quarta-feira, 30 de agosto de 2017

A Verdade é uma Pessoa


Todos os dias eu peço à Santíssima Virgem Maria que me ajude a enunciar claramente a Verdade que ela portou no ventre.

Além de súplica de filho que olha para as mãos da mãe como a serva as da sua senhora (Sl. 122,2), é uma lembrança a mim mesmo da centralidade absoluta da Encarnação do Verbo. O Verbo Se fez Carne (Jo 1,14); a Palavra de Deus, que é a própria Verdade (Jo 14,6), tornou-Se um bebezinho no ventre imaculado de Sua mãe, nasceu, cresceu (Lc 2,52), caminhou, comeu, bebeu, morreu na Cruz por nós e por nós ressuscitou como primícia dos que morremos (1Cor 15,4).

O fato de a Verdade ser uma Pessoa, de a Verdade ter andado entre nós e fazer-Se ainda presente em Corpo, Sangue, Alma e Divindade no Santíssimo Sacramento do altar (Jo 6,55), é o ponto central da Boa-Nova evangélica. Sócrates, diz-nos Platão, amou a verdade. Era ela, contudo, uma verdade apenas mental, uma mera adequação do intelecto à realidade circundante. Nós temos, no Cristo, a chance de amar a Verdade que é Pessoa e, nesta mesmíssima Verdade, amar à sua luz o próximo.

Ele mesmo, que é a própria Verdade, nos disse que devemos amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos (Mc 12, 29–31). E como é isso, de nos amarmos? Como é um amor verdadeiro a si próprio, que possa servir de modelo para o nosso amor para com o próximo? O enunciado deste duplo mandamento já nos dá uma dica importante. Primeiro, devemos amar a Deus sobre todas as coisas, ou seja, nunca preferir uma criatura ao Criador. Isto ocorre porque, como nos ensina São Tomás de Aquino a partir da revelação da Sagrada Escritura (Ex 3,14), só Deus efetiva e objetivamente é. Apelando para a riqueza do nosso vernáculo, a aproveitando que ninguém vai ter a inglória tarefa de traduzir este arrazoado verborrágico para outro idioma, podemos dizer que nós não somos, mas estamos. Só somos na estrita medida em que participamos do Ser de Deus, como o que é gelado participa do gelo sem ser gelo, como o ferro em brasa participa do fogo sem ser fogo.

Temos, todavia, a tentação sempre presente de tentar “ser” em outra coisa que não Deus. Tentamos “ser” no prazer, no dinheiro, no poder, no status, na certeza de termos razão, na ilusão de sermos superiores, estarmos certos, salvos, que sei lá eu.

Ora, “amar uma coisa sobre Deus” é exatamente isto. É tentar “ser” em algo que não é Deus, basear a própria identidade nalgo quecomo nós mesmos sem Deusnão é capaz de ser. Quem é você? Se a resposta é algo que você tem, algo que você faz, algo que você prefere a outras coisas, você está perdendo o ponto principal. Você é um ser único, muito mais único que qualquer bem de consumo, posição social, prazer ou privilégio. E este ser foi criado por um Criador amorosíssimo, quee aí estamos de volta ao início deste textoé a própria Verdade.

Amar a Deus sobre todas as coisas, destarte, é algo que se faz amando o que cada coisa criadaeu mesmo inclusive, você inclusive, seu cônjuge, seus pais e filhos…efetivamente é em Deus. É amar aquela criatura na sua plenitude, onde ela se encontra ontologicamente pela ordem da Graça com a Pessoa por Quem tudo foi criado, Que é a própria Verdade. É amar verdadeiramente.

Daí, desse amor que acontece no terreno da Verdade, vem os corolários igualmente amorosos que o definem na prática. Quem ama um viciado em drogas, por exemplo, ama nele a abstinência, não o abuso. Quem ama um fornicador ou um adúltero ama nele a castidade que o faz elevar-se acima da triste escravidão da carne. É o que quereríamos para nós mesmos, se nos amássemos em Deus: quereríamos ser quem Deus nos criou para ser, quereríamos que aquilo em nós que não é em Deus diminuísse em benefício da presença divina que nos santifica (Jo 3,27–30), para que seja Cristo quem vive em nós (Gál 2,20). Instaurare omnia in Christo, “tudo estabelecer em Cristo”. Era este o sapientíssimo lema de S. Pio X, que pode e deve nos servir de manual para a vida. 

São Cesário de Arles


Cesário nasceu em Chalon-sur-Saône filho de Burgúndios. No momento de seu nascimento, os reis germânicos regiam Borgonha. Ao contrário de seus pais, Cesário nasceu com um sentimento muito forte e intenso para a religião, que distanciou-o de sua família grande parte de sua adolescência. Cesário saiu de casa aos dezessete anos e estudou com Bispo Sylvester por alguns anos. Depois, ele encontrou seu caminho para o mosteiro de Léris, um mosteiro sobre uma ilha, que era conhecido por ser um dínamo importante para as forças criativas do trabalho na Igreja da Gália Romana. Após a formação como um monge em Lérins, ele se dedicou a ler e aplicar as escrituras na esperança de melhorar a qualidade ea organização da vida cristã e servir os pobres. Ele rapidamente se tornou mestre de toda a aprendizagem e disciplina do mosteiro, e foi nomeado despenseiro. No entanto, ele mostrou-se impopular em Lerins, quando, como despenseiro do mosteiro, ele reteve a comida de monges, porque sentiu que não estavam suficientemente austeros. Como resultado, o Abade Porcarius retirou Cesário de seu posto quando então ele começou a parar de comer; o abade interveio e mandou Cesário ostensivamente para atendimento médico. Depois de viver em Lerins por mais de uma década e ter sua saúde cada vez debilitada por excesso de esforço, Cesário procurou uma comunidade clerical diferente em Arles.

A comunidade cristã a qual ele se juntou promoveu-lo de volta à saúde e ele logo foi eleito pelo povo como seu bispo. Na meia-idade, ele tinha "tornado-se e permaneceu como principal estadista eclesiástico e força espiritual de sua idade". Sua preocupação com os pobres e doentes era famosa em toda a Gália. Quando chegou na cidade, Cesário diz que descobriu, completamente para sua surpresa, que o bispo de Arles - Aeonius - era um conterrâneo de Chalon. Aeonius mais tarde ordenou seu jovem conterrâneo diácono e depois presbítero. Durante três anos, ele presidiu um mosteiro em Arles, mas deste edifício não sobrou um só vestígio.

Com a morte de Aeonius, cidadãos e pessoas de autoridade procederam, como o próprio Aeonius tinha sugerido, eleger Cesário, que foi consagrado bispo em 502, tendo provavelmente cerca de 33 anos de idade. No cumprimento de suas novas funções, ele foi corajoso e exibiu grande poder de adaptação. Ele fez um grande esforço para induzir os leigos a participar do ofício sagrado. Ele também pediu para que os fiéis estudassem a Bíblia em casa, e tratar a palavra de Deus com a mesma reverência como os sacramentos.

Por duas vezes ele foi acusado de traição contra Alarico II e depois contra Teodorico , mas nas duas vezes ele foi honrosamente absolvido.

Em 512, fundou o mosteiro São João de Arles, onde sua irmã era abadessa. Em 513, o Papa São Símaco lhe impôs o pálio. Uma biografia de Cesário, foi escrita por seu discípulo Cipriano, bispo de Toulon.

São Cesário presidiu diversos concílios, em 506 , ele presidiu o Concílio de Agde, foi ele também que preparou os trabalhos, sugeriu e auxiliou nas decisões do concílio. Nomeado vigário da Sé Apostólica, para e Gália e a Espanha em 514, ele convocou e presidiu vários concílios; entre os quais;o Concílio de Arles, em 524, o Concílio de Carpentras em 527, o Concílio de Vaison em 529 e o II Concílio de Orange em 529, talvez o mais importante, no qual o Semipelagianismo foi condenado e foi adotada a formulação teológica da graça, como defendida por Agostinho de Hipona, contra aqueles que, a exemplo de João Cassiano, haviam dado um papel mais importante ao livre arbítrio. Mesmo estando ausente nos Concílio de Valência, em 530 e nos Concílios de Orleans em 533, 538 e 541, e no Concílio de Clermont, em 535, sua idéias serviram de inspiração e muitas delas foram adotadas.

Ele escreveu vários tratados: Libellus de mysterio sanctae Trinitatis, Breviarium adversus haereticos, Opusculum de gratia, Exhortationes e alguns livretos publicados pela Bibliotheca Patrum (Leida, 1677). Estes incluem os sermões e homilias, cerca de 238, alguns publicados em Basileia, 1558 e outros publicados pela Bibliotheca Patrum em Veneza, 1776.

Suas obras mais conhecidas são as duas regras monásticas que escreveu: Regula ad monachos, para comunidades monásticas masculinas, e Regula ad virgines, para comunidades monásticas femininas. A combinação das duas regras é conhecida como a Regra de São Cesário.

Até entrar no Céu com 73 anos de idade, ocupou-se até o fim com a salvação das almas e isto fazia, concretamente, pela força da Palavra anunciada e escrita, tornando-se assim o grande orador popular do Ocidente latino e glória para a vida monástica. Já que escreveu duas Regras monásticas. Em tudo buscava comunicar a ortodoxia da Fé e aquilo que lutava para viver com o Espírito Santo e irmãos, por isto no campo da moral cristã, Cesário de Arles salientava o cultivo da justiça, prática da misericórdia e o cuidado da castidade.


Ó Deus, que aos vossos pastores associastes São Cesário de Arles, animado de ardente caridade e da fé que vence o mundo, dai-nos, por sua intercessão, perseverar na caridade e na fé, ara participarmos de sua glória. Amém. 

São Cesário de Arles, rogai por nós!

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Padre dá emocionante testemunho sobre o uso da batina


Domingo passado (20), fui pregar num encontro vocacional. No momento das dúvidas, um jovem se levantou e perguntou sobre a minha batina. O que disse para ele, digo para todos:

Eu uso a batina porque desejo ser reconhecido como Padre.

Uso porque quero lembrar a este mundo descrente que ainda existem jovens querendo se consagrar a Deus por inteiro.

Isso não me faz ser mais santo que os outros.
Não me faz ser mais padre que os outros.

Pelo contrário: há padres que nunca vestiram uma batina e que rezam mais do que eu, são mais piedosos e mais fiéis do que eu.

Também conheci padres que usam a batina, que vestem todos aqueles paramentos antigos, mas não são tão santos assim...

Algumas pessoas me dizem que não suportariam o calor, mas a realidade é que, quando gostamos de algo, todo sacrifício é válido.

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

O protestante é aquele que “protesta contra a Igreja Católica”.

  


Sua doutrina não tem unidade, suas igrejas não são infalíveis, sua hierarquia não é rígida, seus preceitos são secundários, pois o que importa é “crer”em Cristo.
 
Sobre a unidade, eles se unem contra a Igreja.
 
Sobre a infalibilidade, eles negam na Igreja Católica, mas defendem em sua interpretação pessoal, que não admite provas em sentido contrário,ainda que mais absurdas sejam suas teses.
 
Sobre a hierarquia, eles obedecem apenas enquanto lhes convém, paralogo depois fundarem uma Igreja que melhor se adapte à suas convicções subjetivas. 
 
Sobre os preceitos, basta ter fé, pois aquele que tem fé se salva…  
 
No fundo, eles só acreditam neles mesmos, pois utilizam-se da Bíblia para justificar suas crenças, já que não seguem uma Igreja determinada e nem devem obediência ao seu pequeno líder.
 
Em vez de consultarem as aves, como os romanos, ou os astros, como os gregos, os protestantes consultam a Bíblia, dando eles mesmos, ao texto,o sentido de que precisam e que mais se adapta a seus caprichos ou seus interesses. 

Todo o livro precisa de uma interpretação autêntica, feita por uma autoridade competente, senão é uma letra morta, e a letra morta só pode dar a morte. 
 
É o que clara e energicamente exprime S. Paulo: “A letra mata e o espírito vivifica” (2 Cor 3, 6). 
 
E ainda: “Para que sirvamos em novidade de espírito, e não na velhice da letra” (Rom 7, 6). Os judeus estavam na velhice da letra; Cristo trouxe a novidade de espírito e os protestantes rejeitam este espírito.   

domingo, 27 de agosto de 2017

O Protestante é alguém furiosamente cheio de ódio a Nossa Senhora.


Assim, se lê em São Lucas: 
 
“Aconteceu que, apenas Isabel OUVIU A SAUDAÇÃO DE MARIA, o menino saltou em seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo”  (Luc. 1, 41). 
 
Repare que com o Protestante acontece o contrário:  

Basta ouvir a “saudação de Maria”, Que o Protestante não fica cheio do Espírito Santo, mas sim, cheio de furor contra a Virgem Maria.

Qual será então o espírito que enfurece o Protestante? 

 
Meditem bem nisso, mas não é difícil descobrir.   

sábado, 26 de agosto de 2017

O Protestante é alguém que acha que a interpretação da Sagrada Escritura é absolutamente livre.


O Protestante é alguém que por falta de Sabedoria acha que a interpretação da Sagrada Escritura é absolutamente livre. 
 
Foi Lutero quem, revoltando-se contra o Papa, levantou o princípio do livre exame da Bíblia, afirmando que toda pessoa é livre de interpretar a Escritura como lhe parecer. 
 
O que leva qualquer Protestante, de qualquer igrejola, a se arvorar como infalível intérprete da palavra de Deus. 
 
“Nenhuma profecia da Escritura é de interpretação particular” (II Pedro, 1, 20). 
 
E o Protestante lê a Bíblia e interpreta a Escritura como bem entende, recusando aplicar o que lê. 
 
É assim que os protestantes respeitam a Bíblia: fazendo o contrário do que ela manda. 
 
De que adianta ler, se não se entende o que se lê?  
 
O Protestante lê a Bíblia como o eunuco da rainha de Candace: (At. 8,30-31) lê, mas não entende o que lê.  
 
“A letra mata” (2 Cor. 3,6),  e a letra matou o protestante  

Nossa Senhora de Czestochowa, padroeira da Polônia


De acordo com uma antiga tradição, o quadro de Nossa Senhora de Czestochowa é uma cópia fiel da pintura feita por São Lucas evangelista, que por ocasião das seguidas visitas que fez à Mãe de Deus para colher dela os pormenores da infância de Jesus, pintou a imagem da Virgem Maria na tábua da mesa de cedro que ela utilizava para trabalhar e rezar.

Quando iniciou a pintura do rosto da imagem, o evangelista, preocupado em exprimir da melhor forma possível toda beleza de Nossa Senhora, recolheu-se e acabou adormecendo, quando acordou, a obra estava totalmente pronta.

Muitos anos depois, por volta do ano 323, durante a ocupação de Jerusalém pelo exército romano, Santa Helena foi até a Terra Santa procurar o Santo Lenho. Chegando lá, recebeu o quadro de presente e após ter encontrado a Santa Cruz, enviou ambos para seu filho, o Imperador Constantino.

Recém-convertido ao cristianismo, Constantino instalou o quadro em uma capela particular do seu palácio. Após mais de 400 anos, o quadro foi transferido para a capela do castelo Belz, na Rússia, onde permaneceu por muito tempo.

Após a Rússia perdeu uma guerra travada contra a Hungria e a Polônia, o castelo Belz foi entregue ao príncipe Ladislau, que encontrou o quadro de Nossa Senhora e o instalou na capela do seu palácio. Pouco tempo depois, a cidade foi invadida por Tártaros, que atacaram o castelo.

Percebendo que, apesar do heroísmo de seus soldados, os invasores venciam, por serem muito mais numerosos, Ladislau prostrou-se diante da Mãe de Deus e implorou a sua proteção, que veio sem demora. Agradecido pela proteção e desejando proteger o quadro do ataque dos bárbaros, resolveu levar o mesmo para Opole (Polônia) capital do seu principado.

O quadro foi então levado, por desígnio de Deus, para uma colina perto de Czestochowa, que, por ser descalvado de calcário, recebeu o nome de Jasna Gora.

No ano de 1382, o quadro foi confiado aos cuidados dos Frades Paulinos, que receberam do Príncipe Ladislau ajuda para construir um convento e uma igreja com o intuito de conservar o milagroso objeto.

Em 27 de novembro de 1429, através de uma Bula, o Papa Martinho V concedeu a bênção papal e diversas indulgências ao Santuário.

A chegada do quadro de Nossa Senhora às terras polonesas foi acompanhada por numerosa quantidade de fiéis provenientes dos mais diversos lugares do país em busca de conforto material e espiritual. Com o intuito de manifestar gratidão pelas graças alcançadas, os peregrinos presenteavam o Santuário com donativos em ouro, prata, pedras preciosas e dinheiro. Dentre esses devotos estava a rainha da Polônia, Santa Edwiges, e seu esposo, o rei Ladislau Jagiello.

Com rica ornamentação, o quadro milagroso se tornou alvo de cobiça de assaltantes e infiéis, de tal forma, que, por volta do ano de 1430, bandidos invadiram o Santuário, arrancando do altar, joias, cálices e o quadro milagroso. Na fuga, o quadro acabou caindo, um dos assaltantes, percebendo que levar o quadro colocaria em risco a sua liberdade, pois soldados armados já estavam atrás deles, encolerizou-se e antes de fugir, golpeou o quadro com sua espada por diversas vezes. Deixando o quadro partido em três e o rosto de Nossa Senhora ferido.

Vendo o estrago cometido, os frades pediram ao rei da Polônia Ladislau Jagiello que ajuda-se na restauração do quadro. Após várias tentativas sem sucesso, por parte de pintores famosos, um jovem se dirigiu ao rei e declarou que Nossa Senhora não queria que as cicatrizes fossem apagadas. E depois disso concluiu a restauração do quadro. Após restaurar a obra por completo, o jovem desapareceu.

De volta ao trono, o quadro de Nossa Senhora de Czestochowa, foi novamente ornado de ouro, prata e pedra preciosas, doadas pelos reis e pelo povo. O Santuário continuou atraindo numerosa quantidade de fiéis que com confiança, fé e esperança apresentavam suas necessidades à Mãe de Deus.

No ano de 1655, os suecos invadiram a Polônia, atacando o Convento e o Santuário de Czestochowa, onde estavam apenas frades e 50 famílias e alguns soldados. Os suecos cercaram o local e durante 40 dias atacavam com mais de 15 mil homens, munidos de canhões e diversas bombas incendiárias.

Confiantes na proteção da Mãe de Deus, os frades e demais sitiados, organizaram uma procissão em volta do Santuário, cantando e rezando em meio dos ataques do inimigo que, reconhecendo as forças sobrenaturais dos sitiados, resolveram se afastar e pouco depois acabaram sendo expulsos do país.

No ano seguinte, 1656, Nossa Senhora de Czestochowa foi declarada, oficialmente, pelo Papa, como Rainha da Polônia.


Ó Maria, querida Nossa Senhora de 
Częstochowa, olhai graciosamente para 
seus filhos neste mundo conturbado e 
pecador. Abrace todos nós com seu amor 
e proteção maternal. Proteja nossos jovens 
dos caminhos ímpios; ajude aos nossos 
queridos idosos, os enfermos, e aqueles 
que se preparam para sua páscoa eterna. 
Seja o escudo das crianças indefesas e a 
nossa força contra todo o pecado. Poupe 
seus filhos de todo o ódio, da discriminação e da Guerra. Encha nossos corações, 
nossos lares e nosso mundo com a paz e o amor que vem de Seu filho, a quem 
tão ternamente segura nos braços. Ó Rainha e Mãe, padroeira da Polônia 
e do Beato João Paulo II, seja nosso conforto e força! Em nome de Jesus, nós 
rezamos. Amém.

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

A Palavra de Deus: o Livro da Sabedoria...


"A Sabedoria é um Espírito amigo dos homens,
não deixa impune o blasfemo por seus propósitos;
porque Deus é a testemunha dos seus rins,
perscruta seu coração segundo a verdade
e ouve o que diz a sua língua" (Sb 1,6).

Na Escritura Sagrada, no Livro da Sabedoria, aparecem a Sabedoria e o Espírito.
Os cristãos, relendo esta Palavra de Deus à luz do Cristo Jesus, discernem na Sabedoria ora o Verbo eterno que Se fez carne, ora o Espírito Criador, que o Cristo derramou sobre nós.

Neste versículo 6, poder-se-ia compreender a Sabedoria como sendo o Espírito Santo de Deus ou como o Verbo, cheio do Espírito, doador do Espírito,
que Dele procede vindo do Pai como Sua fonte última.


Em todo caso, é da ação do Espírito que o versículo fala: Ele é Amigo dos Homens! Título belíssimo: Filantropo!

Nossos Irmãos do Oriente muitas vezes referem-se assim ao Cristo: Amigo dos Homens!

Deus ama a humanidade, Deus criou o homem à Sua imagem, criou-o para a comunhão com Ele, criou-o para que ele traga em si a bendita imagem do Cristo morto e ressuscitado, o Homem perfeito, o modelo, critério e medida de cada homem! (cf. Ef 4,13-15)

Para nós, cristãos, que é o homem?

O ser criado através de Cristo e para Cristo, o ser que somente será ele mesmo à medida que traz em si a imagem bendita do Cristo Jesus!

Para nós, cristãos, qual o critério, a medida do homem? Quem diz o que é verdadeiramente humano ou não, o que é normal ou não, o que é correto ou não, o que é lícito ou não, o que é ético e moral ou não, o que é bem ou mal?

Eis a resposta: o Cristo Jesus!
Ele é a Medida, o Critério, o Sentido:

"Até que alcancemos todos nós a unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, o estado de Homem Perfeito, a medida da estatura da plenitude de Cristo. Assim, não seremos mais crianças, joguetes das ondas, agitados por todo vento de doutrina, presos pela artimanha dos homens e da sua astúcia que nos induz ao erro. Mas, segundo a verdade em amor, cresceremos em tudo em direção Àquele que é a Cabeça, Cristo!" (Ef 4,13-15).