sexta-feira, 26 de maio de 2017

Riqueza e diversidade das Igrejas Cristãs devem ser motivos para união e não distanciamento


A riqueza e a diversidade das Igrejas Cristãs devem ser motivos para aproximar as diferentes denominações religiosas e não distanciá-las. Essa é a mensagem central do Conselho Nacional das Igrejas Cristãs (Conic) por ocasião da Semana Nacional de Oração pela Unidade Cristã (SOUC), celebrada de 28 de maio a 4 de junho.

Este ano, a semana conclama a todos os cristãos, de todas as denominações, à unidade. Com o tema “Reconciliação: é o amor de Cristo que nos move – Celebração do 500º Aniversário da Reforma”, a iniciativa é promovida pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil e acontece entre os dias 28 de maio e 04 de junho.

A semana ecumênica também relembra os 500 anos da Reforma Protestante iniciada por Lutero, em 1517, na Alemanha. Em carta divulgada para a ocasião, as Igrejas-membro do Conic destacam, em relação à temática proposta, que o amor de Cristo desperta a reconciliação e que as diferentes formas de expressar a fé em Jesus Cristo são riquezas. No documento, os membros do Conic destacam que a reforma não foi um evento histórico isolado. Ela ocorreu em um contexto de muita efervescência social, política e religiosa.

“O movimento da Reforma não foi isento de conflitos e extremismos religiosos, causados pelos lados envolvidos. É justamente por causa desses conflitos que a palavra reconciliação torna-se central ao refletirmos sobre estes 500 anos”, diz o texto assinado pela Igreja Católica Apostólica Romana, Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia, Igreja Anglicana, Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil e Igreja Presbiteriana Unida do Brasil. 

Maria, a serva do Senhor


A Mãe de Jesus, invocada com os mais variados títulos em todo o mundo, é lembrada, especialmente no mês de maio, como a Senhora de Fátima.

Neste Ano Mariano, além dos 300 anos de Aparecida, também celebramos o primeiro centenário das aparições de Nossa Senhora em Fátima, Portugal. Aí, manifestando-se a três crianças pobres, Lúcia, Francisco e Jacinta, que cuidavam de um pequeno rebanho de ovelhas, a Mãe de Jesus, com muita simplicidade, fazia-lhes constantes e maternais apelos à conversão, à penitência e à oração perseverante pela conversão dos pecadores, especialmente a oração do santo Rosário. Eis aí, o núcleo da mensagem de Fátima que nada mais é do que o centro do Evangelho de Nosso Senhor: conversão, penitência, oração e missão.

Maria é um autêntico modelo para quem busca ardentemente se identificar com Jesus e viver os valores do Evangelho. Ela não só escutou atenta e calorosamente a Palavra de Deus e a pôs em prática, como também concebeu em seu ventre virginal o Verbo de Deus que se fez homem e se tornou o nosso eterno Redentor. A Palavra do Senhor encontrou acolhida no coração de Maria e em seu ventre puríssimo se encarnou e veio fazer morada entre nós. Assim se expressou o Papa Leão XIII em 1897: “Deus a escolheu desde a eternidade para vir a ser Mãe do Verbo, que se encarnaria; e, por este motivo, entre todas as criaturas mais belas na ordem da natureza, da graça e da glória, o Senhor a distinguiu com privilégios tais, que a Igreja com razão aplica a ela aquelas palavras das Santas Escrituras: “Saí da boca do Altíssimo, primogênita antes de toda criatura” (Eclo 24,5). 

Homilética: Solenidade de Pentecostes - Ano A: "A ação visível do Espírito Santo na Igreja".


A Solenidade de Pentecostes, que celebramos no dia de hoje, encerra o tempo litúrgico da Páscoa. Com efeito, o Mistério Pascal – a Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo, e a sua Ascensão ao Céu – encontra o seu cumprimento na poderosa efusão do Espírito Santo sobre os Apóstolos congregados com Maria, Mãe do Senhor, e com os demais discípulos. Foi o “batismo” da Igreja, batismo no Espírito Santo ( At 1,5 ). Como narram ao Atos dos Apóstolos, na manhã da festividade do Pentecostes, um fragor como que de um vento investiu o Cenáculo e sobre cada um dos discípulos desceram como que línguas de fogo ( At 2, 2-3 ).

Pentecostes era uma das grandes festas judaicas; muitos israelitas iam nesses dias em peregrinação a Jerusalém, para adorar a Deus no Templo. A origem da festa remontava a uma antiquíssima celebração em que se davam graças a Deus pela safra do ano, em vésperas de ser colhida. Depois acrescentou-se a essa comemoração, que se celebrava cinquenta dias depois da Páscoa, a da promulgação da Lei dada por Deus no monte Sinai. Por desígnio divino, a colheita material que os judeus festejavam com tanto júbilo converteu-se, na Nova Aliança, numa festa de imensa alegria: a vinda do Espírito Santo com todos os seus dons e frutos.

Hoje é a plenitude do Mistério Pascal, com o Dom do Espírito Santo à Igreja. É o nascimento da Igreja. O Pentecostes é o cumprimento da promessa de Jesus: “… se Eu for, enviá-lo-ei” (Jo 16,7).

A solenidade de Pentecostes é a festa da unidade porque a obra da reunificação foi levada a cabo pelo Pai em Cristo na unidade do Espírito Santo. Assim como o Espírito Santo, na intimidade da Trindade, é o “lugar” de encontro do Pai e do Filho, o Espírito Santo é quem nos une a Cristo. A salvação consiste, segundo S. Agostinho, em ser unidos ao Corpo de Cristo (cfr. In Ioann tract. 52, n.6; PL 35,1771) pela ação do Espírito Santo através da Palavra e dos Sacramentos.

Naturalmente, é bom ressaltar, de maneira prioritária, o Sacramento da Reconciliação (Sacramento da Confissão), que Cristo instituiu no mesmo momento em que comunicou aos discípulos a sua paz e o seu Espírito. Como está na página evangélica, Jesus soprou sobre os Apóstolos e disse-lhes: “Recebei o Espírito Santo. “A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem não os perdoardes, eles lhes serão retidos” ( Jo 20, 21 – 23 ). Como é importante e, infelizmente, compreendido de forma insuficiente o dom da Reconciliação, que pacifica os corações! A paz de Cristo só se difunde através dos corações renovados dos homens e das mulheres reconciliados, que se tornaram servidores da justiça, prontos a espalhar pelo mundo a paz, unicamente com a força da verdade, sem fazer compromissos com a mentalidade do mundo, porque o mundo não pode doar a paz de Cristo: eis como a Igreja pode ser fermento daquela reconciliação que provém de Deus. Só pode sê-lo se permanecer dócil ao Espírito e der testemunho do Evangelho, se carregar a Cruz como e com Jesus. É precisamente isto que testemunham os Santos e as santas de todos os tempos!

“Recebei o Espírito Santo” ( Jo 20, 22 ) Autorizava-os a perdoar os pecados. Portanto, o Espírito Santo manifesta-se aqui como força do perdão dos pecados, da renovação dos nossos corações e da nossa existência; e assim Ele renova a Terra e onde havia divisão cria unidade.

A vinda do Espírito Santo no dia de Pentecostes não foi um acontecimento isolado na vida da Igreja. O Paráclito santifica-a continuamente, como também santifica cada alma, através das inúmeras inspirações que se escondem em “todos os atrativos, movimentos, censuras e remorsos interiores, luzes e conhecimentos que Deus produz em nós, prevenindo o nosso coração com as suas bênçãos, pelo seu cuidado e amor paternal, a fim de nos despertar, mover, estimular para o amor celestial, para as boas resoluções, para tudo aquilo que, numa palavra, nos conduz à nossa vida eterna. A sua ação na alma é suave e aprazível; Ele vem salvar, curar, iluminar” (São Francisco de Sales).

No dia de Pentecostes, os Apóstolos foram robustecidos na sua missão de anunciarem a Boa Nova a todos os povos. Todos os cristãos têm, desde então, a missão de anunciar, de cantar as maravilhas que Deus fez no seu Filho e em todos aqueles que creem nEle. Somos agora um povo santo para publicar as grandezas dAquele que nos tirou das trevas para a sua luz admirável.

Ao compreendermos a grandeza da nossa missão, compreendemos também que ela depende da nossa correspondência às moções do Espírito Santo, e sentimo-nos necessitados de pedir-lhe frequentemente que lave o que está manchado, regue o que está seco, cure o que está doente, acenda o que está morno, retifique o que está torcido. Porque sabemos bem que no nosso interior há manchas, e partes que não dão todo o fruto que deveriam porque estão secas, e partes doentes, e tibieza e também pequenos desvios, que é necessário retificar.

Não se pode conceber vida cristã nem Igreja sem a presença e a ação do Espírito Santo!

Depois que Jesus completou a sua obra, constituído Senhor a partir de sua Ressurreição, envia ao mundo o seu Espírito, o Espírito do Pai. Conforme São João (Cf. Jo 20,19-23), Jesus comunica o seu Espírito, o mesmo Espírito que Ele entregou ao Pai no dia da Ressurreição. Para isso, sopra sobre eles, transmitindo-lhes a vida nova, a força, o Espírito Santo: “Recebi o Espírito Santo…” e o Dom do Perdão e da Reconciliação.

“O Espírito Santo vem em socorro de nossa fraqueza”, diz S. Paulo (Rom. 8,26). Diz São João da Cruz que o Espírito Santo, com a sua chama está ferindo a alma, gastando e consumindo-lhe as imperfeições dos seus maus hábitos.


Na Carta aos Gálatas, São Paulo recorda que “o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, lealdade, mansidão, domínio próprio” ( 5, 22 ). Estes são os dons do Espírito Santo que invocamos também hoje para todos os cristãos, para que, no serviço comum e generoso ao Evangelho, possam ser no mundo sinal do amor de Deus pela humanidade. “ Todos eles perseveravam na oração em comum, junto com algumas mulheres e Maria, Mãe de Jesus” ( At 1, 14 ).Confiemos todos à intercessão da Virgem Maria, que hoje contemplamos no Mistério glorioso do Pentecostes. O Espírito Santo, que em Nazaré desceu sobre ela para a tornar a Mãe do Verbo encarnado ( Lc 1, 35 ), desceu hoje sobre a Igreja nascente reunida à sua volta no Cenáculo ( At 1, 14 ).  

Alegrai-vos sempre no Senhor


O Apóstolo manda que nos alegremos, mas no Senhor, não no mundo. Pois afirma a Escritura: A amizade com o mundo é inimizade com Deus (Tg 4,4). Assim como um Homem não pode servir a dois senhores, da mesma forma ninguém pode alegrar-se ao mesmo tempo no mundo e no Senhor.

Vença, portanto, a alegria no Senhor, até que termine a alegria no mundo. Cresça sempre a alegria no Senhor; a alegria no mundo diminua até acabar totalmente. Não se quer dizer com isso que não devamos alegrar-nos, enquanto estamos neste mundo; mas que, mesmo vivendo nele, já nos alegremos no Senhor.

No entanto, pode alguém observar: “Eu estou no mundo; então, se me alegro, alegro-me onde estou”. E daí? Por estares no mundo, não estás no Senhor? Escuta o mesmo Apóstolo, que falando aos atenienses, nos Atos dos Apóstolos, dizia a respeito de Deus e do Senhor, nosso Criador: Nele vivemos, nos movemos e existimos (At 17,28). Ora, quem está em toda parte, onde é que não está? Não foi para isto que fomos advertidos? O Senhor está próximo! Não vos inquieteis com coisa alguma (Fl 4,5-6).

Eis uma realidade admirável: aquele que subiu acima de todos os céus, está próximo dos que vivem na terra. Quem está tão longe e perto ao mesmo tempo, senão aquele que por misericórdia se tornou tão próximo de nós?

Na verdade, todo o gênero humano está representado naquele homem que jazia semimorto no caminho, abandonado pelos ladrões. Desprezaram-no, ao passar,o sacerdote e o levita; mas o samaritano, que também passava por ali, aproximou-se para tratar dele e prestar-lhe socorro. O Imortal e Justo, embora estivesse longe de nós, mortais e pecadores, desceu até nós. Quem antes estava longe, quis ficar perto de nós.

Ele não nos trata como exigem nossas faltas (Sl 102,10), porque somos filhos. Como podemos provar isto? O Filho único morreu por nós para deixar de ser único. Aquele que morreu só, não quis ficar só. O Unigênito de Deus fez nascer muitos filhos de Deus. Comprou irmãos para si com seu sangue. Quis ser condenado para nos justificar; vendido, para nos resgatar; injuriado, para nos honrar; morto, para nos dar a vida.

Portanto, irmãos, alegrai-vos no Senhor (Fl 4,4) e não no mundo; isto é, alegrai-vos com a verdade, não com a iniqüidade; alegrai-vos na esperança da eternidade, não nas flores da vaidade. Alegrai-vos assim onde quer que estejais e em todo o tempo que viverdes neste mundo. O Senhor está próximo! Não vos inquieteis com coisa alguma.


Dos Sermões de Santo Agostinho, bispo 
(Sermo 171,1-3.5:PL38,933-935)

(Séc.V)

12 versículos da Bíblia que desmascaram a “Teologia da Prosperidade”.


A teologia da prosperidade é algo que tem se alastrado cada vez através de seitas protestantes e por isso queremos auxiliados pela Palavra de Deus desmacara essa heresia, que muitas vezes é usada para benefício próprio dos “donos” dessas seitas.

Aqui estão 12 versículos da Bíblia para demolir esse tipo de bobagem e mostrar o que realmente significa seguir Jesus:

1) Lucas 6,20-26

Então ele ergueu os olhos para os seus discípulos e disse: Bem-aventurados vós que sois pobres, porque vosso é o Reino de Deus! Bem-aventurados vós que agora tendes fome, porque sereis fartos! Bem-aventurados vós que agora chorais, porque vos alegrareis! Bem-aventurados sereis quando os homens vos odiarem, vos expulsarem, vos ultrajarem, e quando repelirem o vosso nome como infame por causa do Filho do Homem! Alegrai-vos naquele dia e exultai, porque grande é o vosso galardão no céu. Era assim que os pais deles tratavam os profetas.

Mas ai de vós, ricos, porque tendes a vossa consolação! Ai de vós, que estais fartos, porque vireis a ter fome! Ai de vós, que agora rides, porque gemereis e chorareis! Ai de vós, quando vos louvarem os homens, porque assim faziam os pais deles aos falsos profetas!

2) Lucas 9,23-24

Em seguida, dirigiu-se a todos: Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me. Porque, quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem sacrificar a sua vida por amor de mim, salvá-la-á.

3) Lucas 1,52-53

Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes. Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os ricos.

4) Tiago 1,9-11

Mas que os irmãos humildes se gloriem de sua elevação; os ricos, pelo contrário, de sua humilhação, porque passarão como a flor dos campos. Desponta o sol com ardor, seca a erva, cai sua flor e perde a beleza do seu aspecto. Assim murcha também o rico em suas empresas. 

Nossa Senhora de Caravaggio


A história relatada abaixo é atribuída à fé católica. O município de Caravaggio, terra da aparição, se encontrava nos limites dos estados de Milão e Veneza e na divisa de três dioceses: Cremona, Milão e Bérgamo.

Ano de 1432, época marcada por divisões políticas e religiosas, ódio, heresias, assolada por bandidos e agitada por facções, traições e crimes. Além disso, teatro da segunda guerra entre a República de Veneza e o ducado de Milão, passou para o poder dos venezianos em 1431. Pouco antes da aparição, em 1432, uma batalha entre os dois estados assustou o país.

Neste cenário de desolação, às 17 horas da segunda-feira, 26 de maio de 1432, acontece a aparição de Nossa Senhora a uma camponesa. A história conta que a mulher, de 32 anos, era tida como piedosa e sofredora. A causa era o marido, Francisco Varoli, um ex-soldado conhecido pelo mau caráter e por bater na esposa. Maltratada e humilhada, Joaneta Varoli colhia pasto em um prado próximo, chamado Mezzolengo, distante 2 km de Caravaggio.

Entre lágrimas e orações, Joaneta avistou uma senhora que na sua descrição parecia uma rainha, mas que se mostrava cheia de bondade. Dizia-lhe que não tivesse medo, mandou que se ajoelhasse para receber uma grande mensagem. A senhora anuncia-se como “Nossa Senhora” e diz: “Tenho conseguido afastar do povo cristão os merecidos e iminentes castigos da Divina Justiça, e venho anunciar a Paz”. Nossa Senhora de Caravaggio pede ao povo que volte a fazer penitência, jejue nas sextas-feiras e vá orar na igreja no sábado à tarde em agradecimento pelos castigos afastados e pede que lhe seja erguida uma capela. Como sinal da origem divina da aparição e das graças que ali seriam dispensadas, ao lado de onde estavam seus pés, brota uma fonte de água límpida e abundante, existente até os dias de hoje e nela muitos doentes recuperam a saúde.

Joaneta, na condição de porta-voz, leva ao povo e aos governantes o recado da Virgem Maria para solicitar-lhes – em nome de Nossa Senhora – os acordos de paz. Apresenta-se a Marcos Secco, senhor de Caravaggio, ao Duque Felipi Maria Visconti, senhor de Milão, ao imperador do Oriente, João Paleólogo, no sentido de unir a igreja dos gregos com o Papa de Roma. Em suas visitas, levava ânforas de água da fonte sagrada, que resultavam em curas extraordinárias, prova de veracidade da aparição.

Os efeitos da mensagem de paz logo apareceram. A paz aconteceu na pátria e na própria Igreja.

Até mesmo Francisco melhorou nas suas atitudes para com a esposa Joaneta. Sobre ela, após cumprida a missão de dar a mensagem de Maria ao povo, aos estados em guerra e à própria Igreja Católica, os historiadores pouco ou nada falam. Por alguns anos foi visitada a casa onde ela morou que, com o tempo desapareceu no anonimato.



Ó Maria, Virgem Santa de Caravaggio,
do presépio até a cruz cuidaste do teu Filho,
e para Joaneta, foste consolação e fonte de paz.
Mostra-nos o Salvador: fruto do teu ventre,
e ensina-nos a acolher Jesus
e seguir seu Evangelho.
À tua proteção recorremos, ó cheia de graça,
em nossas necessidades: livra-nos dos perigos;
ajuda-nos a vencer as tentações;
leva ao Senhor nossa prece
e mostra que és nossa mãe, a mãe que ele nos deu.
Roga por nós, Nossa Senhora de Caravaggio,
para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Amém.

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Bispos da Comissão Especial de Textos Litúrgicos se reúnem com pauta ampla de trabalho


A Comissão de Textos Litúrgicos (Cetel) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) iniciou, nesta terça-feira, 23, mais uma reunião, na sede da Conferência, em Brasília (DF), dando continuidade ao trabalho de acompanhamento e aprovação da revisão do missal romano por uma equipe de bispos e peritos.

A revisão da tradução atende a uma ordem vinda da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos através da quinta instrução Liturgiam Authenticam, de 2001, que serve de comentário sobre as traduções em língua vernácula dos textos da liturgia romana. Outro cuidado é com a linguagem poético-musical. 

O assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da CNBB, frei Faustino Paludo, explica que as Conferências Episcopais de todo o mundo estão se dedicando ao mesmo trabalho. De acordo com ele, a Conferência do Brasil já está bem adiantada no quesito, uma vez que a Cetel já está revendo a tradução da terceira edição do missal.

Nessa reunião, que vai até o dia 25, por exemplo, os bispos estão discutindo os assuntos que foram levados para apreciação na 55ª Assembleia Geral da CNBB, ocorrida no mês de abril, em Aparecida (SP), entre eles, a aprovação das missas rituais, àquelas que estão unidas à celebração de alguns sacramentos e sacramentais. “Agora é a hora de analisarmos o que foi decidido na Assembleia, se há coisas a serem feitas, encaminhadas”, explica frei Faustino. 

Índia: Mais de 100 extremistas assaltam nova igreja dedicada à Virgem de Fátima


Uma igreja dedicada a Nossa Senhora de Fátima e recentemente inaugurada por ocasião dos 100 anos das aparições marianas foi atacada por uma multidão de cem pessoas na Diocese de Hyderabad, no estado indiano de Andhra Pradesh.

Segundo informou no dia 22 de maio a revista ‘Mondo e Missione’ do Pontifício Instituto para as Missões Exteriores (PIME), a igreja tinha sido inaugurada pelo Arcebispo de Hyderabad, Dom Thumma Bala, no último dia 13, durante a celebração do centenário das aparições de Nossa Senhora de Fátima.

A revista assinalou que os responsáveis que pertencem aos “movimentos mais fanáticos da direita nacionalista hindu” e que a igreja ficou “completamente” devastada. Os vândalos destruíram as imagens de Jesus e da Virgem Maria, paramentos, quadros e cadeiras.

A informação e as imagens foram enviadas a ‘Mondo e Missione’ pelo Pe. Vijay Kumar Rayarala, Superior Regional do PIME na Índia. A revista assinalou que este ataque é “um sinal particularmente preocupante não só pela maneira que foi executado, como também porque Hyderabad não está em uma das áreas onde normalmente ocorre este tipo de violência”.

“Estamos em estado de choque e com muita dor. Que o Senhor nos proteja e perdoe as pessoas que cometeram esta destruição. É um sinal muito perigoso e os cristãos devemos permanecer unidos ao exigir que os culpados sejam detidos”, expressou o Pe. Vijay.