segunda-feira, 16 de abril de 2018

Em Pentecostes, falou-se na “língua dos anjos”?


Existe mesmo a chamada “oração em línguas”, que, curiosamente, é comum lamentavelmente assistirmos em encontros da Renovação Carismática Católica?

Desde agora, separamos 2 pontos: a Igreja aprovar o movimento e os erros que muito são praticados pela maior parte. São pontos distintos. Portanto, embora a Igreja reconheça a RCC, não aprova o raríssimo “dom de línguas”, que não é o mesmo de Pentecostes, ainda que o movimento carismática faça algum bem aos católicos. O bem não justifica os erros.

Alguns cristãos acreditam no “dom de línguas” como sinal do batismo do Espírito Santo

Há quem acredite que isto provém do céu, talvez. A não ser que, na verdade, o pronunciar de sílabas que não se compreendem nem mesmo quem as pronuncia não parece representar bem a presença de Deus. E se realmente isso não é certo? E se a Bíblia não ensina isso?

Se isto é um fenômeno de autossugestão aprendido e imitado por milhares de cristãos, então este é um dos maiores enganos da história.

Como os marxistas culturais distorcem a linguagem para alcançar seus objetivos


Não pode haver dúvida de que o marxismo cultural é a ideologia do mundo ocidental. Para alcançar sua agenda insidiosa, ela usa muitas armas de manipulação psicológica: mídia de massa, internet e engenharia social, só para citar algumas. A única coisa que liga essas armas é a linguagem. Seja escrita ou falada, a linguagem é o principal sistema de entrega da carga subversiva desse movimento, e sem ela a agenda obviamente falharia.

Como diz o ditado, “se você repetir uma mentira com frequência suficiente, as pessoas acabarão acreditando”. Nos últimos quarenta e cinco anos, nós aqui no Ocidente recebemos as mesmas mentiras até que elas se tenham tornado verdade aceita. Como homens masculinos em uma cultura emasculada, estamos constantemente encontrando pessoas que nos rotularão usando essas mentiras, tentando envergonhar, ostracizar e nos calar por aquilo que somos. Eu digo foda-se eles.

“Você é homofóbico!”

Homo: raiz grega que significa “mesmo”.

Fóbico: Derivado do grego phobos , que significa “medo”.

A tradução literal de homofóbico é “medo do mesmo”. Neste caso, o mesmo se refere aos gays, então quando alguém o rotula como homofóbico, eles estão literalmente acusando você de ter medo de gays. No entanto, não é assim que é percebido em nossa sociedade, é? Não, em nossa sociedade, homofóbico implica que você é odioso e até violento em relação aos gays. Você é um fanático e sua própria existência é um crime de ódio que deveria ser punido.

É claro que a noção de temer as pessoas menos ameaçadoras no planeta é risível, mas se a acusação de “você é apenas um garotinho assustado no corpo de um homem macho” parece familiar, isso é porque está diretamente fora do manual feminista radical. As harpias feministas adoram usar imagens e linguagens emasculantes contra homens masculinos, porque isso reforça suas ilusões de poder.

Lembre-se sempre, não existe misandria

Eles constantemente gritam que os homens estão com medo da força feminina. Sim, é por isso que odiamos tanto o feminismo: porque tememos isso.

Este é o principal raciocínio por trás do uso de “fóbico”. Não é suficiente chamá-lo de “anti-gay” ou até mesmo um de seus pequenos portadores de Hollyweird como “gaycista”. Eles devem se certificar de atacar sua masculinidade em sua essência: chamando você de bichano. Em essência, você não gosta de babadores de travesseiros porque obviamente tem medo de sua própria homossexualidade latente, que você está ativamente reprimindo para se encaixar com seus amigos neandertais que arrastam os dedos.

O propósito desta palavra é envergonhar você em aceitar e tolerar o comportamento com o qual você não concorda. Chame-os em suas besteiras e mostre-lhes que você não está com medo depois de tudo.

domingo, 15 de abril de 2018

CNBB discute presença de bispos durante atos políticos e é atacada: "antro de comunistas".


A Conferência Nacional dos Bispos Brasileiros (CNBB) começou sua 56ª Assembleia Geral nesta semana. Cerca de 400 oficiais católicos se reúnem para discutir a formação de presbíteros pelo país.

No entanto, outros assuntos surgiram na pauta dos bispos. A relação da Igreja com o ano eleitoral, por exemplo, está em discussão pelos oficiais. A preocupação da CNBB vem após a polêmica envolvendo o último discurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante o fim de semana em que ele se entregou à Polícia Federal. 

Na ocasião, o bispo dom Angélico Sândalo Bernardino realizou uma celebração ecumênica em homenagem a Marisa Letícia, em São Bernardo na qual o político condenado fez um comício contra sua prisão. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foi atacada via twitter. “CNBB: antro de comunistas”, dizia uma das mensagens postadas.

As velhas faces do progressismo “católico”.


Nos últimos dias, ganhou certa visibilidade o artigo do Prof. Jorge Alexandre Alves, intitulado “as novas (velhas) faces do conservadorismo católico”, no qual tenta traçar uma espécie de mapeamento daquilo que, na verdade, o está assustando. Segundo ele, “os segmentos mais conservadores do catolicismo tomaram a iniciativa e ‘saíram do armário’”.

Na sequência, ele aponta o que diagnostica como causa: “a presença de grupos e lideranças católicas distorcendo os fatos”. Daí em diante, passa apenas à exemplificações e generalizações, tentando imputar certo protagonismo ao clero carioca na condução destes que ele qualifica como “catolibãs”, “católicos que agem com elevado grau de intolerância e agressividade a ponto de os tornarem comparáveis aos talibãs afegãos”.

Não, não iremos apelar para a islamofobia nem para nenhum tipo de vitimismo ou autodefesa de que nos pudéssemos servir. E, isso, por um motivo simples: não há necessidade alguma! A tentativa de descrição que o autor esboça não passa de uma paródia, uma distorção grosseira da realidade, distorção da qual ele, sem o perceber, é vítima, como são vítimas todos os velhos progressistas aos quais Deus nos quer fazer suportar nestes últimos tempos difíceis.

Retrógrado, o progressismo “católico” padece a olhos vistos, sucumbe à luz do dia, incapaz de fôlego, derrotado pela obviedade dos fatos.

É manifesta a dissonância que sofrem estes senhores, incapazes de enxergar um palmo à sua frente. Eles simplesmente perderam o contato com a realidade.

Embriagados em suas próprias narrativas, em seus desconstrucionismos, em suas teorias críticas, eles acreditam piamente nas estórias que se inventaram, nas fábulas que construíram, mas que não resistiram ao realismo dos fatos.

Eles imaginaram que poderiam interceptar a Igreja inteira, mudar todos os seus dogmas, perverter a sua moral, criticar todos os seus ensinos, desmontar a sua autoridade para, no fim, se esconderem por trás de tudo que eles mesmos desfizeram. Eles passaram a vida inteira esvaziando a fé dos outros e incutindo-lhes uma crença partidária em personagens mitológicos, que na realidade eram psicopatas delinquentes, e se admiraram que todos o tenham percebido.

O progressismo “católico” agoniza diante da objetividade do bom senso. É a verdade que lhes dói, que os violenta, porque se impõe e é xingada de agressiva.

Testemunhamos à olho nu uma desesperada fuga da realidade, um delírio psicótico, que precisa se agarrar aos fantasmas em que creu como um náufrago a um cascalho.

Os progressistas sempre viveram disso. Alimentando-se de utopias, refugiaram-se viciosamente numa Shangri-lá que lhes escapa, naquela “Terra sem males” evocada numa Campanha da Fraternidade do passado.

Não será essa fuga da realidade, por exemplo, o que se viu nessas aberrações da invencionice litúrgica da Semana Santa e que causaram horror até nos mais heterodoxos dos libertadores? Ora, não foram estes mesmos senhores que passaram décadas ensinando criatividade litúrgica aos seminaristas em suas faculdades de teologia? Será preciso mencionar os carnavais da novena de Aparecida, os banzés das missas crioulas, das missas afro e de todas as palhaçadas mais cafonas que já se inventaram neste Brasil?

De fato, a sobriedade da liturgia romana é seca demais para quem precisa se refugiar na fantasia. É tosca, concreta, densa, objetiva demais! Mas eles não suportam a realidade.

sexta-feira, 13 de abril de 2018

Bispos enviam Carta ao Papa e lembram que o Brasil passa por grave instabilidade


Durante a segunda coletiva de imprensa da 56ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil (CNBB), nesta quinta-feira, 12 de abril, o arcebispo da arquidiocese São Sebastião do Rio de Janeiro, cardeal Orani Tempesta, divulgou uma carta a ser enviada para o Papa Francisco, levando saudações do episcopado e as temáticas que estão sendo trabalhadas durante a Assembleia Geral. O texto trata também da unidade do episcopado brasileiro com o sumo pontífice. Segundo o cardeal, a carta, aprovada em plenário, foi elaborada por uma comissão e representa a opinião de todos os bispos presentes em Aparecida (SP).

Em sua apresentação, o arcebispo do Rio de Janeiro ressaltou alguns assuntos citados na carta dando destaque ao tema central da Assembleia, ‘A Formação de Novos Presbíteros’, e a memória dos 40 anos da restauração da imagem de Nossa Senhora Aparecida, após um atentado que a deixou fragmentada. A carta, assinada pela presidência da CNBB, também lembra ainda a Exortação Apostólica do próprio Papa Francisco, “Gaudete et Exsultate”, sobre o chamado à santidade no mundo atual’, o Ano Nacional do Laicato e a Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos.

Leia a carta na íntegra:

terça-feira, 10 de abril de 2018

Nota da Assessoria de Imprensa da Arquidiocese do Rio de Janeiro


NOTA DA ASSESSORIA DE IMPRENSA

Constatamos que, ultimamente, têm surgido críticas pessoais e institucionais contra a Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro e a seu cardeal arcebispo metropolitano.

A resposta a estas informações inadequadas está publicada no órgão oficial da ArqRio

A falta de conhecimento sobre a realidade pastoral e social do Rio de Janeiro é notória, visto o vasto campo de atuação pastoral e social desenvolvido pela ArqRio, que vai ao encontro das periferias existenciais.

A ArqRio e o seu cardeal arcebispo trabalham em favor dos mais pobres, dos humildes e daqueles que necessitam de amparo espiritual, material e social.

Não há no Rio de Janeiro uma única pessoa que mais atende aos pobres e sobe e desce as comunidades, atendendo ao seu povo, do que o incansável Cardeal Orani João Tempesta, sendo presença consoladora a todas as vítimas da violência que se abate no Rio de Janeiro, sem distinção.

Na Igreja não existe a divisão entre conservadores e progressistas. Nosso compromisso é com o anúncio do Evangelho e com a defesa da vida, desde a concepção até o seu termo natural. 

Quanto às novas (velhas) faces do conservadorismo católico: Resposta a um professor de sociologia.



Caro professor, li seu artigo em um Site e, uso, pois os mesmos caminhos para expressar minha opinião a respeito.

Seu artigo faz algumas observações objetivas, mas falha ao tentar explicar a gênese do problema abordado.

Não sei se o senhor é um católico praticante, de confissão e comunhão ao menos uma vez pela Páscoa da Ressurreição e de missa e comunhão dominicais. Como também, não sei se o senhor participa ativa e assiduamente de sua comunidade paroquial.

Em caso positivo de sua vivencia cristã, como alguém que ama verdadeiramente a Igreja, nela vive e sofre por seus pecados (Igreja santa e pecadora), o caminho para apontar e corrigir seus (dela) possíveis erros e falhas é apontado pelo próprio Jesus, no Evangelho de Mateus, nos versículos 15 a 18 do capítulo 18: Se acontecer que teu irmão peque, vai ter com ele e faze-lhe suas admoestações a sós. Se ele te ouvir, terás ganho o teu irmão. Se ele não te ouvir toma consigo mais uma ou duas pessoas para que toda questão seja resolvida sob a palavra de duas ou três testemunhas. Se ele recusar ouvi-las, dize-o à Igreja, e se ele recusar a ouvir a própria Igreja, seja para ti como o pagão e o pecador público. Em verdade eu vo-lo declaro: tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu.

Caro professor, o senhor tomou o caminho errado. Fez uma crítica picaresca – conforme sua palavra – à Arquidiocese do Rio de Janeiro e ao seu Cardeal Arcebispo. Imagino um aluno reprovado no ENEM a criticar suas preleções de professor de sociologia... Aí, a distância entre o crítico e o criticado seria bem menor...

Em caso negativo, de sua não vivência como católico praticante – de missa e comunhão dominical – por que se interessar pela Igreja Católica, se para Ela o senhor não tem tempo ou amor?

São 430 000 sacerdotes no mundo. Desses a Igreja seleciona 5 000 bispos. Sobre esses a nova seleção de 500 arcebispos, aproximadamente e, finalmente dentre esses últimos ela seleciona 120 Cardeais! Nenhuma empresa ou organização no mundo tem um tal crivo de seleção para a escolha de seus dirigentes... A simplicidade de vida e a proximidade permanente junto ao seu rebanho, do Senhor Cardeal Arcebispo do  Rio de Janeiro (bem distante dos costumes principescos pré-conciliares dos bispos de então) não oferece, ao senhor professor, a oportunidade da inocente presunção de sentir-se um seu par! Aprendi nos meus dez anos de idade: non licet bove quod licet Iove!

Em qualquer hipótese, vejo seu artigo desprovido das virtudes da fé e do amor a Cristo e a sua Igreja! Que pena! Lamento, também, a linguagem vulgar, incompatível com a dignidade de um professor de curso superior e com a dignidade da pessoa ofendida: sair do armário (duas vezes).

Aprendi, ainda, que “ninguém se volta contra ninguém, a menos que se sinta prejudicado!”

Na sexta linha da apresentação de seu artigo classifica-se de Catolibãs os católicos com elevado grau de intolerância e agressividade a ponto de os tornarem comparáveis aos talibãs afegãos. Mas ao final da leitura de seu artigo, cheio de intolerância e agressividade contra quem tem uma opinião diferente, vi queo senhor poderia, também, ser um, na  facção dos catolibãs.

Tomo, primeiro, algumas questões de fundo, para depois ocupar-me de algumas inverdades ou desinformação no seu texto.

O que o senhor entende por conservadores, conservador, ou conservadorismo católico brasileiro?E, também, o que o senhor entende por pastoral ou perspectivas pastorais e, ainda, por teologia da libertação?

A Igreja deve evangelizar a política e não fazer política partidária. A missão da Igreja é a de unir. Os partidos: partem, dividem a comunidade. Não assumir um partido político ou uma ideologia política não é ser conservador. A Igreja para ser fiel ao Evangelho não pode assumir ou priorizar um determinado partido político, por mais que ele se aproxime de algumas máximas do Evangelho. O Evangelho tem que ser assumido no seu todo, sem uma leitura fundamentalista.

Sem entrar nas inverdades ou desinformações iniciais, ponto de partida de sua reflexão, quero lembrar-lhe o óbvio: nesta nova época da história, presenciamos uma mudança radical do modus vivendi de todos, independentemente de povo, raça, nação ou religião. Vivemos uma nova cultura. Acabou-se a privacidade, todos tem acesso a todas as informações e a emitir suas opiniões. Ninguém controla ninguém. Nem os pais conseguem um domínio absoluto de seus filhos no uso da mídia. Vivemos na decantada aldeia global. Bispo algum conseguirá controlar o que escrevem na mídia os católicos que se esforçam por viver à luz das orientações de seus pastores; nem poderá controlar aqueles que se dizem católicos, e o são dentro das oportunidades de catequese que tiveram em sua formação religiosa, bem como outros cristãos, de boa vontade que buscam o bem a sua maneira. Surge, pois, na mídia todo tipo de informação ou opinião. 

O Sociólogo e a Tentação do Leviatã



Thomas Hobbes escreveu o livro Leviatã, em 1651. Sua tese principal é que o Contrato Social, que fundamenta e justifica a existência da sociedade humana – que resta em permanente estado de conflito -, precisa de um governante forte, um déspota absoluto, que garanta a guarda e a vigência dos fundamentos mantenedores da estrutura social. Para tal, é necessário que o Leviatã (figura do governante monárquico) reúna todos os poderes em si. Por isso, tornou-se célebre a capa do livro de Hobbes, que representa o Leviatã como figura poderosíssima e gigantesca, formada por todos e cada um dos cidadãos da pólis (o que já justifica sua autoridade e domínio), mas também traz, em cada uma das mãos, os símbolos do poder dos governantes: numa mão o Báculo, sinal do poder religioso; noutra a Espada, símbolo do poder civil. E assim, arqueando-se sobre a cidade e tendo os próprios citadinos como estofo e garante de seu poder, o Leviatã reúne, de uma só vez, todo o poder civil e religioso. Eis que um dos mais importantes políticos modernos estende sua influência até os dias atuais por meio de um artigo persecutório, pleno de ódio e ressentimento, contra o Arcebispo do Rio de Janeiro.

O pesquisador Jorge Alexandre Alves, sociólogo e professor do IFRJ e do Colégio Pio XII, membro do Movimento Fé e Política, em seu artigo de 06/04 para o site Humanitas levanta sérias acusações e algumas calúnias acerca do trabalho pastoral e de governo do Arcebispo do Rio de JaneiroDom Orani João Tempesta. O texto do sociólogo é bastante cheio de meias verdades, além de informações realmente equivocadas sobre diversos assuntos. Além de ser muito genérico e impreciso nas críticas com alguma relevância.


O texto do professor aponta 3 temas, os quais, segundo ele, demonstram como o fundamentalismo tem ganho novas faces em nossos dias. Além de argumentos fracos e imprecisos, a relação desses eventos precisa antes ser demonstrada, mas sigamos. Os eventos são 3: a morte de Marisa Letícia da Silva, a querela com a CNBB e o assassinato de Marielle Franco. A análise dessas três acusações, segundo ele, faz com que se perceba como o fundamentalismo católico tem surgido e porque ele tem relações com a Arquidiocese do Rio de Janeiro. Ocorre, contudo, que o autor não consegue demonstrar o que ele pretende. E a pressa com que vai passando de ponto a ponto revela outro objetivo para seu texto, que vamos abordar no final. Mas vamos acompanhá-lo na sua análise apressada.