domingo, 17 de maio de 2020
Bolsonaro quer lei contra ideologia de gênero. E não é o único. Veja como está a batalha no Congresso
"O presidente Jair Bolsonaro
afirmou que o governo deve enviar um projeto de lei para impedir o ensino de
ideologia de gênero nas escolas. A ideia é uma reação à decisão de abril do
Supremo Tribunal Federal (STF), que declarou inconstitucional uma lei municipal
de Novo Gama (GO) proibindo o ensino da ideologia de gênero em escolas. “Sabemos que, por 11 a 0, o STF
derrubou uma lei municipal que proibia ideologia de gênero. Já pedi ontem
[segunda-feira, 11] para o Jorge [Oliveira], nosso ministro da
[Secretaria-Geral], para que providenciasse uma lei, um projeto federal. E
devemos apresentar esse projeto com urgência constitucional", disse o
presidente, a última terça-feira (12). Bolsonaro não deu detalhes sobre a
ideia nem especificou quando ela será apresentada. Mas, quando for encaminhada,
sua proposta não será a primeira sobre essa matéria a tramitar no Congresso. Projeto sobre ideologia de gênero é
apresentado no mesmo dia da declaração Um projeto contra a ideologia de
gênero foi encaminhado pelo deputado federal Filipe Barros (PSL-PR) no mesmo
dia em que Bolsonaro manifestou seu plano. A apresentação na mesma data foi,
segundo Barros, uma coincidência. Ele explica que uma notícia vista
na imprensa motivou sua decisão. “Na semana anterior, foi divulgado por um site
que, em alguns países, os grupos pró-vida estavam se organizando para
apresentar esse tipo de projeto de lei”, diz o deputado, que decidiu aplicar a
mesma ideia no Brasil. O projeto tem somente duas páginas.
A concisão, de acordo com Barros, é proposital. O único objetivo do documento é
conceituar a palavra “gênero” na legislação brasileira. “O grande diferencial desse projeto
é o conteúdo dele. Ao contrário de outros projetos, ele não proíbe a ideologia
de gênero. Ele simplesmente conceitua o que é gênero, de acordo com o sexo
biológico”, afirma. “Gênero é igual a sexo biológico. É um projeto muito
simples”, acrescenta. O projeto de Barros diz que “o
gênero de um indivíduo é baseado no sexo biológico ao nascer e nas
características sexuais primárias e cromossômicas”. O documento define essas
características como “aquelas que o indivíduo possui no momento de seu
nascimento”. “Gênero e sexo biológicos sempre foram
sinônimos. Quando a teoria queer começa a ser formulada e passa a ganhar espaço
em especial nas universidades públicas, gênero passa a significar algo diverso
do sexo biológico. Acontece que isso é uma mera teoria, não é ciência”, afirma
o deputado. De acordo com ele, o principal objetivo do seu projeto é “desfazer
a confusão linguística criada propositalmente por grupos radicais”.
STF pode barrar símbolos religiosos em órgãos públicos?
No fim de abril, os ministros do
Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceram unanimemente, em plenário virtual,
a repercussão geral de um recurso extraordinário sobre a presença de símbolos
religiosos em prédios públicos.
Com isso, o tema pode ser julgado a
qualquer momento pelo tribunal, assim que for pautado pelo presidente do STF,
Dias Toffoli. A decisão tomada passará a valer para todos os órgãos públicos
brasileiros.
Os ministros vão definir se a
presença de símbolos religiosos em prédios públicos fere o princípio
constitucional do Estado laico. No próprio plenário do STF, há um crucifixo com
a imagem de Jesus Cristo na parede. Se os ministros se manifestarem favoráveis
ao recurso extraordinário em questão, esse e outros símbolos religiosos
precisarão ser removidos de prédios públicos brasileiros.
Ainda não há previsão de quando o
julgamento definitivo do recurso entrará na pauta do STF. Para os especialistas
entrevistados pela Gazeta do Povo, a tendência é que os ministros se manifestem
contrários à retirada dos símbolos.
O que os ministros já decidiram?
A decisão tomada no final de abril
foi apenas um reconhecimento de que julgar esse tema é constitucional. O que
estava em julgamento era o Agravo em Recurso Extraordinário (ARE) 1249095, que,
segundo o advogado Acácio Miranda, especialista em Direito Constitucional, é
“um recurso dentro de um recurso”, interposto a um recurso extraordinário.
O recurso extraordinário em questão
é de uma ação ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF) em julho de 2009,
pedindo que sejam retirados todos os símbolos religiosos de locais de ampla
visibilidade e de atendimento ao público nos prédios da União e no estado de
São Paulo.
O MPF pedia a aplicação de multa
diária simbólica no valor de R$ 1 e determinava um prazo para a retirada dos
símbolos religiosos de até 120 dias depois da decisão. O órgão alegava que a
presença dos símbolos “é prejudicial à noção de identidade e ao sentimento de
pertencimento nacional aos cidadãos que não professam a religião a que pertencem
os símbolos expostos”.
Essa ação foi julgada improcedente
na primeira instância pela Justiça Federal em São Paulo. Em 2013, o MPF
recorreu ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), em São Paulo, e
também foi derrotado, por uma decisão de 2018. Em abril de 2019, o MPF recorreu
ao STF e pediu que o recurso fosse admitido com repercussão geral, o que
ocorreu um ano depois.
O gramscismo foi bem aplicado no Brasil
Antonio Gramsci é o filósofo
Italiano que se destacou no começo do século XX. Foi preso no regime fascista
de Benito Mussolini e veio a falecer em 1937. Foi influenciado por dois
pensadores: Karl Marx e Nicolau Maquiavel. Na prisão italiana escreveu seus
famosos ''Cadernos de Cárcere'', sua obra principal.Continua depois da
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Seguiu a linha leninista e fez
duras críticas a Trotsky. Gramsci acreditava que tanto Marx, como Trotsky e
Stalin falharam no método da violência como aplicação da primeira fase da
revolução. Que a violência pode ser usada, mas não na primeira fase. Na primeira
fase é preciso atacar na raiz do problema: O modo de vida ocidentalizado.
A civilização Ocidental é o alvo.
Gramsci chama ocidentalismo de superestrutura. O pensamento grego, o direito
romano, o pensamento judaico-cristão formaram ao longo história uma estrutura
que mantém uma superestrutura. Como seria esta superestrutura?
Ele divide em colunas bem firmes:
Relação de produção (trabalho), Relações econômicas (patrão), relações sociais
que são: A sociedade Estado (poder político) e a sociedade civil (a classe
dominante). Como se daria esta formação? Dos organismos legitimados: Família,
religião, tradição, cultura, senso de nacionalidade, elite.
Estes organismos convencem a
maioria da população e por isso formam a classe dominante – criando uma
estrutura que viabiliza a superestrutura de poder. Esta superestrutura de poder
que administra, executa, cria leis e usa da força física para cessar crises e
conflitos que venham ameaçar a estabilidade do sistema.
Qual a solução de Gramsci para
destruir esta superestrutura? A erva daninha, o joio. Por dentro do inimigo -
legitimar novos organismos! Estes novos organismos são modelos ‘’diferentes’’
do ocidentalizado, (lumpem do povo) e para realização deste processo seria
preciso mudar a linguagem, o direito, a cultura, o senso de nacionalidade.
Toda formação ocidentalizada seria
questionada, revisada em prol destes novos organismos. E quem são? Qualquer
representatividade rejeitada pela sociedade civil. Por exemplo: Um líder
traficante de um bairro poderia ser este representante deste novo organismo.
O melhor exemplo desta ideia
aplicada é o Deputado Igor Canário, envolvido com o tráfico de drogas na
capital baiana, conseguiu ser representante deste organismo, teve legitimidade
do povo, da imprensa e dos políticos baianos, se tornou vereador na capital e
hoje é deputado federal.
Gramsci vai nominar Igor Canário de
Intelectual orgânico. Outro exemplo é Jean Willys, foi campeão do BBB Brasil,
se tornou ativista LGBT, ganhou legitimidade e se elegeu Deputado Federal no
Rio de Janeiro. Dos traficantes, sindicalistas, estudantes, movimento prol
drogas, prol aborto, feministas, estudantes – todos são novos organismos e
elegerão seus representantes formando uma nova estrutura.
Bispos lamentam que governo do Reino Unido planeje manter igrejas fechadas até julho
Igreja do Sagrado Coração e Santa Margarida em Aston (Inglaterra).
Créditos: Elliott Brown (CC BY 2.0)
Créditos: Elliott Brown (CC BY 2.0)
Os bispos da
Inglaterra e do País de Gales expressaram sua decepção depois que o Governo
assinalou que as igrejas no Reino Unido deverão permanecer fechadas até pelo
menos 4 de julho.
Os bispos divulgaram uma
declaração, em 11 de maio, em resposta ao documento publicado pelas autoridades
do Reino Unido, que estabelece as etapas para a reabertura nacional, após a
quarentena imposta para impedir a disseminação do coronavírus.
O Governo destacou a decisão de
abrir locais de culto "não antes de 4 de julho", sujeito a cinco
condições, incluindo uma queda constante nas taxas de mortalidade diária da
COVID-19.
A abertura das “igrejas toca
sensibilidades e necessidades espirituais profundas. O documento e as
declarações do governo não reconhecem isso”, disse um porta-voz da Conferência
dos Bispos Católicos da Inglaterra e do País de Gales (CBCEW).
Segundo a Universidade Johns
Hopkins, atualmente o Reino Unido, que tem uma população de quase 67 milhões,
tem mais de 33 mil mortes pelo vírus, o segundo maior número de mortes
informadas no mundo depois dos Estados Unidos.
O plano de recuperação do Governo
classificou as igrejas, junto com as barbearias, salões de beleza, pubs e
cinemas como locais a serem reabertos durante a terceira fase de um programa de
três etapas.
Os bispos indicaram que a posição
do Governo estabelece que, para abrir as igrejas, deve-se estabelecer um “grupo
de trabalho para locais de culto, para trabalhar em estreita colaboração com as
'partes interessadas' para garantir que as instalações estejam seguras diante
da COVID-19”.
Além disso, assinalaram que é
necessário prestar atenção "à experiência de outros países onde as igrejas
já estão abertas ao culto".
"Em diálogo com o Governo,
a Igreja Católica continuará participando
desse processo e já apresentou um plano detalhado, de acordo com as diretrizes
de saúde pública, para que as igrejas sejam abertas para a oração
privada", acrescentaram.
sexta-feira, 15 de maio de 2020
Governador de Pernambuco nega a proibição de missas e cultos online
O governador do Estado
de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), anunciou na última
segunda-feira (11) uma série de medidas mais rígidas para
combater a Covid-19 que passarão a valer a partir deste sábado, dia 16, e vão até o
dia 31 deste mês de maio nas cidades de Olinda, Recife, Jaboatão dos
Guararapes, Camaragibe e São Lourenço da Mata.
Contudo,
um série de dúvidas e questionamentos foram levantadas uma vez que não foi
citada a permissão das transmissões de missas, cultos e demais celebrações
religiosas de forma online, logo surgiu uma preocupação grande nesse sentido.
Em um comunicado, dom
Fernando, bispo da Arquidiocese de Olinda e Recife, já havia transmitido o
seguinte comunicado à população:
“Diante do novo Decreto do Governo de
Pernambuco, os padres têm me procurado para saber como fica o acesso dos padres
e equipe litúrgica às celebrações transmitidas pelas redes sociais. Entrei em contato com Sileno, da equipe do governo. O mesmo confirmou que será garantido o direito às celebrações on-line. Disse que está para sair umas normas explicando como identificar a equipe de celebração para o acesso às Igrejas. Isso vai servir para as igrejas em geral. Portanto, fiquem tranquilos e aguardem essas orientações. Fraternalmente, Dom Fernando". será garantido o direito às celebrações on-line. Disse que está para sair umas normas explicando como identificar a equipe de celebração para o acesso às Igrejas. Isso vai servir para as igrejas em geral. Portanto, fiquem tranquilos e aguardem essas orientações. Fraternalmente, Dom Fernando".
quarta-feira, 13 de maio de 2020
Fátima e o Coronavírus
As
aparições e a mensagem de Fátima de 1917 sempre foram um ponto de referência
imperdível. Fátima é uma luz que ilumina o século XX e é projetada para o
nosso tempo, ajudando-nos a nos orientar à noite e na tempestade. Em
Fátima, a Virgem revelou aos três pastores um horizonte de tragédia: se a
humanidade não se convertesse, a Rússia espalharia seus erros e Deus puniria o
mundo por seus crimes “através da guerra, fome e perseguição à Igreja e ao
Santo Padre”. Mas este aviso foi acompanhado por uma promessa importante
de Nossa Senhora: o triunfo final do seu Imaculado Coração.
Os erros da Rússia são os erros do
comunismo, um vírus ideológico do qual nenhum canto da Terra escapou e que,
após a queda da União Soviética, tem sua expressão mais agressiva nos chineses
de Xi Jinping. E precisamente na China a pandemia de coronavírus surgiu e
a partir daí se espalhou pelo mundo.
Em um extenso relatório publicado
no Panorama,
um seminário liderado por Maurizio Belpietro, lemos que
por pelo menos um mês a República Popular da China encobriu completamente a
questão do coronavírus. “Um caso típico de desinformação por um regime
autoritário” ( Cina , La verità negata, Panorama ,
15 de abril de 2020).
O regime comunista chinês escondeu
a verdade sobre a epidemia por muitas semanas, de dezembro do ano passado a
janeiro de 2020. Um mês crucial durante o qual o vírus foi capaz de se espalhar
por todo o mundo. Lembre-se de que os casos de infecção por um novo
coronavírus foram documentados desde meados de novembro. Mas até 12 de
janeiro deste ano, as primeiras notícias não vazam para o Ocidente. No
final daquele mês, a China ainda estava atrasando a publicação dos dados reais
da epidemia, médicos presos que tentaram divulgar a situação e censurados por
todos os meios possíveis à imprensa e aos jornalistas chineses que investigaram
o caso. o que estava acontecendo Ainda há informações erradas sobre o
número real de vítimas: indubitavelmente, há muito mais do que os
oficialmente reportados pelas autoridades chinesas. Por que eles escondem
a realidade?
Mas
a China não é a única culpada por essa política de desinformação. Além da
do país asiático, vale destacar a responsabilidade da Organização Mundial da
Saúde, agência das Nações Unidas que estava na China com uma equipe de
inspetores que não entendiam ou não queriam divulgar o verdadeiro escopo da a
catástrofe. Deve-se lembrar que o diretor-geral da OMS é o etíope Tedros
Adhanom Ghebreyesus, politicamente relacionado à China comunista, que apoiou
sua candidatura ao diretor-geral da organização em 2017. Em 28 de janeiro,
Ghebreyesus estava em Pequim, onde No final de uma reunião com o presidente Xi
Jinping, ele disse ao mundo que tudo em Wuhan estava sob controle e minimizou o
que estava acontecendo.
Também é possível que o
coronavírus não seja originário do mercado de Wuhan, mas de um laboratório na mesma
cidade e que, devido a um acidente, tenha escapado ao controle e se
espalhado. Esta notícia, que até um mês atrás foi marcada como uma farsa,
atualmente é considerada uma hipótese plausível. O secretário de Estado
dos EUA, Mike Pompeo, em entrevista ao canal Fox News em 16 de abril, confirmou
que os EUA está investigando o que realmente aconteceu em Wuhan.
Além disso, todos os cientistas
concordam em localizar a fonte do contágio no bastão. Mas dois
pesquisadores chineses, o Dr. Botao Xiao, da Universidade de Tecnologia do Sul
da China em Guangzhou, e o Dr. Lei Xiao, da Universidade de Ciência e
Tecnologia de Wuhan, observaram que os morcegos mais próximos vivem mais do que
A 900 km de Wuhan e é impossível que eles possam ter voado até agora sem infectar
ninguém ao longo do caminho. A chance de surto decorrente do hábito local
de comer morcego é igualmente mínima. Os dois especialistas chineses dizem
que os morcegos podem vir de centros de pesquisa localizados em ou perto de
Wuhan. Um é o Centro de Prevenção e Controle de Doenças, localizado a
menos de 300 metros do Mercado Wuhan. O outro é o Instituto Wuhan de
Virologia, administrado pela Academia Chinesa de Ciências, a 12 km do
mercado. Como os experimentos com Sars-coronavírus são realizados nos dois
centros, é possível que um desses vírus tenha escapado do laboratório.(AdnKronos, 17
de fevereiro de 2020). Além disso, dois anos antes da pandemia de
coronavírus atingir o mundo, funcionários da embaixada dos EUA na China,
visitaram um instituto de pesquisa em Wuhan e enviaram dois avisos oficiais a
Washington sobre as insuficientes medidas de segurança do laboratório.