sábado, 2 de março de 2013

Testemunhos a respeito do primado de São Pedro


São Cipriano (210-258) de Cartago : "Sobre um só foi construída a Igreja: Pedro".

“Roma falou, encerrada a questão” (Santo Agostinho Sermão 131,10).

Tertuliano(202) de Cartago : "A Igreja foi construída sobre Pedro".

Santo Ambrósio (340-397) bispo Treves Italia: "Onde há Pedro, aí há a Igreja de Jesus Cristo".

 No princípio do sec. II, Santo Inácio de Antioquia (110): escreve aos romanos que a Igreja de Roma preside a todas as demais.

São Pedro Crisólogo († 450): "No interesse da paz e da fé não podemos discutir sobre questões referentes à fé sem o consentimento do Bispo de Roma"

Papa Pio XII (Enciclica "Mystici Corporis Christi": "Há os que se enganam perigosamente, crendo poder e ligar a Cristo, cabeça da Igreja, sem aderir fielmente a seu vigário na terra. Porque suprimindo este Chefe visível, quebrando os laços luminosos da Unidade, eles obscuressem e deformam o Corpo Mistico do Redentor a ponto de ele não poder ser reconhecido e achado dentro dos homens ,procurando o porto da Salvação eterna".

Orígenes: “E Pedro, sobre quem a Igreja de Cristo foi edificada, contra a qual as portas do inferno não prevalecerão.(...)" In Joan. T.5 n.3;

E o mesmo São Cipriano de Cartago: "No entanto, Pedro, sobre o qual a Igreja foi edificada pelo mesmo Senhor, falando por todos, e respondendo com a voz da Igreja, diz: “Senhor, para onde havemos de ir? Tu tens as palavras de vida eterna; e nós cremos que tu és o Cristo, filho de Deus vivo.”"Epist. 54, a Cornelius, n.7.

[Conselho de Laodicéia, AD 365] "Ninguém deve orar em comum com os hereges e cismáticos."

O Papa Pio IX, o Concílio Vaticano I, Sess. 4, Chap. 4, cap. 3, Canon, ex cathedra: "Se alguém fala assim, que o Romano Pontífice tem apenas o ofício de inspeção ou direção, mas não o poder pleno e supremo de jurisdição sobre a Igreja universal, não só nas coisas que dizem respeito à fé e à moral , mas também naqueles que pertencem à disciplina e ao governo da Igreja espalhada por todo o mundo;., ou que ele possui apenas as partes mais importantes, mas não plenitude de todo este poder supremo ... seja anátema "

Papa Bonifácio VIII, Unam Sanctam, 18 de novembro de 1302, ex cathedra: “Declaramos, proclamamos, definimos que é absolutamente necessário para a salvação que toda criatura humana esteja sujeita ao Pontífice Romano .."

Os cismáticos se beneficiaram com o Vaticano II

Os Papas conciliares são ‘amigos’ dos cismáticos.
O não reconhecimento da soberania de São Pedro sobre os demais no Concilio de Jerusalém, é uma forma dos hereges e cismático, de obscurecer a primazia de Pedro.

E mais, por três vezes, Nosso Senhor pede a São Pedro que apascente as suas ovelhas (conduza o rebanho): "Disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes? Respondeu-lhe Pedro: Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo. Disse-lhe (Jesus): Apascenta os meus cordeiros. Disse-lhe outra vez: Simão, filho de João, tu me amas? Ele disse-lhe: Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo. Disse-lhe (Jesus): Apascenta os meus cordeiros. Disse-lhe pela terceira vez: Simão, filho de João, amas-me? Ficou triste Pedro, porque pela terceira vez, disse-lhe: Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que te amo. Disse-lhe (Jesus): Apascenta as minhas ovelhas." (S. João, XXI, 15-17).

Então, Nosso Senhor entregou o rebanho (os fiéis) à condução de São Pedro. Ele é o guia do rebanho, portanto a maior autoridade terrena da Igreja. Ou será que o falso pastor Paulo Cristiano pensa que o Jesus era um feliz proprietário de um rebanho de ovelhas?

Passemos então aos sofismas que ele usa para confundir os católicos e seus asseclas, ao citar os padres da Igreja.

Como todo herege protestante digno deste nome, Paulo Cristiano faz uma citação torta dos padres da Igreja, citando só o que lhe convém. Vejamos a citação de Inácio de Antioquia por inteiro:

"Inácio... à Igreja que preside na região dos romanos, digna de Deus, digna de honra, digna de ser chamada "feliz", digna de louvor, digna de sucesso, digna de pureza, que preside ao amor, que porta a lei de Cristo, que porta o nome do Pai, eu a saúdo em nome de Jesus Cristo, o Filho do Pai"(Inácio de Antioquia, +107, Carta aos Romanos [Prólogo]).

Elogios maiores a uma sé apostólica não poderiam ser ditos, em especial, que Roma "preside ao amor" e "porta a lei de Cristo". É o bispo de Roma então que porta a lei de Cristo, que detém a doutrina! E não o que o falacioso Paulo Cristiano quer fazer acreditar.

Continuemos a citação de Santo Inácio de Antioquia

"Nunca tiveste inveja de ninguém; ensinastes a outros. Quanto a mim, desejo guardar aquilo que ensinais e preceituais" (Inácio de Antioquia, +107, Carta aos Romanos 3,1).

"Em vossa oração, lembrai-vos da Igreja da Síria que, em meu lugar, tem Deus por pastor. Somente Jesus Cristo e o vosso amor serão nela o bispo" (Inácio de Antioquia, +107, Carta aos Romanos 9,1).

Então, Santo Inácio, bispo da Igreja da Síria, diz que somente Jesus Cristo e o "vosso amor", isto é, o papa serão o bispo, querendo mostrar assim a sua submissão ao Papa.

Citemos ainda, para reforçar, alguns outros padres da Igreja:

Origines: "E Pedro, sobre quem a Igreja de Cristo foi edificada, contra a qual as portas do inferno não prevalecerão.(...)" In Joan. T.5 n.3; 

E o mesmo São Cipriano de Cartago:

"No entanto, Pedro, sobre o qual a Igreja foi edificada pelo mesmo Senhor, falando por todos, e respondendo com a voz da Igreja, diz: "Senhor, para onde havemos de ir? Tu tens as palavras de vida eterna; e nós cremos que tu és o Cristo, filho de Deus vivo." Epist. 54, a Cornelius, n.7.

E o mesmo santo diz ainda:

"(…) dado que ambos batismos são apenas um, e que o Espírito Santo é um, e a Igreja fundada por Cristo Senhor Nosso sobre Pedro, por fonte e princípio de unidade, é também única." Epist. 69, a Januarius, n. 3 

E ainda São Gregório de Nissa:

"A memória de Pedro que é a cabeça dos Apóstolos é celebrada e junto com ele [Pedro] os outros membros da Igreja são glorificados, e a Igreja de Deus [no próprio] é consolidada. Este, juntamente à prerrogativa concedida a ele pelo Senhor é pedra firma e solidíssima sobre a qual o Senhor fundou sua Igreja." (citado por Franca, Leonel, Pe., A Igreja a Reforma e a Civilização, Ed. Agir, 2a. ed. pág. 531).

E Paulo Cristiano ainda diz: "Deste prólogo se depreende que cada igreja tinha a sua jurisdição limitada ao seu território ou região.". Ora, ou este senhor desconhece a estrutura e organização da Igreja católica ou usou um sofisma barato. Cada bispo da Igreja tem a sua jurisdição local, e é o responsável pela condução temporal da igreja local e espiritual de seu rebanho. Assim, temos no estado de São Paulo, aqui no Brasil, várias dioceses, em Campinas, em São Paulo, em São José dos Campos, etc, todas elas subordinadas ao Papa, porém conduzindo os assuntos locais.

O malfadado mestre de sofismas, com sua mentalidade formigal, tenta mostrar que as divergências entre as várias sés apostólicas do início do cristianismo provam que estas eram independentes umas de todas as outras, como se cada uma fundasse uma denominação protestante em particular.

Na questão específica dos gentios, aparece novamente São Pedro, o papa, para definir a questão, o que o mestre de falácias sorrateiramente esconde:

"Ao fim de uma grande discussão, Pedro levantou-se e lhes disse: Irmãos, vós sabeis que já há muito tempo Deus me escolheu dentre vós, para que da minha boca os pagãos ouvissem a palavra do Evangelho e cressem. Ora, Deus, que conhece os corações, testemunhou a seu respeito, dando-lhes o Espírito Santo, da mesma forma que a nós. Nem fez distinção alguma entre nós e eles, purificando pela fé os seus corações. Por que, pois, provocais agora a Deus, impondo aos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar? Nós cremos que pela graça do Senhor Jesus seremos salvos, exatamente como eles".

Então, São Pedro, o primeiro papa, após uma grande discussão se levanta e define dogmaticamente que os gentios estavam dispensados das práticas judaica. "Roma locuta, causa finita" como bem o disse Santo Agostinho. Note como isto demonstra a unidade da Igreja sob o Papa!

Logo depois, o mestre de falácias tenta demonstrar que a diferença dos costumes das várias igrejas eram sinal de falta de união. Por fim, antes que perdesse totalmente o fio da meada, ele tenda se redimir dizendo que "De fato, havia unidade mais que uniformidade”.

Outro engano, ou desonestidade, do mestre de falácias é aplicar o pensamento formigal aos padres da Igreja. Discussões entre teólogos sempre existiram e sempre existirão na Igreja. Só o papa tem as chaves, ou seja, tem o poder de dizer ex-catedra quais as doutrinas da Igreja são verdadeiras.

Mas segundo o entendimento formigal de Paulo Cristiano, todos os teólogos tem que pensar exatamente a mesma coisa. O papel fundamental do Papa nesta questão é o de discernir aquilo que é ortodoxo e o que é herético nas proposições dos teólogos, mesmo os padres da Igreja.

Tertuliano, que escreveu muitas coisas boas, infelizmente acabou por se tornar um cismático ao se tornar um montanista, heresia condenada pela Igreja já em sua época, e terminou sua vida atacando-a furiosamente. Quem sabe se corrompido por um mestre em falácias?

E o falacioso mestre prossegue com sua lista duvidosa, sem uma citação sequer, nem mesmo tirada do contexto, como o fez com Santo Inácio de Antioquia.

E ainda tenta dizer que Santo Agostinho dizia que São Pedro não era o papa. Será que ele chegou a essa conclusão quando Santo Agostinho diz "Roma Locuta, causa finita" (Roma fala, causa finda)?

A seguir ele dá uma lista de hereges (como ele) e cismáticos, como se isto provasse a falta de unidade da Igreja. Nosso Senhor Jesus Cristo mesmo disse: "Quem não está comigo está contra mim; e quem não ajunta comigo, espalha”.
(Evangelho segundo São Mateus, XII, 30)

Assim, prossegue o nosso malfadado mestre de falácias tentando provar a unidade das igrejas protestantes. Elas que só são unidas no seu ódio à verdadeira Igreja Católica Apostólica Romana...

Com relação à falta de unidade protestante, onde diz que uma pesquisa minuciosa de um apologista protestante reduz o número de seitas protestantes para menos de... 10.000. Ora, 10.000 igrejolas protestantes com idéias contraditórias a respeito de dogmas tão fundamentais quanto a Trindade, segundo Paulo Cristiano, não podem ser sinal de falta de unidade. São "apenas" 10.000 denominações protestantes diferentes, um número que para ele deve parecer bem pequeno...

Com relação à unidade dos cristãos e à verdadeira Igreja de Cristo, o papa Pio XI escreveu, na encíclica Mortalium Animos

"Acreditamos, pois, que os que afirma serem cristão, não possam fazê-lo sem crer que uma Igreja, e uma só, foi fundada por Cristo. Mas, se indaga, além disso, qual deva ser ela pela vontade do seu Autor, já não estão todos em consenso."

"Assim, por exemplo, muitíssimos destes negam a necessidade da Igreja de Cristo ser visível e perceptível, pelo menos na medida em que deva aparecer como um corpo único de fiéis, concordes em uma só e mesma doutrina, sob um só magistério e um só regime. Mas, pelo contrário, julgam que a Igreja perceptível e visível é uma Federação de várias comunidades cristãs, embora aderentes, cada uma delas, a doutrinas opostas entre si."

"Entretanto, Cristo Senhor instituiu a sua Igreja como uma sociedade perfeita de natureza externa e perceptível pelos sentidos, a qual, nos tempos futuros, prosseguiria a obra da reparação do gênero humano pela regência de uma só cabeça (Mt 16,18 seg.; Lc 22,32; Jo 21,15-17), pelo magistério de uma voz viva (Mc 16,15) e pela dispensação dos sacramentos, fontes da graça celeste (Jo 3,5; 6,48-50; 20,22 seg.; cf. Mt 18,18; etc.). Por esse motivo, por comparações afirmou-a semelhante a um reino (Mt, 13), a uma casa (Mt 16,18), a um redil de ovelhas (Jo 10,16) e a um rebanho (Jo 21,15-17)."

"Esta Igreja, fundada de modo tão admirável, ao Lhe serem retirados o seu Fundador e os Apóstolos que por primeiro a propagaram, em razão da morte deles, não poderia cessar de existir e ser extinta, uma vez que Ela era aquela a quem, sem nenhuma discriminação quanto a lugares e a tempos, fora dado o preceito de conduzir todos os homens à salvação eterna: "Ide, pois, ensinai a todos os povos" (Mt 28,19)."

"Acaso faltaria à Igreja algo quanto à virtude e eficácia no cumprimento perene desse múnus, quando o próprio Cristo solenemente prometeu estar sempre presente a ela: “Eis que Eu estou convosco, todos os dias, até a consumação dos séculos”(Mt 28,20).

"Deste modo, não pode ocorrer que a Igreja de Cristo não exista hoje e em todo o tempo, e também que Ela não exista hoje e em todo o tempo, e também que Ela não exista como inteiramente a mesma que existiu à época dos Apóstolos. A não ser que desejemos afirmar que: Cristo Senhor ou não cumpriu o que propôs ou que errou ao afirmar que as portas do inferno jamais prevaleceriam contra Ela (Mt 16,18)."

Então a Igreja deve ser visível, una e fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo. E a única fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo, sobre Pedro, foi a Igreja Católica Apostólica Romana. Contra a palavra de um falso pastor, a palavra de um Papa! Viva o Papa!
_____________________________________
Fonte: http://www.lucianobeckman.com/
Disponível em: Guia de Blogs Católicos.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Orientações litúrgicas para o período de Sé Vacante



Apresentamos as orientações litúrgicas para o período de Sé Vacante.

1 – OMISSÃO DA CITAÇÃO DO NOME DO PAPA NA ORAÇÃO EUCARÍSTICA E NA LITURGIA DAS HORAS.

Durante todo o período de Sé Vacante, ou seja, desde as 16:00 horas do dia 28 de fevereiro de 2013 até a eleição do novo Papa, se omite a citação do nome do Santo Padre na Oração Eucarística e o mesmo não é substituído por nenhum outro nome. Na oração da Liturgia das Horas se omitem as intercessões pelo Papa.

2 –  ORAÇÃO PELA ELEIÇÃO DO PONTÍFICE

Durante este período, se recomenda, entretanto, que os pastores e fiéis permaneçam em oração pela eleição do novo Papa. Pode-se celebrar nos dias de semana a Missa “Por várias necessidades: Para a Eleição do Papa” (Missal Romano), com a cor litúrgica do tempo da quaresma. Encoraja-se também realização de Hora Santa ou a recitação pública do rosário pela eleição do Papa.

3. APÓS A ELEIÇÃO DO SANTO PADRE

Como estabelece a Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis:

“88. Depois da aceitação, o eleito que tenha já recebido a Ordenação episcopal, é imediatamente o Bispo da Igreja de Roma, verdadeiro Papa e Cabeça do Colégio Episcopal; e adquire efetivamente o poder pleno e absoluto sobre a Igreja universal, e pode exercê-lo. Se, pelo contrário, o eleito não possuir o caráter episcopal, seja imediatamente ordenado Bispo.”

Assim sendo, a partir do momento do anúncio da eleição do Pontífice, toda a Igreja passa a recordar do Papa como de costume.
____________________________
Fonte: CNBB.

Todo cuidado é pouco!



A renúncia do Papa Bento XVI foi explorada por alguns para lançar confusão nas mentes incautas numa manipulação diabólica de textos bíblicos e de fatos históricos.

O primado espiritual de Pedro e de seus sucessores está claro no Evangelho (Mateus 16,16-19; João 21,15). Pedro exerceu este primado (Atos dos Apóstolos 1,15 s; 2,14; 3,6; 10,1 s; 9,32; 15,7-12). Foi bispo de Roma, fato que diante das pesquisas arqueológicas realizadas na Basílica de São Pedro, está inteiramente comprovado.

Uma vez que o primeiro papa se estabeleceu em Roma há uma perfeita identidade entre a sede romana e o papado. É uma afirmação inverídica apresentar o bispo de Roma exercendo jurisdição na Igreja apenas a partir da Idade Média. Com efeito, a história eclesiástica antiga mostra os pontífices romanos no exercício de suas funções de chefes de toda a Igreja e, na verdade, cônscios deste poder espiritual. Assim, no ano 96 São Clemente Romano, terceiro sucessor de São Pedro, dirigiu uma carta à Igreja de Corinto e pela linguagem que usa, se pode claramente perceber que tinha total consciência de que era ele quem dirigia a Igreja. Sua admoestação foi acatada e produziu admiráveis efeitos. Neste tempo ainda vivia o apóstolo São João e, no entanto, quem tinha ampla atuação era o bispo de Roma. 

Santo Inácio de Antioquia, discípulo dos apóstolos, chama a Igreja de Roma de “cabeça da caridade”, revelando a posição primacial, da sede romana e, portanto, também a de seu chefe. Santo Ireneu, assim se expressou no ano de 180: “A esta Igreja (romana) por sua preeminência mais poderosa, é necessário que se unam todas as Igrejas, isto é, os fiéis de todas as partes, pois nela se conservou sempre a tradição recebida dos apóstolos pelos cristãos de todas as partes” (Adv. Haer. 3,3. cf. Conradus Kirch S.J. Enchiridion totius historiae ecclesiasticae antiquae. Barcelona, Editorial Herder. p. 75).

Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude



Caros irmãos Párocos e Administradores Paroquiais, 
Vigários Paroquiais e demais Presbíteros. 

"correu ao encontro do filho mais novo, abraçou-o e cobriu-o de beijos" (cf Lc 15, 20) 

Esperançoso de que os jovens estejam encontrando cada vez mais abraços calorosos em nossas paróquias, dirijo-me aos senhores, renovando minha estima e agradecimento por aquilo tudo que já têm investido na evangelização da juventude. principalmente neste ano a ela dedicado. Entramos em tini mês pleno de motivações cristãs e atividades. É março: Quaresma, Semana Santa, Páscoa, Campanha da Fraternidade, Conclave e, provavelmente. anúncio de nosso novo Papa. Que preciosas ocasiões para o crescimento da fé, a maior adesão à vida comunitária, o compromisso com a construção do Reino!

Como envolver ainda mais nossos jovens neste clima? O ambiente eclesial paroquial é o lugar privilegiado para se viver e aprofundar a Quaresma. Ele é capaz de transformar e animar o coração dos jovens quando estes encontram motivações suficientes e atraentes. Quantas mudanças observamos na juventude quando ela se sente contemplada e valorizada, quando envolvida nas diversas celebrações e atividades, muitas delas já com cara da juventude, como. por exemplo, as fitmosas vias-sacras da Sexta-Feira Santa. Como nossas comunidades poderiam manifestar sua alegria pascal pela presença do Ressuscitado na vida dos jovens que Deus nos confia para ouvir, amar e servir? Não basta que os jovens sejam considerados em nossos discursos e papéis; eles precisam perceber que são amados de verdade. A Campanha da Fraternidade 2013 é um grande clamor para este resgate da vida e do protagonismo dos jovens em prol de nossas comunidades e sociedade. Sua paróquia já definiu ações bem concretas e transformadoras para os jovens e com eles? Vivemos uni momento muito delicado e enriquecedor! 

A renúncia de Bento XVI e o processo de nomeação do próximo papa devem nos tocar a fundo, fortalecer nosso amor à Igreja, comprometer-nos ainda mais na vivência de nosso batismo e numa especial corrente de oração. Como nossas paróquias estão valorizando este momento de eclesialidade e aproveitando dele para o fortalecimento da vida e da fé de nossos jovens? A Jornada Mundial da Juventude que nasceu no coração de João Paulo 11 e foi tão bem acolhida e incentivada por Bento XVI terá, seguramente. em nosso novo Papa a sua total adesão e incremento! Desde já nos alegramos pela sua presença na .1M.1 Rio 2013 daqui cinco meses! Neste "Ano da Juventude" a Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB, coloca em suas mãos. também, mais uni subsidio para auxiliá-lo na evangelização das novas gerações. O recém lançado "Estudosl 03 da CNBB - Pastoral Juvenil no Brasil: Identidade e Horizontes- quer ser uni instrumento adequado para se entender e valorizar a realidade eclesial atual que, embasada numa importante experiência de trabalho junto aos jovens, continua apostando neles como principais evangelizadores dos próprios jovens. Este material é uni adequado suporte para que toda a beleza desenhada no Documento 85 da CNBB - "Erangeli:ocão da Juventude: Desafios e Perspectivas Pastorais" - possa ser mais hem entendida e aplicada. Solicito-lhes que conheçam este documento e o divulguem entre os lideres responsáveis pela evangelização. Ibrmação e educação da juventude. Sabemos que a Ressurreição de Jesus Cristo impacta a história da humanidade, minando a força da morte e potencializando a vida! 

A juventude é peça fundamental para os novos tempos. A Igreja precisa dos jovens para sua adequada "conversão pastoral" e, com eles, favorecer sida nova ao povo. Maria, que com sua obediência a Deus e matemidadL assumida acompanhou seu filho em todos os momentos até a Cruz, nos ensine e nos fortaleça nesta delicada missão de acompanhar TODOS os jovens em suas vivências de cruz e ressurreição. A todos os senhores: proveitosa Quaresma, frutuosa Campanha da Fraternidade, FELIZ PÁSCOA!


Brasília, 01 de março de 2013.
 CJ - N°0082/13



Dom Eduardo Pinheiro da Silva. sdh
Presidente da COSSNãO Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB 

Tudo o que nasce, morre!



Pode ser que o meu artigo – “Se existe o mal, existe Deus?” – tenha colocado alguns leitores em crise, e eles continuem se perguntando: «Se Deus é bom, se é todo-poderoso, se, por seis vezes, a Bíblia garante que, ao criar o mundo, ele “viu que tudo era bom” (Gn 1,10.12.18.21.25.31), por que, logo depois, “a maldade humana crescia em toda a parte e ele se arrependeu de ter criado o homem”?» (5,5-6).

Como fizemos no artigo anterior, para uma tentativa de resposta – porque a resposta completa só obteremos no paraíso –, também desta vez recorremos aos livros do teólogo espanhol, Pe. Andrés Torres Queiruga: “Um Deus para hoje” e “Repensar o mal”.


Primeiramente, importa lembrar que tudo o que nasce, morre! Ou seja, por mais perfeitos que sejam o ser humano e tudo o que o cosmos encerra, são sempre contingentes, sujeitos aos percalços de qualquer criatura. Se Deus criasse algo idêntico a si em perfeição, o que resultaria seria o panteísmo, onde a natureza se confunde com a divindade.

É o que tenta explicar o Pe. Queiruga: «O descobrimento da autonomia das realidades mundanas, ao mostrar sua consistência, mostra também o cunho infranqueável de seus limites, o caráter estritamente inevitável do mal no seio de um mundo finito. Um mundo em evolução não pode realizar-se sem choques e catástrofes; uma vida limitada não pode escapar ao conflito, à dor e à morte; uma liberdade finita não pode excluir a situação-limite da falha e da culpa. Dada a sua decisão de criar, Deus “não pode” evitar essas consequências na criatura, porque equivaleria a anular com uma mão o que teria criado com a outra. Isso não vai contra sua onipotência real e verdadeira, porque, falando com propriedade, não é que Deus “não possa” criar e manter um mundo sem mal; é que isso “não é possível”: seria tão contraditório como fazer um círculo quadrado».

Se essa é a dinâmica do amor de Deus, qual a atitude que o Pe. Andrés pede aos cristãos? «Urge, portanto, tirar com todo o rigor a consequência justa, que consiste em dar reviravolta radical à compreensão. Um Deus que cria por amor, é evidente que quer o bem – e só o bem – para suas criaturas. O mal, em todas as suas formas, é precisamente o que se lhes opõe da mesma forma a ele e a elas. Existe porque é inevitável, tanto física como moralmente, nas condições de um mundo finito e de uma liberdade limitada. Por isso, não se deve jamais dizer que Deus manda ou permite o mal, mas que o sofre e o padece como frustração da obra de seu amor em nós». A alegria de quem vive a fé é saber que Deus é maior do que o mal e o pecado, e se serve da própria fraqueza humana para realizar as suas maravilhas: «Felizmente, o mal não é um absoluto. Podemos e devemos lutar contra ele, sabendo que Deus está ao nosso lado, limitando-o e superando-o no possível já agora, dentro dos limites da história, e assegurando-nos o triunfo definitivo quando se romperão esses limites pela morte. Por isso, em elementar rigor teológico, não tem sentido que “peçamos” ou tentemos “convencer” a Deus para que nos livre de nossos males. Pelo contrário, ele é o primeiro a lutar contra eles e é ele quem nos chama e “suplica” que colaboremos com essa sua luta».

O Pe. Queiruga inicia o seu volume “Um Deus para hoje” com estas palavras: «Dize-me como é teu Deus, e dir-te-ei como é tua visão do mundo; dize-me como é tua visão do mundo, e dir-te-ei como é teu Deus». Assim sendo, ele conclui: «Esta é a imagem de Deus que os cristãos e as cristãs atuais devemos gravar em nosso coração e transmitir aos outros: não um Deus que, podendo livrar-nos do mal, não o faz, ou o faz somente às vezes, ou em favor de uns quantos privilegiados, mas um Deus solidário conosco até o sangue de seu Filho, que sofre conosco e nos compreende. Só por ter-se mantido, sem corrigir-se a tempo, a falsa imagem de uma onipotência arbitrária, puderam alguns crentes pensar que, depois de Auschwitz era impossível orar. Pelo contrário, a partir do Deus vivo e verdadeiro compreendemos que só a fé em Deus é capaz de manter viva a esperança das vítimas dentro do terror brutal da história».

Talvez tenha sido essa a intuição da CNBB, ao afirmar, no dia 11 de fevereiro de 2013, que «Bento XVI entrará para a história como o “Papa do Deus Pequeno”».


Dom Redovino Rizzardo
Bispo de Dourados (MS)

Sede Vacante



Do dia 28 de fevereiro, quinta-feira, às vinte horas de Roma, a Igreja Católica está sem Papa. Efetivada a renúncia de Bento XVI, começa o período de “sede vacante”. Está vago o cargo de Papa.

Tudo conforme ele mesmo tinha determinado, no dia 11 de fevereiro, quando estabeleceu o dia e a hora exata em que ele deixaria de exercer a missão de Papa.

De tal modo que toda a Igreja teve tempo de assimilar a notícia da inesperada decisão, e contar com a segurança das disposições que entram logo em vigor quando vem a faltar o Papa. Assim todos podemos ter segurança e serenidade, sabendo que estão agora previstos todos os passos que vão levar à eleição de um novo Papa, dentro de poucos dias.

Desta vez a situação foi inusitada. Quando morria um Papa, estávamos acostumados a acompanhar o seu enterro, e agradecer a Deus o dom de sua vida, colocada a serviço da Igreja até o momento de sua morte.


Fomos surpreendidos por uma inesperada decisão do Papa, que sentindo suas forças faltarem, decidiu renunciar, para deixar o lugar a outro que pudesse cumprir esta pesada missão com renovadas energias.

Desta maneira, não é que ele abandonou o barco, para cair fora. Ao contrário, sentiu tanta responsabilidade pesando em seus ombros, que achou mais acertado, para o bem da Igreja, renunciar à sua missão de Papa, para que esta missão seja assumida por alguém em plenas condições de suportar o peso deste cargo todo especial.

Com isto, de certa maneira, Bento XVI deu um claro recado ao novo Papa. Seja quem for o eleito, ele poderá contar com o apoio de todos para enfrentar “as questões  de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho”, como ele mesmo falou no dia em que anunciou sua renúncia.

Como todos já pudemos constatar, Bento XVI nos deixa um claro e comovente testemunho de tantas virtudes, que o ajudaram a tomar esta decisão.

Foi humilde para reconhecer sua fraqueza física.

Foi desprendido em deixar de lado as honras e o poder do cargo que ocupava.

Foi sobretudo responsável, comunicando sua decisão, a tempo de todos assimilarem a notícia e assumirem suas responsabilidades.

Com sua renúncia, Bento XVI nos deixa um comovente exemplo de total devotamento à missão que Deus dá a cada um. Sua renúncia se assemelha a um grande retiro, onde ele poderá agora se deter com mais serenidade, vinda de sua paz de consciência pelo dever cumprido, e da abundante semeadura, que a seu tempo germinará e dará muitos frutos.


Dom Demétrio Valentini 
Bispo de Jales (SP)

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Como chamar o Papa na Oração Eucarística da Missa no período da Sé Vacante?



Respondo a uma pergunta feita por vários sacerdotes: como se deve mencionar o nome do Papa na Oração Eucarística da Missa durante o período da sede vacante? A resposta simples é esta: não se menciona. E nem se substitui pelo “Papa que será eleito”, nem pelo “Cardeal Camerlengo”, nem pelo “Conclave”. Simplesmente, omite-se a referência ao Papa durante o período da sede vacante. Explicações mais detalhadas sobre o mesmo assunto podem ser lidas a seguir, logo abaixo.

Que o apóstolo São Paulo interceda por nós todos e nos ajude a ser fortes na fé, alegres na esperança e operosos na caridade! Que o exemplo de fé de Nossa Senhora nos ajude!

Aproveito a ocasião saudar a todos e para lhes desejar todo o bem. Deus abençoe a todos!

Cardeal Odilo Pedro Scherer
Arcebispo de São Paulo


A MENÇÃO DO NOME DO BISPO E DO PAPA NA ORAÇÃO EUCARÍSTICA



A menção do nome do Bispo e do Papa na oração eucarística não tem a ver com distinção, mas para evidenciar que a Missa é celebrada em comunhão com os Pastores da Igreja. Por isso, só se menciona o nome daquele que, efetiva e canonicamente, desempenha o cargo de Ordinário tanto na diocese quanto na Sede Apostólica, desde a sua posse canônica até o fim do exercício de seu governo pastoral.

Então, por quem se reza quando não se tem um Papa eleito?

Há notícias de celebrantes que, erroneamente, rezam nas preces eucarísticas "pelo Papa que será eleito", "pelo Colégio de Cardeais", pelo "Camerlengo". Apesar de o Missal reformado pelo Concílio Vaticano II não apresentar nenhuma indicação a este respeito, o “Missale Romanun” (edição típica de 1962), é uma fonte que pode nos orientar: “'Una cum Papa nostro...', expressa o nome do Papa, 'mas estando a Sede vacante, estas palavras sejam omitidas'”. Portanto, omita-se tanto a menção do nome do nome Papa quanto o próprio texto da oração a ele referente, passando logo para o Ordinário do lugar, o Bispo.

A regra geral, por conseguinte, é que se omita tudo quanto se refere ao Papa na oração eucarística. A saber, as preces eucarísticas como devem ser rezadas após a renúncia de Bento XVI e o início do Pontificado do novo Papa:

+ Oração eucarística I ou "Cânon Romano"

Nós as oferecemos também [pelo vosso servo o papa N.] por nosso bispo N. e por todos os que guardam a fé que receberam dos apóstolos.

+ Oração eucarística II

Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro: que ela cresça na caridade [com o papa N.,] com o nosso bispo N. e todos os ministros do vosso povo.

+ Oração eucarística III

E agora, nós vos suplicamos, ó Pai, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja, enquanto caminha neste mundo: [o vosso servo o papa N,] o nosso bispo N. com os bispos do mundo inteiro, o clero e todo o povo que conquistastes.

+ Oração eucarística IV

E agora, ó Pai, lembrai-vos de todos pelos quais vos oferecemos este sacrifício: [o vosso servo o papa N.,] o nosso bispo N., os bispos do mundo inteiro, os presbíteros e todos os ministros, os fiéis que, em torno deste altar, vos oferecem este sacrifício, o povo que vos pertence e todos aqueles que vos procuram de coração sincero.

+ Oração eucarística V

Dai [ao Santo Padre, o Papa N., ser bem firme na fé e na caridade, e] a N., que é bispo desta Igreja, muita luz para guiar o seu rebanho.

+ Oração eucarística VI-A

Renovai, Senhor, à luz do evangelho, a vossa Igreja (que está em N.). Fortalecei o vínculo da unidade entre os fiéis leigos e os pastores do vosso povo, em comunhão com [o nosso papa N. e] o nosso bispo N. e os bispos do mundo inteiro, para que o vosso povo, neste mundo dilacerado por discórdias, brilhe como sinal profético de unidade e de paz.

+ Oração eucarística VI-B

Fortalecei, Senhor, na unidade os convidados a participar da vossa mesa. Em comunhão com [o nosso papa N. e] o nosso bispo N. com todos os bispos, presbíteros, diáconos e com todo o vosso povo, possamos irradiar confiança e alegria e caminhar com fé e esperança pelas estradas da vida.

+ Oração eucarística VI-C

Pela participação neste mistério, ó Pai todo-poderoso, santificai-nos pelo Espírito e concedei que nos tornemos semelhantes à imagem de vosso Filho. Fortalecei-nos na unidade, em comunhão com [o nosso papa N. e] o nosso bispo N., com todos os bispos, presbíteros e diáconos e todo o vosso povo.

+ Oração eucarística VI-D

Senhor Deus, conduzi a vossa Igreja à perfeição na fé e no amor, em comunhão com [o nosso papa N.,] o nosso bispo N., com todos os bispos, presbíteros e diáconos e todo o povo que conquistastes.

+ Oração eucarística VII

Conservai-nos, em comunhão de fé e amor, unidos [ao papa N. e] ao nosso bispo N. Ajudai-nos a trabalhar juntos na construção do vosso reino, até o dia em que, diante de vós, formos santos com os vossos santos, ao lado da virgem Maria e dos apóstolos, com nossos irmãos e irmãs já falecidos que confiamos à vossa misericórdia. Quando fizermos parte da nova criação, enfim libertada de toda maldade e fraqueza, poderemos cantar a ação de graças de Cristo que vive para sempre.

+ Oração eucarística VIII

Ele nos conserve em comunhão com [o papa N. e] o nosso bispo N. com todos os bispos e o povo que conquistastes. Fazei de vossa Igreja sinal da unidade entre os seres humanos e instrumento da vossa paz!
_____________________________
Título Original: Sobre a menção ao nome do Papa durante o período da Sé Vacante.
Fonte: facebook.com/CnbbBisposDioceses

Sé Vacante: presidência da CNBB envia carta aos bispos sobre o período.



No final da tarde desta quinta-feira, 28 de fevereiro, após as 16 horas, quando se iniciou o período de vacância da Sé Apostólica, a CNBB enviou carta aos bispos do Brasil na qual “se une aos irmãos Arce/Bispos e a todas as comunidades espalhadas pelas Igrejas Particulares, para vivenciar esse tempo com particular dedicação à oração em ação de graças pelos oito anos de pontificado do Santo Padre Bento XVI, e pelos Cardeais que elegerão o novo Papa”.

Na carta, a CNBB recomenda que seja lembrada a mesma súplica sugerida pelo então Cardeal Ratzinger, em 2005, antes do Conclave que o elegeu Sucessor de Pedro: “Peçamos com insistência ao Senhor que (...) nos ofereça um pastor segundo o seu coração, um pastor que nos guie ao conhecimento de Cristo, ao seu amor, à verdadeira alegria”. 

Os bispos da presidência da Conferência recordam que “durante esse tempo litúrgico da Quaresma, torne fértil o ambiente de nossas comunidades para a tomada de iniciativas, como a celebração da Missa ´PELA ELEIÇÃO DO PAPA´, a ´ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO´, a exortação aos fieis para mais aprofundado conhecimento sobre o ministério do Papa, e nos coloque em estreita união com os cardeais brasileiros eleitores: Dom Raymundo Damasceno, Dom Odilo Scherer, Dom Geraldo Majella Agnello, Dom Claudio Hummes e Dom João Braz de Aviz”.

A conclusão da carta traz a renovação da compromisso com a comunhão entre os sucessores dos apóstolos e a confiança no Espírito Santo: “permaneçamos unidos na fé, fortes no amor, esperançosos na ação que conduz e anima a Igreja. Acima de tudo, sejamos dóceis ao Espírito Santo que “introduz a Igreja no conhecimento de toda a verdade (cf. Jo 16, 13), unifica-a na comunhão e no ministério, edifica-a e dirige-a com os diversos dons hierárquicos e carismáticos e enriquece-a com os seus frutos (cf. Et 4, 11-12; 1 Cor 12, 4; Gál 5, 22)” (João Paulo II)”.
_____________________________
Fonte: CNBB.