sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Como o celular pode desconectar o seu relacionamento


WhatsApp, Facebook, Twitter, Instagram, Snapchat são parte das inúmeras ferramentas que possibilitam encontros virtuais entre as pessoas por meio do celular. Elas facilitam muito a vida, são usadas até no trabalho, atualizam-nos sobre o cotidiano de quem não vemos todo dia, reaproxima quem passou pela nossa infância, quem tem as mesmas necessidades que nós, enfim, muitas possibilidades de relação aparecem nessa vida conectada. Contudo, em que medida temos nos refugiado nessas conexões virtuais e nos desligado das pessoas que convivem conosco?

A realidade sem wi-fi nem sempre é tão maravilhosa e deslumbrante como as pessoas postam freneticamente nessas mídias sociais virtuais, mas é a realidade na qual se vive e é onde Deus nos plantou para que florescêssemos. E não é justo que nós negligenciemos nossos relacionamentos com quem está ao nosso lado, à espera da resposta no “zapzap”, do comentário naquela foto ou forjando um cenário para o próximo selfie.

Como estragar um momento romântico

Quer estragar um momento romântico, divertido e espontâneo? Pare tudo o que está fazendo e prepare a cena para a foto, montada para que apareçam no melhor ângulo. E repita isso várias vezes, a cada paisagem. Lá se foram minutos preciosos da viagem, do almoço e do passeio. Do que a gente estava falando mesmo? Nem importa, afinal, a foto já teve dezenas de curtidas! Ou ignore completamente quem está a sua volta, porque, afinal, você precisa se manifestar, agora, na internet, sobre esse tema que está todo mundo comentando, e comentar também, nem que seja um KKKKK, mesmo que discorde da situação, só para se mostrar engajado.

Eu não sou contra tecnologia, de jeito nenhum, sou casada com um esposo que trabalha nessa área, e lá em casa a gente está em todas essas redes e muito mais, mas me preocupa a dose diária de virtualidade que a vida vem adquirindo. Quando se percebe, é muito natural deixar as pessoas falando sozinhas enquanto você fita a tela do celular. “Desculpa! pode repetir? Eu não estava prestando atenção…”

Será que não estamos preterindo quem está ao nosso lado em busca de um ativismo virtual? Há famílias na qual todos os membros se comunicam pelo WhatsApp. Bacana, desde que isso não substitua a convivência fraterna dessas pessoas, o carinho mútuo, o amor, o afeto, o cuidado e também o compartilhamento, ao vivo, de tristezas, dores e dificuldades. Para provocar uma guerra, basta esquecer o carregador do celular.

Minha gente, vivemos bem sem isso, não é? Não precisamos nos fazer escravos do mundo conectado!

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Quem foi realmente Dom Helder Câmara?


Muito se tem falado nestes dias sobre Dom Helder Câmara, cujo processo de beatificação foi aprovado pelo Vaticano. Para o italiano médio, a figura de Mons. Helder Pessoa Câmara (1909-1999), bispo auxiliar do Rio de Janeiro e, em seguida, arcebispo metropolitano de Olinda-Recife, é quase desconhecida.

Quem foi Dom Helder?

Propaganda que beira o limite do ridículo

As únicas notícias sobre Dom Hélder Câmara que passam pelos filtros da nossa imprensa são aquelas provenientes das fábricas de propaganda local, de modo tão desequilibrado que eu não tenho medo de defini-las como beirando o limite do ridículo.

Lembro-me bem, por exemplo, da reação da imprensa na época da morte de Dom Helder, em agosto de 1999. Os meios de comunicação italianos competiam entre si em panegíricos, dando títulos altissonantes como “profeta dos pobres”, “santo das favelas”, voz  do Terceiro Mundo”, “Santo Helder das Américas” e assim por diante. Foi uma espécie de canonização pelos meios de comunicação de massa (1).

Esta mesma máquina de propaganda parece ter sido reativada com a abertura do processo de beatificação, assinado no Vaticano no dia 25 de fevereiro de 2015. Algumas informações sobre o assunto, de fato, não fariam mal algum.

Militante pró-nazista

Talvez poucas pessoas saibam, mas Dom Helder Câmara começou sua vida pública como militante na direita .

Ele foi, de fato, hierarca da Ação Integralista Brasileira (AIB), o movimento fundado por Plínio Salgado. Em 1934, o então Padre Câmara passou a fazer parte do Conselho Supremo da AIB. Dois anos depois, ele se tornou o secretário pessoal de Plínio Salgado e então Secretário Nacional de AIB, participando como protagonista em comícios e passeatas paramilitares. Suas convicções eram tão profundas, que ao ser ordenado sacerdote fez questão de vestir, sob a batina, a famigerada “camisa verde” que era o uniforme da milícia integralista.

Em 1946, o arcebispo do Rio de Janeiro queria fazê-lo seu bispo auxiliar, mas a Santa Sé recusou por causa de sua precedente militância no integralismo. A nomeação veio apenas seis anos depois. Enquanto isso, Helder Câmara havia completado sua passagem do integralismo ao progressismo pró-marxista.

Quando, em 1968, o escritor brasileiro Otto Engel escreveu uma biografia de Mons. Câmara, ele recebeu ordens sumárias da Cúria de Olinda-Recife proibindo-o de publicá-la. O arcebispo não queria que seu passado fosse conhecido.

Da JUC para o PC. A Ação Católica Brasileira

Em 1947, Padre Câmara foi nomeado Assistente Geral da Ação Católica brasileira, que, sob sua influência, começou a deslizar para a esquerda para abraçar, em alguns casos, o marxismo-leninismo. A migração foi particularmente evidente na JUC (Juventude Universitária Católica), da qual Helder Câmara era particularmente próximo. Assim escreve Luiz Alberto Gomes de Souza, então secretário da JUC: “A ação dos militantes da JUC (…) foi convertida em um compromisso que, pouco a pouco, se revelou socialista” (2).

A revolução comunista em Cuba (no ano de 1959) foi recebida com entusiasmo pela JUC. De acordo com Haroldo Lima e Aldo Arantes, líderes da JUC, “o ressurgimento das lutas populares e o triunfo da revolução cubana em 1959 abriu a idéia de uma revolução brasileira à JUC”. O deslize para a esquerda foi muito facilitado pela cooperação da JUC com a UNE (União Nacional de Estudantes), muito próxima ao Partido Comunista. “Como resultado de sua militância no movimento estudantil – prosseguem Arantes e Lima – a JUC foi forçada a estabelecer uma agenda política mais ampla para os cristãos de hoje. Foi assim que, no Congresso de 1960, foi aprovado um documento (…) no qual se anunciava a adesão ao socialismo democrático e à idéia de uma revolução brasileira “(3).

Durante o governo de esquerda do presidente João Goulart (1961-1964), foi formada dentro da JUC uma facção radical chamada inicialmente de O Grupão, que mais tarde veio a ser transformado em Ação Popular (AP) que, em 1962, se definiu a si mesmo como socialista . No congresso de 1963, a AP aprovou seus estatutos por meio dos quais “abraçava o socialismo e propunha a socialização dos meios de produção.” Estatutos que continham, entre outras coisas, elogios à revolução soviética e um reconhecimento da  “importância decisiva do marxismo na teoria e na práxis revolucionária “(4).

O desvio, no entanto, não parou por aí. No Congresso Nacional, de 1968, a Ação Popular se proclamou marxista-leninista, mudando o nome para Ação Popular Marxista-Leninista (APML). Visto que nada mais a separava do Partido Comunista, em 1972 foi decidido que ela deveria ser dissolvida e incorporada ao Partido Comunista do Brasil. Através desta migração, muitos militantes da Ação Católica acabaram indo participar da luta armada durante aqueles  anos de chumbo no Brasil.

Contra o parecer de não poucos bispos, Mons. Helder Câmara foi um dos defensores mais entusiasmados e convictos da migração da JUC para a esquerda.

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Aborto: O novo massacre dos inocentes


“Um anjo do Senhor apareceu em sonhos a José e disse: ‘levanta-te, toma o menino e sua mãe e foge para o Egito; fica lá até que eu te avise, porque Herodes vai procurar o menino para o matar’. José levantou-se durante a noite, tomou o menino e sua mãe e partiu para o Egito… Herodes que tinha sido enganado pelos magos, ficou muito irado e mandou massacrar em Belém e nos seus arredores todos os meninos de dois anos para baixo, conforme o tempo exato que havia indagado dos magos. Cumpriu-se, então, o que foi dito pelo profeta Jeremias: Em Ramá se ouviu uma voz, choro e grandes lamentos: é Raquel a chorar seus filhos; não quer consolação, porque já não existem.” (Mt 2,13-18)

Matar filhos: uma decisão?

Quantos homens e mulheres são obrigados a curvar a cabeça quando ouvem a velha história dos Santos Inocentes? Às mães de Belém, os meninos foram-lhes arrancados dos braços. Algumas morreram porque a espada as atingiu primeiro. Outras morreram porque uma mãe tem facilmente o coração partido quando vê morrer o seu filho. Mas que fazem inúmeros casais de hoje? Eles seguem o caminho do aborto e matam o que já começou a viver no seio materno.

Fazem-no para manter a figura? Será porque não querem, como um navio altaneiro com sua carga preciosa, aparecer entre os homens em estado interessante? Fazem-no porque querem permanecer “senhoras do seu próprio ventre” e por isto matam a criança indefesa que Deus lhes confiara? Fazem-no porque o marido, não consciente da sua responsabilidade, deseja-a como amante mas nada lhe importa a maternidade dela? Fazem-no porque se não querem privar do luxo da classe privilegiada, embora 90% da humanidade seja desprovida de muito mais que esse luxo? Fazem-no por medo das dores, da preocupação, da responsabilidade? Ou fazem-no por já não acreditarem na Providência divina?

“Não há necessidade de um Herodes para ser assassino de inocentes”

Ei-las, pois: árvores estéreis, que devem ser cortadas (Mt 7,19). Flores sem semente, seres humanos sem objetivo, almas cheias de vergonha. E quando vierem os dias em que a mãozinha de uma criança as poderia ainda consolar, quando o olhar de uma criança poderia fazer com que tudo tivesse valido a pena, então só poderão chorar por causa dos pequeninos a que recusaram ou tiraram a vida…

O nome de Herodes é maldito até hoje. Mas em nossa época não há necessidade de um Herodes para ser assassino de inocentes. Hoje, pode-se encontrar médicos que fazem esses massacres por um punhado de moedas. Muitas cidades têm clínicas de assassinato; marcadas pelo sangue inocente destes bebês, cujas vidas lhes foram negadas porque seus pais se sentiram ameaçados em seus solitários tronos de egoísmo; tal como Herodes também se sentiu ameaçado em seu trono de Tetrarca da Galiléia. Herodes vive ainda nos milhares de infanticidas, cujos nomes, como o dele, serão malditos por toda a eternidade.

Mas não se ouve nenhuma voz em Ramá, não há choro nem lamentações; Raquel não chora mais por seus filhos; os corpos desmembrados dos abortados são rapidamente queimados porque há mais prazeres a serem gozados amanhã. Mas o sangue destes pequeninos clama aos céus e seus lamentos são ouvidos diante do Deus da Justiça.

“Deus é amigo destes pequeninos”

Deus é amigo destes pequeninos. A emoção que sentimos ao ver nos olhos deles um reflexo fugidio do paraíso perdido pelo homem, não é senão um pálido eco do que Deus sente ao ver a pureza do seu próprio ser refletida nestas almas inocentes. Elas são frescas como a primavera em flor e puras como o orvalho da manhã. Ele se deleita nelas.

Eis porque Ele não quer que se impeça que venham a ele os pequenos a quem pertence o Reino dos Céus. E a maior expressão de ternura que se viu em Nosso Senhor foi no episódio daquela criança desconhecida que Ele “tomou em seus braços” (Mc 9,36). Ele a amou tão imensamente que até chegou a se identificar com ela na surpreendente assertiva: “quem quer que receba uma criança como esta em meu nome, recebe a mim”.

Assim, Ele nos pede para termos com as crianças o mesmo respeito, cuidado e amor que temos para com Ele próprio. Ele deseja protegê-las de todo mal como seu tesouro inalienável; ser a garantia pessoal delas de que nenhum mal lhes irá suceder. Prevendo o que pervertidos e assassinos sem escrúpulos iriam fazer contra seus protegidos, ele lançou ao mundo estas palavras terríveis: “Se alguém escandalizar a um destes pequeninos, seria preferível para ele de ter uma pedra de moinho presa ao pescoço e ser deglutido pelas profundezas do oceano”.

terça-feira, 14 de agosto de 2018

Pode um católico ser um socialista?


O ponto principal da  Rerum Novarum era a preocupação do Santo Padre pelos pobres. Ele adverte os ricos e castiga aqueles que exploram trabalhadores. Ele defende o direito dos trabalhadores de formar sindicatos e pede que os empregadores não explorem seus trabalhadores, mas cuidem deles – não apenas pagando-lhes salários adequados e estabelecendo condições de trabalho humanitárias, mas também se preocupando com sua saúde e bem-estar. Ele diz que somos o guardião do nosso irmão.

Pode um católico, em boa consciência, apoiar a ideia de um sistema de seguro de saúde organizado pelo governo? Nós não poderíamos apoiar um sistema de saúde monolítico em que todos os hospitais e consultórios médicos, etc., fossem nacionalizados à força. Isso violaria o princípio do direito à propriedade privada. No entanto, aceitamos a “propriedade governamental” de escritórios administrativos, museus, parques nacionais, estabelecimentos militares e de defesa, instalações policiais e judiciais, quartéis de bombeiros, serviços de emergência, escolas e faculdades estaduais. Portanto, eu não veria nenhum problema se uma autoridade local desejasse financiar e construir uma clínica de saúde ou hospital. Também não vejo qualquer problema intrínseco com uma autoridade governamental estabelecendo um programa de seguro de saúde obrigatório. Tal programa não é socialista.

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Arcebispo de Goiânia publica alerta sobre programas de TV usados para semear contravalores, confusão e mentiras



Caros irmãos, caras irmãs, a vida em uma sociedade se constrói tendo como base a sua cultura, pois cada cultura possui um quadro de valores, passados de geração em geração, que formam as pessoas, suas convicções, seu modo de agir e de se relacionar. Os valores de uma determinada cultura se perpetuam de geração em geração,principalmente por meio da autoridade da família, da escola e da Igreja. Essa constatação não deve, porém, nos fazer esquecer que, desde que foi inventada, na década de 1930, a televisão vem se tornando não só um potente meio de comunicação, mas também um eficaz instrumento para influenciar a formação da cultura pois, por meio de seus programas, também propõe valores ou contravalores, que influenciam o modo de viver das pessoas.

Quando, por meio desse canal formativo, são transmitidos bons conteúdos,como às vezes acontece, as pessoas são edificadas e a sociedade se constrói positivamente. Entretanto, esse meio de formação pode se tornar um instrumento eficaz de ideologização e convencimento que termina porproduzir um processo de destruição das pessoas e da sociedade. Nos últimos tempos, dois programas da televisão brasileira foram usados para semear confusão e mentira, acabando por ferir a sensibilidade de muitos brasileiros.

O primeiro deles é a série Malhação, da Rede Globo de Televisão. Em um de seus capítulos, dois jovens aparecem ensinando como “não pagar mico quando o assunto é gênero e sexualidade”. Jogando com as palavras “sexo biológico, identidade de gênero, expressão de gênero e orientação sexual” e explicando-as segundo a compreensão da falsária Ideologia de Gênero, os artistas defendem a liberdade sexual e a diversidade, sem qualquer vínculo com a verdade sobre a pessoa, que está expressa no e pelo corpo. Essas ideias acabam por promover o liberalismo das experiências sexuais, sem qualquer vínculo com uma ordem moral, ou seja, terminam defendendo que, em nome da liberdade, no campo da sexualidade tudo é possível.

Infelizmente, os contravalores transmitidos por esse e outros programas televisivos estão atrelados a outros tantos males devastadores, defendidos pela Ideologia de Gênero em todos os seus matizes e propostas. Um deles é a legalização do aborto, que voltou à cena principal em virtude da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 442 (ADPF 442) ajuizada junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). Em nome da liberdade, defendem tratar o problema em questão sem considerar que estão em jogo duas vidas a serem protegidas, a da mulher gestante e a do bebê, propondo que se escolha tirar a vida inocente e indefesa do nascituro.

Ícone sobre o aborto


Comecemos por sua parte acima, cujas cores de fundo são mais claras (em contraste bastante evidente com a parte direita, com cores escuras representando as trevas, o mal e a morte).

  (Jesus Cristo protegendo a família cristã)

Jesus Cristo, vencedor da morte, surge protegendo e abençoando, abaixo dele, uma família cristã (é de se notar os trajes modernos que vestem). Família, aliás, numerosa (pai, mãe e seis filhos).

(Figura tradicional da família cristã)

O pai carrega um dos filhos (como São José, que carrega o Menino Deus, tradicional imagem da iconografia cristã) e traz o alimento da família na mão esquerda. A mãe embala o filho ainda bebê e alimenta uma outra criança. São figuras tradicionais do pai e da mãe cristãos, essencial para o desenvolvimento dos filhos.

(Mãe de Deus Galaktotrophousa amamentando)

Acima da família cristã, surge a Sagrada Família de Nazaré. Maria carrega, em seu colo, o Senhor Deus, nascido de seu puríssimo ventre. São José, por sua vez, carrega uma criança envolta em panos brancos, símbolo, na iconografia tradicional, da alma das crianças inocentes assassinadas.

(A arrependida -  mãe que, tendo cometido o monstruoso crime do aborto,
chora o filho que ela mesma matou)

Abaixo da família cristã, numa imagem bastante contundente, temos a «Arrependida», isto é, a mãe que, tendo cometido o monstruoso crime do aborto, chora, agora, o filho que ela própria matou. Veste-se de vermelho, o que representa o sangue inocente por ela derramado.

(A mãe solteira -  a que se manteve firme diante da tentação de abortar e, agora, carrega - não sem o auxílio de Deus - a Cruz de ser mãe sem a ajuda e o suporte de um esposo)

Na parte esquerda inferior, há a figura da mãe solteira. De um lado, ela pecou e consentiu em relações pré-nupciais (talvez, seja por isto que parte de sua vestimenta é vermelha, cor da luxúria), mas, por outro lado, manteve-se firme frente à tentação de abortar e, agora, carrega (não sem o auxílio de Deus) a Cruz de ser mãe sem a ajuda e o suporte de um esposo. Cruz esta que, se bem vivida, será sua porta de entrada para o céu depois que findar sua peregrinação terrestre.

Passemos agora às trevas.

domingo, 12 de agosto de 2018

“É o meu corpo”: como o aborto é contrário a Eucaristia.


"O aborto é uma paródia demoníaca do Anticristo da Eucaristia. 
É por isso que ele usa as mesmas palavras sagradas, ‘Isto é o meu corpo“, 
com o significado oposto, blasfemando.” – Peter Kreeft.

Milhões de crianças são abortadas todos os anos, e muitas pessoas, entre elas políticos, continuam apoiando a prática. Pessoas na sociedade dizem “este é o meu corpo”, sendo assim, não poderiam fazer com ele o querem?

Mas nossos políticos e seus seguidores alguma vez pararam para refletir sobre o grande valor do corpo? A Sagrada Escritura nos diz isto: “Ou ainda não entendeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que habita em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não pertenceis a vós mesmos? Pois fostes comprados por alto preço; portanto, glorificai a Deus no vosso próprio corpo!” 

‘Declaramos’, dizem eles, ‘que seria injusto uma mulher ter que passar nove meses de estresse físico e emocional por causa de uma criança que ela não quer ter’.

Teria sido mais fácil para Jesus dizer “por que tenho que ser golpeado e açoitado e passar por tanta dor física salvar seu povo, Pai? Não podia só morrer por alguma causa natural e logo ressuscitar depois de três dias?” Afinal de contas, era seu corpo.

Mas isso não foi o que Jesus fez. Ele entregou completamente seu Corpo por nós.

sábado, 11 de agosto de 2018

O que é o Hades?


Em um artigo na internet sobre o “seio de Abraão”, referente ao relato do Rico e Lázaro, narrada em Lucas 16,19-31, foi adicionada uma pergunta:

“O que é para si o HADES?”

– A Bíblia fala de Hades (o lugar dos mortos) e Geena (o lugar do suplício eterno), e isso fica evidente em Apocalipse 20.13-15, onde os mortos estão no inferno (Hades) e após o julgamento, todos serão lançados no Geena (suplício eterno).

A pergunta agora é… No inferno, então, os mortos não estão sofrendo?

Sim, todos igualmente, porém, no suplício eterno (Geena), cada um terá um castigo em maior ou menor grau (porém, não menos que no Inferno), de acordo com as más obras praticadas e encontradas no Livro das Obras.

Todos os mortos salvos antes da morte de Cristo, estavam no Hades (lugar dos mortos), sendo que entre os justos (representado por Lázaro) e os ímpios (pelo rico), havia um abismo (separação), no qual de um lado alegria e paz, do outro, tristeza e tormento.

Com a morte de Cristo, ele muda o lugar dos mortos salvos para o Paraíso (“levou cativo o cativeiro”) e torna-se o primogênito dos mortos (ou seja, o primeiro a ressuscitar dos mortos, prefigurando a ressurreição dos últimos dias (antes do Arrebatamento).