terça-feira, 7 de julho de 2020

Dom Henrique Soares testou positivo para COVID-19, diocese pede orações



Através de um comunicado e um vídeo na rede social Facebook, a diocese de Palmares (PE) confirmou que seu bispo, Dom Henrique Soares, testou positivo para o novo coronavirus e pede aos fiéis de todo o Brasil unir-se à Igreja diocesana de Palmares na oração para que Dom Henrique se recupere prontamente.

Através do comunicado divulgado no dia 06 de julho, a diocese pernambucana afirma:

“Por meio de mais uma atualização do Boletim Médico divulgado pelo Hospital Memorial São José, de Recife/PE, tornamos público que nosso bispo diocesano, Dom Henrique Soares da Costa, testou positivo para o Covid-19. Seu estado de saúde é estável, porém inspira cuidados especiais e permanece internado na UTI da unidade hospitalar”.

“Dom Henrique, está recebendo a medicação apropriada, continuando a receber inalação de oxigênio por máscara. No entanto, ainda não há necessidade de ser entubado, mesmo não sendo descartada ainda essa possibilidade”, acrescenta o texto.

“Pedimos a todos os clérigos e fieis diocesanos para que permaneçam em oração por Dom Henrique e por todos os doentes acamados pela COVIDI-19”. 

Desmontando mentiras do “movimento negro” sobre racismo e “dívida histórica”.



Recentemente, com o assassinato covarde e criminoso do negro americano Gorge Floyd, uma discussão sobre o racismo foi novamente levantada entre os brasileiros. Membros do chamado “movimento negro” começaram a clamar um racismo estrutural no Brasil legitimado inclusive pela Igreja católica. Tal fato é absurdo por vários fatores, mas nesse texto nos limitaremos a quebrar os argumentos sobre “divida histórica” e “culpabilidade exclusiva dos brancos no racismo” que é bem comum entre membros desse movimento progressista. Sobre o papel da Igreja no combate a escravidão deixamos um texto do Apologistas da Fé Católica que mostra muito bem isso. Agora vamos seguir desmontando mentiras e falácias do movimento negro sobre o racismo:


Vejamos o que os historiadores dizem sobre o papel dos brancos europeus na escravidão dos negros, sobre qual o papel dos árabes e dos próprios negros e como foram os brancos que livraram a ÁFRICA da escravidão.

– Foi a Europa Branca a primeira a abolir a escravidão:

A primeira civilização a abolir a escravidão foi a da Europa medieval; durante a idade média só na área dominada pelos árabes é que a ela se manteve ( península ibérica e sul da Itália) de onde desapareceu quando os cristãos europeus retomaram o controle destas áreas” – Herrs, Jacques. Les négriers en terres d’Islam. Perrin.

– Foram os árabes semitas e não os brancos europeus os inventores do tráfico de escravos negros:

O tráfico negreiro não foi uma invenção diabólica da Europa. Foi o Islã, desde muito cedo em contato com a África Negra através dos países situados entre Níger e Darfur e de seus centros mercantis da África Oriental, o primeiro a praticar em grande escala o tráfico negreiro (…)O comércio de homens foi um fato geral e conhecido de todas as humanidades primitivas. O Islã, civilização escravista por excelência, não inventou, tampouco, nem a escravidão nem o comércio de escravos”- BRAUDEL, Fernand. Gramática das Civilizações. São Paulo: Martins Fontes, 1989, p.138.

– Negros africanos vendiam outros negros para lucrarem e virarem impérios:

Com a venda de escravos, alguns reinos africanos , como o reino de Kano, na Nigéria, viraram impérios” – Lovejoy, Paul. A Escravidão na África. Civilização Brasileira, 2002, p.128

-Os africanos eram os principais operadores do comércio de escravos e tinham escravos brancos:

Os reis africanos controlavam o preço dos escravos africanos e tinham, até, escravos portugueses que usavam como serviçais para fazer o comércio com os europeus”-Lovejoy, Paul. A Escravidão na África. Civilização Brasileira, 2002, p.130

-O movimento pela abolição da escravidão negra foi liderada por brancos europeus no século 18/19:

O movimento abolicionista inglês se organizou em 1787 criando comitês para arrecadar fundos em prol da luta pelo fim da escravidão; foi o primeiro movimento organizado de luta antiescravagista do mundo e serviu de modelo para as lutas abolicionistas nos EUA e no Brasil onde partidos e grupos – geralmente de brancos de classe média ou da elite – passaram a trabalhar pela libertação dos negros”-Drescher, Seymor. Capitalism and Antislavery: British Mobilization in Comparative Perspective. Oxford Press, 1987, página 72.

-Apesar da luta anti-escravidão dos brancos, os reinos negros da África queriam manter o regime de escravidão e comércio negreiro:

Quando da divisão da África no congresso de Berlim em 1885, os países europeus que tomaram zonas coloniais ali, tiveram que lutar arduamente para substituir o trabalho escravo tradicional usado pelas tribos africanas, pelo trabalho livre” – -Drescher, Seymor. Capitalism and Antislavery: British Mobilization in Comparative Perspective. Oxford Press, 1987, página 72.

-É falsa a visão de que negros eram castigados com frequência no Brasil Colônia:

“Na maioria dos casos os brancos donos de escravos do Brasil eram proprietários de, em média – caso de 59% dos senhores brancos – apenas 4 escravos. Só 4,5% dos brancos tinham mais de 20 escravos e capatazes com condições de impor castigos físicos. Nas pequenas fazendas onde viviam 59% dos brancos e seus escravos eles trabalhavam juntos na roça, voltam para casa juntos e jantam juntos”- Bert, Jude Barickman. Um contraponto baiano. Civilização Brasileira, 2003, página 239. 

Estátua de São Junípero Serra destruída no Dia da Independência dos Estados Unidos



Em 4 de julho, na noite do Dia da Independência dos Estados Unidos, uma multidão em Sacramento (Califórnia) derrubou uma estátua de São Junípero Serra, ateou fogo e bateu nela com martelo.

A estátua, nos terrenos do Capitólio do Estado da Califórnia, foi a terceira do missionário derrubada na Califórnia nas últimas semanas. O Bispo de Sacramento, Dom Jaime Soto, respondeu ao que aconteceu lembrando que o santo trabalhou para promover a dignidade dos povos indígenas.

Segundo os meios locais, em 4 de julho, uma grande multidão se reuniu ao redor da estátua no Capitol Park por volta das 21h.

Um homem queimou a face da estátua de Serra com um spray e uma chama, antes de derrubá-la da base usando correntes de reboque. Depois que a estátua caiu, a multidão a atingiu com um martelo e outros objetos, dançando e pulando sobre ela.

A multidão gritava "Levante-se, meu povo, levante-se", enquanto destruía a estátua.

Os manifestantes se dispersaram quando os oficiais da Patrulha Rodoviária da Califórnia interviram, informou o jornal Sacramento Bee. 

Padre que criticou Bolsonaro em sermão ‘se excedeu’, diz Diocese de Limeira



A Diocese de Limeira emitiu uma nota nesta segunda-feira (6) após a repercussão de um sermão do padre Edson Adélio Tagliaferro, da Paróquia Nossa Senhora das Dores, em Artur Nogueira, no interior de São Paulo. Responsável pela paróquia, a diocese afirmou que o padre se excedeu em suas palavras e pediu desculpas ao presidente Jair Bolsonaro.

“Uma parte da homilia ganhou repercussão midiática pelo uso de palavras inadequadas em sua referência ao Exmo. Sr. Presidente da República. Pe. Edson Adélio Tagliaferro reconhece que se excedeu em suas palavras e pede desculpas ao Exmo. Sr. Presidente da República e a todos que se sentiram de algum modo atingidos”, diz trecho da nota, assinada pelo bispo Dom José Roberto Fortes.

Idosa morre sem extrema unção após hospital em SP proibir entrada de padre



Um padre foi impedido de entrar em um hospital em Praia Grande, no litoral de São Paulo, para dar extrema-unção a uma idosa, de 79 anos, a pedido do marido dela. Evandirce de Carvalho havia tido um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e morreu cerca de uma hora depois que o sacerdote foi proibido de entrar na unidade, segundo relatou o esposo. O hospital nega a afirmação do padre e diz que o sacerdote não disse que a visita teria cunho religioso.

“Um senhor daqui da comunidade me procurou por volta das 22h30 de sábado (4). Ele estava desesperado porque a esposa teve um AVC e estava internada no Hospital Irmã Dulce”, diz o padre Joseph Thomas, de 59 anos.

De acordo com o padre, que é da Paróquia Nossa Senhora das Graças, localizada na Cidade Ocian, o idoso estava em um momento muito difícil e passou os últimos dias se dedicando completamente aos cuidados com a esposa. O sacerdote afirma que entrou em contato com o hospital antecipadamente, perguntando que horário poderia visitar a idosa para dar a extrema-unção, e uma enfermeira o afirmou por telefone que ele poderia ir às 15h deste domingo (5).

Porém, quando ele e o marido da internada chegaram a unidade, ele foi proibido de entrar na ala que ela estava. “Eu tenho crachá para entrar no hospital, mas mesmo apresentando lá na hora, não deixaram”, relata.

“Ele [marido da idosa] disse para o pessoal do hospital: ‘minha mulher está morrendo, está nos últimos momentos e eu gostaria que o padre pudesse dar a extrema-unção a ela, por favor, deixe’, mas eles falaram que eu estava proibido de entrar devido ao coronavírus”, relembra o sacerdote.

De acordo com a lei 9.982, sancionada em julho de 2000 pelo Congresso Nacional, está garantido “aos religiosos de todas as confissões o acesso aos hospitais da rede pública ou privada, bem como aos estabelecimentos prisionais civis ou militares, para dar atendimento religioso aos internados.”

A lei também deixa claro que “os religiosos chamados para prestar assistência nas entidades devem acatar as determinações legais e normas internas de cada instituição hospitalar ou penal, a fim de não por em risco as condições do paciente ou a segurança do ambiente hospitalar ou prisional”.

O padre afirma que destacou esse direito da paciente, e disse que iria rapidamente dar a unção e voltaria, mesmo assim relata que foi impedido. “A equipe do hospital ligou para o chefe da segurança, que também proibiu. Voltei para casa e fiquei muito triste com a situação. Até deixei recado para eles e disse que se algo acontecesse, seria culpa deles. Porque eu só estava fazendo minha parte, que é garantida por lei”, relata.

Padre explica que tem crachá que permite entrada em hospital e que direito é garantido por lei:


Sudão: Líderes das Mesquitas incitam muçulmanos a atacar cristãos.


Após telefonemas de líderes de mesquitas no leste de Cartum, no Sudão, para livrar sua “área muçulmana” de cristãos do sul do Sudão, vários cristãos foram atacados no país e em Omdurman, este mês, disseram fontes.

No final das orações da noite em uma mesquita na região de Al-Jerif East, na margem oriental do rio Nilo Azul, na localidade de Nile Oriental em Cartum, os imãs pediram aos moradores que livrassem os sudaneses do sul de cristãos na “área muçulmana, ”, disse uma fonte que pediu anonimato ao Morning Star News. Ataques contra cristãos na área ocorreram naquela noite e no dia seguinte.

Em um ataque separado no sábado (20 de junho) em Omdurman, do outro lado do rio Nilo, a oeste de Cartum, jovens muçulmanos gritando o slogan jihadista “Allah Akbar [Deus é maior]” esfaqueou um cristão até a morte em um ataque de rua contra ele e quatro outros sudaneses do sul na área de Shigla, disse outra fonte sob condição de anonimato.

Mariel Bang deixa sua esposa e quatro filhos com idades entre 1 e 4 anos, disse a fonte. Bang tinha 35 anos.

Além da morte de Bang, ele acrescentou, o ataque deixou um dos outros cristãos do sul do Sudão em estado crítico. Os outros três cristãos agredidos eram mulheres que sofreram ferimentos leves, disse ele.

“Vamos queimar este lugar“, disse um dos agressores, segundo a fonte. 

sexta-feira, 3 de julho de 2020

Autorizada a reabertura gradual do Santuário de Aparecida



Um decreto publicado pela prefeitura de Aparecida, SP, autoriza a reabertura gradual do Santuário Nacional para celebrações públicas a partir do dia 28 de julho.

O decreto municipal exige que as Missas na Basílica tenham número reduzido de fiéis e que o Santuário adote medidas preventivas para evitar a transmissão do novo coronavírus. Mas o documento deixa claro que a reabertura só acontecerá nessa data se a região seguir na fase 2 estabelecida pelo Governo de São Paulo no chamado plano de “retomada consciente”. As fases foram definidas de acordo com o número de casos de Covid-19 em cada localidade e determina os segmentos econômicos e de serviços que poderão ter suas atividades retomadas.

Hoje, o Santuário está aberto apenas para a visita de fiéis. O número de pessoas que podem entrar é reduzido e os visitantes precisam seguir medidas sanitárias de prevenção ao coronavírus. As Missas estão sendo transmitidas pela internet e pelos canais de rádio e TV do Santuário.

Protocolo para a retomada das atividades
Os representantes do Santuário Nacional já apresentaram para a Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida e para os membros do Comitê de Crise do município o protocolo que deverá ser adotado na retomada das atividades religiosas.

O plano detalha o trajeto que os romeiros serão orientados a seguir ao chegarem ao complexo religioso (para evitar aglomerações), além dos pontos em que deverão parar para aferir a temperatura corporal e os locais de permanência permitidos dentro da Basílica, respeitando a distância de segurança entre as pessoas.

O documento ainda aborda o reforço da higienização do local, a instalação de totens com álcool em gel, a utilização de bombas costais para aplicação de desinfetantes em grandes espaços, o uso obrigatório de máscaras e de outros equipamentos de segurança individual para os funcionários do Santuário, que já estão seguindo essas medidas preventivas. 

Coreia do Norte: Diocese de Pyongyang será consagrada a Nossa Senhora de Fátima



A diocese de Pyongyang, na capital da Coreia do Norte, vai ser consagrada a Nossa Senhora de Fátima, anunciou esta segunda-feira a Fundação AIS | ACN Portugal.

Segundo uma nota da Fundação AIS | ACN Portugal, o anúncio foi feito pelo cardeal Andrew Yeom, arcebispo de Seul, numa cerimónia em que se recordou o início da guerra da Coreia, há 70 anos, no dia 25 de junho.

O anúncio da consagração da diocese de Pyongyang foi o momento mais significativo da cerimónia na Catedral de Myeongdong, em Seul, onde este ano se assinalou a data e se rezou pela reconciliação do povo coreano, lê-se na mesma nota.

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Andrew Yeom Soo-jung salientou a importância da paz e da concórdia na península coreana, lembrando os cerca de 3 milhões de mortos da guerra que eclodiu a 25 de junho de 1950, além da tragédia que se abateu sobre os refugiados, o drama das famílias separadas e a perseguição aos cristãos pelo regime da Coreia do Norte, refere o comunicado.

A Fundação AIS | ACN Portugal informa que este aniversário ocorre “num momento de particular tensão, com os responsáveis pelo regime da Coreia do Norte a cortarem todos os canais de comunicação com o Sul e a fazerem explodir, a 16 de junho, o edifício que servia de escritório de ligação entre as delegações dos dois países, em Kaesong”.

“Na verdade, os dois países ainda se encontram tecnicamente em guerra e é constante a ameaça por parte do regime de Pyongyang de desenvolver novas armas de destruição maciça. O aumento de tensão nas últimas semanas fez avivar os riscos de um confronto militar direto e significa um revés profundo no caminho da reconciliação encetado nos últimos anos entre os dois países”, salienta o comunicado.

Segundo a Fundação AIS | ACN Portugal, a Igreja Católica tem estado “particularmente empenhada no processo de paz na península coreana”.

Sinal disso é a celebração de uma missa diária pela paz na Coreia do Sul desde dezembro até ao próximo dia 28 de novembro.

“A Coreia do Norte é amplamente considerado como o lugar mais perigoso do mundo para se ser cristão”, diz relatório da Fundação AIS

A fundação recorda ainda a questão da liberdade religiosa na Coreia do Norte.

O mais recente relatório da Fundação AIS sobre a perseguição aos cristãos, lançado em Lisboa, em outubro de 2019, sublinha que “a Coreia do Norte é amplamente considerado como o lugar mais perigoso do mundo para se ser cristão”, referindo-se que a prática religiosa é “gravemente punida” neste país, revela a nota de imprensa.