Lula, o presidiário que presidiu o Brasil, foi autorizado pelo seu ex-advogado Dias Toffoli, que foi por ele indicado para o STF e que hoje preside a Suprema Corte, a acompanhar o funeral de seu irmão, Vavá. Porém, Toffoli não permitiu celulares, nem imprensa, nem declarações públicas de Lula. Lula desistiu.
Ou seja, Toffoli tratou o funeral do irmão de Lula como o que é: um funeral, não um necromício. Sempre que se diz que A = A, na clássica proposição aristotélica, a esquerda tem um siricutico de proporções continentais.
O pedido já havia sido negado pela juíza federal Carolina Lebbos, da 12ª Vara Criminal de Curitiba, e pelo desembargador de plantão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, Leandro Paulsen. Apesar de Lula ser o presidiário mais gourmetizado do país, com uma miríade de regalias que estão acima da lei (Lula fica assistindo TV de alta definição o dia inteiro, tem duas horas de banho de sol por dia, recebe visitas políticas indefinidamente etc), havia um impedimento: os helicópteros da PF que poderiam levar Lula de Curitiba para São Bernardo estão sendo usados para resgatar as vítimas de Brumadinho (MG).
O PT de Lula é o mesmo de Dilma Rousseff e de Fernando Damata Pimentel, estes dois últimos mineiros que têm a lama de Brumadinho até o pescoço. Aliás, Dilma, que era presidente quando do desastre de Mariana, demorou sete dias para dar uma sobrevoada na região: comparativamente, seria como se fosse a Brumadinho apenas na próxima sexta-feira, dia 1.º de fevereiro. Mesmo assim, em acordo com o índice de prioridades do PT, o partido se ofereceu para fretar um avião para seu Supremo Líder sair da cadeia. A PF, obviamente, recusou a “oferta”.
Foi o suficiente para alguém como Ricardo Noblat, um dos jornalistas mais petistas do país, especializado em espalhar fake news modelo “Temer vai renunciar hoje”, ter uma turica devastadora e metralhar um ataque de pelancas digno da nova revista Veja para a qual trabalha (antes, o jornalista foi d’O Globo):