Cada vela se
compõe de: cera, pavio e fogo, simbolizando as três Pessoas da Santíssima
Trindade. A cera simboliza o Pai; o pavio, o Filho e o fogo, o Espírito
Santo.
A vela sozinha acesa simboliza
Cristo Nosso Senhor, porque a cera significa a sua Carne e o fogo, a Divindade.
As
duas velas colocadas no altar, mandadas pelo ritual romano, têm sua origem no
Antigo Testamento, quando o Rei Salomão fez dois castiçais de ouro e os pôs no
altar do templo, um de cada lado (Êxodo, 25). Nesse capítulo, fala-se do
candelabro que Deus mandou fazer para o templo.
Desde
então foi sombra (ou figura) para a Lei da Graça, porque Cristo, na noite da
Ceia, também dispôs as luzes para este sacrifício. Os dois candelabros
representam o povo gentio e o povo judeu.
O fogo simboliza a Fé. Simboliza
também a alegria dos povos no nascimento do Senhor. Também simboliza Cristo,
que disse: “Eu sou a luz do mundo”.
A
Missa é para iluminar, e os ministros (sacerdotes) são iluminados. A
luz dos castiçais simboliza a fé do povo.
Foi o Papa Melquíades quem mandou
usar dois castiçais. Ele governou a Igreja de 311 a 314.
Muitas velas na Missa simbolizam a Fé dos assistentes.
Acendem-se velas — diz Santo
Agostinho, em seus sermões: “Para Cristo acender, em nossos corações, o
fogo de sua ardente caridade e amor, porque, por amar-nos tanto, padeceu até
morrer na cruz”.
É
tradição apostólica não celebrar missa sem o crucifixo. Coloca-se a cruz no
meio do altar entre dois castiçais, porque significam o povo gentio e o judeu,
dos quais Ele foi mediador.
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Aleteia / Associação Apostolado do Sagrado
Coração de Jesus
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