quarta-feira, 5 de junho de 2019

SP: Padre é amarrado e ameaçado em assalto


Um padre e uma cozinheira foram amarrados e ameaçados por uma quadrilha armada que assaltou a Paróquia Nossa Senhora das Graças, na manhã desta terça-feira (4), em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Os criminosos fugiram levando joias, além de R$ 6 mil e US$ 4 mil.

O padre Joseph Thomas estava celebrando a missa na igreja quando dois homens invadiram a casa paroquial, por volta das 8h. Outros dois homens ficaram do lado de fora para dar cobertura aos assaltantes. Eles arrebentaram uma das portas e renderam a cozinheira da paróquia. Ela foi amarrada, jogada no chão e ameaçada pelos criminosos.

“Quando terminou a missa, eu subi para a casa paroquial. Eles colocaram a arma na minha cabeça, me levaram para a sala, me amarraram e mandaram eu me deitar no chão. Eles ainda me ameaçaram, disseram que se eu chamasse a polícia, eles voltavam para me matar”, conta o padre.

Segundo o religioso, a dupla revirou a casa paroquial atrás de bens e dinheiro. Eles roubaram um anel, uma corrente de ouro e um relógio, além de R$ 6 mil e US$ 4 mil. De acordo com o padre, o valor em reais foi arrecadado durante eventos da igreja e seria utilizado para comprar materiais para a festa junina. Já os dólares seriam destinados a uma viagem do padre à Índia, sua terra natal.

Iraque: 175 crianças do Iraque fazem sua Primeira Comunhão no campo de refugiados


Na sexta-feira, 27 de maio, 175 crianças sírio-católicas que vivem em um campo de refugiados em Erbil (Iraque) fizeram sua Primeira Comunhão, um sinal de esperança para esta comunidade de cristãos que foi obrigada a fugir ante a perseguição do Estado Islâmico.

Das 5.500 pessoas que vivem no campo de refugiados, 2.200 são crianças. Dessas, 470 crianças fazem a sua Primeira Comunhão durante estas semanas.

 O segundo grupo de 145 crianças fará a Primeira Comunhão na sexta-feira, 3 de junho, e o último grupo de 150 na sexta-feira, dia 10.

A Missa foi presidida pelo Arcebispo sírio-católico de Mossul, Dom Yohanno Petros Moshe, na igreja pré-fabricada do campo que pode receber 800 pessoas no total.

Ele se tornou padre e seus quatro filhos seguiram o mesmo caminho


O italiano Probo Vaccarini, que completa nesta terça-feira (4) exatos 100 anos de vida, não poderia imaginar um dia que celebraria essa data como sacerdote católico e mais, cercado por seus sete filhos: três mulheres e quatro homens – e destes quatro, todos também são padres.

É uma vida realmente cheia de acontecimentos. Nascido na Itália em 4 de junho de 1919, Probo experimentou o horror da guerra, como muitos de seus amigos, e mudou-se para a Rússia, onde trabalhou no campo por um tempo. Anos depois, voltou à Itália e começou a trabalhar como inspetor ferroviário. Foi nessa época que ele conheceu sua amada Anna Maria, com quem casou-se e começou uma família. Os sete filhos vieram, mas aos 51 anos, o italiano se viu cuidando das crianças sozinho após a morte de sua esposa.

Um novo chamado

Enquanto cuidava de sua família, ele decidiu também voltar com os serviços na Igreja Católica, que já havia ajudado por muitos anos. Pertencente à paróquia de São Mateus na cidade litorânea de Rimini durante toda sua vida, Vaccarini se tornou diácono. Por muito tempo, o pai de família também acompanhou os fiéis de sua comunidade em peregrinações a San Giovanni Rotondo, cidade onde o conhecido santo católico, Padre Pio, morou por muitos anos.

O italiano sempre foi profundamente devoto de Padre Pio. Eles chegaram a se conhecer e o santo atendia Vaccarini nas vezes em que ele ia até a cidade. Segundo ele, Padre Pio permeou as decisões mais importantes de sua vida. Foi ele quem disse a Vaccarini: “Forme uma família santa e numerosa”. Anos depois, durante uma missa em San Giovanni Rotondo, já depois da morte de Anna Maria, Vaccarini sentiu o chamado para o sacerdócio e seguiu os caminhos necessários para realizar sua segunda vocação. A ordenação aconteceu em 1988, aos 69 anos de idade, mas só depois de receber a autorização do Vaticano e, principalmente, a aprovação de todos os filhos.

Noa conseguiu morrer aos 17 anos depois de várias violações na infância e uma recusa de eutanásia


A notícia foi veiculada por órgãos de informação em todo o mundo: Noa Pothoven morreu no domingo depois de ser eutanasiada. Hoje as dúvidas sobre a causa da morte da jovem holandesa ecoam pelos jornais depois das questões levantadas por Naomi O’Leary, correspondente do Politico, no twitter.

Há meios de comunicação que estão a substituir a palavra “eutanásia”, nas notícias de terça-feira, pela expressão “suicídio assistido” ou “suicídio”, numa tentativa de difundir a outra versão da morte da jovem. Os novos relatos dão conta que a jovem morreu em consequência da falta de alimentação, mas continua sem ser claro o que aconteceu.

Como morreu afinal Noa? A jovem já tinha pedido a eutanásia clínica Levenseind ​​em Haia, mas recebeu de resposta que teria de esperar até o seu cérebro estar totalmente desenvolvido, aos 21 anos, para fazer novo pedido. Foi a própria jovem a anunciar no Instagram que morreria “dentro de 10 dias”, apontando aparentemente para uma data concreta. As informações hoje divulgadas dão conta que a jovem terá morrido à fome e à sede, quando por iniciativa própria deixou de se alimentar, mas a dúvida persiste.

Apesar de não ser claro como terá morrido Noa Pothoven, o que é certo é que a jovem faleceu no domingo antes de completar sequer os 18 anos de idade.

Noa Pothoven foi abusada a primeira vez quando tinha apenas 11 anos, numa festa da escola. No ano seguinte foi novamente violentada, numa festa de amigos. Dois anos mais tarde, com 14 anos, dois homens violaram-na no bairro de Elderveld em Arnhem. Durante anos ninguém soube de nada e Noa carregou consigo o peso das agressões.

Os pais descobriram por um mero acaso, quando encontraram no seu quarto um envelope plástico com cartas de despedida da jovem para a família e amigos, contou a mãe ao jornal de Gelderlander em dezembro de 2018.

Noa deixou de se alimentar, sofria de stress pós-traumático, depressão e anorexia. Lançou uma biografia, em 2016, “Ganhar ou Aprender” onde descreve as violações de que foi alvo nos diferentes momentos e confessa que as escondeu “por vergonha e medo”.

A primeira vez que abordou a clínica Levenseind ​​em Haia, sem que os pais soubessem, para perguntar se era elegível para eutanásia recebeu um “não”.

“Eles acham que sou muito jovem para morrer. Eles acham que eu deveria completar o tratamento do trauma e que o meu cérebro deve primeiro estar totalmente desenvolvido. Isso só acontece aos 21 anos. Estou arrasada, porque não posso esperar tanto”, explicava ao jornal.

Planned Parenthood lidera nova tentativa de legalizar aborto na América Latina


A multinacional do aborto Planned Parenthood Global e o Centro de Direitos Reprodutivos, que também é abortista, lideram uma nova campanha que visa legalizar o aborto na América Latina, começando por Nicarágua, Guatemala e Equador.

Segundo o jornal britânico ‘The Guardian’, as duas organizações abortistas apresentaram ao Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas os casos de quatro mulheres da Nicarágua, Guatemala e Equador entre 18 e 23 anos, que ficaram grávidas após terem sido estupradas quando tinham menos de 14 anos e tiveram o pedido de aborto negado.

Para Nancy Northup, presidente do Centro de Direitos Reprodutivos, o fato de não terem feito um aborto nas menores vítimas de abuso é "uma clara violação dos direitos humanos".

A filial da Planned Parenthood Global nos Estados Unidos, Planned Parenthood Federation America, tem sido repetidamente acusada de esconder das autoridades casos de estupro de menores, assim como de tráfico de órgãos e tecidos de bebês abortados em suas instalações.

O artigo de ‘The Guardian’, que se define como "editorialmente independente", conclui anunciando que organizará um evento junto com a organização abortista, Centro de Direitos Reprodutivos.

O aborto é completamente ilegal na Nicarágua, e na Guatemala não é punível somente quando o bebê morre durante um procedimento médico realizado para salvar a vida da mãe, mas "sem a intenção de obter diretamente a morte". No Equador, o aborto não é punível em casos de risco de vida da mãe e quando se trata do estupro de uma mulher com deficiência mental.

Para Alexandra de Skinner-Klée, membro da direção da Associação A Família Importa (AFI) da Guatemala, "chama a atenção" que a campanha liderada pela Planned Parenthood "em nenhum momento promova a justiça para a menor, nem o fim dos abusos. O que estão pedindo é o aborto como um direito”.

"Nós sabemos que a Planned Parenthood Global e o Centro de Direito Reprodutivos velam apenas por promover o negócio do aborto", indicou.

Enquanto os promotores do aborto promovem o lema e a hashtag #MeninasNãoMães, indicou, os defensores da vida decidiram usar #MeninasNãoAbusadas e #NemAbusoNemAborto.

Além disso, advertiu que esta campanha dirigida a Nicarágua, Guatemala e Equador se estenderá por toda a América Latina.

"É uma estratégia orquestrada", disse e criticou que, em vez de ajudar às menores vítimas de abuso, "estamos pedindo o direito ao aborto".

Considerações sobre a RCC e o dom de orar em línguas...


É óbvio que muitos dos "carismáticos" e de seus simpatizantes têm um bom coração. Mas, é evidente também que, mesmo com boas intenções, eles estão colaborando - e muito! - com a protestantização da Igreja Católica. Se você ainda não é capaz de entender isso pela história e os desdobramentos dos fatos, basta comparar uma Missa celebrada sob a "inspiração" de um padre ou de uma comunidade de "carismáticos" e o culto de uma seita protestante ou "evangélica". Não há praticamente diferença alguma. A Sacratíssima Eucaristia ali, infelizmente, tornou-se apenas um "adorno" de maior pompa. O que mais importa é a suposta "ação" do Espírito Santo, que incendeia toda a barulheira, agitação, irreverência, abusos litúrgicos, profanações e até mesmo sacrilégios.

Sim, o dom de línguas é um dom do Espírito Santo (1Cor. 12, 10). Porém, será mesmo que todos os "carismáticos" e simpatizantes que dizem "orar em línguas" estão realmente tomados pelo Espírito Santo? Em dois mil anos de história da Santa Igreja, o fenômeno é raro na vida dos santos; mas, é de uma abundância no mínimo extravagante em círculos de "carismáticos" e simpatizantes, que em geral pregam uma concepção de "santidade" pelo menos exótica. Some-se a isso o ambiente de euforia, barulho, falatório e confusão desses círculos, e tudo fica ainda mais problemático.

Na sua carta aos Coríntios, São Paulo apresenta a "variedade de línguas" como um dom do Espírito Santo; mas, com esse dom menciona também o dom de "interpretar" essas línguas (1Cor. 12, 10). E o apóstolo alerta: [...] "suponhamos, irmãos, que eu fosse ter convosco falando em línguas, de que vos aproveitaria, se minha palavra não vos desse revelação, nem ciência, nem profecia ou doutrina?" (14, 6) [...] "Se há quem fala em línguas, não falem senão dois ou três, quando muito, e cada um por sua vez, e haja alguém que interprete. Se não houver intérprete, fiquem calados na reunião, e falem consigo mesmos e com Deus" - e conclui: "Deus não é Deus de confusão, mas de paz" (27-28; 33). Uma orientação de caráter prudencial que "carismáticos" e simpatizantes devem ter em mente e observar.

São Paulo, na primeira carta aos Coríntios, sugere que a "oração" e o "falar" em "línguas" não sejam fomentados em assembleias e reuniões, pois nelas o mais apropriado é que se diga o que é compreensível, exatamente para a edificação (caps. 12-14). Trata-se de uma orientação de caráter prudencial da própria Santa Igreja, e que tem o propósito de evitar a sugestão psicológica, o sensacionalismo, o estado de euforia, o emocionalismo e em muitos casos a própria histeria, - e não se descarta inclusive a influência diabólica (cf. Michael Hichborn) -, que "carismáticos" e simpatizantes sem o adequado discernimento e orientação podem confundir com a ação do Espírito Santo.

domingo, 2 de junho de 2019

Palavra de Vida: «Ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas» (At 1,8).


O livro dos Atos dos Apóstolos, escrito pelo evangelista Lucas, começa com a promessa que Jesus Ressuscitado faz aos Apóstolos, pouco antes de os deixar para regressar definitivamente para junto do Pai: receberão de Deus a força necessária para continuar, na história humana o anúncio e a construção do seu Reino.

Não se trata de instigar qualquer “golpe de estado”, nem de pôr um poder político ou social contra outro, mas sim da ação profunda do Espírito de Deus que, agindo nos corações, cria “homens novos”.

Daí a pouco, sobre os discípulos reunidos com Maria, desceria o Espírito Santo. E eles, partindo da cidade santa de Jerusalém, vão difundir a mensagem de Jesus até “aos confins da Terra”.

«Ides receber uma força, a do Espírito Santo, 
que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas».

Os Apóstolos, e com eles todos os discípulos de Jesus, são enviados como “testemunhas”. De facto, cada cristão, quando descobre, através de Jesus, o que significa ser filho de Deus, descobre também que é enviado. A nossa vocação e a nossa identidade de filhos realizam-se na missão, em ir ao encontro dos outros como irmãos. Todos somos chamados a ser apóstolos, a dar testemunho, primeiro com a vida, e depois, se for oportuno, também com a palavra.

Somos testemunhas sempre que fazemos nosso o estilo de vida de Jesus. Isto é, quando diariamente, no ambiente de família, de trabalho, de estudo e de descanso, nos aproximarmos das pessoas que encontramos com espírito de acolhimento e de partilha, e tendo no coração o grande projeto do Pai: a fraternidade universal.

Marilena e Silvano contam-nos: «Quando nos casámos, queríamos ser uma família que englobasse toda a gente. Uma das nossas primeiras experiências aconteceu na época de Natal. Não querendo que as “boas festas” se reduzissem a uma saudação apressada à saída da igreja, tivemos a ideia de ir a casa de cada um dos nossos vizinhos levar uma pequena prenda. Ficaram muito surpreendidos, mas contentes, sobretudo uma família que todos procuravam evitar: abriram o coração, falando-nos das suas dificuldades e do facto de, há muitos anos, ninguém ir à casa deles. A visita durou mais de duas horas. Comoveu-nos ver a alegria daquelas pessoas. Assim, pouco a pouco, com o simples esforço de estarmos abertos a todos, estabelecemos relacionamentos com muitas pessoas. Nem sempre foi fácil, porque, muitas vezes, uma visita imprevista vinha alterar os nossos programas. Mas tínhamos sempre presente que não podíamos perder estas ocasiões para estabelecer relacionamentos fraternos. Um dia ofereceram-nos um bolo e então pensámos partilhá-lo com uma senhora que nos tinha ajudado a arranjar brinquedos para enviar para o Brasil. Ela ficou muito contente e para nós foi uma ocasião para conhecer a sua família. Quando estávamos para sair, disse-nos: quem me dera ter também esta coragem de ir visitar os outros!».

Papa Francisco na Romênia: sem amor e sem Deus nenhum homem pode viver na terra





VIAGEM APOSTÓLICA DO PAPA FRANCISCO À ROMÊNIA
(31 DE MAIO - 2 DE JUNHO DE 2019)

ENCONTRO COM A COMUNIDADE ROM

SAUDAÇÃO DO SANTO PADRE

Bairro Lautaro, Blaj
Domingo, 2 de junho de 2019


Queridos irmãos e irmãs, boa tarde!

Estou feliz por vos encontrar e agradecido pela vossa receção. Padre Ioan, não te enganas, quando afirmas estar certo desta verdade, segura mas às vezes esquecida: na Igreja de Cristo, há espaço para todos. Se não fosse assim, não seria a Igreja de Cristo. A Igreja é lugar de encontro, e precisamos de o lembrar, não como um belo slogan, mas como parte do nosso cartão de identidade de cristãos. Tu no-lo recordaste, dando como exemplo o bispo mártir Ioan Suciu, que soube plasmar em gestos concretos este desejo de Deus Pai: encontrar-se com cada pessoa na amizade e na partilha. O Evangelho transmite-se na alegria de encontrar-se e saber que temos um Pai que nos ama. Sob o olhar d’Ele, compreendemos como olhar-nos entre nós. Com este espírito, quis cumprimentar-vos, fixar os meus olhos nos vossos, fazer-vos entrar no coração, na oração, com a confiança de entrar, também eu, na vossa oração e no vosso coração.

No coração, porém, trago um peso. É o peso das discriminações, segregações e maus-tratos sofridos pelas vossas comunidades. A história diz-nos que os próprios cristãos, os próprios católicos não são alheios a tanto mal. Quero pedir perdão por isso. Em nome da Igreja, peço perdão, ao Senhor e a vós, por todas as vezes que, ao longo da história, vos discriminamos, maltratamos ou consideramos de forma errada, com o olhar de Caim em vez do de Abel, e não fomos capazes de vos reconhecer, apreciar e defender na vossa peculiaridade. A Caim, não importa o irmão. É na indiferença que se alimentam preconceitos e fomentam rancores. Quantas vezes julgamos, imprudentemente, com palavras que doem, com atitudes que semeiam ódio e criam distâncias! Quando se deixa alguém para trás, a família humana não avança. Não somos completamente cristãos, nem sequer humanos, se não soubermos ver a pessoa antes das suas ações, antes dos nossos juízos e preconceitos.

Sempre houve, na história da humanidade, Abel e Caim. Há a mão estendida e a mão que fere. Há a abertura do encontro e o fechamento do desencontro. Há a hospitalidade e há o descarte. Há quem veja no outro um irmão e quem nele veja um obstáculo no próprio caminho. Há a civilização do amor e há a do ódio. Cada dia, há que escolher entre Abel e Caim. Como sucede perante uma encruzilhada, frequentemente impõe-se-nos fazer uma escolha decisiva: seguir o caminho da reconciliação ou o da vingança. Escolhamos o caminho de Jesus; trata-se dum caminho que exige esforço, mas é o caminho que conduz à paz. E passa através do perdão. Não nos deixemos arrastar pelos ressentimentos que incubamos dentro de nós: não demos qualquer espaço ao rancor. Porque nenhum mal resolve outro mal, nenhuma vingança satisfaz uma injustiça, nenhum ressentimento faz bem ao coração, nenhum fechamento aproxima.