terça-feira, 11 de setembro de 2018

Começa nova reunião do Conselho de Cardeais que assessora o Papa Francisco


O Conselho dos Cardeais, que aconselha o Papa Francisco na reforma da Cúria e outras questões, começou uma nova reunião no Vaticano e terminará na quarta-feira, 13 de setembro.

Segundo informações da Assessoria de Imprensa, o Papa Francisco participou do primeiro dia desta reunião.

Trata-se da 26ª reunião do também conhecido como C9 pelo número de pessoas que o integram. A primeira reunião do C9 realizou-se de 1 ao 3 de outubro de 2013, e a última de 11 o 13 de junho deste ano.

Embora o Vaticano não tenha sido informado acerca dos temas a serem tratados, esta é a primeira reunião do C-9 depois que em 25 de agosto, Dom Carlo Maria Viganò, ex-núncio nos Estados Unidos, publicou uma carta de 11 páginas assegurando  que vários sacerdotes, bispos, cardeais e inclusive o Papa Francisco sabiam dos abusos do ex-cardeal Theodore McCarrick e agiram com negligência ou o encobriram.

Na Nicarágua prosseguem os atos de agressão e intimidação contra a Igreja Católica.

Simpatizantes do governo passaram a ver a Igreja como inimiga, depois que esta começou a tratar os feridos e dar refúgio a manifestantes perseguidos por grupos paramilitares  (AFP or licensors)

O sacerdote nicaraguense Edwin Roman, da Igreja San Miguel de Masaya, denunciou que na tarde de domingo foi agredido verbal e fisicamente pelo vice-diretor da Polícia Nacional, Ramon Avellan, que junto com outros policiais e simpatizantes sandinistas, postaram-se em frente à igreja com um alto alto-falante, no momento em que era celebrada uma Missa.

O grupo com policiais antimotim chegou ao parque em frente à Igreja por volta das 14 horas, ligando o som com músicas cujas letras enalteciam o partido do governo. O sacerdote relatou que teve que interromper a celebração que havia iniciado às15 horas, sair da igreja e pedir por favor aos policiais que baixassem o volume, pois prejudicava a celebração.

“Me aproximei para que baixassem o volume, e então, ali mesmo, fui agredido pelo sr. Avellán, que me empurrou e imediatamente começaram a me insultar com palavras que não posso repetir aqui. Quero fazer esta denúncia diante do povo nicaraguense e diante da comunidade internacional”, declarou a um jornalista.

Um fiel informou que um grupo saiu junto com o sacerdote da igreja, temendo que ele fosse preso. Ao ver ele sendo empurrado, saíram em sua defesa. Mas ele não respondeu à agressão recebida, pedindo somente aos paroquianos retornassem ao templo.

Moradores da proximidade denunciaram que a paróquia vive sob constantes ameaças e assédio por parte de simpatizantes sandinistas.

Vaticano organiza seu primeiro congresso sobre meteoritos e mostras extraterrestres


O Vaticano organizou, pela primeira vez, um congresso sobre “o cuidado de Meteoritos e mostras extraterrestres”, realizado pelo Observatório Astronômico do Vaticano, no qual participarão numerosos especialistas deste tema.

Estarão presentes 30 especialistas e administradores de coleções que representam 27 instituições científicas de todo o mundo, entre elas, museus, universidades e instituições da Europa, Estados Unidos, Canadá, Rússia, Marrocos e Japão, se reúnem a partir de hoje até quinta-feira, 13 de setembro em Roma.

Este grupo internacional de especialistas em mostras extraterrestres irá trocar ideias, discutirão as melhores práticas e explorarão formas de servir melhor a comunidade científica.

Uma das suas maiores preocupações são as espécimes recolhidas das missões espaciais, tais como rochas lunares recolhidas durante as missões espaciais ‘Apollo’ da NASA e espécimes da missão de ‘Hayabusa’ ao asteróide 25143 Itokawa.

Os Papas e o 11 de setembro: o amor mais forte que o ódio


O dia 12 de setembro de 2001 foi uma quarta-feira. Pela manhã, a Praça São Pedro estava repleta de fiéis, como de costume, mas a atmosfera que se respirava não era de alegria, como sempre. Nos olhos das pessoas estavam ainda gravadas as imagens de terror do dia anterior: a queda das Torres Gêmeas, o avião batendo contra o Pentágono, as pessoas desesperadas que fugiam de um cenário infernal, poeira, sangue, mortos nas ruas. Foram as imagens que também João Paulo II, na residência de Castel Gandolfo, viu com desalento e angústia.

Karol Wojtyla - disse Joaquín Navarro-Valls - quis ir direto ao telefone expressar ao Presidente dos Estados Unidos sua tristeza e proximidade à cidadania, mas George W. Bush estava fora de alcance por razões de segurança. Assim, foi enviado um telegrama no qual o Papa falava de "horror", "ataques desumanos" e assegurava suas orações "nesta hora de sofrimento e provação".

Dia sombrio na história da humanidade, mas o ódio não prevalece

Um dos leitores na Praça enfatiza que a audiência é marcada pelos "eventos dramáticos" do dia anterior. "Só para criar um clima de recolhimento e oração - continua ele - o Santo Padre quer que não sejamos aplaudidos". A voz de Karol Wojtyla racha de emoção quando afirma que o 11 de setembro "foi um dia negro na história da humanidade, uma terrível afronta à dignidade do homem". E fazendo a pergunta angustiante que muitos têm em seu coração, ele questiona "como podem tais episódios de selvageria ocorrerem". No entanto, o futuro Santo não deixa espaço para o desespero estéril: “Mesmo no momento mais sombrio, "o fiel sabe que o mal e a morte não têm a última palavra", mesmo que "a força das trevas pareça prevalecer".

Nunca a religião seja usada como motivo de conflito

Alguns dias depois, estava agendada a visita de João Paulo II ao Cazaquistão, país de maioria muçulmana. Muitos aconselham o Papa a não cumprir o compromisso, considerado perigoso. "A religião - diz ele com palavras sinceras, em Astana - nunca deve ser usada como motivo de conflito". E convida "tanto cristãos como muçulmanos a rezar intensamente pelo Deus Todo-Poderoso que nos criou para que o bem fundamental da paz possa reinar no mundo". Um compromisso para o qual João Paulo II, idoso e enfermo, não poupa energias ao convocar, em janeiro de 2002, um novo Encontro de Religiões pela Paz em Assis, na esteira da histórica primeira reunião em 1986.

Vaticano anuncia projetos para prevenir abuso de menores em todo o mundo

Basílica de São Pedro / Crédito: Alexey Gotovskiy - ACI Prensa

No final de sua assembleia plenária realizada em Roma de 7 a 9 de setembro, a Pontifícia Comissão para a Tutela de Menores anunciou vários projetos para a prevenção de abusos sexuais de menores em todo o mundo.

Em um comunicado divulgado domingo, 9 de setembro pela Imprensa da Santa Sé, o grupo de especialistas que trabalharam com vítimas de abuso por parte do clero, anunciou o lançamento de "vários projetos pilotos, o primeiro será no Brasil".

“Em continuidade com o trabalho dos membros fundadores, esses projetos visam criar ambientes seguros e processos transparentes dentro dos quais as pessoas que sofreram abusos possam confiar nelas”, destacou o texto.

Por sua parte, o grupo de trabalho sobre Educação e Formação delineou uma série de iniciativas futuras, seminários e conferências que representam uma parte essencial na promoção da responsabilidade e conscientização para as políticas locais de proteção.

Em abril de 2019, a Comissão patrocinará uma Conferência sobre Proteção para os Responsáveis da Igreja na Europa Central e Oriental. E em Aparecida, Brasil, a Comissão oferecerá junto com a Conferência Episcopal Brasileira (CNBB) uma semana de formação sobre o tema da salvaguarda a bispos e formadores.

E em novembro de 2019, os membros receberam o convite para ter um encontro com o Conselho Episcopal Latino Americano no México.

Em 2020, a Comissão será co-patrocinadora do Congresso sobre Proteção dos Menores , destinado a agentes da Igreja e da sociedade civil, em Bogotá, Colômbia.

Por outro lado, O grupo de trabalho “Direcionamentos e normas para a tutela” compartilhou seus progressos sobre “o desenvolvimento do instrumento de escuta para oferecer apoio às Conferências Episcopais locais, em relação às políticas de salvaguarda”.

Homossexualidade e Abuso Sexual


A sabedoria convencional afirma que existe uma crise de pedofilia na Igreja Católica. Apesar dessa posição ser popular, está empiricamente errado: os dados mostram que tem sido uma crise homossexual desde o início. A evidência não é ambígua, embora haja uma relutância em deixar os dados conduzirem à conclusão. Mas isso é uma função da política, não da escolaridade.

Alfred Kinsey foi o primeiro a identificar uma correlação entre a homossexualidade e o abuso sexual de menores. Em 1948, ele descobriu que 37% de todos os homossexuais masculinos admitiram ter relações sexuais com crianças menores de 17 anos. Mais recentemente, em órgãos como os  Arquivos de Comportamento Sexual, o Journal of Sex Research, o Journal of Sex and Marital Therapy, e Pediatrics, foi estabelecido que os homossexuais são desproporcionalmente representados entre molestadores de crianças.

Correlação não é causação; é uma associação. Portanto, dizer que há uma correlação entre a orientação homossexual e o abuso sexual de menores não significa dizer que ser homossexual faz de alguém um molestador. Por outro lado, não faz sentido fingir que não há relação entre a homossexualidade e o abuso sexual de menores.

Pense desta maneira. Sabemos que há uma correlação entre ser irlandês e ser alcoólatra, mas isso não significa que todos os irlandeses sejam ou se tornem alcoólatras. Mas isso significa que eles têm um problema especial nessa área.

Depois que o  Boston Globe  divulgou a história sobre abuso sexual de padres em 2002, os bispos americanos estabeleceram um painel independente para estudar essa questão. Quando o National Review Board divulgou suas conclusões em 2004, observou Robert S. Bennett, advogado de Washington que liderou o estudo, disse: “Não há dúvidas de que muitos padres de orientação homossexual vivem vidas castas e celibatárias, mas qualquer avaliação as causas e o contexto da crise atual devem ser conscientes do fato de que mais de 80% dos abusos em questão eram de natureza homossexual ”.

Além disso, o painel disse explicitamente que “devemos chamar a atenção para o comportamento homossexual que caracterizou a grande maioria dos casos de abuso observados nas últimas décadas”.

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Mês da Bíblia


O mês de setembro é um dos meses temáticos, o que significa além dos temas que a própria liturgia traz em cada domingo e celebração, a existência de um assunto que nos ajuda a refletir sobre nossa caminhada de fé.

Aclamado como Mês da Bíblia, este mês quer nos ajudar a aprofundar o amor pela Sagrada Escritura e a situar a centralidade da Palavra de Deus em nossas vidas, seja pela reflexão e estudo, seja pelas celebrações.

É evidente que a Palavra de Deus é a luz de nosso caminho e está presente em todos os sacramentos que celebramos, em cada missa ou celebração da Palavra que temos, além, é claro, da oração diária, reflexão e leitura.

A leitura orante da Bíblia com o método “ler, meditar e orar” faz parte dos ensinamentos dados a todos os cristãos, e com bastante insistência, desejando que seja o alimento diário.

O Mês da Bíblia surge devido, principalmente, à comemoração do Dia de São Jerônimo, celebrado no dia 30 deste mês. Ele foi encarregado pelo Papa Dâmaso de preparar a Bíblia em latim, revendo traduções anteriores ou fazendo novas. Lembremos que São Jerônimo viveu entre 340 a 420, portanto, na segunda metade do século IV e início do século V. O Papa Dâmaso morreu em 385, e São Jerônimo iniciou uma série de viagens ao Oriente, passando grande parte em Belém, entregue totalmente à tradução e comentário da Sagrada Escritura. Além de sua vida austera, coerente e santa, é tido como um dos melhores padres da Igreja e colocado como ‘patrono dos biblistas’.

É por isso que o quarto domingo deste mês é o domingo da Bíblia. Normalmente seria o domingo mais próximo da Festa de São Jerônimo. É quando, ao comemorarmos o Dia da Bíblia, fazemos nosso exame de consciência e os propósitos com relação não só à leitura, mas, principalmente, de colocarmos em prática a Palavra do Senhor, guiados pelo Espírito de Deus.

domingo, 9 de setembro de 2018

A "ressurreição" da Igreja



A história da Igreja se assemelha a de Jesus: tem seus momentos de alegria, seus episódios de dor e também os espaços luminosos da "ressurreição".

Hoje podemos dizer que a Igreja percorre os caminhos da Paixão.

Por vários anos a Gaudium Press noticia que o cristianismo é a religião mais perseguida do mundo.

Por exemplo, a situação dos cristãos nos países de maioria islâmica é geralmente bastante difícil. Não é apenas pensar no calvário interminável de Asia Bibi e de muitos outros, falsamente acusados ou perseguidos das mais diversas formas.

Mas também a violência física não é a única forma de perseguição aos fiéis. A que existe em países 'pós-cristãos' pode ser ainda mais cruel: profissionais compelidos a realizar práticas contra a moral católica, lugares onde não se admite objeção de consciência, pais de família que veem como se quer forçar os seus filhos a frequentar aulas de 'educação' sexual degradantes, a ideologia de gênero que quer ser apresentada como dogma em todos os ambientes, e todo um mundo que é construído sem Cristo e contra Cristo.

Além disso, não podemos deixar de mencionar como elementos da 'paixão' da Igreja o mau exemplo dado por alguns de seus membros, e a confusão da doutrina que existe em muitos ambientes católicos. Porém...

No entanto, depois da Paixão vem a Ressurreição.