sábado, 19 de agosto de 2017

Como podemos usar o crucifixo?


“O teu Crucifixo. – Como cristão, deverias trazer sempre contigo o teu Crucifixo. E colocá-lo sobre a tua mesa de trabalho. E beijá-lo antes de te entregares ao descanso e ao acordar. – E, quando o pobre corpo se rebelar contra a tua alma, beija-o também”. São Josemaria Escrivá

O Crucifixo pode ser usado de diversas maneiras, a qualquer momento do dia ou da noite.

Assim, o crucifixo pode ser:

Levado consigo: da mesma maneira que muitas pessoas levam a fotografia daqueles que amam na agenda, na carteira, no celular, no computador ou no carro, as pessoas que amam a Cristo procuram sempre levar consigo um crucifixo.

Colocado em muitos lugares: a cruz preside  como sinal de paz e amor  a cidades, montanhas, igrejas, encruzilhadas e imóveis. Há crucifixos em milhões de lares ricos e pobres, nos escritórios, consultórios, salas de aula, etc. Uma dose muito eficaz é saudá-lo interiormente sempre ou se entra em algum lugar onde ele esteja presente, pendurado numa parede. 

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

O papel do homem na família


O Catecismo da Igreja ensina que a família é um “sinal da Santíssima Trindade” na Terra; assim, pai, mãe e filhos formam uma comunidade de vida e de amor à imagem de Deus. Por isso, a família é fundamental e insubstituível. Ela é a base de todo plano divino. O homem, o pai, representa a figura de Deus. Seu exemplo e bondade, mas também a firmeza d’Ele, que deve levar os filhos a terem, por analogia, uma visão bela do Senhor, que é amoroso, honesto, puro e desapegado.

A criança precisa ter um pai e uma mãe para poder firmar sua personalidade masculina ou feminina diante da figura paterna e materna. O pai é, sobretudo para os meninos, um modelo de vida, um ponto de segurança e estabilidade. Para a esposa, ele é segurança; ela gosta de “apoiar-se” nele, consolar-se em seus ombros. A mulher chora com facilidade, mas estremece quando vê o homem chorar. 

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Pe. Zezinho responde a pastor que comparou a Imagem de Nossa Senhora com uma garrafa de Coca Cola.


Ecumenismo é o respeito que um crente em Deus tem pelos outros crentes, mesmo que não orem nem creiam do mesmo jeito. Basta-lhes saber que o outro ama o mesmo Deus e que Deus também ama os outros crentes. Neste sentido são irmãos de fé. E, espero, irmãos na caridade que Jesus nos ensinou a viver.

Tenho 76 anos e, pela sua atuação na TV, o pastor Agenor Duque está a menos tempo pregando a fé cristã! Também não conheço seus escritos e sua formação em filosofia, sociologia ou teologia. Realmente não sei qual é a sua vertente cristã!

Mas recentemente ele nos brindou com uma agressão totalmente desnecessária ao ridicularizar uma de nossas imagens de Maria. Temos muitas imagens dela através do mundo mostrando que a mãe de Jesus é mãe para negros, índios, europeus, esquimós, árabes, escravos e libertos, porque a vemos vestindo a dores, as vestes e as cruzes de quem sofre.

O pastor Duque também se veste de mendigo e supostamente quer dizer alguma coisa com aquelas vestes de quem sofre e não visa riqueza nem lucro!

Mas recentemente ele COMPAROU A IMAGEM DE NOSSA SENHORA APARECIDA COM UMA GARRAFA DE COCA- COLA, simbolicamente deixou cair a garrafa dizendo que aquela garrafa não ora, nem ouve , nem pode ajudar a sua plateia-assembleia ! É claro que estava ridicularizando nossas imagens e símbolos e também nossa Bíblia, porque a nossa Bíblia e as Bíblias que imagina que ele usa também não falam porque são feitas de papel.

Quis dizer que é mais fiel a Jesus do que nós católicos porque ele não pede oração à mãe de Jesus nem acredita na intercessão dos santos do céu, embora ele mesmo na TV intercede por seus fiéis como santo pastor da terra que ele afirma ser ! Quem ora pelo seus fiéis está intercedendo. Maria faz a mesma coisa no céu onde o Filho a levou. Ou será que o pastor acha que Jesus ainda não levou sua mãe para o céu ??? 

CNBB estimula Jornada de Oração e Jejum pelo Brasil por ocasião do Dia da Pátria


A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) convida a todos para uma Jornada de Oração pelo Brasil, a ser realizada nas comunidades, paróquias, dioceses e regionais do país, de 1º a 7 de setembro próximo. Os bispos decidiram mobilizar os cristãos, por meio da oração, após a análise da realidade brasileira feita na última reunião do Conselho Episcopal Pastoral da entidade, dias 10 e 11 de agosto.

O Dia de Oração e Jejum sugerido é o dia 7 de setembro, data que marca a Independência do Brasil. Além da carta, enviada a todos os bispos brasileiros, foi enviada também uma oração (confira abaixo), a mesma enviada por ocasião da celebração de Corpus Christi, com uma pequena adaptação na última prece.

Segundo o bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, a Jornada de Oração é uma oportunidade para que os cristãos e pessoas de boa vontade que querem um Brasil melhor, mais fraterno e não dividido se unam.

“Nós estamos necessitados de um novo Brasil, mais ético; de uma política mais transparente. Nós não podemos chegar a um impasse de acharmos que a política pode ser dispensada. A política é muito importante, mas do modo do comportamento de muitos políticos, ela está sendo muito rejeitada dentro do Brasil. Nós esperamos que esse dia de jejum e oração ajude a refletir essa questão em maior profundidade.”

Um dos trechos da oração, encaminhada a todos os bispos do país pelo Consep, pede:

“Ajudai-nos a construir um país justo e fraterno. Que todos estejamos atentos às necessidades das pessoas mais fragilizadas e indefesas! Que o diálogo e o respeito vençam o ódio e os conflitos! Que as barreiras sejam superadas por meio do encontro e da reconciliação! Que a política esteja, de fato, a serviço da pessoa e da sociedade e não dos interesses pessoais, partidários e de grupos”.

Veja a íntegra da oração: 

Que devo fazer?


Não é raro ouvir dizer que tudo mudou em questão de moral; que cada um faz a sua moral, que não existe uma moral válida para todos, nada é mau, nada é bom; até mesmo o que se tinha como mau, agora pode ser considerado bom e o que se tinha como moralmente bom, muitas vezes, acaba acusado como mau. Como assim? Afinal, ainda existem princípios de conduta moral? O que devemos fazer? O que devemos evitar?

A discussão sobre os princípios morais e sobre o que deve orientar nossas decisões e ações vem desde o momento em que o homem se descobriu um ser pensante e livre para fazer escolhas. E não cessará até que haja um ser humano neste mundo. Para nós, cristãos, há alguns princípios de conduta moral claros, que deveriam orientar nossas decisões e ações. Tentarei expor alguns, na brevidade que requer este artigo.

Quando Jesus, no “sermão da montanha”, recomendou ao povo – “ouvistes o que foi dito… eu, porém, vos digo”, ele fez a interpretação da lei de Deus a partir do seu sentido originário, livre de distorções (cf. Mt 5, 38-48). O que se diz “por aí” pode representar o esforço humano das culturas, filosofias e religiões para interpretar o que seria o sentido da lei moral. Mas Jesus dá a interpretação que é conforme à vontade de Deus, ao agir de Deus e à dignidade e santidade de Deus. Portanto, vale para nós o ensinamento de Jesus como critério para o discernimento e para o agir moral. O que “dizem por aí” através de tantas interpretações contraditórias da lei moral deve ser sempre avaliado à luz desse “eu, porém, vos digo”, do ensinamento de Jesus. 

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Papa: "Horóscopos, ideologias, modas e slogans, as barcas que se afundam!"


Papa Francisco

ANGELUS
Praça de São Pedro 
domingo, agosto 13, 2017



Caros irmãos e irmãs, as minhas saudações!

A página do evangelho de hoje (Mt 14, 22-33) descreve o episódio em que Jesus, depois de ter rezado toda a noite na margem do lago da Galileia, se dirige para a barca dos seus discípulos, caminhando sobre as águas.

A barca encontra-se no meio do lago, bloqueada por um vento contrário. Logo que veem Jesus a caminhar sobre as águas, os discípulos pensam que é um fantasma e têm medo. Mas ele dá-lhes confiança: «coragem, sou eu, não tenhais medo!» (v. 27) Pedro, com a sua habitual impetuosidade diz-lhe : «Senhor, se és tu, manda-me caminhar até ti sobre as águas!» E Jesus chama-o: «Vem!» (vv. 28-29). Pedro desce da barca e mete-se a caminhar sobre a água em direção a Jesus. Mas por causa do vento, tem medo e começa a afundar-se. Então grita: «Senhor, salva-me!» E Jesus estende-lhe a mão e agarra-o (vv.30-31).

Este relato do evangelho contém um rico simbolismo e faz-nos refletir sobre a nossa fé, enquanto indivíduos e enquanto comunidade eclesial, e também sobre a fé de cada um de nós aqui presentes nesta Praça de S. Pedro.

A comunidade, esta comunidade eclesial, tem fé? Como é a fé de cada um de nós e a fé da nossa comunidade?

A barca é a vida de cada um de nós, mas é também a vida da Igreja; o vento contrário representam as dificuldades e as provações. A invocação de Pedro: “ Senhor, ordena que venha até ti!” e o seu grito “salva-me” parecem-se com o nosso desejo de sentir a proximidade do Senhor, mas também o medo e a angústia que acompanham os momentos mais duros da nossa vida e da vida das nossas comunidades, marcada por fragilidades internas e por dificuldades externas.

Para Pedro, não foram suficientes as palavras de Jesus, que eram como a corda que Jesus lhe estendia para se agarrar e enfrentar as águas hostis e turbulentas. É o que nos pode acontecer também. Quando não nos agarramos à Palavra de Deus, mas consultamos os horóscopos e as cartomantes, começamos a afundar-nos. Isto mostra que a fé não é muito forte. O evangelho de hoje lembra-nos que a fé no Senhor e na sua palavra não nos abre um caminho onde tudo é fácil e tranquilo; ela não nos tira das tempestades da vida. A fé nos dá a segurança de uma Presença, não se esqueçam disso. A fé nos dá a segurança de uma Presença; a presença de Jesus que nos impulsiona para ultrapassar as tempestades existenciais, a certeza de uma mão que nos agarra, mesmo quando está escuro. A fé, em resumo, não é uma fuga dos problemas da vida, mas ela é um sustentáculo no caminho e dá um sentido à vida. 

Sacerdote católico critica nova moda dos “exorcistas privados”


O exorcista na Arquidiocese de Indianapolis, nos Estados Unidos, Pe. Vincent Lampert, criticou o surgimento dos chamados “exorcistas privados” ou “profissionais” na França e em outros lugares, como foi informado em um recente artigo do The Economist.

“Parecia que o foco principal era o entretenimento. Para o propósito de qualquer exorcismo, um dos passos seria que a pessoa se conectasse novamente com a sua fé ou descobrisse a sua fé pela primeira vez. Parecia que as pessoas simplesmente pensavam no mal como algo com o qual podem brincar”, expressou o sacerdote membro da Associação Internacional de Exorcistas à CNA – agência em inglês do Grupo ACI.

O artigo do The Economist, publicado em 31 de julho, se refere à prática dos “exorcistas privados”, à margem da Igreja Católica, afirmando que a razão do aumento da sua popularidade é dupla: a falta de interesse da Igreja e os benefícios que as pessoas acreditam receber nesses “rituais”.

Além disso, indicam que esses “profissionais” afirmam ganhar 12.000 euros (mais de 14.000 dólares) por mês. Entretanto, os verdadeiros exorcismos realizados pela Igreja nunca têm um valor financeiro, porque ela “considera o exorcismo como um ministério de caridade, deste modo ela ajuda a qualquer pessoa que estiver necessitando”, recordou Pe. Lampert.

Em relação à suposta falta de interesse da Igreja Católica, Pe. Lampert garantiu que tal afirmação não é verdadeira, porque ela simplesmente quer ser cautelosa com casos que potencialmente envolvem a atividade demoníaca, em vez de precipitar-se a um julgamento rápido, como algumas pessoas querem.

“A Igreja sempre quer ser muito cautelosa”, expressou.

Por outro lado, sobre a questão dos benefícios, disse ter observado há algum tempo as pessoas que queriam uma solução rápida aos seus problemas ou uma solução supersticiosa, como as oferecidas pelos sangomas, uma espécie de pajés na África do Sul que poderiam ser relacionados com a proliferação deste tipo de “exorcistas” na França, como resultado da imigração.

“Direi que muitas vezes encontro com pessoas que realmente não querem nenhuma relação com a fé”, lamentou o Pe. Lampert.

Nesse sentido, acrescentou que estas pessoas “somente buscam tratar o sacerdote-exorcista como um pajé” e “não querem mudar nenhum aspecto da sua vida, simplesmente esperam que o sacerdote exorcista afaste tudo isso”.

Pe. Lampert também destacou que o efeito positivo percebido neste tipo de “rituais” pode ser perigoso, porque esses “profissionais” erroneamente parecem afirmar que é através do seu poder que exercem uma suposta autoridade espiritual.

“Certamente, não escutei nenhuma referência a Cristo. Quase parecia que o indivíduo era quem expulsava o mal. Mas, certamente, a partir de uma perspectiva católica, o exorcista estaria operando em nome, poder e glória de Cristo. Não é nenhum poder ou autoridade que eu possuo por conta própria”, sublinhou.

Esses falsos rituais podem fazer mais dano do que bem a uma pessoa, advertiu. “A Igreja poderia acabar causando mais dano do que bem se rotula uma pessoa como possuída, e esse rótulo não permitiria que a pessoa obtivesse a verdadeira ajuda que necessita do seu médico ou talvez de um profissional de saúde mental. Poderia receber esses ‘profissionais’ que só querem tirar proveito da miséria das pessoas e, de fato, poderiam piorar a situação”, sublinhou. 

Nossa Senhora do Amparo


Nossa Senhora do Amparo, o titulo é muito antigo, remonta a Jesus pregado na cruz, quando entrega sua mãe, Maria, ao apóstolo João. Este, representa a todos nós cristãos. Na ocasião, Jesus disse a João: Eis ai tua mãe confiando Santa Maria como Mãe da humanidade, para que Ampare a todos. Durante muito tempo esta dádiva de Jesus à humanidade foi denominada do amparo, sendo representada aos pés da Cruz de Jesus, que era invocado como bom Jesus do Amparo.

A pedido de Nicodemos, São Lucas esculpiu e pintou Maria aos pés da Cruz de Jesus, recebendo o mandato para ser a Mãe de todos. São Tiago levou a pintura para todos os lugares em que foi evangelizar. Daí começa a grande devoção popular a Maria, Nossa Senhora do Amparo. A partir desse ponto, muitos santuários, capelas e igrejas foram construídos em honra da Mãe de Jesus e sua devoção se estende muito forte até os dias de hoje.

Conta-se que Constantino l, o grande, nascido no ano de 274, na véspera de uma batalha da luta pela sucessão, teve um sonho em  que viu um escudo com uma cruz e ouviu uma voz que dizia, com este sinal, vencerás. Mandou, então, pintar todos os escudos com a cruz e realmente venceu a batalha, tornando-se Imperador no ano de 306. No ano de 313, ele tornou o Cristianismo a religião oficial do império romano.

Os cristãos então, com liberdade, passaram a meditar mais sobre Cristo e sua Mãe Maria. Referindo-se aos cuidados maternos de Maria, todos queriam se colocar sob o seu Manto Protetor, sob o Amparo de Nossa Senhora. Assim, propagou-se ainda mais o título de Nossa Senhora do Amparo.

Logo após a descoberta do Brasil, o culto a Nossa Senhora do Amparo, chegou aqui. Sob sua proteção fundou-se o Forte, que deu origem à cidade de Fortaleza, capital do Ceará, onde existe uma igreja dedicada a Ela. Também em Olinda, Pernambuco, foi construída, uma das primeiras igrejas dedicadas à Senhora do Amparo.

No Brasil existem três municípios fundados e dedicados a Nossa Senhora do Amparo. Em São Paulo, a cidade de Amparo, em Minas Gerais a cidade de Amparo da Serra e em Sergipe a cidade de Amparo de São Francisco.


Ó dulcíssima Soberana do Amparo, bem sabemos que, miseráveis pecadores, não éramos dignos de vos invocar neste vale de lágrimas, mas sabemos também que a vossa grandeza não vos faz esquecer a nossa miséria e no meio de tanta glória, a vossa compaixão, longe de diminuir, aumenta cada vez mais para conosco. Do alto do trono em que reinais sobre todos os anjos e santos, volvei para nós os vossos olhos misericordiosos. Vede a quantas tempestades e perigos estamos sem cessar expostos, até o fim da nossa vida. Pelos merecimentos da fé, da confiança e da santa perseverança na amizade de Deus, pedimos que, possamos um dia, ir beijar vossos pés e unir as nossas vozes às dos espíritos celestes, para vos louvar e cantar as vossas glórias eternamente no Céu. Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós. Amém.