sexta-feira, 20 de julho de 2018

Segunda maior igreja do Brasil será construída em Goiás


Barro Preto, atual Trindade, 1848. A casa de Constantino Xavier e Ana Rosa já não conseguia acolher o fluxo de fiéis que acorria para ver o medalhão de barro encontrado pelo casal goiano cerca de cinco anos antes, enquanto arava a terra, e que retratava o Pai Eterno ao lado do Filho e do Espírito Santo, coroando a Virgem Maria. O casal construiu então uma pequena capela, coberta de folhas de buriti. Hoje, 170 anos e quatro templos cada vez maiores depois, o município goiano abriga as obras daquela que deve ser a casa definitiva do medalhão e nada menos do que uma das maiores igrejas do mundo.

O atual santuário, construído entre 1958 e 1994, é o local da tradicional romaria e da festa em louvor ao Divino Pai Eternodesde 1974. As celebrações deste ano, que aconteceram no final de junho, quebraram mais um recorde e receberam cerca de três milhões de romeiros durante os dez dias da novena e da festa, consolidando Trindade como o segundo maior destino religioso do Brasil, atrás apenas de Aparecida.

A torre de 110 metros de altura abrigará 74 sinos, incluindo o maior sino de badalo do mundo, o Vox Patris, de 50 toneladas. Imagem: Afipe/divulgação.

Os números são superlativos: durante os dez dias o santuário, dirigido pelos religiosos redentoristas, realizou 121 missas, 45 novenas e centenas de batismos e confissões. Só nos três últimos dias da festa a basílica recebeu 1,7 milhões de visitantes. A romaria de carros de boi, reconhecida em 2016 como Patrimônio Cultural Brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), foi constituída por mais de 350 carros, oriundos de Goiás e de outros estados da região – alguns chegam a pegar 20 dias de estrada para chegar ao santuário.

Em construção desde 2012, o complexo do novo santuário terá uma área construída de 145 mil metros quadrados – o equivalente ao Maracanã.

Grupo pró-aborto é processado por utilizar nome da Igreja Católica indevidamente


O Centro Dom Bosco (CDB), associação civil de leigos católicos do Rio de Janeiro, ajuizou uma ação em que pede que o grupo autodenominado “Católicas pelo direito de decidir” abstenha-se de usar o nome “Católicas” ou, alternativamente, que a Justiça declare que o agrupamento não representa a Igreja Católica ou fala em nome dela. A ação tramita perante a 43° Vara Cível do Foro Central da Comarca da Capital do Estado de São Paulo, em segredo de Justiça.

De acordo com a advogada Chris Tonietto, consultada pela reportagem, o pedido fundamenta-se no fato de que o grupo não possui autorização canônica para usar o nome “Católicas”.

“O fundamento jurídico é a utilização indevida e abusiva do termo ‘Católicas’ de modo que estas não possuem autorização eclesiástica e, tampouco, tomam por base os dispositivos legais do Decreto nº 7.107, de 11 de fevereiro de 2010, celebrado entre a Santa Sé e a República Federativa do Brasil”, afirma a advogada.

O Decreto, que incorpora ao direito brasileiro a concordata (tratado) celebrada entre o Brasil e a Santa Sé, prevê em seu artigo 7º, por exemplo, que “[a] República Federativa do Brasil assegura, nos termos do seu ordenamento jurídico, as medidas necessárias para garantir a proteção dos lugares de culto da Igreja Católica e de suas liturgias, símbolos, imagens e objetos cultuais, contra toda forma de violação, desrespeito e uso ilegítimo”.

Dia Internacional de Oração pelos Cristãos Perseguidos


A Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) promove, no domingo (dia 5 de agosto), o Dia Internacional de Oração pelos Cristãos Perseguidos. Com o apoio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o Dia Internacional de Oração pelos Cristãos Perseguidos no Mundo reúne todas as paróquias do país, que já receberam da ACN o cartaz e a oração da campanha, com o intuito de promover e convidar as pessoas a participarem desta corrente mundial em favor dos cristãos que sofrem perseguição religiosa.

O Dia Internacional de Oração pelos Cristãos Perseguidos no Mundo ocorre anualmente no dia 6 de agosto em referência à mesma noite e madrugada de 7 de agosto de 2014, quando milhares de cristãos fugiram do norte do Iraque, expulsos pelos extremistas do grupo Estado Islâmico. A região concentrava 25% dos cristãos do país e também reunia algumas minorias muçulmanas ameaçadas. A fuga ocorreu à noite, com milhares de pessoas caminhando pelas estradas em direção às cidades curdas de Erbil e Dohuk. “Cerca de 100 mil cristãos, aterrorizados e em pânico, fugiram de suas casas sem nada, somente com as roupas do corpo, a pé, rumo às cidades curdas. Entre eles havia doentes, idosos, crianças e mulheres grávidas, precisando de água, comida, medicamentos e um lugar para ficar”, declarou na ocasião o Patriarca Louis Raphael Sako, chefe da Igreja Católica Caldeia.

Coreia do Norte: Onde os Filmes de Hollywood são assistidos secretamente


Graças aos dois encontros históricos nos últimos meses, a Coreia do Norte tornou-se a notícia de destaque na mídia recentemente. O primeiro encontro ocorreu em Abril, entre os respectivos chefes de Estado da Coreia do Norte e da Coreia do Sul, com o intuito de acabar com o estado de hostilidades que marcaram as relações bilaterais desde a Guerra da Coreia (1950-1953). O segundo encontro foi em 12 de Junho, quando o Presidente dos EUA, Donald Trump, e Kim Yong Un, realizaram uma reunião de Cúpula em Singapura. Fora desses encontros sob os holofotes da mídia, o que realmente sabemos sobre a situação do povo norte-coreano? Sobre a Igreja Católica na Coreia do Norte? Como vivem os cristãos e como professam sua fé?

A fim de descobrir algo além das manchetes dos jornais, a Fundação Pontifícia ACN, entrevistou o Padre Kang Ju-Seok, diretor do Instituto Católico para a Paz e Cooperação, localizado em Paju (Coreia do Sul); muito perto da zona desmilitarizada na fronteira entre as duas Coreias. O objetivo do instituto é desenvolver métodos para a construção da paz no nordeste da Ásia e trabalhar para a evangelização do norte.

A entrevista para a ACN, foi conduzida por Mark Riedemann.

Como sabemos muito pouco sobre a Coreia do Norte, poderia nos dar uma visão de como é a vida neste país?

Muitas vezes, a Coreia do Norte é identificada apenas com um problema de segurança e um ditador potencialmente irracional com mísseis. No entanto, muitas vezes nos esquecemos da história dos 24 milhões de pessoas comuns que, assim como você e eu, estão vivendo suas vidas naquele país. Na verdade, não sabemos muito sobre suas histórias. De acordo com os refugiados vindos da Coreia do Norte, não há maneiras de sobreviver dentro de uma economia de estado socialista – por exemplo, há falta de alimentos para as pessoas – dessa forma, as pessoas tiveram que tomar uma iniciativa, contrabandeando mercadorias da China. Muitos refugiados dizem que a mídia estrangeira está se se infiltrando no país e que há, portanto, mais informações. De fato, os norte-coreanos têm tido mais acesso a telefones celulares, aparelhos de DVD e computadores; e cada vez mais assistem, secretamente, a filmes sul-coreanos, novelas e até filmes de Hollywood.

O país tem cerca de 24 milhões de habitantes. É verdade que metade deles vive abaixo da linha da pobreza?

Na década de 90, houve uma grande quantidade de mortos por consequência da fome. Embora não saibamos os números exatos, acreditamos que, naquele período, cerca de um milhão de pessoas morreram e, até os dias de hoje, a maioria dos norte-coreanos tem sofrido com a extrema pobreza. Como o regime norte-coreano violou as regras de relações internacionais, a ONU impôs sanções por um longo período. Me preocupo com as pessoas, especialmente os pobres e vulneráveis, pois são os que mais sofrem com essas sanções.

Poucos entendem a estrutura política na Coreia do Norte e o culto à dinastia Kim por norte coreanos. Pode explicá-los?

Muitos especialistas dizem que o país é uma espécie de grupo religioso e que as pessoas praticam o culto à dinastia da família Kim. Não sabemos exatamente o motivo pelo qual as pessoas fazem isso, nem como funciona o sistema da sociedade. No entanto, presumimos que o medo e o ódio do povo [em relação à Coreia do Sul] poderiam ser uma razão. Durante a Guerra da Coreia, cerca de dois ou três milhões de pessoas morreram na Coreia do Norte, e o governo norte-coreano permanece aproveitando esse trauma que persiste por parte da população.

Antes do reinado da dinastia Kim, no início de 1900, a capital norte-coreana de Pyongyang era uma fonte de atividade cristã conhecida como a Jerusalém Oriental. No seu auge, três em cada dez habitantes eram cristãos praticantes; além disso, mais de duas mil igrejas foram construídas na região. O que aconteceu para que o cristianismo fosse dizimado tão rapidamente?

No início do regime norte-coreano, o governo achou que a religião seria seu principal inimigo. Portanto, começaram a perseguir grupos religiosos de diversas maneiras. Mesmo antes da guerra da Coreia, muitos norte-coreanos, a maioria cristãos, cruzaram a fronteira em busca de liberdade religiosa. Além disso, antes e durante a guerra em que milhões de pessoas foram assassinadas, os cristãos foram perseguidos incessantemente.

A Venezuela precisa do seu apoio e de suas orações


Segundo o último relatório da Cáritas Venezuela, a inflação dos preços dos alimentos ultrapassou 1.300% em 2017. Da mesma forma, o Fundo Monetário Internacional estima que a inflação na Venezuela será de 13.000% em 2018, a taxa mais alta do mundo.

Em 1º de maio, o salário mínimo mensal subiu de 1,3 milhão de bolívares para 2,5 milhões; Isso significa de fato um aumento de 95%. É o nono aumento salarial desde janeiro de 2017 e o terceiro no decorrer deste ano. Embora o aumento, é praticamente impossível para os cidadãos comuns comprarem qualquer coisa. Um quilo de frango custa 2,5 milhões de bolívares; um quilo de arroz, por exemplo, custa 600.000 bolívares; dois rolos de papel higiênico custam 500.000 bolívares; uma garrafa de água custa 200.000 bolívares. A cesta básica custaria, então, aproximadamente o equivalente a 50 salários mínimos.

A Igreja venezuelana sofre junto com seu povo

Sacerdotes e religiosos estão fazendo todo o possível para apoiar, acompanhar e confortar seu povo. Mas quem cuida deles para que eles próprios não colapsem emocional ou espiritualmente? Uma coleta de missa semanal média é de cerca de 80.000 bolívares. Além disso, especialmente os sacerdotes nas periferias urbanas dificilmente têm renda para se sustentar ou cobrir os custos de transporte. Um pneu, por exemplo, custa 30 milhões de bolívares. A situação piora em caso de doença; pois os medicamentos são caros e muitas doenças crônicas podem se tornar mortais.

Mais um padre assassinado na Venezuela


A grave situação dos padres na Venezuela continua sendo uma das principais preocupações da Fundação Pontifícia ACN; a fundação lançou campanhas de apoio em vários países.

Mais um padre é assassinado na Venezuela em razão da onda de violência que varre o país. O Padre Irailuis García, da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, recebeu 3 tiros de indivíduos que roubavam sua van. O ocorrido se deu então no terreno paroquial da igreja, na terça-feira 9 de julho. Sua morte foi confirmada em um comunicado da Diocese de Barquisimeto, no nordeste do país. Ademais, o comunicado pedia orações pela alma do sacerdote.

Mortes anteriores

Devido à falta de informações confiáveis, é difícil dar uma estimativa do número de religiosos que foram assassinados nessa onda de violência que aflige a Venezuela nos últimos anos. É fato, entretanto, que a Igreja já sofreu com muitas mortes.

Em março de 2017, o ministro das Relações Exteriores da Colômbia expressou sua tristeza pelo assassinato do padre colombiano Diego Bedoya Castrillón; ele foi assassinado em Aragua, Venezuela, durante um ataque ao convento da comunidade religiosa onde estava hospedado. Em 2016, Padre Darwin Gámez foi assassinado em ataque com faca em San Cristóbal, no sudeste do país; durante o que se presume ser um assalto enquanto ele realizava atividades esportivas.

Já em setembro de 2014, Padre Reinaldo Lures, capelão militar das Forças Armadas venezuelanas, foi vítima de sequestro e posterior assassinato. Além disso, nesse mesmo ano, dois salesianos – o irmão leigo Luis Heriberto Sánchez e o Padre Jesús Erasmo Plaza – morreram no Colégio Dom Bosco, em Valência; depois de terem sido espancados durante um assalto no edifício.

Onde não está o Espírito de Deus, está Satanás


Consideremos, em primeiro lugar, com que ditoso hóspede se entretém a alma, quando tem dentro de si o Espírito Santo. Ele é chamado na Escritura de Paráclito (Qui diceris Paraclitus), nome que significa, ao mesmo tempo, "consolador" e "intercessor": consolador, por causa das graças e consolações que Ele comunica à alma, tornando doces, em sua peregrinação mortal, todas as suas cruzes e trabalhos, e ajudando-a a superar todas as dificuldades e oposições; e intercessor, por suplicar para ela o espírito de oração, que Ele mesmo inspira, ensinando-a a rezar, agindo com ela e nela.

Ele é chamado o dom do Altíssimo por excelência (altissimi donum Dei), o maior presente que Deus nos pode conceder. Afinal, o que pode Ele nos dar que seja maior do que Ele mesmo? Ele é dom que abarca, pois, todos os outros.

Ele é chamado de fonte viva (fons vivus), ou fonte de água viva, jorrando para a vida eterna, revigorando o homem interior, amenizando o fogo da concupiscência, extinguindo toda sede pelas coisas deste mundo, e regando a alma com uma corrente perene de graças.

Ele é chamado de fogo (ignis), pelas chamas vivas de amor com que incendeia a alma; de unção da alma (spiritalis unctio), por difundir com doçura a Si mesmo por toda a alma, dando-lhe força e vigor. Ó, que mais pode querer a alma que com um tal hóspede se entretém? Não se antecipa nela, em certa medida, a alegria do Céu, tendo dentro de si o Rei dos céus com todas as suas graças?

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Ladrões invadem Catedral no centro de Campo Grande e destroem até parte do altar


A Paróquia Santo Antônio (Catedral Nossa Senhora da Abadia de Campo Grande), localizada na avenida Calógeras, foi arrombada na madrugada desta terça-feira (17). De acordo com publicação no Facebook do Padre Odair Costa, Cura da Catedral, possivelmente, os invasores estavam em busca de valores.

Na invasão foi destruído o sacrário – onde ficam reservadas as espécies consagradas do Pão distribuído na Santa Missa. A paróquia já tomou as medidas cabíveis. Hoje ocorreu uma missa de desagravo, com o Arcebispo, às 19 horas.

Feriram nosso Sagrado

Machucaram o nosso coração.

Infelizmente preciso informar publicamente, que nesta madrugada do dia 17 de julho de 2018, arrombaram nosso Templo e, provavelmente em busca de valor financeiro, destruíram nosso Sagrado, nosso maior BEM.

Arrebentaram e destruíram o nosso SACRÁRIO. Deus tenha misericórdia e compaixão desta pessoa. Com o coração dolorido, mas firme em Jesus já tomamos todas as providências necessárias.

Confira as fotos: