quinta-feira, 11 de maio de 2017

Conheça o milagre que levou à canonização dos Pastorinhos de Fátima Francisco e Jacinta.


Lucas, um menino brasileiro, foi quem, aos 5 anos, recebeu a cura milagrosa por intercessão dos pastorinhos Francisco e Jacinta, após cair de uma janela e ficar em coma; uma história que foi contada pelos pais do menino curado em uma coletiva de imprensa no Santuário mariano de Portugal.

João Batista, o pai do jovem Lucas, falando em seu nome e da sua mulher, Lucila Yurie, indicou ontem em Fátima: “Damos graças a Deus pela cura do Lucas e sabemos com toda a fé do nosso coração, que foi obtido este milagre pelos Pastorinhos Francisco e Jacinta”.

“Mas sobretudo sentimos a bênção da amizade destas duas crianças, que ajudaram o nosso menino e agora ajudam a nossa família”, acrescentou no seu testemunho.

A identidade da criança, por ser menor, tem sido mantida “sob reserva”, de acordo com as normas do Vaticano.

O caso teve início quando, em 3 de março de 2013, por volta das 20h, Lucas estava brincando com sua irmã Eduarda e caiu de uma janela de 6,50 metros. Na época, ele tinha 5 anos.

“Bateu com a cabeça no chão e fez um traumatismo craniano grave, com perda de tecido cerebral no lóbulo frontal esquerdo”, relatou, referindo que a criança foi internada em coma muito grave, sofrendo duas paragens cardíacas, e os médicos deram-lhes poucas esperanças de sobrevivência.

“Foi assistido na nossa cidade, em Juranda, e dada a gravidade do seu quadro clínico, foi transferido para o hospital de Campo Mourão, no Paraná”, recordou o pai, especificando o tal transferência “demorou quase uma hora”.

A criança chegou ao hospital “em coma muito grave”, sofreu duas paradas cardíacas e teve que passar por uma cirurgia de urgência. “Os médicos diziam que tinha poucas probabilidades de sobreviver”.

“Começamos a rezar a Jesus e a Nossa Senhora de Fátima, a quem temos muita devoção. No dia seguinte ligamos para o Carmelo de Campo Mourão, pedindo que as irmãs que rezassem pelo Lucas. Porém, elas estavam na hora do silêncio e a irmã que recebeu o telefonema não passou o recado” pensando que a criança não iria sobreviver, contou, indicando que a mensagem só foi passada à comunidade no dia seguinte. “Ela pensou: ‘O menino vai morrer. Vou rezar pela família’”. 

A mensagem de Nossa Senhora de Fátima sobre o poder do Rosário


A mensagem de Nossa Senhora de Fátima sobre o poder do Santo Rosário foi revelado no primeiro dia das aparições, em 13 de maio de 1917.

Naquela ocasião, Lúcia perguntou se ela e Jacinta iriam ao céu e a Virgem confirmou que sim, mas quando perguntou por Francisco, a Mãe de Deus respondeu: “Também irá, mas tem que rezar antes muitos rosários”.

A Virgem de Fátima, naquela ocasião, abriu suas mãos e comunicou aos três uma luz divina muito intensa. As crianças caíram de joelhos e adoraram a Santíssima Trindade e o Santíssimo Sacramento. Depois, a Virgem assinalou: “Rezem o Rosário todos os dias para alcançar a paz no mundo e o fim da guerra”.

Na segunda aparição, a Virgem Maria apareceu depois que eles rezaram o Santo Rosário. E na terceira ocasião, Nossa Senhora lhes disse: “Quando rezarem o Rosário, digam depois de cada mistério: ‘Meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o céu, especialmente as mais necessitadas’”.

Para a quarta aparição, muitos já sabiam das aparições da Virgem aos pastorinhos. Então, Jacinta perguntou à Mãe de Deus o que queria que se fizesse com o dinheiro que as pessoas deixavam na Cova de Iria. A Virgem lhes indicou que o dinheiro era para a Festa de Nossa Senhora do Rosário e que o restante era para uma capela que se devia construir.

Mais adiante, tomando um aspecto muito triste, a Virgem lhes manifestou: “Rezem, rezem muito e façam sacrifícios pelos pecadores, porque muitas almas vão ao inferno por não ter quem se sacrifique e reze por elas”. 

Os dois templos


Esses dias passei na frente do "Templo de Salomão" feito por Edir Macedo. A escala da construção é realmente monumental. Mas não me chamou tanta atenção o tamanho do prédio, nem a loja de souvenirs com vitrines repletas de miniaturas da arca da aliança, menorás, etc., nem mesmo a franquia do Giraffas comprada pelo "bispo" Macedo e acoplada às dependências do complexo religioso para comodidade dos fiéis e dos que passam à rua. Chamou-me mesmo a atenção foi uma Igreja de São João Batista posicionada no outro lado da rua, simetricamente alinhada com o quarteirão do Templo.

Ao contrário de nós, Deus não fala apenas por palavras, mas por palavras e por coisas, de modo que tudo na estrutura da realidade é manifestação de um desígnio Divino, uma revelação de sua vontade e uma mostra da sua onipotente providência controlando todo o acontecer - "Até os cabelos de vossas cabeças estão todos contados" (Lc 12,7). Tendo isso em vista, aquele parelhamento não poderia ser coincidência:

- De um lado havia a imitação do grande templo, símbolo do Antigo Testamento, dos sacrifícios imperfeitos da antiga lei; do outro lado da rua havia uma Igreja dedicada ao último grande profeta da antiga Lei, João Batista, responsável por anunciar ao mundo o cordeiro verdadeiro, o sacrifício perfeito, a superioridade da Nova Aliança;

- De um lado havia um homem auto-intitulado bispo, ávido por riquezas, profeta da prosperidade material; do outro lado da rua a imagem de um João Batista vestido com peles de camelo, habitante do deserto, pobre, sujo, alimentando-se de gafanhotos e mel silvestre, desprezando o mundo, desprezando toda riqueza como um nada e elogiado pelo Cristo como o maior dos homens nascidos de mulher (Mt 11, 11);

- De um lado um homem da Nova Aliança, por autoridade que ele próprio se deu, usando os símbolos da Antiga Lei para ser aclamado pelo mundo; do outro lado um homem da antiga aliança, profeta do altíssimo por determinação divina, afastando-se do mundo para, de lá, do deserto, pregar o messias que haveria de vir. 

Inconversíveis! Duros de coração! Eis o retrato de uma alma hipócrita!


A alma católica tem em seu cerne uma admirável ordem, em que resplandece um sadio respeito, uma honesta reverência por quem representa uma legítima autoridade. Destes presume sempre bondade e inocência, jamais julga, jamais condena, a não ser de mal-grado e após incontestáveis e inescusáveis evidências, e ainda discreta e respeitosamente.

É próprio da mente revolucionária a revolta e a protestação, a celeuma e a acusação. E, isso, desde sempre! Satanás, o pai da revolução, revoltou-se contra Deus em seu “non serviam”, tornando-se acusador (cf. Ap 12,10). O cristão, ao contrário, sabe respeitar e chegar ao entendimento em particular (cf. Mt 18,15), ainda mais quando se tratam daqueles cuja Escritura afirma: “não toqueis em meus ungidos” (Sl 104,15).

Alguns néo-conversos, que ainda carregam em si o espírito protestador, incapazes de viver a finura da caridade e da justiça, insensíveis para a paternidade espiritual e obtusos de compreensão até para as mais despretensiosas ironias humanas, precisam de nossa oração e nosso exemplo, ainda mais quando se erigem em apóstolos, enquanto deveriam dar-se conta de que nem começaram a engatinhar como discípulos. Estes, em seu ânimo afoito, frequentemente confundem os pais com inimigos e, estes, com modelos aos quais, sem notarem, emulam.

Apontam nos outros o que abunda em si, exigem respeito desrespeitando, atacam se escondendo, crêem-se homens enquanto se escondem como moleques, perplexos em sua puerilidade de pirralhos.

Insensatos, raivosos, intolerantes, saturam-se num não percebido farisaísmo, que se escandaliza com Deus, o Qual brinca nas superfícies da terra (cf. Pr 8,31).

Assim, encarnam em suas existências o ranço de uma graça sem graça, sem a jovialidade do fruto do Espírito, que “é caridade, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade, brandura, temperança. Contra estas coisas não há lei” (Gl 5,22-23), consumindo-se nas obras da carne, entre as quais estão brigas, rixas, divisões e partidos (cf. Gl 5,20). 

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Catequese: A mãe da Esperança


Catequese do Papa Francisco
10 de maio de 2017
A Esperança cristã – 21. A mãe da Esperança

Caros irmãos e irmãs, bom dia!

Em nosso itinerário de catequeses sobre a esperança cristã, hoje olhamos para Maria, Mãe da esperança. Maria atravessou mais de uma noite em seu caminho de mãe. Desde a primeira aparição nas histórias do Evangelho, sua figura aparece como se fosse personagem de um drama. Não era simples responder com um “sim” o convite do anjo: e mesmo assim, ela, mulher ainda no florescer de sua juventude, responde com coragem, não obstante não soubesse de nada que a aguardava. Maria, naquele instante nos aparece como tantas mães de nosso mundo, corajosa até o extremo quando se trata de acolher no próprio ventre a história de um novo homem que nasce. 

Aquele “sim” é o primeiro passo de uma longa lista de obediências – longa lista de obediências! – que acompanharemos em seu itinerário de mãe. Nos Evangelhos ela parece como uma mulher silenciosa, que frequentemente não compreende tudo o que acontece ao seu redor, mas que medita cada palavra e cada acontecimento em seu coração. 

Nesta disposição tem um traço belíssimo da psicologia de Maria: não é uma mulher que se deprime diante das incertezas da vida, especialmente quando nada parece ser justo. Não é nem mesmo uma mulher que protesta com violência, que interfere contra o destino da vida que se revela frequentemente hostil. É, ao invés, uma mulher que escuta: não esqueçam que há sempre uma relação entre esperança e escuta, e Maria é uma mulher que escuta. Maria acolhe a existência assim como ela nos é apresentada, com seus dias felizes, mas também com suas tragédias que nunca gostaríamos de ter encontrado. Até a suprema noite de Maria, quando o seu Filho é pregado sobre o lenho da cruz. 

Até naquele dia, Maria quase desaparece das tramas do Evangelho, os escritores sagrados deixam a entender este lento eclipsar de sua presença, o seu permanecer muda diante do mistério de um Filho que obedece ao Pai. Mas Maria reaparece no momento crucial: quando boa parte dos amigos desapareceram por medo. As mães não traem, naquele instante, aos pés da cruz, nenhum de nós pode dizer qual foi a paixão mais cruel: se aquela de um homem inocente que morre na cruz, ou a agonia de uma mãe que acompanha os últimos instantes da vida de um filho. Os evangelhos são lacônicos, e extremamente discretos.  

As normas sozinhas não são suficientes


«A corresponsabilidade exige uma mudança de mentalidade em relação, em particular, ao papel dos leigos na Igreja, que devem ser considerados não como «colaboradores» do clero, mas como pessoas realmente «corresponsáveis» pelo ser e pelo agir da Igreja». O Papa Bento XVI expressa assim o desafio que a Igreja está a enfrentar no respeitante à interação entre clero e laicado. Os leigos não são apenas colaboradores do clero: têm a corresponsabilidade da edificação e da missão da Igreja. Aquilo que é válido para os leigos é válido também para as leigas.

A afirmação do Papa tem as suas raízes na doutrina do Vaticano II. O concílio afirma que por meio do batismo todos os fiéis participam no tríplice ministério de Cristo. Disto deriva que «O sacerdócio comum dos fiéis e o sacerdócio ministerial ou hierárquico, embora se diferenciem essencialmente e não apenas em grau, ordenam-se mutuamente um ao outro (ad invincem tamen ordinetur); pois um e outro participam, a seu modo, do único sacerdócio de Cristo» (Lumen gentium, 10). Estão ordenados ao outro. O Vaticano II ensina: «A santa Igreja, por instituição divina, é organizada e governada com uma variedade admirável. “Assim como num mesmo corpo temos muitos membros, e nem todos têm a mesma função, assim, sendo muitos, formamos um só corpo em Cristo, sendo membros uns dos outros”» (Lumen gentium, 32). Com base no batismo, há entre os membros uma comum dignidade e «nenhuma desigualdade, portanto, em Cristo e na Igreja, por motivo de raça ou de nação, de condição social ou de sexo» (ibidem). A igualdade e o ser «ordenados um ao outro» relacionam-se com a doutrina segundo a qual o Espírito Santo distribui «graças especiais entre os fiéis de todas as classes, as quais os tornam aptos e dispostos a tomar diversas obras e encargos, proveitosos para a renovação e cada vez mais ampla edificação da Igreja, segundo aquelas palavras: “a cada qual se concede a manifestação do Espírito em ordem ao bem comum”» (Lumen gentium). Esta compreensão explica por que a diocese é «uma porção (portio) do povo de Deus confiada aos cuidados pastorais do bispo» (Christus dominus). O bispo não é ordenado para a sua santidade pessoal, mas para o serviço de uma Igreja local específica. Governar a diocese implica promover e proteger todos os carismas dados às pessoas confiadas aos seus cuidados. Por conseguinte, o bispo não pode exercer o seu ministério sozinho, mas de facto deveria querer ouvir, aceitar conselhos e consultar-se com todos os fiéis, incluídas as mulheres.

A doutrina deve ser integrada com normas canónicas que ajudem a comunidade a implementá-la: as normas têm a função de facilitar. De que maneira as atuais normas canónicas facilitam o exercício da corresponsabilidade das mulheres?

O direito em vigor imediatamente antes do Vaticano II consentia que os homens leigos desempenhassem alguns cargos, papéis e funções que não estavam abertos às mulheres leigas. O direito atual integrou em larga medida o Vaticano II: quase não faz distinção entre leigos e leigas. A exceção fundamental é que só os homens batizados podem ser ordenados. Contudo isto não é de natureza canônica, mas doutrinal. 

Santo Antonino (Antônio) de Florença



Neste dia, lembramos um grande santo que nasceu na Itália, no ano de 1389, cujo nome de batismo era Antônio O diminutivo de seu nome surgiu por causa de sua estrutura física frágil e pequena. Santo Antonino foi homem de grande cultura e de virtude. Pertencente a uma família nobre, Antonino caminhou para os estudos de Direito, mas devido ao forte chamado do Senhor, tomou a decisão de ser religioso.

Ainda jovem, com dezesseis anos, resolveu tornar-se dominicano. Encontrou certa dificuldade para ingressar nos Dominicanos, mas com humildade e perseverança superou as barreiras e expectativas, pois por sua radicalidade na vivência do Evangelho tornou-se um exemplo como religioso. Fez seus estudos com zelo e cultiva uma espiritualidade profunda. Obediente à regra e perseverante, começou a ocupar grandes responsabilidades de serviço chegando a Superior.

Foi ordenado sacerdote na ordem dos pregadores e convocado pelo Papa, Antonino, o pequeno gigante, foi chamado para ser Bispo e logo Arcebispo de Florença. Antes de sua posse, Antonino fugiu para não ter que assumir o cargo, mas foi encontrado e teve que aceitá-lo. Revelou-se um grande arcebispo, cheio de zelo e espírito apostólico.

Mesmo como Bispo, Antonino mantém sua vida de oração e austeridade. Apesar da seriedade com que vivia sua consagração, Antonino era doce e bondoso com todos os que o procuravam.

Foi ele o fundador do convento de São Marcos em Florença e incentivou a execução dos afrescos de Fra Angélico, marcados por raro valor artístico. O povo costumava chamá-lo de "Antonino dos Bons Conselhos". O convento de São Marcos abriu a primeira biblioteca pública da história

Combateu o paganismo renascentista e defendeu o Papado no Concílio de Basiléia. Sua formação em direito canônico o fez conhecido em Roma como consultor dos bispos. Deixou escritos teológicos de valor. Tal era sua fama de santidade no tempo em que vivia que, certa vez, o Papa Nicolau Quinto declarou que o julgava digno de ser canonizado ainda vivo.

Cheio do Espírito Santo, trabalhou com prudência e energia contra tudo o que atrapalhava as famílias e por isso sofreu muito, mas por uma causa justa, ou seja, para levar muitos para Deus.

Entrou na Igreja triunfante em 1459, aos 70 anos de idade, sendo imediatamente venerado pelo povo.


Santo Antonino de Florença que soubestes acolher finalmente à missão que Deus vos designara, que fostes um santo em vida e jamais recusastes os sábios conselhos como a maior prova de amor para com vosso semelhantes, intercedei junto a Deus por nós, para que o Espírito Santo de Deus assopre sábios conselhos a todos aqueles que se dispõe a aconselhar. Que digamos sim aos chamados de Deus com docilidade e amor e sempre constantes à fé que, pela misericórdia de Deus, abraçamos. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.

Santo Antonino, rogai por nós!

terça-feira, 9 de maio de 2017

Sua família briga muito?


Já tinha tempo que dona Estela insistia que eu fosse comer na casa dela. Prometeu-me um delicioso mole (um prato mexicano espetacular), mas, devido a várias razões, ainda não tinha podido aceitar o convite. Enfim, surgiu uma oportunidade e combinamos que eu iria no domingo seguinte.

Quando entrei na casa, várias crianças foram me dar as boas-vindas. Aí me dei conta de que não estava somente a dona Estela e a família dela, mas também as famílias de seus genros. Então éramos um monte de gente: pais, sogros, filhos, netos e até bisnetos.

Já com as tortilhas quentes, provamos o mole, o arroz, o torresmo, o feijão, os molhos… e as sobremesas: arroz com leite, sorvete de chocolate e bolo de milho. Tudo estava muito bom!

Mas houve algo melhor do que aquele banquete. Fiquei assombrado com a convivência familiar. Eram quatro famílias reunidas e todos se esforçavam para ter um momento agradável. Os rostos estavam alegres, até as sogras e as noras estavam bem felizes…

Foi uma tarde fantástica. Nada de confusão, as brincadeiras iam e vinham e não faltava quem ajudasse a servir ou recolher os pratos. Todos – homens e mulheres, crianças e adultos – contribuíam para que a convivência fosse tranquila e alegre. Ficamos mais de seis horas no almoço e não vi nenhuma cara chateada ou triste, muito menos um grito ou uma conversa atravessada.

Mas, no meio desta festa tão bonita, vinham à mina mente as centenas de pessoa que chegam a mim chorando, porque suas festas familiares se transformam em grandes pesadelos. Irmãos que não toleram uma brincadeira, pais nervosos, que não sabem passar um minuto sem brigar, sogras ou noras que procuram qualquer momento para jogarem indiretas, aqueles que não sabem beber e acabam com a festa, aqueles que não conseguem esquecer o que passou e se enchem de coragem para desabafar no meio de todos…