sábado, 4 de maio de 2019

Papa nomeia o cardeal Cláudio Hummes relator geral do Sínodo Pan-Amazônico



Em vista da Assembleia Especial para a Região Pan-Amazônica, que se realizará no Vaticano de 6 a 27 de outubro próximo, com o tema “Amazônia: novos caminho para a Igreja e por uma ecologia integral”, o Santo Padre nomeou relator geral o arcebispo emérito de São Paulo e presidente da Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam), cardeal Claudio Hummes e secretários especiais o vigário apostólico de Puerto Maldonado, no Peru, Dom David Martinez de Aguirre Guinea, O.P. e o subsecretário da Seção Migrantes e Refugiados do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, Mons. Michael Zcerny, S.J.

Ao portal da CNBB, dom Claudio disse receber a notícia com o sentimento de responsabilidade porque o Sínodo é muito importante e poderá ser histórico. “Eu agradeço ao papa a confiança na gente, em mim, e quero dar o meu melhor para realizar este serviço”, afirmou.

A nomeação para o cargo de relator geral, para o cardeal, não significa nenhuma distinção especial. Segundo ele, o gesto aponta que o papa tem muita esperança, em nós, do Brasil e também nos outros oito países que integram a Pan-Amazônia para que assumamos esta tarefa com alegria e espírito de serviço, olhando para frente. “Os nove países temos as mesmas responsabilidades e esperanças e estamos fazendo o nosso melhor para que este sínodo seja frutuoso”, afirmou.

Maio, mês de Maria


Começa mais um mês de Maio que, na tradição católica, é chamado o “mês de Maria”, por ser consagrado a Nossa Senhora. Esta devoção é cheia de beleza e de sentido, e acontece no contexto litúrgico muito apropriado do Tempo Pascal e durante a estação da Primavera onde a própria natureza grita o louvor cósmico a Deus.

O mês de Maria é no fundo o desenvolvimento da belíssima antífona mariana do Tempo Pascal, “Regina Caeli”: “Rainha do céu, alegrai-vos! Aleluia! Porque aquele que merecestes trazer em vosso seio. Aleluia! Ressuscitou como disse! Aleluia! Rogai a Deus por nós! Aleluia!”. Para além de tudo isto, a própria Virgem Maria apareceu em Fátima aos Três Pastorinhos precisamente neste mês.

Recife: Prefeitura oferece exame ginecológico para "homens trans" em ambulatório LGBT


Um mutirão de exames preventivos ginecológicos para homens trans é realizado no Recife. A cada dia, são disponibilizadas 20 vagas para atendimentos gratuitos, que começam a partir das 13h, na Policlínica Lessa de Andrade, localizada no bairro da Madalena, na Zona Oeste da cidade.

Além do exame preventivo do colo do útero, feito por uma enfermeira, o mutirão conta com distribuição de preservativos, orientações sobre como evitar Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e conversa sobre direito sexual e reprodutivo.

Chamada #partiuprevençao, a ação é destinada a homens trans já cadastrados no Ambulatório LGBT Patrícia Gomes, que funciona dentro da policlínica, mas também é aberto para outros usuários residentes no Recife que nunca tenham passado pelo serviço. Neste último caso, é preciso agendar pelo telefone (81) 3355-7811.

Conhecida como exame Papanicolau, a citologia oncótica é considerada uma das principais estratégias para rastrear precocemente o câncer de colo de útero. O exame deve ser feito por todas as pessoas com sexo biológico feminino com idade entre 24 e 65 anos, independente da identidade de gênero.

Bebê “renasce” após ser batizado em UTI por médica: “Eu presenciei um milagre”


Uma publicação na página de Facebook do Instituto Família e Vida intitulada “Eu presenciei um milagre” viralizou ao apresentar o testemunho de uma médica que batizou um bebê, o qual já estava sendo considerado morto e, logo após, o pequeno retomou seus sinais vitais.

O caso aconteceu em uma UTI neonatal de Jundiaí, interior de São Paulo, no dia 22 de março.

Em entrevista à ACI Digital, a cirurgiã pediátrica que realizou o batismo da criança explicou porque preferiu não se identificar no testemunho. “Nunca foi meu interesse que eu parecesse na história, até porque, o milagre é que foi contado e Deus é que tem que ser glorificado e não as pessoas”. Além disso, zela pela questão do “sigilo médico”.

No testemunho, a profissional recorda que estava almoçando, quando recebeu a ligação de uma residente informando “que havia um recém-nascido de dois dias de vida na UTI neonatal com pneumotórax (quando acontece um ‘furo’ no pulmão e o ar vai para fora dele impedindo que o mesmo se expanda e dificultando a respiração)”.

“Era necessário fazer uma intervenção cirúrgica chamada drenagem torácica (procedimento em que se coloca uma ‘mangueira’ no tórax para que o ar saia e deixe de comprimir o pulmão)”, relata, explicando que, então, solicitou que separassem os materiais necessários para o procedimento e orientou “a pediatra a realizar a punção do tórax para tirar o bebê da situação de emergência e diminuir o risco iminente de morte”.

Conforme recorda a médica, 15 minutos depois recebeu uma ligação “informando que o bebê havia tido uma parada cardíaca e não havia resistido” e, ao chegar ao hospital, 10 minutos depois, encontrou “biombos ao redor do leito do bebê para impedir que os outros pais observassem o que estava acontecendo”.

“As intensivistas e as enfermeiras rodeavam a incubadora enquanto uma delas realizava o eletrocardiograma para constatar o óbito. O bebê ainda estava entubado e acoplado ao ventilador, mas sua oxigenação era mínima e já não tinham batimentos cardíacos. Estava muito inchado e a pele tinha uma coloração arroxeada mais intensa nos lábios. Não tinha nenhum movimento nem reflexos”, relembra.

Além disso, “a equipe médica havia realizado a punção torácica e as manobras de reanimação por mais de 20 minutos, sem sucesso. Os pais já temiam o pior...”.

Foi quando uma das médicas que acompanhava o caso lhe disse que já não havia o que fazer. Mas, conta a cirurgiã, “mesmo com o óbito constatado, resolvi realizar a drenagem torácica de qualquer forma”.

Naquele momento a cirurgiã pediátrica pensou em realizar o batismo. Entretanto, revelou à ACI Digital: “Fiquei em dúvida, porque sabia que o rito do batismo deve ser feito no paciente que está vivo e eu fiquei sem saber se batizava ou não e, naquele momento, senti que precisava batizar aquele bebê”.

Foi então que, “após o procedimento, também batizei o bebê e o consagrei à Santíssima Virgem e a São Padre Pio e, em meu coração disse ao Senhor: ‘Senhor, Tu és o Deus da vida e a vida te pertence. Se estiver na Tua vontade, salva este bebê’”, conta em seu testemunho.

“Permaneci poucos minutos ao lado do bebê para recolocá-lo na incubadora enquanto a equipe de enfermagem organizava tudo para que os pais pudessem ver seu filho pela última vez. Foi então que percebi que o bebê havia ficado rosado novamente e pedi à intensivista que checasse os batimentos cardíacos. Porém, a resposta foi a mesma: o coração continuava sem bater”, narra.

Até que, “minutos depois, ainda falávamos sobre o ocorrido, quando ouvimos o barulho no monitor indicando o retorno dos batimentos cardíacos. Chegamos a pensar que as drogas utilizadas durante a reanimação pudessem ter provocado o retorno temporário dos batimentos, como em muitas situações já havíamos presenciado, mas que cessariam depois de algum tempo confirmando o óbito”.

“No entanto, dessa vez era diferente. Ao invés de bater poucas vezes e parar definitivamente, aquele coraçãozinho começou a bater cada vez mais forte e numa frequência que alcançou a frequência normal, para espanto de toda equipe! Ouvi muitos exclamarem dizendo que só podia ser um milagre... Todos estavam visivelmente emocionados e a intensivista responsável chegou a dizer incrédula: ‘Meu Deus, nós íamos desligar os aparelhos!’”, recorda.

Quando a publicação foi postada no Facebook, em 7 de abril, a médica concluiu seu texto afirmando: “Isto aconteceu comigo e este bebê está vivo até hoje. Bendito seja Deus por nos permitir presenciar tão grande milagre!”.

Entretanto, em entrevista à ACI Digital, contou que, “infelizmente, o bebê ficou vivo por uns quinze dias e depois morreu, porque ele tinha uma malformação cardíaca muito grave”.

Proposta do XVIII Congresso Eucarístico Nacional é apresentada aos bispos


O arcebispo de Olinda e Recife (PE), dom Antônio Fernando Saburido, apresentou aos bispos na 57ª Assembleia Geral da CNBB, as novidades do XVIII Congresso Eucarístico Nacional (CEN), que acontecerá de 12 a 15 de novembro de 2020. O local escolhido remete ao sétimo congresso eucarístico, realizado em 1939, quando a capital pernambucana sediou pela primeira vez o evento. Foram apresentados o hino, a oração e a logomarca do CEN 2020.

Dom Fernando exortou todos a fazerem da comunhão um sacramento verdadeiro e eficaz de partilha. “O desafio é fazer com que o tema do Congresso não fique restrito na formulação simpática, mas se traduza realmente  em solidariedade e ajude a retomar a Eucaristia como fonte e estímulo à verdadeira partilha do pão, como a chamava o livro dos Atos dos Apóstolos”, disse. O metropolita salientou ainda a especial relação de carinho que dom Helder Câmara possuía pela Eucaristia: “Ele nunca aceitou separar Eucaristia da preocupação com a justiça social”, acrescentou.

O XVIII Congresso Eucarístico Nacional terá como tema “Pão em todas as mesas”, escolhido por inspiração no contraste social vivenciado no Nordeste e em especial, no Recife. O lema do Congresso é “Repartiam o pão com alegria e não havia necessitados entre eles”.

A logomarca possui como elementos o Pão e o vinho, a comunidade em torno da mesa, a água do batismo e as pontes do Recife. “É uma síntese de tudo aquilo que o Congresso Eucarístico vem nos transmitir. Ela traz como seu ponto central a Eucaristia, que nos alimenta, que é pão partido e partilhado na vida do povo, no mundo, inserido em uma sociedade, em um meio que traz tão marcado por conflitos e situações diversas”, explicou irmã Paula Souza.

sexta-feira, 3 de maio de 2019

“O álcool estava destruindo a minha vida”, conta jovem que abandona vício e se engaja na Igreja


Viana é um jovem alegre, cheio de vida, dinâmico, prestativo. Toca um projeto de música na sua comunidade onde ensina a uma turma de 30 alunos a tocar violão. Sua paixão pela Igreja e pela evangelização veio depois de uma experiência pessoal com o amor de Deus que o libertou do vício do álcool.

O jovem começou a beber escondido do pais quando tinha apenas 10 anos. Somente aos 12 confessou o que fazia. Naquela idade aprendeu a tocar guitarra e logo se engajou em uma banda que tocava pela região. “As coisas começaram a piorar. Chegou um ponto em que eu só tocava bêbado”, conta o rapaz que mora na localidade de Croatá, em Ocara.

“O álcool estava destruindo a minha vida”, diz Viana. Os pedidos da mãe para o abandono do vício eram inócuos. “Até minha fisionomia estava mudando”, relembra.” Todo dia eu bebia meio litro de cana [cachaça] depois do trabalho, no final de semana continuava a bebedeira nas  farras. Teve um dia que eu e os colegas chegamos a tomar 11 litros e meio de cana. Capotei três vezes”, conta.

A situação de Viana concorria para o fundo do poço. Outro episódio marcante foi também em uma festa. O jovem bebeu a ponto de ficar desacordado. “Caí no banheiro e os caras da festa começaram a me chutar, derramar bebida sobre mim”. Quando embriagado, Viana queria a morte, ensaiava se jogar na pista. “Queria sumir”, desabafa.

Sua mãe continuava a rezar e  a pedir ao filho o abandono do vício.”Eu havia parado de estudar pra tocar em banda e beber Cana”. “As pessoas conversavam comigo, ofereciam ajuda, mas eu apenas brincava, dizia-lhes que se quisessem me ajudar bastava comprar um litro cachaça".

A situação chegou ao ápice da degradação quando Viana passou a morar sozinho e se enturmar com uma turma também adicta ao álcool. “Até roubar cogitei para sustentar o vício”, confessa. Aos vinte anos, o jovem passou por um livramento da morte, experiência traumática, mas que ainda não teve a força de lhe tirar da bebedeira.

“Um dia eu parei pra pensar, ‘cara eu tinha moto, tinha dinheiro pra me manter, gastei tudo em farra com bebidas,  jogos’… Fiquei com essa ideia na  cabeça”. Estava se aproximando o grande dia da libertação  na vida deste jovem.  “Certa vez fui para o jogo de futebol, mas desta vez, por incrível que pareça eu não bebi".

Esposo relata morte de esposa e filha no atentado terrorista do Sri Lanka


Manik Suriyaaratchi e sua filha de 10 anos, Alexendria, foram mortas na explosão da igreja em Negombo. No momento do ataque o pai estava fora da Igreja estacionando ao carro.  “Ouvi um barulho enorme e entrei na igreja e vi que minha esposa e minha filha estavam ao chão”, disse Sudesh Kolonne  à ABC. “Eu acabei de ver minha filha no chão e tentei levantá-la, [mas] ela já estava morta. E [então] exatamente o mesmo … depois minha esposa estava lá”. “Esse é o fim da história – fim da história da minha filha, minha esposa”.

Igreja do Sri Lanka suspende missas; no Reino Unido matriz é depredada


A perseguição ao cristianismo se intensifica e nenhuma campanha a nível mundial é feita para alertar ao mundo sobre a Cristofobia. A Igreja do Sri Lanka, depois dos ataques terroristas que mataram centenas de fiéis, suspendeu as missas por tempo indeterminado.

De acordo com o site Chucrh Pop, autoridades da Igreja Católica no Sri Lanka tiveram acesso a um documento de segurança em que as igrejas católicas são descritas como o alvo principal dos ataques.