terça-feira, 12 de maio de 2020
Portugal volta às missas públicas com comunhão self-service em bandeja plástica
segunda-feira, 11 de maio de 2020
Museus Vaticanos se preparam para reabrir o público
Os Museus Vaticanos estão se preparando para
reabrir gradualmente ao público após o fechamento de suas portas desde 9 de
março, causado pela pandemia de coronavírus, Covid-19.
Assim informou o secretário-geral do
Governatorado do Vaticano, Dom Fernando Vérgez Alzaga, em entrevista ao Vatican
News.
“Temos uma grande necessidade de trabalhar na
realidade concreta, sem esquecer que as pessoas são os protagonistas que dão
vida aos Museus Vaticanos e que a experiência real do Museu dá vida às
pessoas”, refletiu Dom Vérgez depois de afirmar que as visitas virtuais também
podem ser aprimoradas.
No entanto, o Secretário-Geral do
Governatorado do Vaticano acrescentou que "o virtual jamais poderá
substituir a realidade, pois, para dar valor à arte são necessários olhos e
coração".
Nesse sentido, os Museus Vaticanos reabrirão
junto com o restante dos museus da Itália, mas isso acontecerá com diferentes
condições, entre elas, será obrigatório o uso de máscara, a entrada será
mediante reserva antecipada e serão evitados grupos grandes.
"Fechamos as portas ao público, cientes
de que a salvaguarda da saúde vem em primeiro lugar", destacou Dom Vérgez,
que acrescentou que durante esse período de fechamento do público,
"decidimos realizar apenas as atividades que considerávamos mais
essenciais, para as quais contamos apenas com cerca de trinta funcionários ao
dia. Uma porcentagem muito baixa se considerarmos que a grande família de
funcionários e colaboradores dos Museus é composta por quase mil pessoas,
incluindo guardiões, historiadores de arte, restauradores, equipe
administrativa e as várias empresas de serviços”.
Além disso, o Secretário-Geral do
Governatorado do Vaticano lembrou que no site dos Museus Vaticanos é possível
visitar "virtualmente" os Museus, incluindo a Capela Sistina.
Sobre o limbo...
O limbo, entendido como lugar de plena
felicidade natural, mas sem a Visão Beatífica (pena de dano), não era consenso
unânime entre os Santos Padres. Ao enfrentar os pelagianos, Santo Agostinho
ensinou que as crianças mortas sem o Batismo Sacramental iriam para o inferno
propriamente dito, onde sofreriam penas mitigadas.
No séc. XVII, ainda encontramos o Cardeal São
Roberto Belarmino ensinando isto, e recusando a felicidade natural do limbo:
O lugar (das ditas
crianças) é o cárcere inferior, lugar horrível e tenebroso, onde certamente não
podem ser felizes os que aí habitam - De amissione gratiæ 1. VI cc 6 et 2
De Fé Católica se deve
crer que os pequeninos mortos sem batismo estão condenados e carecerão para
sempre não só da bem-aventurança celeste, mas também da natural - Ibid., c. 2
O que era consenso unânime entre os Santos
Padres é que quem morre apenas com o pecado original, sem pecado atual, não
pode salvar-se, por causa da pena (de dano) devida ao pecado original.
— Mas o Papa Pio VI não proclamou infalivelmente
a doutrina do limbo?
Não! Vejamos o que ele disse:
O papa declara falsa,
temerária, injuriosa às escolas católicas, a proposição segundo a qual deve ser
rejeitado como uma fábula pelagiana o lugar dos infernos, chamado vulgarmente
limbo das crianças, no qual as almas daqueles que morrem somente com o pecado
original são punidas com a pena de dano sem a pena do fogo - Bula Auctorem
fidei; cf. DB 1526
Para entender a fala do Papa Pio VI, é preciso
revisitar a história. No passado, os pelagianos haviam proposto um lugar onde
as crianças estariam salvas, porque não teriam o pecado original (negação do
pecado original e suas consequências). Para os pelagianos, apenas os pecados
pessoais condenam. Consequentemente, as crianças salvar-se-iam sem o Batismo.
Como vimos, Santo Agostinho reagiu fortemente contra isso, e afirmou que as
crianças mortas sem o Batismo não têm esperança de salvação.
Voltando ao contexto do Papa Pio VI, se havia
os que simplesmente seguiam Santo Agostinho, como São Roberto Belarmino, havia
também os jansenistas, que além de “seguir Santo Agostinho”, ainda negavam o
limbo como uma heresia pelagiana — cf. Sínodo Jansenista de Pistoia, 1786. E é
aqui que se nos fica clara a intenção do Papa Pio VI, em 1794: o que ele
condena não é a recusa do limbo, mas a acusação jansenista de que o limbo seja
“fábula” pelagiana. O que o Papa está dizendo é que o limbo não é doutrina
pelagiana, porque não nega o pecado original e suas consequências ao postular
uma felicidade natural. Portanto, o Papa defende a ortodoxia (e não a
infalibilidade) do limbo.
Agora releiam a fala do Papa Pio VI,
transcrita acima.
Em todo caso, assim como o Papa Pio VI
defendeu o direito de se ensinar a doutrina do limbo, Papas como Paulo III,
Bento XIV e Clemente XIII permitiram que se ensinasse a doutrina de Santo
Agostinho — não a acusão dos jansenistas, evidentemente.
Medo de Fátima
Fátima será cercada por 3.500 policiais. Medo
de que a Santíssima Virgem interceda por meio das orações no aniversário de
Suas aparições e impeça os planos do Maligno e de seus sequazes?
O Santuário de Fátima está sendo fortemente
vigiado para que nenhum peregrino possa nele entrar no aniversário das
aparições, informam os meios de comunicação (en.news).
A operação envolve 3.500 policiais, e será
realizada em duas fases. Até o dia 12 de maio, a polícia impedirá o acesso ao
Santuário, aos estacionamentos e às áreas circundantes, aconselhando os
peregrinos que retornem a suas casas.
Os dias mais complicados serão os dias da
aparição (12 e 13 de maio). Então, as forças policiais utilizarão oficiais a
cavalo, cães e unidades de intervenção para “proteger” o Santuário dos
peregrinos.
Enquanto cristãos ficam em confinamento, governo comunista chinês destrói igrejas e remove cruzes
Apesar dos esforços na China para impedir a
disseminação do Covid-19, as autoridades dos países asiáticos não removeram
suas políticas de perseguição contra a comunidade cristã.
O governo comunista chinês continuou sua
campanha contra o cristianismo durante o surto de coronavírus no país,
destruindo cruzes e demolindo uma igreja enquanto as pessoas estavam presas.
O governo comunista usou a desculpa de proibir
reuniões para impedir a propagação do vírus como uma oportunidade de fechar,
saquear igrejas e remover quaisquer símbolos cristãos, como a cruz de Cristo.
Em 13 de março, uma igreja no condado de
Guoyang, província de Anhui, viu sua cruz ser removida pelas autoridades. Um
vídeo compartilhado pela Irmandade Cristã Chinesa de Justiça documentou o
momento em que o guindaste removeu a cruz vermelha do telhado da igreja.
Um cristão com o sobrenome Chen disse ao grupo
de vigilância da China China Aid que esta igreja geralmente tem 40
frequentadores participando de seus cultos. As autoridades usaram o
bloqueio como uma oportunidade para remover a cruz da igreja.
sábado, 9 de maio de 2020
SE: Prefeitura interdita igreja apenas por estar com uma das portas abertas
Nesta sexta-feira (08) católicos vieram às
redes sociais para denunciar o abuso de autoridade. O fato ocorreu na cidade de Aracaju na Igreja
de São Salvador. Enquanto um funcionário estava limpando a igreja, com uma das
portas abertas, fiscais da prefeitura chegaram ao local e não quiseram
conversa. Mandou fechar a igreja e, em seguida, colocaram uma placa de
interdição.
Vaticano: hospitais belgas adeptos à eutanásia não são mais católicos
A morte legalizada, ministrada por alguém como
um “tratamento” aos que sofrem por uma “condição de saúde sem esperança”. Na
Bélgica isso é possível desde 2002 e a esta visão do doente e da doença
alinharam-se desde 2017 os hospitais da Congregação dos Irmãos da Caridade,
fundada no final do século XIX. Uma decisão que determinou a escolha da Congregação
para a Doutrina da Fé, depois de três anos de confronto acirrado sem nenhum
passo atrás por parte da associação que administra por conta dos religiosos. “É
com profunda tristeza – explica a Congregação – que se comunica que os
Hospitais Psiquiátricos administrados pela Associação Provincialat des Frères
de la Charité ASBL na Bélgica de agora em diante não poderão mais ser
considerados entidades católicas”.
O início da história
Em uma carta de 30 de março passado, assinada
pelo prefeito do Dicastério Vaticano cardeal Luis Ladaria Ferrer e pelo
secretário arcebispo Giacomo Morandi afirmava-se: “Por trás daquela ‘dor’, há a
história de uma disputa delicada e complexa que opôs o princípio inatacável da
vida, segundo a visão cristã às considerações de uma normativa que o
relativiza”. A própria carta endereçada ao Superior Geral da Congregação, Frei
René Stockman, explica o desenrolar do caso, que iniciou pouco mais de três
anos atrás quando no site da Congregação dos Irmãos da Caridade da Bélgica, foi
publicado um documento no qual “se admite, em algumas condições, a praxe da
eutanásia em uma estrutura hospitalar católica”.
Como é grande o meu amor por você.
Quem tem filhos, sabe bem. Não há festa
de escola de dia das mães que não coloquem as crianças para cantar o clássico
de Roberto Carlos, Como é grande o meu amor por você. E tudo passa como se o
amor maior fosse dos filhos, como se eles tivessem tanto pra falar, mas com
palavras não saberiam dizer. Mas não é, o amor maior do mundo está nessa hora
transbordando em lágrimas comovidas das mães que a tudo assistem como se não
fosse o delas, o amor delas, como se o amor de mãe pelos filhos não fosse muito
maior e mais bonito do que o céu, as estrelas, o mar, o mundo e o infinito. Mas
é. Como dimensionar um amor tão grande assim? Tem
de ser de proporção “bíblica”. Pois daí você vai à Bíblia procurar pelo
amor de Maria por seu filho e o que encontra? Da anunciação do anjo Gabriel à
ressurreição de Cristo, Maria quase não fala, pouco cobra e apenas o acompanha,
testemunha, padece, guardando tudo no seu coração. Ah, esse coração de Maria…
Se nossa grandeza está no quanto amamos, imagine a magnitude de Maria! Como não
vê-la na mulher do Apocalipse vestida de sol, com a lua debaixo dos seus pés e
uma coroa de estrelas sobre a sua cabeça, gritando com as dores do parto? Se queremos ver como é grande o amor de mãe,
temos de procurar no que elas guardam em seu coração. E aí cada um tem de se
voltar para o coração da sua mãe. Quando paro pra pensar no da minha, da dona
Célia, parece que nem preciso procurar, nada haveria que não transbordasse do
coração dela. Minha mãe é toda “para fora”, não se aguenta com nada. Quem a
conhece sabe que é impossível imaginá-la quietinha, por exemplo, sem falar (e
minha mãe fala tanto, mas tanto, que, se fossem transcrever, a literatura
mundial perderia em número de páginas), sem dar pitaco, sem criar um furdunço.
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