quinta-feira, 21 de junho de 2018

Austrália sugere punir padres que não quebrem sigilo da confissão em casos de pedofilia


Um sacerdote australiano afirmou que junto com outros presbíteros estão dispostos a serem presos em vez de quebrar o segredo de confissão, como lhes exige uma nova lei quando, durante a administração do sacramento, o penitente revela algum caso de abuso sexual.

“O Estado vai exigir de nós, sacerdotes católicos, algo que vemos como o crime mais grave e não estou disposto a fazer isso”, disse Pe. Michael Whelan, pároco da Igreja St. Patrick, em Sydney, segundo informa um meio local.

Nesse sentido, assegurou que ele e outros sacerdotes estão “dispostos a ir para a cadeia” em vez de quebrar o segredo de confissão.

Quando perguntaram ao sacerdote se a Igreja está acima da lei, disse que “de jeito nenhum”; entretanto, advertiu que, “quando o Estado tenta intervir em nossa liberdade religiosa, prejudica a essência do que significa ser católico. Nós resistiremos”.

Pe. Whelan fez estas declarações depois que a Assembleia Legislativa do Território de Camberra aprovou, no dia 7 de junho, uma lei para obrigar os sacerdotes a quebrar o segredo de confissão quando, durante a administração do sacramento, saibam de algum caso de abuso sexual. Esta norma entrará em vigor em 31 de março de 2019.

Por sua parte, o território de South Australia aprovou uma lei semelhante que entrará em vigor em 1º de outubro deste ano, enquanto Nova Gales do Sul analisa a possibilidade de uma norma semelhante a esta.

Sobre a norma de South Australia, o Administrador Apostólico de Adelaide, Dom George O'Kelly, se pronunciou e assegurou que “os políticos podem mudar a lei, mas nós não podemos mudar a natureza do confessionário, onde acontece um encontro sagrado entre o penitente, que é alguém que busca o perdão, e um sacerdote que representa Cristo”.

Em declarações à rádio ABC em Adelaide, o Arcebispo disse que esta lei “não nos afeta”. “Entendemos que o segredo de confissão está na área do sagrado”, afirmou.

41 citações de livros médicos que provam que a vida humana começa na concepção


Aqui está uma lista de 41 citações de especialistas médicos e livros de medicina que provam que a vida humana começa na concepção / fertilização.

“O ciclo de vida dos mamíferos começa quando um espermatozóide entra em um óvulo”.

Okada et al., Um papel para o complexo alongador na desmetilação do genoma paterno zigótico, NATURE 463: 554 (28 de janeiro de 2010)

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“Fertilização é o processo pelo qual gametas haplóides masculinos e femininos (espermatozóide e óvulo) se unem para produzir um indivíduo geneticamente distinto.”

Signorelli et al., Quinases, fosfatases e proteases durante a capacitação espermática, CELL TECISS RES. 349 (3): 765 (20 de março de 2012)

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“O oviduto ou trompa de Falópio é a região anatômica onde toda nova vida começa em espécies de mamíferos. Após uma longa jornada, os espermatozóides encontram o oócito no local específico do oviduto chamado ampola, e a fertilização ocorre ”.

Coy et al., Funções do oviduto na fertilização de mamíferos, REPRODUÇÃO 144 (6): 649 (1 de outubro de 2012) (grifo nosso).

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“Fertilização – a fusão de gametas para produzir um novo organismo – é o culminar de uma multiplicidade de processos celulares intricadamente regulamentados.”

Marcello et al., Fertilization, ADV. EXP. BIOL. 757: 321 (2013)

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Institutos Nacionais de Saúde, Medline Plus Dicionário Médico Merriam-Webster (2013), http://www.merriamwebster.com/medlineplus/fertilization

A própria definição do governo atesta o fato de que a vida começa na fertilização. De acordo com os Institutos Nacionais de Saúde, “fertilização” é o processo de união de dois gametas (ou seja, óvulo e espermatozóide) “por meio do qual o número de cromossomos somáticos é restaurado e o desenvolvimento de um novo indivíduo é iniciado”.

Steven Ertelt "fato científico indisputado: A vida humana começa na concepção, ou na fertilização” LifeNews.com  18/11/13

quarta-feira, 20 de junho de 2018

Papa diz que casais gays não podem ser considerado “famílias” segundo Deus


O papa Francisco fez neste sábado (16), durante audiência no Fórum das Famílias no Vaticano, declarações contundentes sobre questões que estão sendo debatidas em vários países do mundo: aborto e casamento gay.

Ele afirma que decidir pelo aborto quando é detectada má-formação do feto é “nazismo de luvas brancas”. Também assegurou que casais gays não constituem uma família.
casamento gay.

Ele afirma que decidir pelo aborto quando é detectada má-formação do feto é “nazismo de luvas brancas”. Também assegurou que casais gays não constituem uma família.

“No século passado, todo mundo se escandalizava com o que os nazistas faziam pela pureza da raça. Hoje fazemos o mesmo com as luvas brancas”, asseverou o pontífice argentino, numa referência às luvas usadas pelos médicos que realizam a interrupção da gravidez.

Segundo o líder máximo dos católicos, “Está na moda, é normal que, em uma gravidez na qual a criança não está bem ou possui alguma malformação, a primeira oferta ser: vamos tirá-la?’. Pratica-se o homicídio das crianças. Para deixar a vida tranquila, mata-se um inocente”, afirmou o papa.

Católicos da Coreia do Sul marcham pela vida diante da ameaça do aborto


No dia 16 de junho, os católicos de Seul participaram de uma marcha pela vida, na qual incentivaram a defender este direito inalienável diante da possibilidade de que o aborto seja legalizado na Coreia do Sul

A marcha ocorre quando, na Coreia, espera-se que o Tribunal Constitucional diga se a lei que proíbe o aborto está de acordo com a Carta Magna.

Segundo informa a agência vaticana Fides, quem participou da marcha está pronto “para se opor à revogação da proibição do aborto”, com o espírito de defender a vida da mãe e do bebê por nascer.

O Arcebispo de Seul, Cardeal Andrew Yeom Soo-jung, dirigiu aos participantes da marcha uma mensagem na qual recordou a importância de defender o direito à vida de todas as pessoas.

“A vida, que parece tão frágil e insignificante, tem um poder muito forte. Somos responsáveis pelos limites e as condições sociais que obrigam as mulheres a tomar decisões irreversíveis”, disse o Cardeal na Catedral de Seul.

O Purpurado coreano assinalou que “o aborto não é a melhor opção. Não se trata sequer de uma questão de escolha. Deveríamos tentar construir uma cultura que ensine a respeitar e amar a vida”.

Brasília: Milhares marcham em defesa da vida e contra o ativismo judicial


No dia 19 de junho, milhares de brasileiros participaram da 11ª Marcha Nacional pela Vida, para manifestar-se contra o aborto no país e o ativismo judicial que visa liberar a prática no país, sobretudo às vésperas de uma audiência pública para discutir a descriminalização do aborto convocada pela ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A 11ª Marcha Nacional pela Vida foi realizada pelo Movimento Nacional da Cidadania pela Vida- Brasil Sem Aborto, com o tema “Vida para viver”. Durante o trajeto, os manifestantes erguiam faixas dizendo “sim à vida, não ao aborto”, além de frases “contra o ativismo judicial”, entre outras manifestações.

De acordo com os organizadores, participaram da Marcha de representantes de diferentes estados brasileiros, como Goiás, Sergipe, Rio de Janeiro, São Paulo, Pará, Alagoas e Paraíba.

Ao chegar em frente ao Congresso Nacional, os manifestantes realizaram um ato simbólico, com a presença de alguns parlamentares pró-vida. Entre eles, esteve o deputado federal Eros Biondini (Pros/MG), para quem este evento é fundamental para “não descansarmos nessa nossa luta” em defesa da vida.

De acordo com Biondini, a Marcha mostra para as pessoas “que representamos aqui a grande maioria da população brasileira, que por diversas vezes já se manifestou totalmente contra o aborto”.

Segundo o Movimento Brasil Sem Aborto, a marcha chamou a atenção para audiência pública que será realizada pelo STF no dia 6 de agosto, que vai discutir a descriminalização do aborto nos três primeiros meses de gestação.

A audiência foi convocada pela ministra Rosa weber, relatora da Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442, proposta pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), na qual o partido pede que o Supremo invalide os artigos 124 e 126 do Código Penal, que criminalizam a interrupção voluntária da gravidez. 

Na convocação, a ministra justificou que o tema jurídico é um dos “mais sensíveis e delicados”, pois envolve questões de ordem ética, moral, religiosa e saúde pública.

Entretanto, a presidente do Movimento Brasil Sem Aborto, professora Lenise Garcia, ressaltou que, “na verdade, a complexidade da controvérsia é bem maior”. “Quem deve legislar é o Congresso Nacional e não o Supremo. Esperamos que a ministra leve em consideração os 80% dos brasileiros que são contra legalizar o aborto, segundo pesquisas”.

Cristãos da Coreia do Norte encontrarão o Papa Francisco em Genebra


Durante sua visita a Genebra (Suíça) neste dia 21 de junho, o Papa Francisco encontrará com uma delegação de cristãos da Coreia do Norte.

O Pontífice visitará a cidade suíça por ocasião dos 70 anos da fundação do Conselho Ecumênico de Igrejas (WCC, na sigla em inglês), o qual atualmente inclui cerca de 348 denominações que reúnem mais de 600 milhões de cristãos de 120 países.

A diretora do WCC, Marianne Ejdersten, confirmou através de Vatican News o encontro de Francisco com os fiéis da Coreia do Norte.

Assinalou que na assembleia do WCC em Genebra – que acontecerá de 15 a 21 de junho – participam 150 membros do organismo e outros 200 convidados, entre os quais há “uma delegação do Sul e do Norte da Coreia. Todos farão parte da assembleia do WCC e participarão também do encontro em 21 de junho”.

Perguntada por Vatican News sobre o motivo da presença de uma delegação da Coreia do Norte, Ejdersten explicou que “o WCC tem ótimas relações com as Igrejas na Coreia do Sul e Coreia do Norte desde 1984. Por esse motivo, nós os convidamos”.

Está previsto que o Papa Francisco chegue a Genebra às 10h10 (hora local) e se encontre com o presidente da Confederação Suíça, Alain Berset.

Em seguida, às 11h15, realizará a sua primeira homilia durante uma oração ecumênica no Centro do Conselho Ecumênico das Igrejas. Após a cerimônia, Francisco almoçará com os representantes do WCC.

Às 15h45, será realizado o Encontro Ecumênico, no qual o Pontífice pronunciará um discurso.

Depois do encontro, o Santo Padre celebrará a Missa no centro de convenções Palexpo. Às 20h, Francisco partirá a Roma (Itália).

terça-feira, 19 de junho de 2018

Aumenta número de católicos no mundo, aponta Departamento de Estatísticas da Igreja


Os fiéis católicos no mundo continuam a aumentar de ano em ano, embora com mais lentidão do que no passado. A África é o continente com o maior crescimento de batizados de 2010 a 2016, enquanto que a Europa registra uma diminuição de fiéis. Estas são as informações apresentadas pelo Anuário Pontifício 2018 e pelo Annuarium Statisticum Ecclesiae 2016, redigidos pelo Departamento Central de Estatísticas da Igreja. Segundo informações do documento, diminui sensivelmente o número de padres, religiosos e seminaristas.

Mais fiéis católicos

Os católicos batizados, segundo o Annuarium Statisticum, de 2015 a 2016 passaram de 1 bilhão e 285 milhões a 1 bilhão e 299 milhões, com um aumento total de 1,1%. No mesmo período, a população mundial aumentou pouco mais do que o número de católicos, por isso em 2016, a Igreja contava com 17,67 por cento de fiéis em relação à população mundial, enquanto que em 2015 eram 17,73.

A África o continente mais dinâmico, a Europa perde fiéis

A África conta com 17,6% dos católicos de todo o mundo e se caracteriza pelo maior incremento entre os anos 2010-2016. Os fiéis, de fato, passaram de pouco mais de 185 milhões a mais de 228 milhões, ou seja com aumento de mais de 23%. O país com o maior número de batizados é a República Democrática do Congo com mais de 44 milhões, seguido pela Nigéria com 28 milhões de católicos. Enquanto que no Velho Continente, constata-se uma diminuição de 0,2%, mesmo contando com quase 22% da população católica mundial.

segunda-feira, 18 de junho de 2018

Que esperança o encontro entre Kim e Trump traz aos cristãos da Coreia do Norte?


O encontro entre Donald Trump e Kim Jong-un nessa terça-feira (12/06) em Singapura foi um dos grandes acontecimentos políticos dos últimos anos. A desnuclearização foi o tópico principal do encontro, mas os mandatários dos Estados Unidos e da Coreia do Norte trataram também de outros assuntos que também têm a sua importância – entre os quais a condição da liberdade religiosa no país asiático.

Durante a coletiva de imprensa após o encontro, Trump foi questionado sobre o histórico de violação dos direitos humanos no país. O presidente respondeu que “isso foi discutido” e que “será mais discutido no futuro”. Sem dar detalhes específicos, insistiu que Kim “quer fazer a coisa certa”. Ao ser indagado especificamente sobre a situação dos cristãos no país, sabidamente perseguidos, Trump declarou: “Cristãos? Sim. Nós tratamos do assunto, muito fortemente”.

Depois mencionou o trabalho do pastor Franklin Graham – filho do recém-falecido Billy Graham – com quem tem o costume de orar e se aconselhar na Casa Branca. “Sabe, Franklin Graham passou e passa muito tempo na Coreia do Norte. Ele tem essa questão muito a peito. O assunto surgiu e as coisas vão acontecer, ok? Obrigado. Excelente questão”.

Diversas entidades fizeram campanhas de oração pelo encontro entre Kim e Trump. A missão Portas Abertas, que tem seu foco na situação dos cristãos perseguidos, iniciou uma campanha online, pedindo que os cristãos de todo o mundo orem para que Kim Jung-Um liberte os mais de 50 mil cristãos mantidos em centros de detenção e campos de prisioneiros em todo o país e permita a abertura de novas igrejas, onde os cidadãos norte-coreanos possam exercer a sua liberdade de culto.