Efetivamente, Isabel, embora mais idosa, com a saudação: “Bendita és tu entre as mulheres[1]...”, manifesta a sua própria submissão a Maria. A mesma coisa, no fundo, faz também o Batista que “estremeceu no ventre de Isabel[2]”,para realizar assim, a própria vocação de orientar para Jesus. Isabel exalta Maria como a mais bem-aventurada entre todas as mulheres e a chama de mãe do Messias em que se realizará a história da antiga aliança. Maria, a mãe do Messias é vista ao mesmo tempo como a mãe da fé: “Bem-aventurada aquela que acreditou[3]...”.
Isabel, cheia do Espírito Santo, reconhece em Maria Aquele que é maior, o Senhor que vem. A Lei e os Profetas vão até João, Maria, Arca da Nova Aliança se encontra com Isabel. É o encontro entre o Antigo e o Novo Testamento.
“Maria vai a Isabel[4], pôs-se a caminho apressadamente – diz o Evangelho – e a saúda. Logo que Isabel ouviu a saudação de Maria, no seu ventre a até mesmo no seu gesto e nas suas palavras, estremeceu aquele que tinha a tarefa de indicar alguém maior que ele, assim como Isabel indica Maria.
A Igreja nos convida a nos ver a nós mesmos nas duas figuras e nos faz dizer com Isabel: “Maria, vem visitar-nos, tu que já trouxestes tanta alegria para a casa da tua parenta”, enquanto somos convidados a cantar o Magnificat com Maria[5].
[1] Lc 1,42
[2] Lc 1,41
[3] Lc 1,45
[4] cf. Lc 1,39-40
[5]Cf. Lc 1,46-55
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Fonte: Trechos do livro O Culto a Maria Hoje, Paulinas.
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