domingo, 26 de maio de 2013

Papa Francisco celebra Missa para crianças na Solenidade da Santíssima Trindade



Homilia
Paróquia de Santa Isabel e Zacarias
Domingo, 26 de maio de 2013


Queridos irmãos e irmãs,

O pároco, em suas palavras, me fez lembrar de algo belo em Maria. Quando ela acabou de receber o anúncio de que seria a mãe de Jesus e também a notícia de que sua prima Isabel estava grávida – diz o Evangelho – saiu depressa, não esperou. Não disse: “Mas agora estou grávida, devo cuidar de minha saúde, minha prima tem amigos que poderão ajudá-la”. Ela ouviu algo e “saiu depressa.” É bonito perceber isso da Virgem Maria, nossa Mãe, que vai com pressa, porque tem isso dentro de si: ajudar. Vai para ajudar, não para se gabar e dizer à sua prima: “Mas escute, agora eu que mando, porque sou a Mãe de Deus!” Não, não fez isso. Foi até lá para ajudar!

E Nossa Senhora é sempre assim. É a nossa Mãe, que sempre vem imediatamente quando precisamos. Seria bom adicionar à Ladainha de Nossa Senhora: “Senhora que vai com pressa, rogai por nós!”. É lindo isso, não é verdade? Porque ela vai sempre depressa, ela não se esquece de seus filhos. E quando seus filhos estão com problemas, têm alguma necessidade e a invocam, ela vai imediatamente. E isso nos dá a segurança, a segurança de ter a Mãe ao lado, sempre ao nosso lado. Caminhamos melhor na vida quando temos a mãe perto. Pensemos nesta graça de Nossa Senhora: de estar perto de nós, sem nos fazer esperar. Sempre! Ela está – tenhamos confiança nisso – para nos ajudar. Maria que sempre vai depressa, por nós.

Nossa Senhora também nos ajuda a entender bem Deus, Jesus, compreender bem a vida de Jesus, a vida de Deus, para entender bem o que é o Senhor, como é o Senhor, quem é Deus.


A vocês crianças, eu pergunto: “Quem sabe quem é Deus?”. Levante sua mão. Diga-me? É isso aí! Criador da Terra. E quantos Deus existem? Um? Mas me disseram que são três: o Pai, o Filho e o Espírito Santo! Como se explica isso? Existe um ou existem três? Um? Um? E como se explica que um é o Pai, o outro o Filho e o outro o Espírito Santo? Forte, forte! Certo. Eles são três em um, três pessoas em uma.

E o que faz o Pai? O Pai é o princípio, o Pai, que criou tudo, que nos criou. O que faz o Filho? O que faz Jesus? Quem pode dizer o que Jesus faz? Ele nos ama? E depois? Leva a Palavra de Deus! Jesus veio para nos ensinar a Palavra de Deus. Muito bem! E depois? O que Jesus fez na terra? Ele nos salvou! E Jesus veio para dar a Sua vida por nós. O Pai cria o mundo, Jesus nos salva. E o Espírito Santo, o que faz? Ele nos ama! Nos dá amor!

Todas as crianças juntas: o Pai cria tudo, cria o mundo, Jesus nos salva e o Espírito Santo? Ele nos ama! E esta é a vida cristã: falar com o Pai, com o Filho e com o Espírito Santo.
Jesus nos salvou, mas também caminha conosco na vida. É verdade isso? E como ele caminha? O que Ele faz quando caminha conosco na vida? Isto é difícil. Nos faz vencer o maligno! O que faz Jesus quando caminha conosco? Forte! Primeiro, nos ajuda. Nos conduz! Muito bem! Caminha com a gente, nos ajuda, nos orienta e nos ensina a seguir em frente. E Jesus também nos dá a força para caminhar. É verdade? Ele nos sustenta! Isso! Nas dificuldades, certo? E também nas tarefas da escola! Nos sustenta, nos ajuda, nos conduz, nos sustenta. É isso aí! Jesus está sempre conosco.

Mas escute, Jesus nos dá força. Como Jesus nos dá força? Vocês sabem como nos dá força! Forte, não estou escutando! Na comunhão nos dá força, nos ajuda com a força. Ele vem a nós.  Mas quando vocês dizem “dá-nos a comunhão”, um pedaço de pão nos dá tanta força? Não é um pão? Este é pão, mas aquele sobre o altar é pão ou não é pão? Parece pão! Não é exatamente pão. O que é? É corpo de Jesus. Jesus vem até o nosso coração.

Pensemos nisso, todos: o Pai nos deu a vida, Jesus nos deu a salvação, nos acompanha, nos guia, nos sustenta, nos ensina e o Espírito Santo? O que o Espírito Santo nos dá? Ele nos ama! Nos dá amor. Pensemos em Deus assim e peçamos à Nossa Senhora, Maria, nossa Mãe, sempre apressada a nos ajudar, que nos ensine a compreender bem como Deus é: como é Pai, Filho e Espírito Santo. Assim seja.

O Ano Litúrgico



A Igreja, Mãe e Mestra, desde o início do cristianismo sabiamente foi organizando o Calendário Litúrgico para comemorar os mistérios da fé, assim como a memória de Maria e dos santos. O Ano Litúrgico começa no primeiro domingo do Advento com a preparação para o Natal, seguindo-se os demais Tempos Litúrgicos. Através do ano, o Domingo, segundo a tradição dos Apóstolos é o principal dia da semana, no qual os fiéis têm a obrigação de participarem do Santo Sacrifício da Missa.

A principal data do Ano Litúrgico é a comemoração da Páscoa, o maior dia do ano. A sequência de leituras bíblicas que se repetem a cada três anos nos domigos e solenidades são dividas em ano A, B e C. No ano A lêem-se as leituras do Evangelho de São Mateus, no ano B, o de São Marcos e no ano C, o de São Lucas, como acontece neste ano de 2013. O Evangelho de São João é lido em ocasiões especiais, sobretudo nas Festas mais importantes.


Nos dias da semana no Tempo Comum há leituras diferentes para os anos pares e para os anos ímpares, com exceção do Evangelho que se repete de ano a ano. É assim  que, de três em três anos, aqueles que participam da liturgia diária terão praticamente lido toda a Bíblia. As leituras, inclusive os salmos, estão de acordo com os tempos litúrgicos, a saber, no Advento ajudam na preparação para a solenidade do Natal, quando também se dirigem os pensamentos para a segunda vinda de Cristo no fim dos tempos, ditos escatológicos. O tempo do Natal vai de 25 de dezembro até a festa do Batismo de Jesus.

O tempo da Quaresma, época de especial conversão e penitência, vai de quarta-feira de Cinzas até Quinta-feira Santa, quando começa o tríduo Pascal. O Tempo Pascal estende-se até o domingo de Pentecosts e depois continua o Tempo Comum até o Advento. Neste período se celebram também várias festividades em homenagem à Virgem Maria com leituras especiais. Como salienta a CNBB, "o Tempo comum não é tempo vazio, é tempo de a Igreja continuar a obra de Cristo nas lutas e nos trabalhos pelo Reino." (Documento 43, 132). Por isto também neste período a Liturgia apresenta as Leituras bíblicas numa catequese admirável. Sábios, portanto, os critérios da escolha das Leituras através do ano.

O calendário litúrgico cristão se torna uma celebração atualizada da salvação. Quando se relaciona a sinfonia do tempo cósmico com o tempo da história, se pode perceber que o tempo judaico e o tempo cristão se tornaram aquele da recordação das intervenções de Deus na história humana. Eis aí o aspecto de memorial que estrutura a concepção da liturgia na sua relação com o tempo. As festas não são apenas marcas na roda inexorável da sucessão das horas, ritmada pelo decurso de estações e fatos cósmicos. Elas são momentos chaves, permitindo à comunidade reencontrar a lembrança da presença de Deus. O ciclo lunar permaneceu um referencial para determinar o momento das festas especialmente a de Páscoa, celebrada no primeiro domingo depois da lua cheia do equinócio de março.

Toda celebração litúrgica comemora e festeja o mistério pascal, mesmo si cada festa específica, como a da Transfiguração, se ligue mais a uma de suas facetas. O ano litúrgico combina as duas, seu epicentro é constituído pela Páscoa, mas todo o resto do ano se desenvolve segundo um programa que tem em conta os limites da capacidade humana de entrar neste mistério divino.

Nenhuma festa do ano litúrgico não se compreende sem a referência pascal, mesmo as festas dos santos nas quais a Igreja “proclama este mistério nos seus santos que sofreram com Cristo e são glorificados com ele” (SC n 104). É que viver a realidade da Ressurreição de Cristo consiste em fazer penetrar a eternidade de Deus no tempo humano. É inscrever a existência de cada um na perspectiva escatológica. Em cada dia do ano litúrgico, a liturgia eucarística e a liturgia das horas introduzem uma porosidade entre a vida presente e a vida eterna e leva os batizados a viverem o mistério pascal. Eis porque a morte não aparece então mais do que uma derradeira etapa da conformação com Cristo a qual foi iniciada no batismo.

Nesta trajetória terrena a presença Deus transfigura assim o tempo dos fiéis e todas as atividades humanas.  Pelo batismo e pela sua iniciação permanente na vivência de Cristo os cristãos são constituídos portadores do sacramento no qual renasceram para a vida sobrenatural. O ponto capital, portanto, do ano litúrgico é permitir aos fiéis terem sempre consciência do mistério pascal nesta vida, esperando que a escatologia realize a plenitude da mesma. Ao longo de sua história a liturgia não cessou nunca de ser a pedagoga desta sublime experiência que vai conhecendo através dos diversos ciclos litúrgicos a contínua novidade e grandeza de cada verdade da fé comunitariamente celebrada. 

Côn. Vidigal*
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Fonte: CatólicaNet
* Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos

sábado, 25 de maio de 2013

Corpo e Sangue de Cristo



Na próxima quinta-feira, celebramos a festa do Corpo e Sangue de Cristo, também conhecida como festa de Corpus Christi. É uma festa típica da Igreja Católica e tem por motivação promover a fé na presença do Cristo Ressuscitado nas espécies do pão e do vinho consagrados.

Em cada missa, quando o padre toma o pão nas mãos e pronuncia as palavras: “Tomai todos e comei: isto é o meu corpo que será entregue por vós”, e, depois disso, ao tomar o cálice com vinho e proclamar:

“Tomai todos, e bebei! Este é o cálice do meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança, que será derramado por vós e por todos para a remissão dos pecados: fazei isto em memória de mim!”, entendemos que se dá o milagre da transubstanciação do pão e do vinho no corpo e no sangue de Cristo.

Como católicos, cremos que, a partir daquele momento Cristo se faz presente no pão e no vinho consagrados. Por isso, nós o podemos adorar na hóstia consagrada, sem incorrer em ato de idolatria. Também por isso nós promovemos a adoração ao Santíssimo Sacramento em vários momentos do Ano Litúrgico, particularmente na noite da quinta-feira santa e na festa do Corpo e Sangue de Cristo.

Procissão do Fogaréu



Para comemorar seus dez anos de realização da Procissão do Fogaréu em Caxias, a Organização Caxiense de Artes e Tradições (OCAT) resolveu realizar a procissão em outras cidades maranhenses. Uma das escolhidas foi São Luís.

Aqui na capital maranhense a Procissão do Fogaréu será na quarta-feira, dia 29 de maio, às 20 horas.

A apresentação começa nas escadarias do Reviver, nas imediações da Câmara Municipal, segue para a Igreja da Sé, Igreja do Carmo e termina na Igreja do Desterro. A duração é de cerca de duas horas.

Depois de São Luís será a vez de Imperatriz, Codó e Viana.


O fogaréu é realizado há mais de três séculos na cidade de Goiás (Goiás Velho). No Maranhão, apenas em Caxias.

Para mais informações, ligue (99) 8831-2976.

Santíssima Trindade



A Palavra de Deus sugerida para esta solenidade, começa com um texto extraído do Livro dos Provérbios, concretamente o trecho em que se fala da Sabedoria.

Ela nos é apresentada como personificação da vontade de Deus. Ela cria um mundo verdadeiro e belo, fiel à vontade do Pai! Ela é Vida!

João, em seu Evangelho, fala da ação do Espírito, o Espírito da Verdade, que recorda a todos o que ouviu do Senhor Jesus que, por sua vez, recebeu do Pai. Jesus agora, após a ascensão, fala pelo Espírito, que tem a missão de nos conduzir ao conhecimento pleno da Verdade.

Na Carta aos Romanos, Paulo nos fala de sua e de nossa justificação com o Pai, através da Redenção de Jesus Cristo. Disso brota o sentimento de paz e um profundo e grande reconhecimento da caridade de Deus, que nos liberta de nossas limitações e da morte. O projeto da Redenção, possibilitou a Encarnação do Verbo, a presença no mundo da Sabedoria de Deus. “Cristo crucificado é poder de Deus e sabedoria de Deus”, escreveu Paulo em 1Cor 1,24.

170 ANOS DA Infância e Adolescência Missionária (IAM)



A Obra Pontifícia da Infância e Adolescência Missionária (IAM) completa 170 anos de fundação. Para celebrar essa data, no Brasil, a Obra realizará no dia 26 de maio, último domingo do mês, uma Jornada Nacional em todas as dioceses com grupos e parceiros da IAM. A Jornada abre o Ano da IAM no Brasil que se estenderá até maio de 2014, quando acontece o 1º Congresso Continental para assessores da IAM em Aparecida (SP).

Entre em contato com a coordenação diocesana da IAM na sua diocese e veja a programação dos 170 anos da IAM.


A coordenação regional da IAM NE V – Maranhão deseja a todos boas festas na celebração dos 170 anos e abertura do Ano da IAM em 26 de maio.

Paróquia da Cohab se organiza para o Luau da Juventude



O Setor Juventude da Arquidiocese de São Luís realiza neste sábado, 25 de maio, o Luau da Juventude e será realizado na área externa de uma casa de praia na Avenida Litorânea. O ingresso é 1kg de alimento não perecível. O que for arrecadado será doado a um hospital de São Luís.

Coordenador do Setor, Kécio Rabelo diz que jovens de toda a Arquidiocese estão convidados: “Será uma grande confraternização onde todos, sem exclusão, serão acolhidos. Uma oportunidade troca de experiência”, declara o coordenador.

A programação do Luau da Juventude inclui celebração eucarística, bênção e distribuição do Youcat (Catecismo Jovem da Igreja Católica), inscrições para a Semana Missionária, confissões e shows.

Os jovens da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, que irão participar do evento, devem se encontrar na frente da Igreja Matriz na cohab, às 17h. O horário de saída está marcado para as 17:30, lembrando que cada comunidade da paróquia ficou de providenciar o transporte.

Juventude da Paróquia unida no Luau da Juventude!

Redes sociais, verdade e fé



Cinquenta anos atrás, em dezembro de 1963, a Igreja Católica, ao realizar o Concílio Ecumênico Vaticano II, tratou o importante tema da Comunicação Social, com o Decreto Inter Mirifica. Focalizada como uma das maravilhosas intervenções da técnica no nosso tempo, a comunicação social com todas as mídias, é considerada como força de movimentação, não somente dos indivíduos, mas de toda a sociedade. Nesse curso de invenções admiráveis está o mundo cibernético. Uma revolução de impressionantes proporções que nos leva ao contexto impactante das redes sociais. Essa realidade, bastante contemporânea, foi especialmente refletida durante o 47º Dia Mundial das Comunicações Sociais, no âmbito da Igreja Católica, em todo o mundo, a partir da temática “Redes sociais: portais de verdade e de fé; novos espaços de evangelização”.

A Igreja sabe que sua missão evangelizadora não pode ser realizada com êxito nos tempos atuais sem o uso das mídias. Além disso, reconhece o quanto é importante, na tarefa de anunciar o Reino de Deus, contracenar nesse amplo e complexo mundo das comunicações em razão da verdade e da fé, dom que é preciso ser cultivado no coração de todos. Já no contexto do Concílio Vaticano II, quando eram inimagináveis as proporções e alcances dos avanços que estavam por vir, já se acenava para uma dimensão moral inerente aos próprios avanços tecnológicos. Essa dimensão moral não pode ser esquecida, sob pena de transformar ferramentas significativas na construção do bem e da verdade em instrumentos que destroem valores inegociáveis para a vida.


Indispensável, portanto, é que os operadores e usuários de meios de comunicação balizem suas atuações numa reta consciência que leve ao compromisso com o bem e a verdade, fundamental na construção da sociedade democrática e no respeito às diversas culturas. Quando se trata, por exemplo, do direito à informação, tão importante para o diálogo e construção da sociedade, são cruciais a investigação e a divulgação de notícias. Esse exercício hoje, com as redes sociais, firma-se como um cuidado especial presidido por preocupações e compromissos imprescindíveis. Não se pode, é claro, abrir mão das informações enquanto determinantes no progresso da sociedade, na dinâmica da formação e na admirável interdependência entre os membros da sociedade humana.

Nesse contexto, são impressionantes os intercâmbios, com inusitada rapidez, que podem produzir encaminhamentos com força de mudança, instituindo espaços para reflexão e opiniões. Vale lembrar a previsão clarividente do Concílio Vaticano II como regulação desses fluxos impactantes dos meios de comunicação. O documento Inter Mirifica sublinha que o honesto exercício do direito à informação “exige, todavia, que a comunicação no seu conteúdo seja verdadeira e, resguardadas a justiça e a caridade, íntegra; além disso, quanto ao modo, seja honesta e conveniente, isto é, respeite escrupulosamente as leis morais, os seus legítimos direitos e a dignidade de cada homem, tanto na procura de notícias quanto na sua divulgação”.

A atenção e zelo com o uso das redes sociais devem, portanto, favorecer sempre o diálogo, o nascimento de novas formas de comunidades e a construção da vida por meio de novas relações. Um horizonte, de fato, potencialmente rico, mas que apresenta uma série de exigências e cuidados. Pode ser um caminho para necessárias transformações sociopolíticas, permitindo a construção de estaturas mais democráticas e humanísticas nas dinâmicas das diferentes culturas. Para tal, esses espaços precisam ser bem usados, respeitando privacidades, ocupados de modo responsável e a partir do compromisso com a verdade, determinante para o progresso de toda a família humana.

As redes sociais constituem possibilidades permanentes para o desenvolvimento de relações, laços de amizade, busca de respostas e partilha de conhecimento. São parte determinante do tecido social. No entanto, e por isso mesmo, exigem redobrada atenção e compromisso com a verdade. A voz da razão, na avalanche de informações, nas possibilidades de participação e intercâmbios, não pode ser abafada. As argumentações, notícias e debates precisam ser bem fundamentados cultivando formas de discurso que não sacrifiquem aspirações nobres, insubstituíveis na busca do bem e da verdade.

Nesse caminho, a fé tem um lugar importante. Vivida, professada e anunciada no ambiente digital, ela é um compromisso da Igreja Católica na missão de cultivar os valores do Evangelho nos espaços midiáticos. Por isso, a CNBB está finalizando seu Diretório Nacional de Comunicação, uma contribuição significativa para que a verdade e a fé sejam sempre horizontes imprescindíveis para os caminhos dos diversos meios de comunicação.


Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte (MG)