A criança no ventre da mãe recebe dela todo o
alimento. Os médicos ressaltam a importância da alimentação da mãe para a saúde
da criança que vai nascer, pois tudo o que a mãe come vai para a criança
também.
Ora, se a mãe comunga o Corpo e o Sangue de
Jesus Cristo na Santa Missa, não receberia também a criança o mesmo benefício
da mãe?
As graças vindas da Comunhão da Mãe com
certeza algum bem devem causar ao filho. Mas os efeitos da Comunhão Eucarística
são:
1) Aumento da Graça Santificante
2) Perdão dos pecados veniais
O feto não é batizado, logo não tem Graça
Santificante. Portanto, o primeiro efeito não se aplica a ele.
O feto também não tem pecados veniais.
Assim sendo, o segundo efeito também não se
aplica a ele. Isso posto, sou inclinado a pensar que a mãe recebe os efeitos da
Comunhão Eucarística, e o filho não. Porém, alguns benefícios há de receber
aquele que está dentro do Templo Sagrado de Deus que é a mãe. Acrescento
algumas considerações, sobre o Corpo de Cristo e o sangue da pessoa e o
metabolismo das Espécies Consagradas. Quando se comunga, é o comungante que se
insere, por assim dizer, dentro da vida trinitária.
Comungar é, por assim dizer, mergulhar em
Deus, e não o inverso. O comungante é que faz uma incursão à imensidão, ao amor
e à misericórdia de Deus. E não Deus faz uma incursão aos vasos sanguíneos do
comungante. O Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade de Cristo estão presentes
na Hóstia Consagrada sob os acidentes do Pão. Cessando-se os acidentes, cessa a
presença real de Cristo. Portanto, é falso dizer que Cristo está presente
(presença real) nos vasos linfáticos do comungante.
Assim sendo, o feto não recebe Cristo
Eucarístico.
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Fonte: Tradição em foco com Roma.
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