sábado, 15 de julho de 2017

Reúnem-se para derrubar uma cruz e esta lhes cai em cima


O município espanhol de Larrabetzu – governado pelo partido de esquerda Euskal Herria Bildu – organizou um evento para derrubar uma cruz considerada “franquista”, mas a falta de previsão resultou em ao menos quatro ferido, depois que o monumento caiu perto dos que assistiam.

O monumento, denominado Cruz de Gaztelumendi, foi erguido após a Guerra Civil Espanhola, em memória aos falecidos do grupo franquista durante seus enfrentamentos com o grupo republicano.


O município espanhol decidiu em 26 de abril deste ano, por unanimidade, derrubar a cruz por sua “simbologia, situação de ruína e possibilidade de desabamento iminente”.

EUA: Falsas freiras “drag queen” leem contos para crianças em biblioteca pública.


A Biblioteca Pública de Boston, nos Estados Unidos, permitiu que um grupo blasfemo e anticatólico de drag queens disfarçadas de freiras dirigisse uma sessão de contos para crianças, como encerramento do mês do “orgulho gay”.

As falsas freiras se autodenominam The Boston Sisters of Perpetual Indulgence (As Irmãs da Indulgência Perpétua de Boston), fazem parte de uma organização mundial chamada as Irmãs da Indulgência, fundada no Domingo de Páscoa em 1979, em San Francisco, e se caracterizam por zombar das crenças, ensinamentos e práticas católicas.

As fotos do evento realizado em 29 de junho foram publicadas nas páginas do Facebook da Biblioteca Pública de Boston e da Biblioteca Infantil, recebendo centenas de críticas, especialmente dos católicos que descreveram o fato como uma ofensa à fé.

A mensagem escrita no post da biblioteca infantil diz o seguinte: “Terminemos o mês do orgulho com um drag. É a hora dos contos drag queen! Unam-se a nós na quinta-feira, 29 de junho, às 15h30, para outra visita das Irmãs da Indulgência Perpétua”.

Pais notificam escola católica por apresentar aos alunos conteúdo de ideologia de gênero


Um grupo de pais questionou, por meio de uma notificação extrajudicial, uma escola católica de Belo Horizonte (MG) por incluir em seu programa pedagógico conteúdos relacionados à ideologia de gênero.

Uma notificação extrajudicial normalmente é enviada antes da abertura de um processo na Justiça, para que o órgão notificado tome conhecimento do problema e o solucione antes de ser acionado judicialmente.

O documento, datado de 7 de julho e divulgado nesta semana, foi assinado por 128 pais e destinado à Sociedade Inteligência e Coração (SCI), mantenedora do Colégio Santo Agostinho, unidades Belo Horizonte, Contagem e Nova Lima, na pessoa do presidente Frei Pablo Gabriel Lopes Blanco e dos respectivos diretores Clóvis Oliveira, Aleluia Heringer Lisboa Teixeira e Lorena Macedo.

Na notificação, os pais afirmam estar “sinceramente preocupados com a inserção de certos conteúdos atinentes à sexualidade e às denominadas ‘questões de gênero’ em vários graus escolares e nas mais diversas matérias do currículo escolar, principalmente, no Ensino Religioso e Ciências”.

“Acompanhando de perto aos nossos filhos percebemos que alguns conteúdos ministrados têm uma perspectiva ideológica que confronta os valores que lhes ensinamos nos nossos lares e é inadequada para uma escola que se apresenta como católica”, assinalam.

Segundo os pais, eles já tinham procurado a instituição anteriormente para abordar o assunto, inclusive enviando uma carta ao colégio no início do ano, uma vez que compreendem que tais conteúdos relacionados ao gênero e à sexualidade são contrários “à proposta pedagógica informada pela própria instituição”.

Além disso, defendem que “a formação moral dos filhos é uma responsabilidade dos pais de família na qual a escola tem só uma função subsidiária”.

Nesse sentido, os pais dizem estar “diante da situação paradoxal” por terem colocado seus filhos “numa escola católica, para tê-la como parceira na educação moral” dos mesmos, porém, constatam “perplexos que alguns conteúdos ministrados confrontam os valores que deveriam promover”, sendo tais conteúdos ministrados aos alunos sem “conhecimento ou consentimento” dos pais.

Com base na Constituição Federal de 1988, no Estatuto da Criança e do Adolescente, no Código Civil e na Convenção Americana de Direitos Humanos, os pais reforçam o dever e o direito deles de educarem seus filhos.

A ideologia de gênero, assinalam, “desconstrói a própria identidade e isto nos preocupa, pois trata-se dos nossos filhos”.

Além disso, recordam que “a ampla rejeição popular que esta polêmica ideologia gera no Brasil entre os pais de família levou a sua exclusão do Plano Nacional de Educação e de milhares de planos municipais de educação, entre os quais estão os das cidades de Belo Horizonte, Contagem e Nova Lima”.

Por sua vez, a Sociedade Inteligência e Coração, mantenedora do Colégio Santo Agostinho, publicou uma nota, em que afirma que seu “projeto pedagógico, fundamentado nos princípios cristãos, católicos e agostinianos, contempla a sociedade pluralista em que vivemos, abordando, de forma dialogal e respeitosa, os desafios do mundo contemporâneo”.

Entretanto, os pais afirmam que tal proposta pedagógica “não está suficientemente clara”. Além disso, mesmo diante da exposição de suas preocupações anteriormente, constatam que “os conteúdos e abordagens que consideramos inadequados continuaram sendo apresentados pelo Colégio, ainda que manifestado explicitamente às diretorias que não permitíamos que o oferecessem aos nossos filhos”.

Desse modo, reforçam na notificação: “Não autorizamos, sem o nosso expresso consentimento, [...] a apresentação de temas relacionados com a chamada ‘perspectiva de gênero’ ou ‘ideologia de gênero’”, “assim como de comportamentos sexuais e, ainda, relativos à sexualidade de pessoas adultas a nossos filhos”.

Universidade Católica nega ligação com evento que promove o aborto


A Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) esclareceu que não apoia um evento promovido por uma associação de estudantes de medicina sobre o acesso à prática do aborto.

Em nota, a instituição declara que “não tem qualquer participação ou presença institucional, direta ou indireta, no evento promovido pela IFMSA que visa discutir a saúde da mulher e o acesso à prática de aborto, a ocorrer nos próximos dias”.

O evento em questão é o LACMA 2017 (Latin American Cooperation on Maternal Health and Access of Safe Abortation), que acontece de 13 a 19 de julho, em Curitiba (PR).

É promovido pela IFMSA (International Federation of Medical Students’ Association) em parceria com a ONG IPAS (Internacional Pregnancy Advisory Services), a qual, conforme assinala o próprio edital do evento, “defende o direito a saúde reprodutiva feminina através do acesso ao aborto seguro e métodos contraceptivos”.

Homilética: 17º Domingo Comum - Ano A: "O Tesouro Escondido".



Hoje Cristo nos convida a ser bons negociantes não só nas coisas materiais, mas também e, sobretudo nas espirituais (evangelho). Para isso necessitamos o dom da sabedoria (primeira leitura). O melhor negocio que podemos levar a término na nossa vida é reproduzir em nós a imagem de Cristo (segunda leitura).

O Evangelho (Mt 13,44-52) continua a série de parábolas sobre o Reino dos Céus. Jesus compara o Reino dos Céus “a um tesouro escondido no campo. Um homem o encontra e o mantém escondido. Cheio de alegria, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquele campo” (Mt 13,44). Ou ainda, “a um negociante que andava em busca de pérolas preciosas. Ao encontrar uma de grande valor, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquela pérola” (Mt 13, 45-46). Nas duas parábolas, mesmo sendo parecidas entre si, apresentam diferenças dignas de nota: O tesouro significa a abundância de dons; a pérola, a beleza do Reino. O tesouro apresenta-se de repente, a pérola supõe, pelo contrário, uma busca esforçada; mas em ambos os casos o que encontra fica inundado de uma profunda alegria. Assim é a fé, a vocação, a verdadeira sabedoria, o desejo do céu: por vezes, apresenta-se de modo inesperado, outras segue-se a uma intensa busca. Nos dois casos, por duas vezes se fala em vender: vender significa desfazer-se do que é seu. Para possuir o Reino dos Céus as pessoas deverão desfazer-se de si mesmas, dos valores falsos deste mundo, do apego aos bens materiais. Vale apena vender tudo para possuir o tesouro do Reino! O Reino dos Céus – o Evangelho, o cristianismo, a graça, a amizade com Deus – é o tesouro escondido, mas presente no mundo; muitos o têm próximo, mas não o descobrem, ou antes, mesmo descoberto, não sabem dar-lhe o respectivo valor e descuidam-no, preterindo-o ao reino material: aos prazeres, às riquezas e às satisfações de vida terrena. Somente quem dispõe de um coração compreensivo para “distinguir o bem do mal” (1Rs 3,9), o eterno do transitório, a aparência do que é essencial, saberá tomar a decisão de “vender tudo quanto possui” para o adquirir. Jesus não pede pouco a quem quer alcançar o Reino; pede-lhe tudo. Mas também é certo que não lhe promete pouco; promete-lhe tudo: a vida eterna e a eterna e beatificante comunhão com Deus. Se o homem, para conservar a vida terrena, está disposto a perder a todos os seus bens, porque não se dispõe a fazer outro tanto, ou mais ainda, para conseguir para si a vida eterna?

“O Reino dos Céus é ainda como uma rede lançada ao mar que apanha peixes de todo o tipo” (Mt 13,47). Esta rede lançada ao mar é imagem da Igreja.  A Igreja é fonte de santidade e causa da existência de tantos santos ao longo dos séculos.

Todos os membros da Igreja são chamados à santidade, “quer pertençam à Hierarquia, quer sejam por ela apascentados” (LG, 39).

Peçamos ao Senhor que nós, membros do Povo de Deus, do seu Corpo Místico, cresçamos em santidade pessoal e sejamos assim bons filhos da Igreja. “São precisos –  diz São João Paulo II – arautos do Evangelho, peritos em humanidade que conheçam a fundo o coração do homem de hoje, participem das suas alegrias e esperanças, das suas angústias e tristezas e ao mesmo tempo, sejam contemplativos, enamorados de Deus. Para isto, são precisos novos santos. Os grandes evangelizadores da Europa foram os santos. Devemos suplicar ao Senhor que aumente o espírito de santidade na Igreja e nos envie novos santos para evangelizar o mundo de hoje” (Discurso ao Simpósio de Bispos Europeus, 1985).

Amemos, cada vez mais, a Igreja de Cristo! Se amamos a Igreja, nunca surgirá em nós esse interesse mórbido em ventilar, como culpa da Mãe, as misérias de alguns dos filhos. 

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Reagir aos crimes trabalhistas


A reforma trabalhista aprovada pelo legislativo federal tem mobilizado a opinião pública brasileira, com vozes contrárias muito significativas, não tomadas em conta. O governo atual tem utilizado dois pesos e duas medidas. Para algumas ocasiões as “vozes das ruas” são consideradas importantes, para esta ocasião da reforma trabalhista, ignorada. Os empresários foram atendidos. No entanto, os clamores, principalmente dos trabalhadores, foram até mesmo reprimidos.

Muitíssimas organizações de trabalhadores e instituições com expressiva credibilidade pública, foram veementes em seus posicionamentos críticos a esse tipo de reforma, por meio de manifestações e notas públicas, algumas conjuntas, como a que me refiro aqui, assinada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, pela Ordem dos Advogados do Brasil, por Magistrados da Justiça do Trabalho, Procuradores e Auditores Fiscais do Trabalho e até mesmo associações de membros de ministérios públicos.

Essa importante nota pública diz que a reforma trabalhista é precipitada, “carente de participação adequada de todos os segmentos sociais envolvidos”. “As audiências públicas, durante a tramitação do projeto, demonstraram categoricamente que o texto”, aprovado, “está contaminado por inúmeras, evidentes e irreparáveis inconstitucionalidades e retrocessos de toda espécie, formais e materiais”. Ele introduz “a prevalência irrestrita do negociado sobre o legislado, fora das hipóteses taxativamente autorizadas pelo art. 7º da Constituição Federal”.

Há indícios claros de que muitos pontos dessa reforma foram elaborados em gabinetes de grandes grupos empresariais e introduzidos no projeto de lei por deputados e senadores sustentados por esses grupos que eles representam, por motivos obviamente financeiros e eleitorais. Esse fato foi denunciado até mesmo pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, na Ação Direta de Inconstitucionalidade 4650: “chegamos a um quadro absolutamente caótico em que o poder econômico captura, de maneira ilícita, o poder político”.

México: Matança de 28 presos em prisão aconteceu em ritual da “Santa Morte”.


A recente matança de 28 presos em uma prisão em Acapulco, estado de Guerrero (México), ocorreu durante um ritual do culto da “Santa Morte".

No último dia 6, no que parecia ser somente uma briga entre os detentos ou uma tentativa de rebelião, 28 presos foram assassinados dentro da prisão de Las Cruces, em Acapulco. Alguns falecidos foram degolados.

Citando fontes estaduais e federais, o jornal mexicano ‘Reforma’ revelou que “os presos foram executados durante um ritual da Santa Morte”, liderado por traficantes de drogas do Cartel Independente de Acapulco.

A Santa Morte é um rito popular em diferentes lugares do México e da América Latina, é uma falsa devoção, representada com uma caveira decorada de acordo com a preferência de cada seguidor.

Tu me amas?


Tenho grande afeição pelo evangelho de João 21,15-19 que se apresenta no comovente diálogo entre Jesus e Pedro. Certo, os exegetas afirmam tratar-se de uma construção tardia do redator evangélico, quando já se havia estabelecido Pedro como figura primacial entre os apóstolos mas a mensagem precede a historicidade e o mensageiro não supera a mensagem.

Chamou Pedro à intimidade o vivente e o recolocou na sua posição de origem. Não o evoca como "Pedro", mas como "Simão, filho de Jonas". E ali o confronta com o que lhe havia de mais próprio e particular: sua identidade.

"Tu me amas" (Agapas me). Mas o amor de simão não poderia, em sua perspectiva, ser equiparado ao ágape. Como pode ser ágape um amor que promete fidelidade e vê-se retraído à instância do medo no momento da provação? Não, Senhor (Kyrios), amo-te com philia porque o meu amor não se equipara a tanto. Tu me amastes com ágape, e bem o provastes! Eu, covarde? Inseguro? Preso ao medo de mergulhar na tua novidade? Com as escusas devidas, amo-te em grau menor porque em grau menor o demonstrei.