quinta-feira, 20 de junho de 2019

O diabo tenta imitar Deus: Por que a Marcha protestante é no mesmo dia de Corpus Christi?


No dia de Corpus Christi, ou Corpo de Cristo, uma festa católica que, segundo o site Significados, “tem por objetivo celebrar o mistério da eucaristia, o sacramento do corpo e do sangue de Jesus Cristo”. É uma festa muito bonita, especialmente nas cidades do interior, onde por tradição os fiéis confeccionam pelas ruas tapetes com serragem, flores e outros materiais, espelhando passagens bíblicas e símbolos católicos. E sobre esse tapete passa a procissão, todos a pé (desde o padre ou bispo até os fiéis), contritos, em oração, alguns carregando imagens de santos conforme sua fé. No início ou no fim da procissão há uma grande missa, segundo a liturgia católica. Tudo ocorre em clima de grande respeito e temor, afinal se encontram na presença do seu Deus.

O vídeo a seguir, de menos de 2 minutos, nos dá uma ideia dessa festa:


Porém, na cidade de São Paulo, a partir de 2016 a festa católica de Corpus Christi teve que dividir espaço com a festa evangélica da Marcha para Jesus, isso segundo uma lei sancionada pelo Governador Geraldo Alckmin na presença da cúpula da Igreja Renascer em Cristo e da bancada evangélica estadual (confira no vídeo a seguir, de 3:32 minutos):


Gostaria de destacar, nas falas deste vídeo, parte do discurso da Bispa Sônia Hernandes:

“A bancada evangélica se mobilizou. Hoje é um dia de muitas atividades aqui dentro da Assembleia, mas a bancada toda estava aqui. Glória a Deus, eu preciso falar isso para que você saiba que Jesus nos une. […]”


Imagino a importância de uma lei que transfere o dia da Marcha para Jesus (que nacionalmente é no primeiro sábado 60 dias após a Páscoa, segundo lei sancionada pelo então Presidente Lula em 2009 numa tentativa de se aproximar na época do eleitorado evangélico) para o mesmo dia de uma importante festividade católica! Tal lei deve ser mesmo muito importante, pois segundo a fala da Bispa Sônia (coincidentemente a maior interessada no assunto), embora houvesse muitas atividades dentro da Assembleia Legislativa de São Paulo, ainda assim a bancada evangélica largou tudo apenas para apoiar a sanção da tal lei.

E o que será que ficou “de lado”? Votações de projetos de interesse do resto da sociedade?

Bom, como o objetivo deste artigo é comparar as Marchas para Jesus com as festas de Corpus Christi, assista agora ao vídeo institucional da Marcha para Jesus no Rio de Janeiro 2015 (lembrando que neste ano (2019) não haverá esse evento na cidade maravilhosa por falta de apoio ($$$) da Prefeitura do Rio e de políticos envolvidos em corrupção):


Vê as diferenças? Com certeza, muito mais do que semelhanças.

Como semelhanças entre os dois eventos religiosos, temos:

- serem eventos religiosos;
- terem Jesus no nome do evento (Corpus Christi, a partir de agora denominado CC e Marcha para Jesus, a partir de agora denominado MJ).


E as diferenças?

No CC, os sacerdotes estão entre o povo. Na MJ, distantes do povo, em cima de trios-elétricos;

No CC, a caminhada se dá em clima de contrição e oração. Na MJ, a caminhada se dá em clima de festa e entretenimento;

No CC, ocorre no início ou no final uma celebração litúrgica. Na MJ, no final ocorre uma série de discursos de políticos e shows de música gospel;

No CC, não há a participação de políticos, e se há, não são expostos no púlpito, caminhando junto ao povo. Na MJ, há grande participação de políticos, com direito a discursos, e com exceção de um deputado no vídeo (que queria um corpo a corpo eleitoral), costumam estar junto com os sacerdotes em cima dos trios-elétricos, na intenção de demonstrar apoio aos evangélicos e assim conseguir seus votos;

No CC, a música é a dos louvores segundo a liturgia católica. Na MJ, os músicos são normalmente os das gravadores evangélicas patrocinadoras ou das igrejas participantes, com o intuito de entreter a plateia e apresentar seu trabalho (objetivando a venda de cd’s e de convites para shows em igrejas e outros eventos gospel);

No CC, existem imagens de santos católicos, de Maria e de Jesus. Na MJ, estampam os trios-elétricos grandes fotos dos líderes evangélicos e dos cantores gospel;

No CC, os sacerdotes católicos anseiam apenas seguir a liturgia, levando os fiéis à oração e adoração a seu Deus. Na MJ, os sacerdotes evangélicos anseiam estreitar alianças políticas, entreter o povo e arrebanhá-los para suas nababescas igrejas e demonstrar aos políticos e à sociedade seu grande poder e influência sobre a multidão que caminha atrás dos trios-elétricos.

Como se vê, há mais diferenças do que semelhanças. E o mais triste, mais diferenças negativas para a Marcha para Jesus em relação à festa de Corpus Christi.

Egito: cristão preso e sua casa destruída por muçulmanos após acusação falsa de insulto ao Islã


Um jovem cristão copta foi preso perto do Cairo, Egito, por supostamente insultar o Islã depois que um hacker postou material em sua página no Facebook, ele e familiares disseram.

Fady Yousef, de 25 anos, foi preso no início da manhã de 11 de junho em Gizé, a sudoeste do Cairo, apesar de ter postado um vídeo explicando que hackers haviam colocado o material ofensivo em sua página no Facebook, segundo o bispado de Maghagha e El Edwa. Minya.

A noite anterior (10 de junho), extremistas muçulmanos irritados com o material ofensivo atacaram a casa de seus pais na vila Eshneen el Nasara, perto Maghgaha em Minya Governorate, cerca de 260 quilômetros (160 milhas) ao sul de Giza, de acordo com um comunicado do bispado .

“Na segunda-feira [10 de junho], alguns extremistas que chegaram a algumas centenas da vila de Eshneen el Nasara e as aldeias ao redor atacaram a casa de Yousef Todary”, dizia a declaração do bispo Anba Aghathon. “Eles entraram e destruíram o conteúdo da casa, depois se mudaram para a casa ao lado, onde seu irmão morava e atacava de fora. Eles estavam gritando contra a religião cristã e os coptas da aldeia ”.

Como “criminalização da homofobia” impacta liberdade religiosa? Especialista responde.


O coordenador do Movimento Legislação e Vida, Prof. Hermes Rodrigues Nery, chamou a atenção para os impactos de recentes medidas pela “criminalização da homofobia” em relação à liberdade religiosa.

O também especialista em Bioética comentou sobre este tema com ACI Digital após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que equiparou ao crime de racismo a “homofobia” e a “transfobia”, além do Projeto de Lei 672/2019, em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, que altera a Lei 7.716/1989, para incluir na mesma os crimes de “discriminação ou preconceito de orientação sexual e/ou identidade de gênero”.

Segundo Prof. Nery, “a criminalização da homofobia e a imposição da ideologia de gênero nas escolas certamente trará graves conflitos e trará dificuldades ainda maiores para os pais cristãos que buscarem educar seus filhos com base nos princípios e valores cristãos”.

Além disso, citou, por exemplo, a “programação de TVs e rádios cristãos, onde religiosos e leigos poderão sofrer sanções judiciais a partir da interpretação de seus posicionamentos”.

Conforme recordou o Prof. Nery, no julgamento no STF, o relator da ADO 26, ministro Celso de Mello, “argumentou que não haverá repressão penal aos religiosos que manifestarem suas posições de acordo com suas convicções religiosas, ‘desde que tais manifestações não configurem discurso de ódio, assim entendidas aquelas exteriorizações que incitem a discriminação, a hostilidade ou a violência contra pessoas em razão de sua orientação sexual ou de sua identidade de gênero’”.

Diante disso, assinalou o que diz o Catecismo da Igreja Católica no numeral 2357 em relação à homossexualidade: “São contrários à lei natural, fecham o ato sexual ao dom da vida, não procedem de uma verdadeira complementaridade afetiva sexual, não podem, em caso algum, ser aprovados”, diz o texto e ressalta que homossexuais “devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á, em relação a eles, qualquer sinal de discriminação injusta”.

Porém, o especialista advertiu que “o problema está na interpretação que se fizer sobre como os cristãos abordarão o assunto”. Nesse sentido, afirmou que podem “sim, muitas vezes, sofrer represálias diversas quando agirem de acordo com a sua consciência como cristão”.

“Como ficará, por exemplo, a situação de um sacerdote que se recusar a celebrar o matrimônio que não seja entre um homem e uma mulher? E muitas outras situações que poderá gerar constrangimentos, etc.?”, questionou.

Desse modo, afirmou, “muitas vezes, um religioso ou leigo que fizer uma colocação a partir do ensinamento da Igreja sobre vida e família poderá ser interpretado como quem esteja discriminando os LGBT” e poderá haver, então, “uma espécie de perseguição a quem apenas estiver buscando coerência com os ensinamentos da Igreja”.

EUA: igrejas católicas abrem as portas aos sem-teto


“Dar abrigo aos peregrinos” é uma das quatorze obras de misericórdia que a Igreja Católica propõe aos seus fiéis como exercício de amor e compaixão para com o próximo, em suas necessidades corporais e espirituais. Entre elas, também encontramos as orientações de dar de comer a quem tem fome, dar de beber a quem tem sede, visitar os enfermos, consolar os aflitos, entre outras. Inspirados nessas ações e preocupados com o número cada vez maior de pessoas em situação de rua, a americana Shelly Roder e o padre Louis Vitale deram início a um projeto que abriu, literalmente, as portas das paróquias de seus bairros para as pessoas sem-teto.

O The Gubbio Project foi fundado em 2004 e acontece até hoje nas paróquias de São Bonifácio, no bairro de Tenderloin, e de São João Evangelista, no distrito de Mission – ambas ficam em São Francisco, cidade do estado da Califórnia, nos EUA. A partir das 6 horas, os moradores de rua são acolhidos nas duas paróquias e, nelas, encontram um lugar seguro e acolhedor para descansar pois, segundo os fundadores da obra, a falta de sono é um dos problemas de saúde mais críticos para os desabrigados.

As igrejas não oferecem somente os bancos para dormir, mas também cobertores, meias, kits de higiene, cuidados com os pés, encaminhamentos para serviços e recursos externos, acompanhamento espiritual e até massagens (parceiros do projeto oferecem o serviço uma vez por semana). Somando as duas paróquias, cerca de 330 desabrigados são acolhidos por semana.

O nome Gubbio faz referência à cidade italiana onde, segundo uma lenda, o santo católico São Francisco de Assis negociou um acordo de paz entre os habitantes da cidade que estavam assustados e um lobo faminto, mostrando que com a comunicação, poderiam encontrar um terreno em comum.

Bispo chinês prefere perseguição a aderir à Associação Patriótica


Dom Vincenzo Guo Xijin, Bispo Auxiliar de Mindong (China), está disposto a sofrer perseguições junto aos outros sacerdotes não oficiais ou clandestinos, em vez de aderir à Associação Patriótica (AP), controlada pelo governo, e obrigar seus presbíteros a tal adesão.

Assim informou a agência ‘Asia News’, citando fontes da diocese que, segundo alguns, seria o "projeto piloto" para a aplicação do Acordo Provisório assinado pela China e o Vaticano em setembro de 2018.

Depois do acordo e por uma decisão do Papa Francisco, o Bispo oficial da diocese, Dom Vicenzo Zhan Silu, foi retirado da excomunhão, assim, Dom Guo Xijin aceitou retroceder a Bispo Auxiliar para deixar a sede de ordinário para Dom Zhan Silu.

Sendo Dom Guo Xijin um Bispo reconhecido apenas pela Santa Sé, a Frente Unida e o Departamento de Assuntos Religiosos o fizeram assinar um documento no qual lhe exigia obediência ao novo Bispo, mas, sobretudo, submissão às leis do país e adesão aos princípios de “independência” da Igreja na China em relação ao Vaticano e à Associação Patriótica (AP).

No entanto, Dom Guo Xijin conseguiu assinar um documento aceitando obediência ao Bispo, às leis do país, mas não à "independência“ nem à AP, cujos princípios são "incompatíveis com a fé católica", como assinala a carta de Bento XVI aos católicos chineses do ano de 2007.

Desta forma, Dom Guo Xijin foi reconhecido como bispo e pôde celebrar a Missa Crismal em público na última Quinta-Feira Santa.

As autoridades não querem publicar este documento e exigem que todos os sacerdotes não oficiais ou subterrâneas da diocese – a maioria, com cerca de 60 – assinem a adesão à AP, fazendo crer que Dom Guo Xijin também o fez.

Daí a revolta de Dom Guo, que inclusive prefere não ser reconhecido como bispo pelo governo, a ver seus sacerdotes obrigados a assinar a pertença à Associação Patriótica.

O problema, indica ‘Asia News’, está no que o Acordo Provisório entre a China e o Vaticano não tornou público. A agência assinala que o acordo prevê a submissão de sacerdotes e bispos às leis da China, mas mantém como facultativa a adesão à Associação Patriótica.

No entanto, a organização do governo que controla a Igreja exige a inscrição obrigatória dos sacerdotes e bispos, sob a pena de serem excluídos de seu ministério.

Para reivindicar liberdade para si e para os seus sacerdotes, Dom Guo Xijin escreveu uma carta na qual retirou o seu pedido de reconhecimento por parte do governo e a enviou ao Departamento para a Segurança Pública de Fuan, ao Departamento de Assuntos Religiosos de Fuan e ao Bispo Zhan Silu.

Na carta, Dom Guo Xijin explicou suas razões: "O governo já decidiu perseguir os sacerdotes que se recusem a assinar o pedido (de adesão à AP). Se eu não puder protegê-los, não vale a pena que eu seja reconhecido como bispo auxiliar. Estou disposto a enfrentar a perseguição junto com outros sacerdotes".

Haiti: bispos convocam um ano de oração pelo país

 
“O momento é grave! Os eventos desses últimos dias devem questionar o sentido de cidadania e a consciência patriótica de todos. Precisamos agir em sinergia para salvar o Haiti, nossa pátria e nossa casa comum. Não devemos ser indiferentes. O Haiti não é algo dos outros, mas de cada haitiano.”

É o que escreve a Conferência Episcopal Haitiana (Ceh) numa mensagem na qual destaca mais uma vez a difícil situação do país caribenho e lança a iniciativa de uma grande oração pelo Haiti, até Pentecostes de 2020, segundo informações da Agência Sir.

Apelo à conversão para reencontrar esperança e dignidade

“Conscientes de tudo o que está acontecendo em nosso país e da importância da corresponsabilidade do homem em relação à ação de Deus na transformação da cidade”, lê-se na mensagem, nós, os bispos do Haiti, queremos, através dessa nota, renovar o nosso chamado ao amor, ao patriotismo, à conversão e à oração a fim de tirar o nosso povo fora do abismo em que se encontra e guiá-lo num caminho de esperança e dignidade. Voltemos o nosso olhar para Cristo, Redentor e Salvador do ser humano e de toda a humanidade”.

Considerações sobre o documento 'Instrumentum laboris' que auxiliará bispos no Sínodo da Amazônia


O Vaticano apresentou ao público no dia 17 de junho, o "Instrumentum laboris", o documento que irá auxiliar os Bispos e participantes do Sínodo da Amazônia, que acontece entre os dias 06 e 27 de outubro deste ano [1].

A expectativa, desde o anúncio do Sínodo, ficou centrada em dois pontos: o celibato e a ordenação de mulheres. Muito se especulou, e os que ousaram alertar sobre as manobras, os riscos e perigos, eram logo descartados como histéricos. Mas, tudo agora parece confirmado.

Sobre o celibato, o documento estabelece o seguinte: "Afirmando que o celibato é uma dádiva para a Igreja, pede-se que, PARA AS ÁREAS MAIS REMOTAS DA REGIÃO, se estude a possibilidade da ORDENAÇÃO SACERDOTAL DE PESSOAS IDOSAS, de preferência INDÍGENAS, respeitadas e reconhecidas por sua comunidade, mesmo que já tenham uma família constituída e estável, com a finalidade de assegurar os Sacramentos que acompanhem e sustentem a vida cristã" (129, a, 2).

É evidente que uma proposta sobre o celibato não seria colocada de forma radical, algo que escandalizasse os fiéis, sobretudo com a polêmica que se arrasta, inclusive com autoridades eclesiásticas levantando-se veementemente para defender a tradição da Igreja. A mudança é gradativa, e o passo inicial pode estar aí: "PARA AS ÁREAS MAIS REMOTAS DA REGIÃO, se estude a possibilidade da ORDENAÇÃO SACERDOTAL DE PESSOAS IDOSAS, de preferência INDÍGENAS" [...].

 
Acontece que o interesse alegado - "assegurar os Sacramentos", acompanhar e sustentar a "vida cristã" - fica sob suspeita com a própria redação do documento e contradiz toda a argumentação que os seus proponentes e entusiastas têm utilizado para justificar a ordenação de homens casados. Se pregavam sobre a necessidade de atender as tais "áreas remotas", percorrendo todas as comunidades e tribos, como "pessoas idosas" darão conta de um trabalho tão exigente e extenuante? Ademais. Como farão com o cuidado, a atenção e o sustento de suas próprias famílias com as novas e rigorosas atribuições?

No que se refere à ordenação de mulheres, o "Instrumentum laboris" não é nada claro: "Identificar o tipo de ministério oficial que pode ser conferido à mulher, tendo em consideração o papel central que hoje ela desempenha na Igreja amazônica" (129, a, 3). Essa imprecisão não parece ser inocente.

A palavra final do Papa São João Paulo II, na Carta Apostólica "Ordinatio Sacerdotalis", sempre foi levantada para frear os intentos de ordenar "sacerdotisas". O diaconato feminino, contudo, nunca saiu da pauta. Em 2016, o próprio Papa Francisco ordenou a criação de uma comissão de estudos sobre o assunto; e, embora tenha recentemente tergiversado sobre a conclusão dos estudos, na coletiva de imprensa dada a bordo do voo que o trouxe de volta da Macedônia a Roma, o "Intrumentum laboris" não deixa dúvida de que a possibilidade de ordenação de diaconisas está aberta, no mínimo para "discussão". A propósito, a ordenação de "diaconisas" - e também de "sacerdotisas" (!) - foi um pedido da própria Regional Norte 1 da CNBB - Conferência dos Bispos, com a publicação de uma carta da "assembleia territorial pré-sinodal", que se reuniu exatamente em Manaus, na capital do estado do Amazonas. Regional Norte 1 que tem como presidente Dom Mário Antônio da Silva, agora o segundo vice-presidente da CNBB [2].

Enfim, no que diz respeito a esses dois principais temas - o celibato e a ordenação de mulheres -, o Sínodo da Amazônia vem para tentar o que alguns já apontavam: abrir as portas e introduzir já certas mudanças significativas, na esperança de uma "revolução" ainda maior no futuro. Os índios são apenas um pretexto. Trata-se de um verdadeiro atentado "progressista" contra a Santa Igreja Católica.

terça-feira, 18 de junho de 2019

"Jesus Cristo foi morto como a Marielle", diz professor para alunos em sala de aula


Mais um episódio de doutrinação ideológica em sala de aula foi gravado pelos alunos e divulgado no último final de semana. Se trata de um professor de Geografia do Sesi de Suzano. O vídeo mostra o docente fazendo críticas ao cenário cultural e político do país, indiretamente, induzindo a opinião dos alunos sobre tais aspectos.

O professor identificado como Jefferson, segundo informações do movimento Escola Sem Partido (ESP), aparentemente contextualiza sua fala ao modo como a figura da mulher é tratada na sociedade atual, tema de um trabalho feito pelos alunos. No entanto, o mesmo chega à comparar o assassinato da ex-vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco (PSOL), à morte de Jesus Cristo.