quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Papa estréia no Twitter com agradecimento e bênção.

Após a bênção ao final da Audiência Geral desta quarta-feira, na Sala Paulo VI, cinco jovens, representando os cinco continentes, se aproximaram do Pontífice com um tablet. Deste tablet, o Papa enviou o seu primeiro tweet, da sua conta pessoal @pontifex.


Em tempos de novas tecnologias, até o papa Bento XVI aderiu ao Twitter. Hoje, dia da nossa senhora de Guadalupe, ele enviou a sua primeira mensagem de no máximo 140 caracteres. O perfil escolhido foi @pontifex, lembrando que a origem da palavra pontífice significa também construtor de pontes.

Assim que o Vaticano anunciou, no último 3 de dezembro, que o papa havia aderido ao Twitter, milhares de pessoas começaram a segui-lo. Espera-se que até o natal os seguidores cheguem a um milhão.


A partir de hoje, os tweets serão sempre enviados em contas em espanhol, inglês, italiano, alemão, polonês, árabe, francês e português. Outros idiomas serão adicionados no futuro. Segundo explicou Greg Burke, assessor de comunicação do Vaticano, os tweets virão do conteúdo da audiência geral semanal do papa, bênçãos dominicais e homilias sobre os principais feriados da Igreja. As mensagens também incluirão a reação aos acontecimentos mundiais importantes, como desastres naturais, por exemplo.

O Vaticano disse que precauções foram tomadas para garantir que a conta do papa não seja invadida por hackers. Apenas um computador no Secretariado de Estado da Santa Sé será utilizado para os tuítes. Bento 16, de 85 anos, enviou pessoalmente seu primeiro tuíte, mas no futuro a maioria das mensagens será escrita por assessores e aprovada pelo papa, que não gosta de escreve em computador, antes do envio em seu nome.
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Fonte: http://www.portugues.rfi.fr/europa/20121212-bento-16-envia-primeiro-tuite-abencoando-todos-seus-seguidores
(exceto fotos e tema).

A única Missa Católica sua validade, liceidade e benefício



O Santo Sacrifício da Missa não é o primeiro dos sacramentos, mas é certamente o maior. É também o mais abundante, desde há séculos o Sacrifício e Sacramento da Última Ceia e do Calvário tem sido reiterado inúmeras vezes por dia em todo o mundo evangelizado. É o maior dos sete sacramentos e, portanto, a mais necessária e mais sagrada das ações dos homens, porque Cristo é o Soberano Sacerdote, agindo mediatamente através do ministério do sacerdote ordenado, e porque Ele é a vítima e a dádiva, agindo imediatamente através de Seu próprio Corpo e Sangue, real, verdadeira e substancialmente presente no altar.

Neste trabalho precioso, ordenado para a constituição do Corpo Místico de Cristo, a Igreja hierárquica coopera com Cristo, em virtude do dom do Espírito Santo conferido sobre os Apóstolos e seus sucessores, em primeiro lugar sobre a cabeça de São Pedro, e, em seguida, sobre os Bispos de Roma depois dele. A Igreja, sendo um com Cristo, oferece o Santo Sacrifício ao Pai para a multidão reunida.

O trabalho é realizado pelo sacerdote, que é o ministro direto para os participantes. O padre é, portanto, o instrumento de Cristo e da Igreja, um instrumento que está subordinado, mas ativo. E os fiéis são os participantes, cujo culto espiritual os dispõe a receber os frutos do Sacrifício.

Para saber se uma dada Missa apresenta todas as características exigidas ou desejáveis da perfeição, deve-se observar que é a ação de Cristo que garante a sua validade, e que a cooperação da Igreja que garante a sua liceidade, e a disposição do sacerdote e os fiéis que assegura seu benefício.


I.                  A AÇÃO DE CRISTO, SOBERANO SACERDOTE, DETERMINA A VALIDADE DA MISSA.

Por Suas palavras aos Apóstolos: “Sempre que vocês fizerem essas coisas, vocês as farão em memória de mim”, como é entendida pela Tradição, Jesus instituiu os dois sacramentos da Ordem e da Eucaristia. Sacerdotes, portanto, obedecem ao mandamento do Senhor e fazem uso da autoridade que Ele lhes conferiu, quando eles fazem o que Ele fez em primeiro lugar, da mesma forma substancial, e com a intenção de séria e realmente fazer exatamente o que Ele fez quando Ele lhes deu este exemplo e comando.

1.                  Em virtude do fato de que o celebrante foi ordenado padre e que ele age como tal, ele, assim, torna-se o instrumento de Jesus Cristo, cujo lugar Ele ocupa. Ao pronunciar estas palavras e reencenando estes gestos, é Cristo que infalivelmente age através dele e por ele.

2.                  Em virtude do fato de que o sacerdote toma o pão e o vinho, uma nova ação é iniciada, distinta de qualquer outra, no passado ou no presente, perto ou distante. Não é uma narração, uma evocação ou um “memorial simples”. É uma reiteração da ação. É um novo ato de Cristo.

3.                  Em virtude do fato de que o sacerdote pronuncia as palavras de Cristo - dizendo sobre este pão “Este é o Meu Corpo” (mesmo que ele não especifique “que é entregue por vós”) e dizer sobre o vinho “Este é meu sangue” ou uma forma equivalente de palavras (mesmo se o que se segue é omitido ou modificado, ou seja, “sangue do Nova e Eterna Aliança, o Mistério da Fé, que é derramado por vós e por muitos para a remissão dos pecados”) – a forma desta ação manifesta a presença física de Cristo, uma presença que é ao mesmo tempo sacrificial e sacramental.

Presença sacrificial. É significativo que o Corpo e o Sangue são separados aqui, como historicamente eles foram uma vez antes, quando Jesus derramou o Seu sangue no Monte Calvário para realizar o grande e único Sacrifício de sua morte. Temos aqui, portanto, tanto o sinal e a realidade do Memorial, a representação incruenta e reiteração de Sua morte redentora, operado pelo próprio Jesus, como sacerdote e vítima.

Presença sacramental. É significativo que este Corpo que é entregue e este Sangue que é derramado, assume a aparência de pão e vinho, a comum comida e bebida universal da humanidade. Este é o sinal e a prova do sacramento invisível, dádiva de Deus aos homens de Sua própria vida em Cristo, para crescimento espiritual destes na Igreja.

Quando o sacerdote, como servo de Cristo, pronuncia essas palavras inequívocas sobre esta matéria nova, ele a consagra através do poder sacerdotal de Cristo. É Cristo, cuja ação é soberano e que traz a Presença, o Sacrifício e o Sacramento, em uma ação contínua.

Aqueles que negam esse dogma, em parte ou totalmente, são estranhos à fé, cegos para as Escrituras e rebeldes para com a Tradição. Eles desprezam o que eles não sabem e,  falham ao discernir Cristo e Sua ação, incorrem eles em maldição divina. Hereges que negam a Missa e abandonam-na por algum outro rito, realizam um mero simulacro, sem  Presença, Sacrifício ou Sacramento. Por outro lado, os sacerdotes que negam ou distorcem o dogma e ainda celebrar a Missa, na verdade, realizam mais do que pode ter a intenção ou o desejo. Isso é porque eles são apenas os subordinados ao Soberano Sacerdote e eles fazem o que o seu Senhor e Mestre pretende e deseja, isto é, o Sacrifício perfeito que Ele instituiu e que Ele mesmo continua a oferecer apesar de seus ministros indisciplinados ou infiéis.

Alguns manifestaram opiniões perigosas sobre este assunto, fazendo concessão demais para o padre, considerando-o como “cooperador” de Cristo.

A intenção do sacerdote, mesmo que os teólogos chamem a intenção interna, envolve o ministro da Eucaristia se colocando à disposição de Cristo para a Sua obra. Ele nunca pode ir além disto, o sacerdote impondo suas próprias idéias e vontade sobre Cristo como se ele (o padre), fosse o jogador dominante! Se ele tem fé ou não, se suas ideias são duvidosas, confusas ou falsas, se sua vontade é reta ou não, se ele está em um estado de graça ou pecado, ele deve ter a intenção, pelo menos, de fazer o que a Igreja faz: essa é a vontade de fazer o que Cristo quer, de seguir a prática da Sociedade querida por Cristo, seja ele qual for, ou mesmo simplesmente para realizar um ato religioso em uso entre os cristãos. É certamente preferível que o sacerdote deva ter mais do que apenas esse mínimo. Mas os fiéis só precisa se certificar sobre este mínimo, a fim de conhecer e acreditar que a missa é válida.

Fora da Igreja, em seitas cismáticas, por exemplo, esta intenção precisaria ser feita com provas e analisada, mas nem tanto na Igreja. Salvo em casos de zombaria deliberada ou pretexto, que seria uma alma muito depravada cujos preconceitos o levaria a rejeitar este mínimo. Nesse caso, ou esta depravação este seria ocultado deliberadamente (e, em seguida, quem poderia detectá-la?), ou então ela se manifestaria por uma declaração inequívoca do sacerdote que ele estava apresentando “uma peça de cinema”!

Sobre esta questão da validade essencial e intrínseca da Missa, a Novus Ordo e a Missa Antiga são absolutamente equivalentes, apesar de todas as declarações em contrário, inclusive a minha, se alguma vez eu expressei tal. Um rito é tão capaz quanto o outro para determinar a ação consecratória sacramental e sacrificial de Cristo. Isso é por causa de sua instituição divina, que ambos os ritos seguem em substância, e por causa da sujeição do sacerdote a Cristo, como implícito em sua intenção de missa ou de “celebrar a Eucaristia”, não importa o quão confusa ou implícita esta intenção possa ser.

Insisto neste ponto porque certas exigências extravagantes têm levado muitos fiéis a desdenhar as chamadas missas modernas, embora sejam perfeitamente válidas, ao negar a presença real efetuada por tais missas, e assim por insultar o caráter sacerdotal do sacerdote celebrante, tudo de que constitui um pecado contra o próprio Cristo, o Soberano Padre em Seu Sacrifício, que eles mesmos imaginam estar defendendo!


II.              A AÇÃO DA IGREJA, COOPERAR COM CRISTO DETERMINA A LICEIDADE.

A Ordenação atribuída aos Seus Apóstolos por Cristo dá a cada sacerdote um poder pessoal sobre o Seu Corpo e Sangue. Mas esse poder é dependente do poder colegial dado à Igreja hierárquica, um poder de cooperar com o seu Senhor. E sua participação mística em cada Sacrifício eucarístico se manifesta através do conjunto de regulamentos litúrgicos que determinam, de acordo com a vontade da Igreja, a confecção, distribuição e aplicação dos frutos do Sacramento. Os ritos e rubricas fixas pela Igreja garantem sua cooperação na obra de Cristo e trazem a realização mística desta obra. Eles (os ritos), portanto, determinam a liceidade da ação.

No entanto, a Igreja é humana e divina, falível e infalível. O pecado é misturado com santidade, mesmo em seu governo pastoral e trabalho legislativo. O que é canonicamente lícito nem sempre pode ser moralmente bom. As leis da Igreja não se impõem, portanto, com o mesmo direito absoluto sobre a adesão interior e na obediência de seus membros. Eu expliquei na minha Carta a Sua Santidade o Papa Paulo VI (CRC Nº. 1-2, edição francesa), de 11 de outubro de 1967, como novidades mostram sua verdadeira natureza com o passar do tempo e como a Igreja, guiada pelo Espírito Santo, apenas assimila as contribuições mais puras e mais santas de cada época e rejeita o resto. Daí o antigo critério conhecido: tudo na Igreja é revestida do caráter dúplice da antiguidade e consentimento unânime, e é, por isso mesmo, isento de erro e mal, infalível, edificante e santo. Aquilo que vem da antiga tradição é inatacável e legítimo; por outro lado, o que é novo é incerta e permanece aberta à discussão.
A Missa Antiga Romana, como tantos outros ritos - o cartusiano, o lionense, o ambrosiano e os ritos orientais - mas mais do que todos eles por conta de sua antiguidade longa e sua veneração universal, é perfeito e santo, sem qualquer mistura de erro , ambiguidade ou defeito. Em seu bula Quo Primum São Pio V, levantou-se uma vez por todas contra tudo inovador, não importa quão exaltado seu posto, que pode a qualquer momento procurar se opor à liceidade completa e inalterável deste rito. A autoridade de um dia não tem o direito ou missão para declarar ilícitas que a Autoridade que de todos os tempos tem estabelecido e conservado, uma vez que pertence ao tesouro da Tradição e é, portanto, infalivelmente verdadeira e absolutamente boa.

Qualquer proibição deste rito romano constitui um abuso de poder e é nula e sem efeito. Ela justifica a suspeita de cisma por rejeitar a Tradição e uma suspeita de heresia por se afastar de nossos dogmas sagrados. Aquele que celebra a missa chamada de São Pio V permite que Cristo e a Igreja realizem este sacramento através de seu ministério sacerdotal humilde, e nenhum capricho ou mau humor de qualquer Bispo ou Papa pode perturbar a sua harmonia divina ou alterar a sua plenitude.

Por outro lado, a missa de Paulo VI é nova. Como uma criação da Igreja de hoje, portanto, é lícita, mas é de nenhuma maneira certo de que é boa. Promulgada pelo Papa e aceito por todos os Bispos, a sua liceidade é indiscutível. Ninguém pode afirmar que a Nova Missa não foi promulgada pela Autoridade Apostólica. Afirmar que seu autor, o Papa Paulo VI não é a autoridade legítima é um ato evidente de cisma. Em um dos casos de conflito como este, tipicamente um raciocínio luterano iria se opor à autoridade hierárquica e visível um apelo à autoridade invisível de alguma Igreja santa, espiritual de seus sonhos, o que, obviamente, julgaria cada caso como feito! É apropriado reconhecer que é a Igreja que celebra a Eucaristia com Cristo através de cada sacerdote, que segue este novo Ordo Missae, o que lhe vem da Igreja.

Ou é uma questão da Missa de séculos, os ritos de longa data, ou a Missa Nova, é sempre a única missa de Cristo e da Igreja católica, válida e lícita, portanto. Deus não permitiria que as aparências e as leis fossem tão enganosas, nem Ele permitiria que um rito de instituição divina codificada por decreto da hierarquia romana não devesse ser válida, nem lícita. Se fosse esse o caso, os Portões do Inferno teriam prevalecido. Não haveria mais Igreja.

III.           O GESTO DO SACERDOTE E AS DISPOSIÇÕES DOS FIÉIS DETERMINAM O BENEFÍCIO RECEBIDO.

Cada Missa válida e lícita produz abundantes frutos de propiciação, santificação e de comunhão fraterna. Mas os benefícios só são recebidos por aqueles que se fizeram dignos deles, através de seu estado de graça e de seu fervor, e também através do efeito da instrução e edificação da ação litúrgica em si. E se não há ninguém presente digno, então os frutos passam para o tesouro da Comunhão dos Santos.

Pode canonicamente lícita a Missa de Paulo VI ser dita para dar instruções sobre a verdade do Mistério de Fé e dispor os seus participantes para receber os seus frutos? É livre de todos os erros e isentos de toda a malícia? Desde que a Tradição ainda não tenha feito seu trabalho de assimilação e de rejeição, não podemos ter certeza sobre isso. Continua a ser uma questão de opinião humana baseada na confiança habitual colocada pelos fiéis e seus pastores no Papa e da Igreja de Roma - uma relação de confiança que poderia, em circunstâncias excepcionais, estar enganada...

É para aqueles bem versados na liturgia e na teologia para julgar o valor do Novus Ordo. Mas a decisão de adotá-lo, a preferi-lo ao rito antigo, ou, pelo contrário, evitá-lo ou fugir, absolutamente, dependendo se se considera um meio de edificação ou uma cilada, pertence ao juízo da consciência de cada pessoa, devidamente formada e instruída. Permanece uma questão em aberto entre os teólogos. Mas nada pode criar a sua consciência como um magistério marginal a fim de trazer acusações de pecado contra aqueles que adotaram uma linha de conduta diferente da que ele defende. O pecado em qualquer caso, só poderia ser um de intenção, uma questão para o foro íntimo somente.

Quanto a nós, nós consideramos o Missal de Paulo VI ser o trabalho de malícia dos homens. Sua definição da Missa é perversamente herética, as suas invenções são cópias de ritos protestantes, e suas alterações menores são inspiradas por um relativismo doutrinal e uma letargia espiritual infecciosa, que gradualmente envenena e engana aqueles que fazem uso dele. Finalmente, ele deu a luz verde para todo o tipo de degradação dos ritos sagrados, mesmo as piores profanações. Tal, pelo menos, é a nossa opinião, demonstrada, proclamada, e nunca refutada.

Sob essas condições, que bem divino e eclesial há nesta Missa? O bem ainda atinge aqueles que celebram ou participam nesta missa com uma fé católica, uma obediência sincera à Igreja, e uma intenção pura, e que, além disso, preserva-se das ciladas do erro ou tibieza. Por outro lado, estar afeiçoado à Missa Nova através de um gosto por heresia e profanação é um crime. Aqueles que adotaram a intenção herética dos autores deste rito cometem o pecado de heresia durante a Missa em si e, por profaná-la, eles se cobrem de sacrilégio. Seu crime é proporcional à importância de sua participação na ação e no número de fiéis que são assim desviados. Finalmente, aqueles que seguem as ordens de seus superiores de cego e por esse motivo uma obediência desordenada, colocam-se em grave perigo de ser apanhados na armadilha preparada para eles.

A solução, no entanto, não é negar que pela graça de Deus continua a ser comum a todos, ou seja, a presença de Cristo e a autoridade da Igreja manter a validade e liceidade das nossas missas católicas. A solução está principalmente em um apelo ao inovar que o Papa se justifique na fé através da proibição de heresia luterana e modernista e através da excomunhão dos heresiarcas, e que lute contra a apavorante desordem litúrgica, insistindo que a nobre disciplina da Igreja seja respeitada.

Então, a Igreja de todos os tempos irá decidir, e tudo ficará bem.
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Folheto escrito pelo Abbé de Nantes,
CRC Jornal, abril de 1975.

Nossa Senhora de Guadalupe: Padroeira da América Latina



DESCOBERTAS CIENTÍFICAS SOBRE
O MANTO DA VIRGEM DE GUADALUPE

A Virgem de Guadalupe: desafio à ciência moderna

Para o ateu moderno, acostumado a dar valor só ao que julga provado pela ciência, o milagre de Guadalupe, no México, é no mínimo constrangedor. Pois a ciência prova que houve milagre!

Uma pessoa não totalmente atéia, mas profundamente contaminada pelo pensamento moderno, dizia-me que aquilo que não é provado cientificamente não existe. Mas — típica contradição da alma humana — não queria falar do Santo Sudário de Turim, pois as descobertas científicas sobre ele a abalavam; e se fosse obrigada a olhar o assunto de frente, teria de negar o valor da ciência ou... converter-se.

Vejamos o problema do ponto de vista desses amantes indiscriminados da ciência. Para eles, tudo aquilo que não se demonstra em laboratório entra para o domínio da fantasia. Ciências, com C maiúsculo, são para eles a Física, a Química, a Biologia, etc. Já a História lhes parece suspeita, pois é irrepetível e muito subjetiva, ao depender de testemunhas.

Muito mais ainda se for história eclesiástica, e o auge do suspeito lhes parecem as histórias dos milagres. São como o Apóstolo São Tomé, que precisou ver para crer. Para esse tipo de almas incrédulas, que havia até entre os Apóstolos, Nosso Senhor realiza certo tipo de milagres, de forma que não possam alegar a falta de provas. E uma dessas provas é a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, no México.

Breve resumo da história

No dia 9 de dezembro de 1531, na cidade do México, Nossa Senhora apareceu ao nobre índio Quauhtlatoatzin — que havia sido batizado com o nome de Juan Diego — e pediu-lhe que dissesse ao bispo da cidade para construir uma igreja em sua honra. Juan Diego transmitiu o pedido, e o bispo exigiu alguma prova de que efetivamente a Virgem aparecera. Recebendo de Juan Diego o pedido, Nossa Senhora fez crescer flores numa colina semi-desértica em pleno inverno, as quais Juan Diego devia levar ao bispo. Este o fez no dia 12 de dezembro, acondicionando-as no seu manto. Ao abri-lo diante do bispo e de várias outras pessoas, verificaram admirados que a imagem de Nossa Senhora estava estampada no manto. Muito resumidamente, esta é a história, que foi registrada em documento escrito. Se ficasse só nisso, facilmente poderiam os céticos dizer que é só história, nada há de científico.

Os problemas para eles começam com o fato de ter-se conservado o manto de Juan Diego, no qual está impressa até hoje a imagem. Esse tipo de manto, conhecido no México como tilma, é feito de tecido grosseiro, e deveria ter-se desfeito há muito tempo. No século XVIII, pessoas piedosas decidiram fazer uma cópia da imagem, a mais fidedigna possível. Teceram uma tilma idêntica, com as mesmas fibras de maguey da original. Apesar de todo o cuidado, a tilma se desfez em quinze anos. O manto de Guadalupe tem hoje 478 anos, portanto nada deveria restar dele.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Curso católico à distância, grátis.



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Todos os cursos e palestras oferecidos pelo EAD Século 21 são de caráter livre, ou seja, não são cursos que exijam pré-requisitos específicos para cada área, para que o aluno possa matricular-se.

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"Casamento Gay? Farei assim que a lei permitir", diz pastor.



Ele diz que já celebrou mais de 3.000 cerimônias, a maioria deles na Catedral Anglicana, em Santo Amaro, zona sul de São Paulo. Na igreja que lidera, diz que conquistou fiéis com um discurso inclusivo.  Na contramão da maioria dos líderes evangélicos, ele defende o direito ao aborto e a igualdade para os gays.

Depois de aparecer em programas de TV, inclusive no Programa de Jô Soares, ele viu a agenda de sua igreja para cerimônias de casamento ficar lotada. Para este ano, não há mais vagas nas sextas e sábados. Entrevistado pela Folha de São Paulo, fez algumas declarações que destoam do discurso da maioria dos sacerdotes brasileiros.

O brasiliense Aldo diz que gosta de debater questões polêmicas e defender as minorias. “Temas como o direito ao aborto, os estudos com células-tronco, o respeito aos gays e o uso de anticoncepcionais devem ser abordados. Quero discutir o que é o mundo contemporâneo –e não o que é a igreja”, diz ele.
Para o pastor, os brasileiros ainda são muito conservadores enquanto família, mas enfatiza que em sua igreja “Todos são bem-vindos. Inclusive gays assumidos, divorciados e fiéis desiludidos com outras religiões”.  Aldo entende que o mundo moderno é marcado por uma sociedade plural. E afirma que “Na minha leitura do Evangelho, todo mundo tem o direito de ser feliz. Aqui, as pessoas sentem que as diferenças são respeitadas”.

Perguntado sobre seu sucesso como “casamenteiro”, enfatiza “Casei evangélicos, hindus, judeus, muçulmanos, grávidas, desquitadas e por aí vai. Casamento gay? Farei assim que a lei permitir”. A igreja anglicana foi uma das primeiras do mundo a ter uma postura mais “inclusiva” sendo favorável à ordenação de homossexuais para o sacerdócio. Isso gerou um cisma que enfraqueceu a Igreja fora da Europa.

Dos 70 milhões de anglicanos no mundo, cerca de 100.000 vivem no Brasil. A igreja anglicana, ou episcopal como também é chamada, nasceu na Inglaterra. Sua fundação é atribuída a Henrique VIII, que rompeu os laços com Roma após ter seu pedido de divórcio negado.

Os anglicanos observam os sete sacramentos e acreditam na Santíssima Trindade. No entanto, seus sacerdotes não estão obrigados ao celibato. Em geral defendem o uso de contraceptivos e realizam casamentos entre divorciados. Aldo calcula que um terço dos casamentos celebrados por ele são entre divorciados, o que muitas igrejas não concordam em fazer.
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Fonte: http://blogscatolicos.blogspot.com.br/2012/12/casamento-gay-farei-assim-que-lei.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed:+blogspot/BeItJ+(Guia+de+Blogs+Cat%C3%B3licos)

Para onde vai a liberdade sexual?



Quando não se sabe para onde ir, todo caminho é bom! Lembrei-me deste provérbio ao refletir sobre um fato bastante recente, e até então inusitado, envolvendo uma jovem brasileira, que leiloou a própria virgindade. “Até então”, porque, em seguida, dado o destaque obtido na imprensa internacional, o exemplo foi seguido por outras pessoas, de ambos os sexos. Para a moça catarinense, «tudo se reduz a um negócio, com uma grande compensação»: em torno de um milhão e meio de reais.

Um caso entre milhares de outros que demonstram a banalização a que pode ser reduzida a sexualidade e, como consequência direta, o crescimento vertiginoso da desestruturação familial e dos crimes de estupro e pedofilia. Infelizmente, a violência sexual de adultos contra mulheres, adolescentes e crianças está na ordem do dia, fruto da desmoralização de uma sociedade que tudo permite e incentiva, para, em seguida, fingir se escandalizar quando os frutos são os que todos conhecemos.


De uns anos para cá, a erotização provocada por filmes e novelas, músicas e internet – e até mesmo por autoridades políticas e educacionais ao incentivarem a distribuição de camisinhas nas escolas – está levando adolescentes e crianças a práticas sexuais cada vez mais precoces e, o que é pior, a delitos contra colegas da mesma idade.

Mais grave ainda é a reviravolta operada pela permissividade na psicologia e na consciência moral de crianças, jovens e adultos. Um caso concreto é a “Lei Maria da Penha” que, se não for acompanhada por uma profunda conversão moral e cultural, acaba mais uma hipocrisia inventada pela sociedade: com efeito, primeiramente, os homens são incentivados a fazer valer seus direitos de domínio e as mulheres a recorrerem a todas as técnicas de sedução – pois a liberdade está sempre do lado do mais forte; em seguida, as feministas se sentem no dever de sair por aí gritando contra a exploração de que se julgam vítimas! E quem não sabe que os problemas afetivos e emocionais transbordam para o campo social, econômico e político? Onde não existe autodomínio na sexualidade, dificilmente existirá em outros setores.

O próprio fato de a maior parte das mães terem que trabalhar para sustentar a família, colabora para essa perda de rumo e de sentido que afeta hoje grande parte da humanidade. As crianças ficam sozinhas em casa e passam horas a fio assistindo televisão ou presas na internet. Pior ainda, há pais que, para se sentirem mais livres em seus programas, subjugam seus filhos a essa escravidão “virtual”, que jamais poderá prepará-los para a vida que os espera. Quem ainda sabe “perder” tempo conversando e brincando com seus filhos?!

A permissividade invadiu até mesmo os templos que, no passado, eram vistos como “casas de oração”. Detenho-me na Igreja Católica, que mais conheço. Há missas e casamentos em que se percebe claramente que, quem manda na moda, não é Deus, mas o “Maligno”. Se é verdade que a roupa que vestimos – ou deixamos de vestir – traz consigo uma mensagem (que nem sempre é subliminar!), então precisamos reconhecer que o profano tomou o lugar do sagrado! E quando isso acontece, salve-se quem puder! É o mundo visto e previsto por São Paulo: «Todos os que querem viver na santidade em Cristo Jesus, são perseguidos. Enquanto isso, os depravados e impostores progridem no mal, enganando e sendo enganados!» (2Tm 3,12-13).

A vida é bela e importante demais para ser levada na brincadeira. Já que se vive uma vez apenas, é mais prudente lembrar da advertência do mesmo Apóstolo aos primeiros cristãos: «Não se iludam: nem os injustos, nem os libertinos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os beberrões, nem os corruptos, nem os estelionatários fazem parte do Reino de Deus» (1Cor 6, 9-10).

A verdadeira liberdade tem sempre como ponto de referência o “outro” (começando pelo “Outro”, Deus), jamais o “eu”: «Vocês foram chamados à liberdade. Cuidem, porém, que ela não se torne uma desculpa para satisfazerem seus instintos egoístas. Pelo contrário, coloquem-se a serviço uns dos outros no amor! Pois toda a Lei encontra a sua plenitude num só mandamento: “Ame o seu próximo como a si mesmo!”» (Gl 5,13-14).

Dom Redovino Rizzardo
Bispo de Dourados (MS)

Vida do Papa Bento XVI chegará ao cinema



A Odeon Film anunciou em Munich (Alemanha), que em 2014 iniciará a filmagem de um filme sobre a vida e a obra de Joseph Ratzinger, o Papa Bento XVI, e que terá como base a biografia escrita pelo jornalista Peter Seewald que será publicada esse ano.

Conforme se informou, Odeon Film assinou um acordo com o H&V Entertainment e com Peter Weckert para a realização do filme.

Seewald publicou vários livros de entrevistas com o então Cardeal Joseph Ratzinger, como "Sal da terra" e "Deus e o mundo". Posteriormente publicou em 2012, "Luz do mundo", livro traduzido a mais de 30 idiomas.

Segundo Odeon Film e H&V Entertainment, Peter Seewald será membro da equipe de produção como consultor do roteiro e da escritura. O filme partirá de 1927, ano do nascimento de Joseph Ratzinger, até seus primeiros anos como Papa.
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Fonte: Canção Nova.

"Que o natal não seja só uma festa exterior" (Bento XVI)

Durante o ângelus deste domingo, 9 de dezembro, papa Bento XVI centrou-se nas virtudes de São João Batista. O Santo Padre apareceu ao meio dia na janela do seu escritório no Palácio Apostólico e cumprimentou os peregrinos e os fieis reunidos na Praça de São Pedro.


Queridos irmãos e irmãs!

No tempo do Advento a liturgia enfatiza, de modo  particular, duas figuras que preparam a vinda do Messias: a Virgem Maria e João Batista. Hoje São Lucas nos apresenta este último, e o faz com características diferentes dos outros Evangelistas. "Todos os quatro Evangelhos colocam no início do ministério de Jesus a figura de João Batista e apresentam-no como o seu precursor. São Lucas colocou antes a conexão entre as duas figuras e as suas respectivas missões [...] Já na concepção e no nascimento, Jesus e João colocaram-se em relação entre si” (A infância de Jesus, 23).

Essa configuração ajuda a entender que João, enquanto filho de Zacarias e Isabel, ambos de famílias sacerdotais, não é apenas o último dos profetas, mas representa também todo o sacerdócio da Antiga Aliança e por isso prepara os homens ao culto espiritual da Nova Aliança, inaugurado por Jesus (cf. ibid. 27-28). Lucas também afasta qualquer leitura mítica que às vezes é feita dos Evangelhos e coloca historicamente a vida do Batista: "No décimo quinto ano do império de Tibério César, quando Pôncio Pilatos era governador [...] enquanto eram sumos sacerdotes Anás e Caifás” (Lc 3, 1-2). Dentro deste quadro histórico reside o verdadeiro grande evento, o nascimento de Cristo, que seus contemporâneos não vão perceber. Para Deus os grandes homens da história formam o pano de fundo para os pequenos!
João Batista se define como a “voz que clama no deserto: preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas" (Lc 3, 4). A voz proclama a palavra, mas, neste caso, a Palavra de Deus precede, enquanto que é ela mesma que desce sobre João, Filho de Zacarias, no deserto (cf. Lc 3, 2). Ele, então, desempenha um grande papel, mas sempre em relação a Cristo. Santo Agostinho comenta: "João é a voz. Do Senhor ao contrário se diz: "No princípio era o Verbo" (João 1, 1).

João é a voz que passa, Cristo é o Verbo eterno, que existia no princípio. Se tiras a voz da palavra, o que é que resta? Um som fraco. A voz sem palavra atinge o ouvido, mas não edifica o coração” (Sermão 293, 3).

Nosso objetivo é dar hoje ouvido à essa voz para conceder espaço e acolhida no coração à Jesus, Palavra que nos salva. Neste Tempo de Advento, preparemo-nos para ver, com os olhos da fé, na humilde Gruta de Belém, a salvação de Deus (cf. Lc 3, 6). Na sociedade dos consumos, em que se busca a alegria nas coisas, o Batista nos ensina a viver de uma forma essencial, para que o Natal seja vivido não só como uma festa exterior, mas como a festa do Filho de Deus que veio para trazer aos homens a paz, a vida e a alegria verdadeira.

À materna intercessão de Maria, Virgem do Advento, confiamos o nosso caminho de encontro com o Senhor que vem, para estarmos prontos para acolher, no coração e em toda a vida, o Emanuel, o Deus-conosco.