quinta-feira, 18 de maio de 2017

Por que eu não sou atendido por Deus?


Um pai daria um revólver carregado ou uma navalha para o filho brincar? Não, é claro que não, mesmo que o filho esperneie e chore.

Algumas vezes pedimos a Deus coisas que não são boas e que podem ser um perigo para a nossa alma. Então, o que faz o bom Pai? Não nos atende, mesmo que fiquemos magoados com Ele. Jesus disse aos Apóstolos um dia: “Não sabeis o que pedis!”.

Muitas vezes Deus diz “NÃO” aos nossos pedidos, por pura misericórdia, como o pai que se nega a dar uma navalha nas mãos do filhinho. No Céu entenderemos e agradeceremos…

Muita gente pensa que só temos a bênção de Deus na prosperidade, quando tudo vai bem e gozamos a vida. Não é verdade; somos lembrados por Deus durante as provações.

Os Apóstolos passaram aquela noite toda sem pescar. Eis que chega Jesus e lhes ordena: “Lançai a rede a vossa direita”. E ela se encheu de peixes. Só depois da noite inteira de pescaria inútil é que Jesus aparece…
Às vezes lutamos anos contra um problema, e eis que, de repente, quando menos esperamos, ficamos livres do mal. É a graça benfazeja de Deus. O povo diz sabiamente que “Deus tarda, mas não falha”.

Na verdade Ele tem a hora certa de agir; e isto só Ele sabe. Quanto a nós devemos nos manter em oração perseverante, humilde e confiante.

Nunca deixar de rezar, nunca impor nada a Deus e nunca desanimar de pedir e nem perder a fé. Deus tem a sua hora; e nós temos que saber esperá-la com fé.

Quem conhece os desígnios de Deus? Quem sabe o que de fato é bom para nós mesmos?

Quantas vezes nos enganamos nesta vida! Muitas vezes um filhinho se revolta contra o pai porque este não o deixa brincar com uma faca ou perto do fogo!

Muitas vezes somos assim com Deus; filhos birrentos que se revoltam contra o pai que não nos dá o que nos é prejudicial. 

São João I


O santo de hoje governou a Igreja por apenas dois anos e meio. Foi eleito Papa em 523. Nasceu na Toscana, Florência, no século V. De Florência foi para Roma e tornou-se um sacerdote, um presbítero cardeal. Com a morte do Papa, ele foi eleito o sucessor de Pedro.

Marcou a Igreja com muitos trabalhos pastorais, foi o precursor do canto gregoriano e da restauração de muitas igrejas, mas o objetivo dele como Papa, foi de confirmar a fé dos irmãos; sem dúvida nenhuma, era o serviço da salvação das almas.

Papa João I viveu num tempo e contexto político-religioso complexo. Quem reinava na Itália era Teodorico, um cristão ariano, ou seja, não era fiel à doutrina católica, mas se dizia cristão. Por outro lado, existia um conflito entre Teodorico e Justino; e os dois imperadores se chocavam. No meio deste contexto complexo, a vítima foi o Papa João I, que foi forçado por Teodorico a uma missão. Nunca um Papa tinha saído da Itália; ele foi o primeiro.

A missão não agradou, porque Teodorico queria que o Papa fosse o porta-voz de uma mensagem ariana, por interesses econômicos e políticos. Mas o que podemos perceber é que este homem santo, autoridade máxima da Igreja de Cristo, não perdeu sua paz, não perdeu sua obediência a Deus. Tornou-se santo em meio aos conflitos.

Ele viveu uma vida de oração, uma vida penitencial, oferecendo e sempre buscando ser dócil à vontade de Deus. Papa João I, por causa do ódio de Teodorico, foi aprisionado para morrer de fome e de sede. Foi mártir.

Hoje, podemos recordar este Pastor da Igreja como o pastor que, a exemplo de Cristo, deu a vida pelo rebanho.


Deus onipotente e misericordioso, destes a São João I superar as torturas do martírio. Concedei que, celebrando o dia do seu triunfo, passemos invictos por entre as ciladas do inimigo, graças à vossa proteção. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.

São João I, rogai por nós!

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Qual o significado das velas na Santa Missa?


Cada vela se compõe de: cera, pavio e fogo, simbolizando as três Pessoas da Santíssima Trindade. A cera simboliza o Pai; o pavio, o Filho e o fogo, o Espírito Santo.

A vela sozinha acesa simboliza Cristo Nosso Senhor, porque a cera significa a sua Carne e o fogo, a Divindade.

As duas velas colocadas no altar, mandadas pelo ritual romano, têm sua origem no Antigo Testamento, quando o Rei Salomão fez dois castiçais de ouro e os pôs no altar do templo, um de cada lado (Êxodo, 25). Nesse capítulo, fala-se do candelabro que Deus mandou fazer para o templo.

Desde então foi sombra (ou figura) para a Lei da Graça, porque Cristo, na noite da Ceia, também dispôs as luzes para este sacrifício. Os dois candelabros representam o povo gentio e o povo judeu.

O fogo simboliza a Fé. Simboliza também a alegria dos povos no nascimento do Senhor. Também simboliza Cristo, que disse: “Eu sou a luz do mundo”.

A Missa é para iluminar, e os ministros (sacerdotes) são iluminados. A luz dos castiçais simboliza a fé do povo.

Foi o Papa Melquíades quem mandou usar dois castiçais. Ele governou a Igreja de 311 a 314. Muitas velas na Missa simbolizam a Fé dos assistentes. 

terça-feira, 16 de maio de 2017

Pastor Malafaia afirma que católico não lê a Bíblia


O pastor Silas Malafaia em entrevista à Revista Veja fez críticas ao padre Reginaldo Manzotti e disparou contra os católicos em geral. O líder da Igreja Vitória em Cristo, uma das centenas de dissenções da Assembleia de Deus, não gostou da avaliação do padre Curitibano sobre o crescimento das denominações evangélicas. “A filosofia do ‘me dê um Fusca que eu te devolvo uma Mercedes’ soa bem, embora seja uma balela”, disse o padre Manzotti à Veja.

Malafaia discordou e classificou a visão como preconceituosa: “Uma pessoa pode até dar um Fusca esperando uma Mercedes, mas se ele não receber o prometido, pula fora”. O tele-pastor disse que os evangélicos também cresceram em bairros de classe média e alta. “Esse padre está precisando andar mais pelo Brasil para ver se nós evangélicos só pregamos para pobre mesmo”.

Não satisfeito em atacar o padre, o pastor Malafaia vocifera contra os católicos em geral dizendo que estes não leem a Bíblia. “Sabe por que a Igreja Católica não incentiva seus membros a lerem a bíblia? Porque o dia que eles lerem, eles largam. A bíblia não é dos evangélicos nem dos católicos, é a palavra de Deus. E ela condena a idolatria de ponta a ponta”.

Freira feminista que defende o aborto fará palestra em Centro Pastoral da Arquidiocese de Fortaleza


A freira pró-aborto e autodenominada ecofeminista, Ivone Gebara, estará no Centro de Pastoral da Arquidiocese de Fortaleza nos dias 10 e 11 de junho para palestrar no Seminário "O Conservadorismo cresce assustadoramente. O que fazer?". O subtema do encontro diz respeito ao feminismo. A realização é do Centro de Estudos Bíblicos do Ceará -CEBI.

Como toda boa feminista Ivone Gebara é favorável à despenalização e legalização do aborto no Brasil. A freira foi proibida pelo Vaticano de ensinar em entidades católicas, cumpriu uma sanção de reeducação teológica durante alguns anos Bélgica, o que lhe rendeu mais um doutorado. A religiosa passou a dedicar-se à produção intelectual tendo escrito mais de 30 livros.

A partir de 1994 passou a ser tratada como ecofeminista a partir do ensaio “Trindade: palavra sobre coisas velhas e novas. Uma perspectiva ecofeminista”. O site Usininos  em uma entrevista com a freira doutora descreve o objetivo da palestrante que irá à Arquidiocese de Fortaleza: "[Ivone Gebara] De dentro da Igreja procura mudá-la. Dedica-se, fundamentalmente a partir de uma teologia feminista, desconstruir o direito natural, patriarcal e machista que a hierarquia católica pretende impor".


Confira trechos da entrevista:


Com quais argumentos defende a despenalização do aborto numa estrutura como a da Igreja Católica, que condena tão duramente essa prática, inclusive, quando se trata de uma gravidez produto de um estupro ou quando a vida da mulher corre risco?


Nem em caso de fetos anencéfalos a Igreja o permite. É algo espantoso. Existe uma forma de fazer teologia metafísica que naturaliza a maternidade, que a torna dependente de um ser supra-histórico. Eu faço a desconstrução desse tipo de pensamento. Em minha militância pela causa das mulheres, não somente do aborto, trabalho na teologia feminista. E eles não aceitam. Eu também sofri um segundo processo por meu pensamento. Tive que responder três páginas de perguntas: se acredito na Trindade, se acredito que o Papa é infalível, coisas desse tipo. 


O que faço é a desconstrução do discurso religioso justificador da superioridade masculina. Justificador, também, da concepção de que existe uma supra-história que nos conduz. Desconstruo o que é a natureza. Inclusive, um bispo justifica que se deve levar adiante uma gravidez de um feto anencéfalo porque Deus quer assim, o que é de um primitivismo até chocante. Uma pessoa mais simples não diz um absurdo como esse. Meu trabalho é desconstruir isso e também a Bíblia como a palavra de Deus. Eu digo: não é a palavra, é uma palavra humana, onde se coloca uma pessoa pela qual lhe é atribuído, dependendo dos textos, uma característica. Algumas vezes Deus é vingador, às vezes é bom, às vezes manda matar profetas. 

Procuro entrar pela linha do humanismo, onde a dor do outro me toca, provoca-me. Deus é mais um verbo. Quero “deusar”, quero sentir sua dor e quero que sinta minha dor. Não há uma lei do alto que diga “não faça abortos” ou “não mates”. O fato é que de muitas maneiras nos matamos, inclusive, afirmando que não mate. A vida social é uma vida de vida e morte. Meu principal trabalho é a desconstrução do pensamento, da filosofia, da teologia que mantém estas posições contra as escolhas das mulheres, contra os corpos femininos, contra as dores femininas. E isto incomoda muito, porque eles dizem que, segundo Santo Tomás, a alma masculina vem primeira, para novamente demonstrar a superioridade masculina, ou sustentam que a partir do início da união do óvulo e o espermatozoide, a alma está criada por Deus. E agora adotam a ciência do DNA para justificar suas posições.

Como o olhar de Jesus converteu o intérprete de Barrabás em “A Paixão de Cristo”.


Quando era adolescente, o ator italiano Pietro Sarubbi fugiu de casa para se unir a um grupo de circo e, desde então, girou mundo tentando achar sentido existencial e preencher o vazio espiritual que o atormentava. Entre peças de teatro, gravação de comerciais televisivos e produções do cinema italiano independente, Pietro se destacou na comédia, mas nunca se livrou de uma sutil e persistente sensação de fracasso, já que o seu sonho era se tornar diretor.

Mesmo em 2001, quando conseguiu um papel secundário em “Capitão Corelli”, filme de Hollywood, o vazio não se dissipou. As coisas começariam a mudar, no entanto, alguns meses depois: Pietro recebeu um convite para trabalhar com Mel Gibson no que imaginou que seria um filme de ação. Nunca imaginaria que o filme se propunha a retratar a Paixão de Cristo.

Embora muito afastado da Igreja, Pietro desejou, naquele momento, interpretar o apóstolo Pedro – não porque tivesse particular apreço pelo Santo Padre, mas apenas porque o valor a ser pago por dia de trabalho era mais alto. Não foi pequena a decepção quando o diretor lhe disse que o queria no papel de Barrabás.

Foi o próprio Mel Gibson quem lhe explicou, porém, que Barrabás não era apenas um bandido. O rebelde zelote tinha ficado muitos anos preso, fora torturado e levado ao limite do humanamente suportável. Uma frase de Mel Gibson bateu fundo no coração de Pietro: Barrabás tinha ido se transformando num animal, um ser embrutecido e sem palavras que só se expressava com o olhar. Era por isso que o diretor o tinha escolhido: porque Pietro poderia encarnar tanto o animal selvagem quanto, no fundo do coração, manter no olhar o brilho de um homem bom.

Durante as gravações, Pietro Sarubbi e o zelote se fundiram num só. A cena avançava e Pietro encarnava os acontecimentos de tal forma que já nem atuava conscientemente. Quando as autoridades libertam Barrabás, escolhido pela multidão no lugar de Jesus, o bandido, entre incrédulo e exultante, fitava os poderosos e depois a turba com ironia. É quando desce as escadas e o seu olhar se cruza com o de Jesus.

“Foi um grande impacto. Eu senti uma corrente elétrica entre nós. Eu via o próprio Jesus”, declarou Pietro Sarubbi a respeito da força da cena compartilhada com o colega Jim Caviezel, intérprete do Cristo ali condenado ao suplício horrível da morte na cruz.

E foi naquele instante que a paz tão desesperadamente procurada ao longo de tantos anos finalmente lhe inundou a alma.

“Quando olhou nos meus olhos, os olhos de Jesus não tinham ódio nem ressentimento. Só misericórdia e amor”. 

São Simão Stock


O santo de hoje nasceu no condado de Kant (Inglaterra). Com apenas 12 anos, movido pelo Espírito Santo de Deus, abandonou sua família por uma vida eremítica, uma vida no deserto. Ele fez do tronco de uma árvore a sua morada, por isso o ‘Stock’ em seu nome (stock = tronco). Ali, se consagrou na penitência e na busca da salvação das almas. Descia até o povoado para visitar os doentes e evangelizar, e voltava para o seu retiro.

Simão, homem de obediência ao Senhor. Deus o quis na família carmelita, recém chegados à Inglaterra. Após discernir, tornou-se um religioso nesta Ordem. Profundamente mariano, era um homem do serviço e dedicado aos irmãos. Nossa Senhora apareceu a ele, com o escapulário, apresentando-o como uma proteção especial àqueles que o usarem com devoção. Quanto mais marianos, mais cristãos!


Ó Deus, só vós sois Santo e sem vós ninguém pode ser bom. Pela intercessão de São Simão Stock, dai-nos viver de tal modo, que não sejamos despojados de vossa glória. Por Cristo Senhor nosso. Amém. 


São Simão Stock, rogai por nós!

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Cristão que se negou a fazer camisetas para marcha do orgulho gay ganha batalha legal


Em uma vitória da liberdade de expressão, um empresário dono de uma gráfica que se negou a realizar camisetas para uma marcha do orgulho gay em Kentucky (Estados Unidos), ganhou a batalha contra o lobby homossexual.

Um tribunal de apelações Kentucky se pronunciou neste 12 de maio a favor da liberdade de expressão de Blaine Adamson, um empresário cristão sancionado por uma Comissão de Direitos humanos local por negar-se a realizar camisetas com mensagens a favor da agenda gay.

“Os americanos sempre deveriam ter a liberdade de acreditar, a liberdade de expressar essas crenças e a liberdade de não expressar ideias que violariam sua consciência”, disse Jim Campbell, conselheiro sênior do Alliance Defending Freedom (ADF), organização a cargo da defesa de Blaine.

“A decisão de hoje é uma vitória para donos de gráficas (ndt: ou estamparias) e outros profissionais criativos que servem a todos mas não podem promover todas as mensagens”, assegurou.

Blaine Adamson é dono da imprensa Hands On Originals em Kentucky, que realiza materiais publicitários, como camisetas, boinas e mantas. Realizou diversos trabalhos sem discriminar por raça ou preferências sexuais de seus clientes. Além disso, com frequência contrata trabalhadores homossexuais.

Blaine tem algumas exceções para seu trabalho: não imprime mensagens contrárias à sua fé, como aquelas que contêm material violento ou sexualmente explícito.