terça-feira, 21 de maio de 2013

Programação Oficial da Semana Missionária na Arquidiocese de São Luís



Para a Jornada Mundial da Juventude Rio2013, o evento conhecido como Pré-Jornada ou Dia nas Dioceses recebeu o nome de Semana Missionária e vai acontecer dias antes do início oficial da JMJ. As atividades são organizadas pelas próprias dioceses e, na Arquidiocese de São Luis, toda programação será desenvolvida dentro dos eixos: Solidariedade, Cultura e Espiritualidade.

Os peregrinos viverão dias de oração e recolhimento nas paróquias, poderão conhecer a cultura típica de cada cidade que compõe a Arquidiocese e participarão de trabalhos pastorais na área social. Os dias 15 e 16 de julho são reservados para a chegada dos jovens e a saída está prevista para os dias 20 a 23.

Na JMJ de Madri, cerca de 300 mil jovens, de mais de 135 países, participaram da Pré-Jornada, acolhidos em 63 dioceses.

Segue a Programação que poderá ser adaptada à realidade de cada Paróquia. No entanto os momentos Arquidiocesanos serão mantidos como previsto correspondendo à programação nacional:


Dia 15/07/13 – ARQUIDIOCESE E PAROQUIAS
CHEGADA DOS PEREGRINOS

08:00 às 17:30 - Acomodação dos peregrinos
19:00 - Santa Missa, jantar e tempo livre – NAS PAROQUIAS ONDE SERÃO ACOLHIDOS.
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Dia 16/07/13– ARQUIDIOCESE E PAROQUIAS
CHEGADA DOS PEREGRINOS

08:00 às 10:00 - Café da manhã
10:00 às 16:00 - Após o café o dia fica livre para visitar pontos turísticos e/ou espaços culturais da cidade.
- Será entregue “Guia Turístico-cultural” aos peregrinos.
17:00 – SANTA MISSA DE ABERTURA : CATEDRAL METROPOLITANA (em frente).
20:00 - Jantar
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Dia 17/07/13– PAROQUIAS E COMUNIDADES
CULTURA

08:00 às 10:00 - Café da manhã e Santa Missa
10:00 às 12:00 - Palestras e vídeos sobre a expressão da religiosidade católica através da cultura.
- Abordagem sobre a cultura do Brasil e um pouco da história. Mostrar como ela se expressa em nossas missas e encontros, nas paróquias e na vida como um todo.
14:00 às 17:30 - Momento de partilha: Apresentações Culturais Brasileiras e dos peregrinos sobre a vivência da fé em cada cultura: Música, dança, fotografias, relatos, vídeos.
19:00 - Jantar e Festa Junina (com comidas típicas, apresentação de quadrilha, brincadeiras etc).
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Dia 18/07/13– PAROQUIAS E COMUNIDADES
ESPIRITUALIDADE

08:00 às 10:00 - Café da manhã e Santa Missa
10:00 às 12:00 - Momento de interação (partilha) sobre a nossa realidade eclesial e a dos peregrinos estrangeiros.
14:00 às 17:30 - Tarde de recolhimento:
- Pregação sobre a importância da vida espiritual
- Momento de deserto dirigido
- Terço
19:00 - Jantar e Adoração
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Dia 19/07/13– ARQUIDIOCESE E PAROQUIAS
SOLIDARIEDADE

08:00 às 10:00 - Café da manhã e Santa Missa
10:00 às 12:00:
1. Palestra curta sobre doutrina social (caráter de introdução)
2. Apresentação dos trabalhos sociais realizados por nossa Igreja: Pastoral Social, Vicentinos, Pastoral da Criança, Pastoral da Sobriedade etc, e possíveis visitas a casas de abrigo, asilos etc.
15:00 – CONCETRAÇÃO NO PAPÓDROMO: Memória da visita de João Paulo.
II a São Luis. Seguida em caminhada ate a PRAÇA MARIA ARAGAO para SANTA MISSA DE ENVIO.
17:00 -SANTA MISSA DE ENVIO PARA JMJ RIO 2013 – PRAÇA MARIA ARAGÃO.

OBS: ESTA CELEBRAÇÃO MARCARÁ O ENVIO DOS JOVENS PARA A JMJ, TENDO EM VISTA QUE A GRANDE MAIORIA VIAJARÁ DE ONIBUS NO DIA 20/07. NO ENTANTO A PROGRAMÇÃO SEGUIRA ATE O DIA 22/07 A CRITERIO DE CADA PAROQUIA OU FORANIA.
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Dia 20/07/13- PAROQUIAS E COMUNIDADES
FAMÍLIA

08:00 às 10:00 - Café da manhã e Santa Missa
10:00 às 12:00 - Reflexão sobre a vida em família e caminhada na igreja (pode contar com a participação da Pastoral Familiar)
14:00 às 17:30 - Convivência com as famílias (passeio, lazer, esportes, pic-nic,
almoço em família na paróquia, atividades que proporcionem interação entre os jovens e as famílias)
19:00 - Jantar em família
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Dia 21/07/13 – FORANIAS E PAROQUIAS
CONCENTRAÇÃO DAS FORANIAS E PAROQUIAS

08:00 às 10:00 - Café da manhã
10:00 às 17:30 – Concentração das Foraniasl (horário a ser definido pela coordenação das foranias e paróquias)
Evento com Louvor, apresentações de Dança e/ou Teatro.
Algumas apresentações de música e dança dos países presentes.
Duração do evento a ser definida por cada forania e/ou paróquia.
19:00 - Jantar e tempo livre
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Dia 22/07/13: DESPEDIDA DOS PEREGRINOS

08:00 às 10:00 - Café da manhã e Santa Missa
10:00 às 17:30 - Após o café o dia fica livre para visitar pontos turísticos e/ou espaços culturais da cidade de São Luis e cidades vizinhas (ou deslocamento para o Rio de Janeiro.)
19:00 - Jantar e tempo livre
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Dia 23/07/13: DESPEDIDA DOS PEREGRINOS

08:00 às 10:00 - Café da manhã e Santa Missa
10:00 às 19:00 - Deslocamento para o Rio de Janeiro.

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Fonte: Arquidiocese de São Luís.

Solenidade de Corpus Christi na Arquidiocese de São Luís



Organizada pela Forania Nossa Senhora da Vitória (Igreja da Sé, Igreja dos Remédios, Igreja São João Batista e Igreja São José e São Pantaleão), a Arquidiocese de São Luís divulgou no início desta semana a programação da Festa de Corpus Christi- 2013.

A concentração será às 16h na Igreja da Sé e a missa solene às 17 horas no largo da Catedral.

Após a missa haverá procissão com paradas e reflexões nas seguintes igrejas: Nossa Senhora do Carmo, São João Batista e Nossa Senhora dos Remédios.

Confira o roteiro da procissão:

Saída da Igreja da Sé, segue pela Travessa Dom Luis ou Beco da Sé – Igreja Nossa Senhora do Carmo – Praça João Lisboa – Rua da Paz – Rua Treze de Maio – Igreja São João – Rua do Sol. Segue pela Rua Rio Branco até a Igreja Nossa Senhora dos Remédios – Praça Gonçalves Dias, onde será realizada a Benção Final.


A arquidiocese espera a participação de todo o povo católico nesta celebração. Paróquias e foranias podem organizar caravanas e participar da celebração.
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Fonte: Arquidiocese de São Luís.

Bíblia Sagrada da Arquidiocese de São Luís



Uma edição especial da Bíblia Sagrada – Tradução da CNBB – com um encarte da Arquidiocese de São Luís começou a ser adotada pelas paróquias.

O encarte, de oito páginas, apresenta a Oração do Quarto Centenário de anúncio do Evangelho em terras maranhenses, fotos dos arcebispos de São Luís, a história e geografia da arquidiocese, as paróquias (por forania) e encerra tratando da história de vida de São Luís, Rei de França.

A Bíblia Sagrada da CNBB é a tradução oficial da Igreja no país. Citações bíblicas utilizadas nos textos oficiais da Igreja do Brasil são retiradas desta Bíblia.
Arcebispo de São Luís, dom José Belisário comentou que em 2013 é celebrado o Ano da Palavra na arquidiocese, com ênfase especial na Dei Verbum (Palavra de Deus), e que o encarte tem dupla finalidade.


“Lembra o quarto centenário e celebra os 50 anos do Concílio Ecumênico. É uma Bíblia de lembrança para marcar as duas datas tão importantes”, pontua o arcebispo.
No total, a arquidiocese adquiriu cinco mil bíblias. Elas serão repassadas as paróquias que, antecipadamente, fizeram suas reservas.

Para mais informações procure a secretaria de sua paróquia.
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Fonte: Arquidiocese de São Luís.

O que é o mistério da Santíssima Trindade?



Antes de tudo é preciso explicar que a palavra mistério não quer dizer algo que seja impossível de existir ou de acontecer; mistério é apenas algo que a nossa inteligência não compreende. Se você, por exemplo, não é físico, a teoria da relatividade de Einstein é um mistério para você, mas não é para os físicos. Se você não é biólogo a complexidade da célula, dos cromossomos e dos gens pode ser um mistério, mas não é para aquele que estudou tudo isso.

Ora, Deus é um Mistério para todos nós, porque a Sua grandeza infinita não cabe na nossa inteligência limitada de criatura. Se entendesse Deus, este não seria o verdadeiro Deus. O Criador não pode ser plenamente entendido pela criatura; isto é lógico, é normal e é correto. Depois de tentar de muitos modos desvendar o Mistério da Santíssima Trindade, Santo Agostinho (†430) abdicou: ‘Deus não é para se compreendido, mas para ser adorado!” A criatura adora o seu Criador, mesmo sem o compreender perfeitamente. O pecado dos demônios foi não querer adorar a Deus seu Criador; quiseram ser deuses.

O Mistério da Santíssima trindade é o mistério central da fé e da vida cristã. Só Deus pode-se dar a conhecer, revelando-se como Pai, Filho e Espírito Santo. Foi Jesus sobretudo quem revelou o Pai, Ele como Deus, e o Espírito Santo; isto não foi invenção da Igreja. 


A verdade revelada da Santíssima Trindade está nas origens da fé viva da Igreja, principalmente através do Batismo. “A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós” (2Cor 13,13; cf. 1Cor 12,4-6; Ef 4,4-6) já pronunciavam os Apóstolos.

Deus é o Infinito de todas as potencialidades que possamos imaginar. Ele é Incriado; não foi feito por ninguém, não teve principio e não terá fim; isto é, é Eterno. A criatura não é eterna, pois um dia ela começou a existir; não era, e passou a ser, porque o Incriado a criou num ato de liberdade plena e de amor. O fato de você existir já é uma grande prova do amor de Deus por você; Ele quis que você existisse e o criou. 

Deus é espírito (Jo 4, 24) não é feito de matéria criada, pois foi ele quem criou toda matéria que existe fora do nada; logo não poderia ter sido feito de matéria. Muitos têm dificuldade de entender a existência de um ser não carnal, espiritual, como os Anjos, Deus e a nossa alma; mas eles existem de fato. Ora, você não vê a onda eletromagnética que leva o sinal do rádio e da tv, mas você não duvida de que ela exista. Da mesma forma você não pode ver os anjos e a alma, mas eles existem. 

Deus é Perfeitíssimo; Nele não há sombra de defeito ou de erro; Ele não pode se enganar e não pode enganar ninguém; não pode fazer o mal. Ninguém pode acusar Deus de fazer o mal; Ele só pode fazer o bem. Ele pode “permitir” que o mal nos atinja para a nossa correção (Hb 12, 4ss) e mudança de vida; mas Ele nunca pode criar o mal e nos mandar o mal. O mal vem da nossa imperfeição como criatura e do nosso pecado (Rm 6,23).

Deus é Onipotente (Gn 17,1; 28,3; 35,11; 43,14; Ex 6,3; Ap 1,8; 4,8; 11,17; 16,14; 21,22); pode tudo; nada lhe é impossível. “A Deus nada é impossível” (Lc 1, 37) disse o Arcanjo Gabriel a Maria na Anunciação. Não há alguma coisa que você possa imaginar que Deus não possa fazer simplesmente com o seu querer. Basta um pensamento Seu, uma Palavra, e tudo será feito porque Ele tem poder Infinito. Por isso só Deus pode criar, só Ele pode “tirar algo do nada”; só Ele pode chamar à existência um ser que não existia; a partir do nada. Para fazer um bolo a cozinheira precisa da matéria prima; Deus não precisa. A cozinheira “faz” o bolo, Deus “cria” a partir do nada. 

Deus também é Onisciente; quer dizer sabe tudo; ninguém consegue esconder nada de Deus; Ele tudo vê. Deus é Onipresente (Sl 139,7; Sb 1,7; Eclo 16,17-18; Jr 23,24; Am 9,2-3; Ef 1,23); está em toda parte, porque é puro espírito. Diz o Salmista: “Senhor, Vós me perscrutais e me conheceis. Sabeis tudo de mim, quando me sento e me levanto... Para onde irei longe de teu Espírito? Para onde fugirei apartado de tua face? Se subir até os céus, Vós estais ali, se descer para o abismo eu Vos encontro lá.” (Sl 138,1-7)

E Deus é muito mais; Deus é nosso Pai amoroso com ensinou Jesus. É Amor (1Jo 4,8.) É fonte de vida e santidade (Rm 6,23; Gl 6,8; Ef 1,4-5; 1Ts 4,3; 2Ts 2,13-17). É ilimitado ( 1Rs 8,27; Jr 23,24; At 7,48-49). É misericordioso (Ex 34,6; 2Cr 30,9; Sl 25,6; 51;1; Is 63,7; Lc 6,36; Rm 11,32; Ef 2,4; Tg 5,11). É o Criador de todas as coisas visíveis e invisíveis (Gn 1,1; Jó 26,13; Sl 33,6; 148,5; Pv 8,22-31; Eclo 24,8; 2Mc 7,28; Jo 1,3; Cl 1,16; Hb 11,3). É o Juiz do universo (1Sm 2,10; 1Cr 16,33; Ez 18,30; Mt 16,27; At 17,31; Rm 2,16; 2Tm 4,1; 1Pd 4,5).

Deus é uno (Dt 32,39; Is 43,10; 44,6-8; Os 13,4; Ml 2,10; 1Cor 8,6; Ef 4,6); não pode haver mais de um Deus simplesmente pelo fato de que se houvesse dois deuses, um deles seria inferior ao outro; e Deus não pode ser inferior a nada; Ele é absoluto.

A Trindade é Una. Não professamos três deuses, mas um só Deus em três pessoas: “a Trindade consubstancial”, ensinou o II Concílio de Constantinopla em 431 (DS 421 ). As pessoas divinas não dividem entre si a única divindade, mas cada uma delas é Deus por inteiro: “O Pai é aquilo que é o Filho, o Filho é aquilo que é o Pai, o Espírito Santo é aquilo que são o Pai e o Filho, isto é, um só Deus por natureza” (XI Concílio de Toledo, em 675, DS 530). “Cada uma das três pessoas é esta realidade, isto é, a substância, a essência ou a natureza divina” (IV Conc. Latrão, em 1215, DS 804).

“Deus é único, mas não solitário” disse o Papa Dâmaso (Fides Damasi, DS 71). “Pai”, “Filho”, “Espírito Santo” não são simplesmente nomes que designam modalidades do ser divino, pois são realmente distintos entre si: “Aquele que é Pai não é o Filho, e aquele que é o Filho não é o Pai, nem o Espírito Santo é aquele que é o Pai ou o Filho” (XI Conc. Toledo, em 675, DS 530). São distintos entre si por suas relações de origem: “É o Pai que gera, o Filho que é gerado, o Espírito Santo que procede” (IV Conc. Latrão, e, 1215, DS 804). A Unidade divina é Trina.

“Por causa desta unidade, o Pai está todo inteiro no Filho, todo inteiro no Espírito Santo; o Filho está todo inteiro no Pai, todo inteiro no Espírito Santo; o Espírito Santo, todo inteiro no Pai, todo inteiro no Filho” (Conc. Florença, em 1442, DS 1331).

O Símbolo Quicunque de Santo Atanásio assim explicava: “A fé católica é esta: que veneremos o único Deus na Trindade, e a Trindade na unidade, não confundindo as pessoas, nem separando a substância: pois uma é a pessoa do Pai, outra, a do Filho, outra, a do Espírito Santo; mas uma só é a divindade do Pai, do Filho e do Espírito Santo, igual a glória, co-eterna a majestade”(DS 75). 

A Santíssima Trindade e inseparável naquilo que são, e da mesma forma o são naquilo que fazem. Mas na única operação divina cada uma delas manifesta o que lhe é próprio na Trindade, sobretudo nas missões divinas da Encarnação do Filho e do dom do Espírito Santo.

Pela graça do Batismo “em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28,19) somos chamados a compartilhar da vida da Santíssima Trindade, aqui na terra, mesmo na obscuridade da fé, e para além da morte, na luz eterna. Esta é a nossa magnífica vocação. 

Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo! 
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Autor: Prof. Felipe Aquino
Fonte: Cléofas
Disponível em: Comunidade Católica Shalom

Continuam inscrições para a Jornada Mundial da Juventude Rio 2013: confira as vantagens



Com a proximidade da Jornada Mundial da Juventude Rio2013, os peregrinos correm contra o tempo para conseguir efetuar as suas inscrições. Até o início de maio, mais de 215 mil pessoas de todo o mundo já se inscreveram, a maioria brasileiros e latino americanos. Apesar de não ser obrigatória, existem várias facilidades para quem se inscreve como peregrino.

Todos os inscritos receberão o kit peregrino e um seguro, benefícios presentes em todos os pacotes. O Kit contém diversos acessórios inéditos e exclusivos. Também terão entrada franca nos eventos do Festival da Juventude, que será realizado em várias áreas do Rio de Janeiro entre 22 e 26 de julho.


Também há uma grande vantagem no quesito alimentação. Na inscrição, o peregrino pode escolher um pacote, e receberá um cartão para comer em restaurantes, lanchonetes e bares credenciados. Haverá também locais com a oferta do Menu Peregrino, uma refeição completa (prato principal, bebida e sobremesa), que cabe dentro do orçamento diário do cartão. Os locais estarão sinalizados e seus endereços disponíveis no Guia do Peregrino e no aplicativo para smartphones e tablets.

Garantir o transporte com um dos pacotes da Jornada também é vantagem no bolso. O peregrino que se inscreve nesse pacote recebe um cartão-transporte para a utilização do transporte público do Rio de Janeiro durante a JMJ. O cartão pode ser usado em ônibus (exceto em ônibus executivos com ar-condicionado), metrôs, trens e barcas. A validade se estende até às 10h do dia 29 de julho.

Vale lembrar que os ônibus fretados não poderão circular no Rio de Janeiro durante a JMJ. A medida foi tomada pelos organizadores para evitar congestionamentos e permitir maior fluidez no trânsito. Por este motivo, os ônibus precisam ser cadastrados. O Setor Nacional vai distribuir os veículos nos “bolsões” de estacionamento localizados nos bairros de Paciência e Recreio dos Bandeirantes, onde os ônibus ficarão guardados até o final da Jornada.  

De acordo com a rota indicada no ato da inscrição do veículo, as caravanas precisarão se dirigir para um dos três pontos de apoio em municípios próximos ao Rio de Janeiro. É nesses pontos, que ficam em Cachoeira Paulista (SP), Casimiro de Abreu e Itaipava (RJ), que o coordenador do grupo saberá o local para o qual o ônibus precisa se dirigir ao entrar na cidade sede da JMJ.

Hospedagem

Os peregrinos podem optar pela inscrição com hospedagem oferecida pela JMJ Rio2013. Os grupos que escolherem a hospedagem da Jornada devem levar consigo saco de dormir e colchonete e poderão ser hospedados em casas de família, centros paroquiais, escolas públicas e particulares, universidades, ginásios poliesportivos, casas de festas e centro comunitários. Todas as estruturas estarão equipadas com água, chuveiros e banheiros. O valor do pacote com hospedagem sai mais barato do que pagar diárias em albergues, pousadas e hotéis numa cidade turística como o Rio de Janeiro.

Já o pacote completo é a grande sacada para quem quer economizar nos dias em que o Papa Francisco estará no Rio. Ao fazer a sua inscrição pelo pacote A1 (que compreende a semana completa do evento), ou B1 (só para o fim de semana), o peregrino garante a alimentação, hospedagem, transporte, Kit Peregrino e seguro para todo o evento.

E para quem deseja participar só da Vigília e da Missa de Envio da JMJ Rio2013, que acontecerão nos dias 27 e 28 de julho, em Guaratiba, os peregrinos inscritos terão acesso às ilhas exclusivas, de melhor localização no Campus Fidei com relação ao palco onde estará o Papa Francisco.

Para fazer o cadastro dos ônibus fretados, clique aqui.

Para fazer a inscrição na JMJ Rio 2013, clique aqui.
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Fonte: CNBB.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Ato inter-religioso contra a redução da maioridade penal



Quem ainda não entrou em algum diálogo sobre a redução da maioridade penal? Quem nunca viu este assunto presente em algum noticiário televisivo ou em algum programa de debates entre “intelectuais”? Esse tema está presente em muitas rodas de conversa nos últimos meses, com muitas argumentações favoráveis a tal medida.

Estamos diante de uma resposta rápida assumida por muitas pessoas, numa articulação entre a sensação de insegurança, a espetacularização da vida e o oportunismo político. A base para a “solução” apresentada se contrapõe a alguns dados, como a informação divulgada pela Fundação Casa (São Paulo) neste ano, que significativamente apontam que, dos aproximadamente 9.016 internos, apenas 0,6% estão encarcerados por motivo de assassinato.


A medida de redução da maioridade penal não deseja a ressocialização de adolescentes, mas o encarceramento violento, marcado por distintas violações de direitos humanos. Além do mais, seguindo os passos do atual estado, a redução da maioridade penal ampliará cada vez mais a criminalização de uma classe, de uma cor e etnia, e de um território nas cidades: a população pobre, negra e periférica. 

Diante dessa realidade, jovens de distintas vivências religiosas e diferentes movimentos organizaram o Ato inter-religioso contra a redução da maioridade penal, que acontecerá no dia 29 de maio (quarta-feira), na Praça Roosevelt, em São Paulo (SP). Um ato construído num entrelaçamento de histórias e trajetos ao redor de um eixo comum: o direito à vida da juventude. Assim, por se reconhecer o “impulso de transformação” presente nas religiões – para além dos fundamentalismos e articulações reacionárias – convidamos a quem desejar abraçar este compromisso contra a redução a se juntar nestas redes que vamos criando, resultando em uma mobilização ampla e irmanada, para participar conosco desse ato inter-religioso.

É a hora de se construir essa ciranda de luta e esperança com tod@s nós! É o momento de se dizer, diante destas ameaças de redução de direitos já garantidos: “A Juventude quer viver!”. Diga não à redução da maioridade penal e não às propostas que querem trazer retrocessos ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)!
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Fonte: Conselho Nacional de Igrejas Cristãs - CONIC

Mensagem de dom Sérgio Braschi pelos 170 anos da Infância e Adolescência Missionária



A bela intuição do bispo Francês, dom Carlos Forbín-Janson, encontra hoje realização em centenas de milhares de grupos de Infância e Adolescência Missionária (IAM) em toda a Igreja, e no nosso Brasil.
                                                       
Venho, como Presidente da Comissão Missionária da CNBB, apresentar meus efusivos parabéns e bênção ao Secretariado desta Pontifícia Obra Missionária, como também a todas as crianças e adolescentes, coordenadores mirins e assessores dos grupos.


Que Jesus Missionário e Maria, Rainha das Missões, derramem sobre toda a nossa IAM as mais abundantes graças.

Possa a celebração do Ano Jubilar, motivar e animar a Infância e Adolescência Missionária para que leve a Igreja no Brasil a se tornar mais aberta à missão além-fronteiras, mais discípula missionária.

Viva dom Carlos Forbín-Janson!

Viva São Francisco Xavier!

Viva Santa Teresinha do Menino Jesus!

Viva a Infância e Adolescência Missionária!

Com as bênçãos de,


Dom Sérgio Braschi
Bispo de Ponta Grossa (PR)
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral
para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB

domingo, 19 de maio de 2013

Homilia do Papa Francisco na Solenidade de Pentecostes 2013



Homilia 
Solenidade de Pentecostes 
Domingo, 19 de maio de 2013


Amados irmãos e irmãs,

Neste dia, contemplamos e revivemos na liturgia a efusão do Espírito Santo realizada por Cristo ressuscitado sobre a sua Igreja; um evento de graça que encheu o Cenáculo de Jerusalém para se estender ao mundo inteiro.

Então que aconteceu naquele dia tão distante de nós e, ao mesmo tempo, tão perto que alcança o íntimo do nosso coração? São Lucas dá-nos a resposta na passagem dos Atos dos Apóstolos que ouvimos (2, 1-11). O evangelista leva-nos a Jerusalém, ao andar superior da casa onde se reuniram os Apóstolos. A primeira coisa que chama a nossa atenção é o rombo improviso que vem do céu, “comparável ao de forte rajada de vento”, e enche a casa; depois, as “línguas à maneira de fogo” que se iam dividindo e pousavam sobre cada um dos Apóstolos. Rombo e línguas de fogo são sinais claros e concretos, que tocam os Apóstolos não só externamente mas também no seu íntimo: na mente e no coração. Em consequência, “todos ficaram cheios do Espírito Santo”, que esparge seu dinamismo irresistível com efeitos surpreendentes: “começaram a falar outras línguas, conforme o Espírito lhes inspirava que se exprimissem”. Abre-se então diante de nós um cenário totalmente inesperado: acorre uma grande multidão e fica muito admirada, porque cada qual ouve os Apóstolos a falarem na própria língua. É uma coisa nova, experimentada por todos e que nunca tinha sucedido antes: “Ouvimo-los falar nas nossas línguas”. E de que falam? “Das grandes obras de Deus”.

À luz deste texto dos Atos, quereria refletir sobre três palavras relacionadas com a ação do Espírito: novidade, harmonia e missão.
 
1.           A novidade causa sempre um pouco de medo, porque nos sentimos mais seguros se temos tudo sob controle, se somos nós a construir, programar, projetar a nossa vida de acordo com os nossos esquemas, as nossas seguranças, os nossos gostos. E isto verifica-se também quando se trata de Deus. Muitas vezes seguimo-Lo e acolhemo-Lo, mas até um certo ponto; sentimos dificuldade em abandonar-nos a Ele com plena confiança, deixando que o Espírito Santo seja a alma, o guia da nossa vida, em todas as decisões; temos medo que Deus nos faça seguir novas estradas, faça sair do nosso horizonte frequentemente limitado, fechado, egoísta, para nos abrir aos seus horizontes. Mas, em toda a história da salvação, quando Deus Se revela traz novidade – Deus traz sempre novidade -, transforma e pede para confiar totalmente n’Ele: Noé construiu uma arca, no meio da zombaria dos demais, e salva-se; Abraão deixa a sua terra, tendo na mão apenas uma promessa; Moisés enfrenta o poder do Faraó e guia o povo para a liberdade; os Apóstolos, antes temerosos e trancados no Cenáculo, saem corajosamente para anunciar o Evangelho. Não se trata de seguir a novidade pela novidade, a busca de coisas novas para se vencer o tédio, como sucede muitas vezes no nosso tempo. A novidade que Deus traz à nossa vida é verdadeiramente o que nos realiza, o que nos dá a verdadeira alegria, a verdadeira serenidade, porque Deus nos ama e quer apenas o nosso bem. Perguntemo-nos hoje a nós mesmos: Permanecemos abertos às “surpresas de Deus”? Ou fechamo-nos, com medo, à novidade do Espírito Santo? Mostramo-nos corajosos para seguir as novas estradas que a novidade de Deus nos oferece, ou pomo-nos à defesa fechando-nos em estruturas caducas que perderam a capacidade de acolhimento? Far-nos-á bem pormo-nos estas perguntas durante todo o dia.

2.           Segundo pensamento: à primeira vista o Espírito Santo parece criar desordem na Igreja, porque traz a diversidade dos carismas, dos dons. Mas não; sob a sua ação, tudo isso é uma grande riqueza, porque o Espírito Santo é o Espírito de unidade, que não significa uniformidade, mas a recondução do todo à harmonia. Quem faz a harmonia na Igreja é o Espírito Santo. Um dos Padres da Igreja usa uma expressão de que gosto muito: o Espírito Santo «ipse harmonia est – Ele próprio é a harmonia». Só Ele pode suscitar a diversidade, a pluralidade, a multiplicidade e, ao mesmo tempo, realizar a unidade. Também aqui, quando somos nós a querer fazer a diversidade fechando-nos nos nossos particularismos, nos nossos exclusivismos, trazemos a divisão; e quando somos nós a querer fazer a unidade segundo os nossos desígnios humanos, acabamos por trazer a uniformidade, a homogeneização. Se, pelo contrário, nos deixamos guiar pelo Espírito, a riqueza, a variedade, a diversidade nunca dão origem ao conflito, porque Ele nos impele a viver a variedade na comunhão da Igreja. O caminhar juntos na Igreja, guiados pelos Pastores – que para isso têm um carisma e ministério especial – é sinal da ação do Espírito Santo; uma característica fundamental para cada cristão, cada comunidade, cada movimento é a eclesialidade. É a Igreja que me traz Cristo e me leva a Cristo; os caminhos paralelos são muito perigosos! Quando alguém se aventura ultrapassando (proagon) a doutrina e a Comunidade eclesial – diz o apóstolo João na sua Segunda Carta e deixa de permanecer nelas, não está unido ao Deus de Jesus Cristo (cf. 2 Jo 9). Por isso perguntemo-nos: Estou aberto à harmonia do Espírito Santo, superando todo o exclusivismo? Deixo-me guiar por Ele, vivendo na Igreja e com a Igreja?

3.           O último ponto. Diziam os teólogos antigos: a alma é uma espécie de barca à vela; o Espírito Santo é o vento que sopra na vela, impelindo-a para a frente; os impulsos e incentivos do vento são os dons do Espírito. Sem o seu incentivo, sem a sua graça, não vamos para a frente. O Espírito Santo faz-nos entrar no mistério do Deus vivo e salva-nos do perigo de uma Igreja gnóstica e de uma Igreja narcisista, fechada no seu recinto; impele-nos a abrir as portas e sair para anunciar e testemunhar a vida boa do Evangelho, para comunicar a alegria da fé, do encontro com Cristo. O Espírito Santo é a alma da missão. O sucedido em Jerusalém, há quase dois mil anos, não é um fato distante de nós, mas um fato que nos alcança e se torna experiência viva em cada um de nós. O Pentecostes do Cenáculo de Jerusalém é o início, um início que se prolonga. O Espírito Santo é o dom por excelência de Cristo ressuscitado aos seus Apóstolos, mas Ele quer que chegue a todos. Como ouvimos no Evangelho, Jesus diz: “Eu apelarei ao Pai e Ele vos dará outro Paráclito para que esteja sempre convosco” (Jo 14, 16).É o Espírito Paráclito, o “Consolador”, que dá a coragem de levar o Evangelho pelas estradas do mundo! O Espírito Santo ergue o nosso olhar para o horizonte e impele-nos para as periferias da existência a fim de anunciar a vida de Jesus Cristo. Perguntemo-nos, se tendemos a fechar-nos em nós mesmos, no nosso grupo, ou se deixamos que o Espírito Santo nos abra à missão. Recordemos hoje estas três palavras: novidade, harmonia, missão.

A liturgia de hoje é uma grande súplica, que a Igreja com Jesus eleva ao Pai, para que renove a efusão do Espírito Santo. Cada um de nós, cada grupo, cada movimento, na harmonia da Igreja, se dirija ao Pai pedindo este dom. Também hoje, como no dia do seu nascimento, a Igreja invoca juntamente com Maria: “Veni Sancte Spiritus… – Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor”! Amém.