a Bem aventurada Virgem com um manto lúgubre, que lhe cobria todo o rosto. Acrescenta São Bernardo, que na volta do sepulcro para sua casa, a pobre Mãe andava tão aflita e triste, que comovia muitos a chorarem, ainda que involuntariamente. De modo que, por onde passava, todos aqueles que a encontravam, não podiam conter as lágrimas. Os santos discípulos e as mulheres que a acompanhavam, quase que choravam mais as penas de Maria do que a perda de seu Salvador.

Quando a Virgem passou por diante da Cruz, banhada ainda com o sangue do seu Jesus, foi a primeira a adorá-la. Ó Santa Cruz, disse então, eu te beijo e te adoro, já que não és mais madeiro infame, mas trono de amor e altar de misericórdia. Consagrado com o sangue do Cordeiro divino, quem em ti foi imolado pela salvação do mundo. Deixa depois a Cruz e volta à casa. Chegada ali, a aflita Mãe volve os olhos em torno, e não vê mais o seu Jesus; em vez da presença do querido Filho, apresentam-lhe aos olhos todas as recordações da sua bela vida e da sua desapiedada morte. Recorda-se dos abraços dados ao Filho no presépio de Belém, da conversação com ele por trinta anos na casa de Nazaré; Recorda-se dos mútuos afetos, dos olhares cheios de amor, das palavras de vida de vida eterna saídas daquela boca divina e depois se lhe representa a cena funesta presenciada naquele mesmo dia;

Veem-lhe à memória os cravos, os espinhos, as carnes dilaceradas do Filho, as chagas profundas, os ossos descarnados, a boca aberta, os olhos escurecidos. E com tão funesta recordação, quem poderá dizer qual tenha sido a dor, a desolação de Maria? E tu? Por que não choras?

Ah, que noite de dor foi para a Bem aventurada Virgem aquela que se seguiu à sepultura do seu divino Filho! Voltando-se a dolorosa Mãe para São João, perguntou-lhe com voz triste: Ah! Filho, onde está o teu mestre? Depois perguntou a Magdalena: Filha, dize-me, onde está o teu dileto? Ó Deus! Quem no-lo tirou?

Chora Maria, e todos os que estão com ela choram também. E tu, minha alma, não choras? – Ah! Volta-te a Maria, e roga-lhe que te admita consigo a chorar. Ela chora por amor, e tu, chora pela dor de teus pecados. Minha aflita Mãe, não vos quero deixar só a chorar; não, quero acompanhar-vos também com as minhas lágrimas. 

Papa no cárcere de Paliano: Deus nos ama até o fim, servir é semear amor.


MISSA DA ÚLTIMA CEIA

HOMILIA DO PAPA FRANCISCO

Casa de Detenção de Paliano (Frosinone) 
Quinta-feira Santa, 13 de abril, 2017


Jesus foi ao jantar com eles na Última Ceia e, diz o Evangelho "sabendo que tinha chegado a sua hora de passar deste mundo para o Pai." Ele sabia que ele tinha sido traído, e que seria entregue por Judas naquela mesma noite. "Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim." Deus nos ama assim: até o fim. Ele dá vida a todos nós, e se orgulha e quer isto porque Ele ama: "até o fim". Não é fácil, porque todos nós somos pecadores, todos nós temos limites, defeitos, tantas coisas. Nós todos sabemos o que é o amor, mas não sabemos como amar a Deus sem olhar para as consequências, até o fim. E como exemplo para mostrar isso, Ele que era "o chefe", que era Deus, lava os pés de seus discípulos. Lavar os pés era um hábito, na época, antes de os almoços e jantares, porque não havia asfalto, e as pessoas andavam na poeira. Portanto, um dos gestos para receber uma pessoa em casa, e até mesmo para comer, foi lavar seus pés. Isso faziam os escravos, mas Jesus se vira e se faz como um escravo. Simão não queria fazê-lo, mas Jesus disse a ele que era assim, que Ele veio ao mundo para servir, para servir, para ser um escravo para nós, para nos dar a vida, amar até o fim.

Hoje em dia, na rua, quando eu cheguei, havia pessoas que diziam Olá: "Será que o Papa, o chefe. O chefe da Igreja ...". O chefe da Igreja é Jesus; sem brincadeira! O Papa é a figura de Jesus e eu faria o mesmo que Ele fez. Nesta cerimônia, o sacerdote lava os pés dos fiéis. Há uma inversão: o que parece ser o maior tem que fazer trabalho escravo, mas para semear amor. Para semear o amor entre nós, eu não posso te dizer hoje vai lavar os pés uns aos outros: seria uma piada. Mas o símbolo, a figura sim, vou dizer-lhe que, se você pode dar uma ajuda, faça um serviço aqui, na prisão, ao companheiro ou parceiro, faça-o. Porque isso é amor, isso é como lavar seus pés. É ser um servo dos outros.  

Em Via-Sacra, Papa denuncia vergonhas e aponta esperanças da humanidade


VIA-SACRA NO COLISEU

ORAÇÃO DO PAPA FRANCISCO

Coliseu de Roma 
Sexta-feira Santa, 14 de abril de 2017


Ó Cristo deixado sozinho e até mesmo traído pelos seus e vendido a preço baixo.

Ó Cristo julgado por pecadores, entregue pelos patrões.

Ó Cristo em angústia em carne, coroado de espinhos e vestido de púrpura. O Cristo flagelado e pregado horrivelmente.

Ó Cristo trespassado pela lança que perfurou seu coração.

Ó Cristo, morto e sepultado, tu que és o Deus da vida e existência.

Ó Cristo, nosso único Salvador, nos faça voltar a Ti novamente este ano com os olhos baixos de vergonha e com o coração cheio de esperança:

Vergonha por todas as imagens de devastação, destruição e naufrágio que se tornaram ordinárias na nossa vida.

Vergonha pelo sangue inocente que diariamente é derramado de mulheres, crianças e migrantes, de pessoas perseguidas pela cor de sua pele ou pertença étnica e social e por sua fé no Senhor.

Vergonha pelas muitas vezes que, como Judas e Pedro, O vendemos e traímos e O deixamos só a morrer pelos nossos pecados, fugindo como covardes da nossa responsabilidade.

Vergonha pelo nosso silêncio diante da injustiça, pelas mãos preguiçosas em dar e ávidas em tirar e em conquistar, pelo nossa voz forte em defender os nossos interesses e tímida em falar dos interesses dos demais. Pelos nossos pés velozes no caminho do mal e paralisados no caminho do bem.

Vergonha por todas as vezes que nós bispos, sacerdotes, consagrados e consagradas escandalizamos e ferimos o Seu corpo, a Igreja, e esquecemos o nosso primeiro amor, o primeiro entusiasmo e nossa total disponibilidade, deixando enferrujar o nosso coração e a nossa consagração.

Tanta vergonha, Senhor, mas também tanta esperança, confiante de que Jesus não nos trata pelos nossos méritos, mas unicamente segundo a abundância da Sua misericórdia, que nossas traições não negam a imensidão do seu amor; que o seu coração, materno e paterno, não se esquece de nós por causa da dureza das nossas entranhas. A esperança na certeza de que nossos nomes estão gravados em seu coração e que são colocados na pupila dos teus olhos. 

Frei Raniero: "A cruz não está contra o mundo, mas pelo mundo".


HOMILIA
Frei Raniero Cantalamessa

CELEBRAÇÃO DA PAIXÃO DO SENHOR
Basílica de São Pedro
Sexta-feira, 14 de abril de 2017

“A CRUZ, ÚNICA ESPERANÇA DO MUNDO”

Escutamos a narrativa da Paixão de Cristo. Trata-se, essencialmente, do relato de uma morte violenta. Notícias de mortes, e mortes violentas, quase nunca faltam nos noticiários vespertinos. Também nestes últimos dias, temos escutado tais notícias, como a dos 38 cristãos coptas assassinados no Egito no Domingo de Ramos. Estas notícias se sucedem com tal rapidez, que nos fazem esquecer, a cada noite, as do dia anterior. Por que, então, após 2000 anos, o mundo ainda recorda, como se tivesse acontecido ontem, a morte de Cristo? É que esta morte mudou para sempre o rosto da morte; ela deu um novo sentido à morte de cada ser humano. Sobre ela, reflitamos por um momento.

"Chegando, porém, a Jesus, como o vissem já morto, não lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados abriu-lhe o lado com uma lança e, imediatamente, saiu sangue e água" (Jo 19, 33-34). No início do seu ministério, àqueles que lhe perguntavam com qual autoridade ele expulsava os vendedores do templo, Jesus disse: "Destruí este templo e em três dias eu o levantarei". "Ele falava do templo do seu corpo" (Jo 2, 19. 21), havia comentado João naquela ocasião, e eis que agora o próprio evangelista nos diz que do lado deste templo "destruído" jorram água e sangue. É uma clara alusão à profecia de Ezequiel que falava do futuro templo de Deus, daquele lado do qual jorra um fio de água que se torna primeiro um riacho, depois um rio navegável, em torno do qual floresce toda forma de vida.

Mas, penetremos no epicentro da fonte deste “rio de água viva” (Jo 7, 38), no coração trespassado de Cristo. No Apocalipse, o mesmo discípulo que Jesus amava escreve: "Com efeito, entre o trono com os quatro Viventes e os Anciãos, vi um Cordeiro de pé, como que imolado” (Ap 5, 6). Imolado, mas de pé, ou seja, trespassado, mas ressuscitado e vivo.

Existe agora, dentro da Trindade e dentro do mundo, um coração humano que bate, não só metaforicamente, mas realmente. Se, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, também o seu coração ressuscitou dentre os mortos; este coração vive, como todo o resto do seu corpo, em uma dimensão diferente da primeira, real, embora mística. Se o Cordeiro vive no céu "imolado, mas de pé”, também o seu coração compartilha o mesmo estado; é um coração trespassado, mas vivente; eternamente trespassado, precisamente porque eternamente vivente.

Há uma expressão que foi criada justamente para descrever a profundidade da maldade que pode aglutinar-se no seio da humanidade: “coração de trevas”. Depois do sacrifício de Cristo, mais profundo do que o coração de trevas, palpita no mundo um coração de luz. Cristo, de fato, subindo ao céu, não abandonou a terra, assim como, encarnando-se, não tinha abandonado a Trindade.

"Agora cumpre-se o plano do Pai – diz uma antífona da Liturgia das horas –, fazer de Cristo o coração do mundo”. Isso explica o irredutível otimismo cristão que fez uma mística medieval exclamar: "O pecado é inevitável, mas tudo ficará bem e todo tipo de coisa ficará bem " (Juliana de Norwich).

A solidão do caminho da santidade


Deus tocou o seu coração e você decidiu se entregar totalmente a Ele. Mudou suas escolhas, começou a fazer sacrifícios e rezar o terço. Não perde uma missa aos domingos e seu coração se enche de alegria de poder colocar seus dons a serviço de Deus e dos irmãos. Mas você olhou pro lado e não tinha mais ninguém.

Não estou falando da vida em comunidade dentro da Igreja. Estou falando dos seus amigos de infância, dos colegas de trabalho, do pessoal da faculdade, do cursinho, da sua família. Estou falando do mundo à sua volta.

Você olha pros lados e parece que ninguém mais procura a santidade, só você. Ninguém quer saber de rezar junto, ouvir a pregação que te emocionou, de compartilhar as dificuldades na oração, de ir com você na missa, nos retiros, nos eventos, no show daquele artista católico. Eles simplesmente não querem saber. Você fala de Deus e elas mudam de assunto, isso quando não criticam o que eles chamam de seu “novo estilo de vida”. Dizem que a santidade é impossível e que a castidade é algo impensável. Você quer viver na retidão e é taxado de chato, puritano e moralista.

Se você se identificou com tudo isso, preciso te dizer: você não está sozinho. É sério. Neste momento, há muitas pessoas, principalmente jovens, que passam pela mesma situação.