Sua doutrina
não tem unidade, suas igrejas não são infalíveis, sua hierarquia não é rígida,
seus preceitos são secundários, pois o que importa é “crer”em Cristo.
Sobre a unidade, eles se unem contra a Igreja.
Sobre a infalibilidade, eles negam na Igreja Católica, mas defendem em sua interpretação pessoal, que não admite provas em sentido contrário,ainda que mais absurdas sejam suas teses.
Sobre a hierarquia, eles obedecem apenas enquanto lhes convém, paralogo depois fundarem uma Igreja que melhor se adapte à suas convicções subjetivas.
Sobre os preceitos, basta ter fé, pois aquele que tem fé se salva…
No fundo, eles só acreditam neles mesmos, pois utilizam-se da Bíblia para justificar suas crenças, já que não seguem uma Igreja determinada e nem devem obediência ao seu pequeno líder.
Em vez de consultarem as aves, como os romanos, ou os astros, como os gregos, os protestantes consultam a Bíblia, dando eles mesmos, ao texto,o sentido de que precisam e que mais se adapta a seus caprichos ou seus interesses.
Todo o livro precisa de uma interpretação autêntica, feita por uma autoridade competente, senão é uma letra morta, e a letra morta só pode dar a morte.
É o que clara e energicamente exprime S. Paulo: “A letra mata e o espírito vivifica” (2 Cor 3, 6).
E ainda: “Para que sirvamos em novidade de espírito, e não na velhice da letra” (Rom 7, 6). Os judeus estavam na velhice da letra; Cristo trouxe a novidade de espírito e os protestantes rejeitam este espírito.
O Protestante tem a Bíblia (embora sem alguns livros e com interpretações diversas), porém não possui nenhuma autoridade superior, infalível, para declarar que uma palavra tem tal sentido, e exprime tal verdade.
Não tem moral fixa, estável, porque “basta crer” e “fazer o que quiserem”, como diz Lutero, o que exclui toda moral.
Não tem culto público, porque o culto é a expressão da crença e sendoa crença individual, o culto igualmente deve ser individual.
No fundo, o que fazem então os protestantes?
Eles protestam, criticam, censuram a Fé católica para substituí-la pela negação, pela revolta contra a autoridade do Papa, etc.
Esse é o laço que os une, pois a essência do protestantismo é a negação da Igreja Católica.
Não duvidamos que existem protestantes por ignorância.
O que dizemos é que a essência do protestantismo é a revolta contra a autoridade da Igreja de Cristo.
A Igreja tem seus dogmas, eles os combatem
A Igreja possui uma moral pura, santa, um sacerdócio virgem. Guerra, pois ao celibato!
A Igreja é baseada sobre o papado. Guerra ao papado!
A Igreja possui um culto majestoso, atraente, manifestação da sua fé e de seu amor. Guerra, pois ao culto da Igreja!
A Igreja honra de um culto de adoração a pessoa de Cristo; de um culto de super veneração a Imaculada Mãe de Deus, e de um culto de veneração aos santos. Guerra, pois aos santos.
O protestantismo não possui santo nenhum! Então, gritam:
“são ídolos… adoram as imagens… são idólatras!”
Pobres protestantes, como dizia o Pe. Júlio Maria: “os ídolos são eles”.
O protestante “é um ateu envolvido na capa de uma Bíblia…
conservando só a capa, sendo ele mesmo o texto da Bíblia, isso é, sua própria vontade, pela livre interpretação”.
Aos protestantes, deixai de protestar e voltai à religião dos vossos pais, à religião de Jesus Cristo, ensinada pela Igreja católica.
Ela é a única que possui dogmas imutáveis e faz praticar uma moral santa e santificante.
a única que possui um culto interior, exterior, digno de Deus e dos homens.
a única, enfim, que foi fundada por Jesus Cristo, e atravessou os séculos, sempre a mesma, sempre idêntica, sempre divina, porque com ela está o Espírito de Deus:
“Eis que eu estarei convosco até o fim dos tempos” (Mt 28, 20)
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Demapro
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