sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Os cristãos que sofrem no Egito


Massacre e perseguição religiosa no Egito: 
mais de 600 pessoas mortas e inúmeras igrejas 
e instituições cristãs saqueadas e incendiadas por radicais islâmicos.


Os conflitos políticos se acirraram no Egito e levaram o país a decretar estado de emergência, ainda na tarde desta quarta-feira, dia 14 de agosto. Houve confrontos armados entre as forças de segurança do governo e defensores do ex-presidente Mohamed Morsi, ligado à Irmandade Muçulmana e deposto no começo do último mês. Até o momento, calcula-se que cerca de 600 pessoas morreram e quase 4000 ficaram feridas.

A cidade de Cairo, capital do país, se tornou um verdadeiro cenário de guerra: na praça Rabaa al-Adawiya, onde os partidários de Morsi se reuniam desde o dia 3 de julho, a destruição foi completa e, só ali, pelo menos 200 pessoas foram mortas; no distrito de Nasr, uma viatura foi lançada da ponte Seis de Outubro e o corpo de um policial foi agredido e arrastado por apoiadores do presidente deposto.



O Papa Francisco fez menção, ontem, durante a oração do Angelus, a "notícias dolorosas" vindas do Egito. "Desejo assegurar minha oração a todas as vítimas e a seus familiares, pelos feridos e pelos que sofrem. Rezemos juntos pela paz, pelo diálogo e pela reconciliação naquela terra querida e no mundo inteiro." Na homilia por ocasião da solenidade da Assunção de Maria, o Santo Padre recordou a virtude da esperança expressa no cântico do Magnificat e disse que "este cântico é particularmente intenso, onde o Corpo de Cristo hoje está sofrendo a Paixão". Embora não tenha feito aqui uma referência explícita ao Egito, a situação dos cristãos coptas no país ilustra com exatidão esta Paixão que sofre "o Corpo de Cristo hoje".


A comunidade cristã no Egito é relativamente pequena: apenas 10% dos 80 milhões de habitantes se declaram cristãos. No entanto, o pequeno número de fiéis tem sofrido nas mãos de grupos islâmicos extremistas. A ofensiva desta semana era tragicamente prevista, já que há mais de um mês os cristãos coptas vêm sendo acusados de complô político para depor Morsi pelas emissoras da Irmandade Muçulmana. Estima-se que mais de 40 igrejas foram saqueadas desde a última quarta-feira em todo o território egípcio.


Ainda na manhã do dia 14, começaram a circular na Internet inúmeras imagens de um incêndio na igreja de São Jorge, o principal templo copta em Sohag, norte do Egito. Outra igreja dedicada ao mesmo santo foi saqueada na região do Assiut. As imagens do vilipêndio foram registradas e colocadas no YouTube:




De acordo com o jornalista Giorgio Bernardelli, outros incêndios tomaram a igreja de São Teodoro, em Mynia, uma das províncias com a maior concentração de cristãos no país, e a igreja de Arish, no Sinai, na qual exercia seu ministério o padre Mina Abdul, sacerdote copta assassinado há um mês. No nordeste do Egito, em Fayoum, uma multidão destruiu as cruzes de uma igreja dedicada a Nossa Senhora e o templo de Amir Tadros foi completamente incendiado.



A violência não afeta só a Igreja Ortodoxa, mas todas as confissões cristãs. Uma igreja greco-ortodoxa foi destruída no leste do país, em Suez. 


Na mesma região, uma paróquia e uma escola católicas foram saqueadas e incendiadas. O temor é tão grande que Sua Beatitude, o patriarca da Igreja Católica Copta, Ibrahim Sidrak, decidiu cancelar todas as missas da solenidade da Assunção, previstas para ontem.


"Também nós, católicos, como os coptas e os protestantes, preferimos manter fechadas as igrejas e os lugares de culto para evitar incidentes", disse o padre Paul Annis, superior da Congregação dos Combonianos, no Cairo.



A perseguição religiosa no Oriente Médio faz do Cristianismo a religião mais perseguida do mundo hoje. Embora haja uma "conspiração do silêncio" em torno do tema, sabe-se que, em 2012, pelo menos 100 mil cristãos foram mortos por motivo de religião, de acordo com o Observatório de Liberdade Religiosa da Itália. Ao lado da intolerância muçulmana, a ideologia comunista – tome-se como exemplo a Coreia do Norte – é responsável por grande quota deste morticínio.





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Imagens: WEB

Mensagem pelo Dia do Catequista


Um grande grito de louvor e ação de graças brota do nosso coração, por ocasião, mais uma vez, do Dia do/a Catequista. Nele celebramos o ministério bíblico-catequético de todos nós, tão essencial na vida da Igreja! O que seria da Igreja no Brasil, sem a plêiade de catequistas espalhados por todas as “periferias existenciais” do seu imenso território?

Neste ano de 2013, ainda em pleno Ano da Fé, fazemos a memória sagrada do documento “Catequese Renovada”. Desejo que cada um/uma de vocês sinta profunda alegria, não somente pelo documento escrito, mas por causa de toda a vida que ele gerou e impulsionou em nossa caminhada eclesial. Muitos de vocês, os/as mais vividos/as, guardam na mente e no coração o grande mutirão – um verdadeiro “vendaval” provocado pelo Espírito Santo - que trazia um dinamismo novo à nossa prática bíblico-catequética. Todos nós vimos ou ouvimos falar do imenso esforço feito por pessoas que gastaram o melhor de suas vidas para divulgar e tornar vivo em nossas comunidades este espírito novo.  Quero destacar, de modo muito especial, o Frei Bernardo Cansi, que já está na casa do Pai, de onde continua a nos inspirar. Este homem fez da “Catequese Renovada” sua grande missão para servir Jesus Cristo de forma incansável: uma verdadeira paixão que contagiou milhares de catequistas por todo o Brasil. Na pessoa dele agradecemos a Deus toda a nuvem de catequetas e biblistas a serviço da renovação bíblico-catequética. E também agradecemos a Deus por cada um de vocês que até hoje lutam e, sem esmorecer, continuam a lutar para tornar realidade o processo de Iniciação à Vida Cristã e de Animação Bíblica da Vida e da Pastoral, que são os frutos atuais desse esforço de renovação.


Neste Dia do/a Catequista também não podemos deixar de lembrar o que aconteceu entre nós há um mês atrás . O profundo processo bíblico-catequético desencadeado pela JMJ, envolvendo grande número de bispos, presbíteros, religiosos e leigos – especialmente jovens -, mas tendo o papa Francisco como catequista principal. Ele apareceu diante de nossos olhos maravilhados de uma maneira muito simples mas profundamente tocante de evangelizar. Uma catequese, feita por ele, de gestos, de atitudes, de simbologias e de palavras cheias de afeto e unção dirigidas ao coração dos jovens e de todas as pessoas, provocando ânimo, coragem, esperança e intensa alegria. Uma perfeita experiência de catequese “comunitária, vivencial e bíblica”, como o próprio documento “Catequese Renovada” propõe.

Por fim recordamos, agradecidos, o papel de Nossa Senhora Aparecida, grande catequista que sustenta a fé, a esperança e o amor do nosso povo brasileiro. Que ela esteja sempre ao nosso lado e nos alcance a bênção da Trindade Santa!

PARABÉNS, queridos/as catequistas da nossa Igreja no Brasil!


Dom Jacinto Bergmann
Arcebispo de Pelotas/RS

Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética

O aborto e a má fé da Eliane Brum



No início desta semana, a sra. Eliane Brum publicou na sua coluna um texto absurdo sobre o PLC 03/2013 (agora Lei nº 12.845, de 1º de agosto de 2013) e o aborto. O texto dela fala no título e no corpo de uma certa “má fé” dos pró-vida na forma como estão tratando o assunto; ora, se existe alguma má fé aqui, esta se encontra precisamente nas considerações da sra. Eliane!

1.      Ao contrário do que a Sra. Eliane insinua, o problema que os pró-vida vêem na Lei 12.845 não é (obviamente) o atendimento às vítimas de estupro; o problema é a abertura velada ao aborto que ela proporciona.

2.     Ao contrário do que a Sra. Eliane diz, a dita “pílula do dia seguinte” não evitauma gravidez, pelo menos não na totalidade dos casos. A citada pílula tem também o efeito de impedir a nidação de um óvulo já fecundado, o que significa não evitar uma gravidez, mas sim interrompê-la.


2.1.          Que a dita “pílula do dia seguinte” possua também efeito anti-implantatório é o que se aprende em qualquer pesquisa sobre o assunto:

·         «Ele [o "contraceptivo"] também pode evitar que o óvulo fertilizado seja implantado no útero». [saude.hsw.uol.com.br]

·         «It may also cause endometrial changes that discourage implantation». [medicines.org.uk]

·         «It is a progestin hormone that prevents pregnancy by (…) changing the womb and cervical mucus to make it more difficult for an egg (…) attach to the wall of the womb (implantation)». [medicinenet.com]

2.2.         Portanto, o que os pró-vida questionam no emprego da dita “pílula do dia seguinte” não é a sua capacidade de evitar uma gravidez, mas sim a de interromper uma. Afinal de contas, “interromper” uma gravidez com a conseqüente morte do embrião significa justamente aborto.

3.     Ao contrário do que a Sra. Eliane diz, a polêmica não «se apega» somente «ao direito de acesso das vítimas à pílula do dia seguinte». A polêmica envolve também (e talvez até principalmente) o inciso VII do Art. 3º, que fala «sobre os [supostos] direitos legais» da vítima de estupro; os quais, na novilíngua abortista, incluem também um inexistente “direito” ao “aborto legal” (que a referida colunista não deixa de propugnar em seu texto).

4.     A cortina de fumaça da Sra. Eliane se dispersa facilmente quando se analisa a questão sob a ótica clara que uma comentarista expôs lá no texto:

Cara Jornalista, assistência humanitária, de saúde e psicológica pode ser dispensada às vítimas de violência sem que seja provocado o aborto. O Código Penal diz que nesses casos o aborto não é penalizado, não diz que o Estado deva providenciá-lo. Em nenhum momento fomos contra a assistência, somente contra o aborto. Creio que a má-fé é do seu texto, que é tendencioso.


Toda a tagarelice da colunista da Época, portanto, deixa assim de fazer sentido. A questão nunca foi sobre o atendimento às vítimas de estupro, e sim sobre o aborto sub-repticiamente introduzido numa legislação à revelia dos próprios legisladores. Na verdade, são os pró-aborto que (como de costume) não estão nem um pouco interessados na dor dessas mulheres, pois não são capazes de desistir do aborto nem mesmo para mitigar o sofrimento das vítimas de tão horrendo crime. Não são capazes de apoiar uma única medida legal favorável às vítimas de estupro que não seja para empurrar o aborto na legislação brasileira. Isso, sim, é demoníaco. Isso sim é uma ameaça concreta à saúde das mulheres, que como tal deve ser combatida.
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Estado e Religião


A laicidade do Estado tem sido um tema recorrente nos debates e abordagens. As necessárias evoluções no entendimento sobre o Estado e a realidade religiosa justificam essas reflexões. No caso da sociedade brasileira, a religiosidade é constitutiva, independentemente das singularidades confessionais. Não se pode desconhecer e desconsiderar as raízes cristãs no nascedouro e nos desdobramentos da história da nossa sociedade. Ignorar essa importância é uma postura preconceituosa, que considera a religião como elemento descartável ou de pouca valia. Trata-se de uma avaliação que revela estreitamentos da racionalidade.

Como antidoto para essa distorcida visão, é preciso reconhecer a importância da fé cristã católica como elemento que sustenta crescimentos, avanços e configurações culturais de muita importância para o nosso país. Certamente, nesse horizonte de compreensão, é que se afirma como um dito incontestável “que o Estado é laico, mas o povo é religioso”. E o povo constitui a nação à qual o Estado está a serviço, com o compromisso de edificar e manter uma sociedade justa e solidária.


Povo é mais do que Estado, que é uma configuração sociopolítica a serviço do bem comum de uma nação, em respeito e obediência a princípios advindos da justiça, da verdade, do amor e do bem de todos. Nessa direção, portanto, não é inteligente confrontar como opostas e inconciliáveis as categorias Estado e religiosidade. A distinção é benéfica e necessária para não incorrer em misturas indevidas. Contudo, colocar essas dimensões como antagônicas é confrontar-se diretamente com o povo, a partir de uma perspectiva preconceituosa.

Trata-se de uma grande incoerência pensar o Estado como instância prestadora de serviço ao bem comum que, ao mesmo tempo, deve discriminar a religiosidade, uma dimensão importante na inteireza da vida cotidiana. Infelizmente, essa discriminação acontece de muitas maneiras. Um claro exemplo ocorre quando o Estado, por compreensões equivocadas de gestores, propõe restrições legais ao uso de espaços por instituições religiosas. É obvio que a normatização é necessária para se evitar abusos ou mau uso de espaços públicos. Sem definições regulatórias, uma sociedade plural, marcada pelo sentido de liberdade e autonomia, não pode funcionar adequadamente. Contudo, não se pode chegar ao absurdo de considerar a laicidade do Estado como uma oposição a tudo o que diz respeito à religiosidade.

É verdade que há de se considerar a seriedade de cada confissão religiosa numa sociedade plural. A própria legislação proporciona esse discernimento, com emissão de juízos de valor a respeito de igrejas e grupos religiosos. Inaceitável é a compreensão da laicidade do Estado que exclui completamente a religiosidade e sua vivência. Quem perde, obviamente, é o povo e o próprio Estado, que não se permite intercambiar com uma força que muito o ajuda na promoção do bem comum. Imagine se a Igreja Católica, por exemplo, deixasse de prestar os serviços sociais que oferece. Incontáveis iniciativas, muitas ainda desconhecidas, realizadas nas periferias, em áreas urbanas e rurais, com grande impacto, sobretudo, na vida dos pobres. Certamente os reflexos seriam muito negativos para um Estado que deve buscar o bem de todos.


A laicidade configura o Estado não como oposição à religiosidade. É um parâmetro que deve ajudar na distinção entre Estado e outras instituições, como os próprios partidos políticos, atualmente tão questionados no núcleo central de sua significação, representatividade, competência nas abordagens ideológicas e debates em vistas do bem comum. Nenhum partido pode se considerar “dono do Estado”, impondo sua própria ideologia. Além disso, a máquina de governo que um Estado precisa não pode ser “cabide de emprego”, “trampolim de promoção pessoal” e mecanismo de favorecimentos. A laicidade, quando bem entendida, não deixa que o Estado seja manipulado, permitindo, assim, um eficiente serviço ao seu povo.


Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte (MG)

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Convite da Posse de Frei Domingos Marques como pároco da Paróquia da Cohab


ARQUIDIOCESE DE SÃO LUÍS - MA
PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO
CONVITE


Convidamos todas as Comunidades da Paróquia, os grupos, Movimentos e Pastorais para a posse do frei Domingos Marques, OFMCap, que assumirá a Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro no dia 23 de agosto às 17h em Celebração Eucarística presidida pelo bispo diocesano, dom José Belisário da Silva.

Sua presença nos dará a alegria da acolhida ao novo pároco, contamos com você!


Papa celebra na Assunção de Maria: “ela nunca nos deixa só”.


HOMILIA
Missa na Solenidade da Assunção de Maria
Praça da Liberdade – Castel Gandolfo
Quinta-feira, 15 de agosto de 2013


Queridos irmãos e irmãs!

Ao término da Constituição sobre a Igreja, o Concílio Vaticano II deixou uma meditação belíssima sobre Maria Santíssima. Recordo somente as expressões que se referem ao mistério que celebramos hoje: a primeira é esta: “A imaculada Virgem, preservada imune da mancha de pecado original, ao fim do curso de sua vida terrena, foi assunta à glória celeste com seu corpo e a sua alma, e pelo Senhor exaltada como a rainha do universo” (n. 59). E então, no fim, há esta outra: “A Mãe de Jesus, como no céu, glorificada em corpo e alma, é a imagem e a primícia da Igreja que deverá ter o seu cumprimento na idade futura, assim na terra brilha como sinal de segura esperança e de consolação pelo Povo de Deus em caminho, enquanto não chega o dia do Senhor” (n. 68). À luz deste belíssimo ícone de nossa Mãe, podemos considerar a mensagem contida nas Leituras bíblicas que escutamos há pouco. Podemos concentrar-nos sobre três palavras-chave: luta, ressurreição e esperança.


O trecho do Apocalipse apresenta a visão da luta entre a mulher e o dragão. A figura da mulher, que representa a Igreja, é por um lado gloriosa, triunfante, e por outro está ainda em caminho. Assim de fato é a Igreja: se no Céu está já associada à glória de seu Senhor, na história vive continuamente as provas e os desafios que comporta o conflito entre Deus e o maligno, o inimigo de sempre. E nesta luta que os discípulos de Jesus devem enfrentar – nós todos, todos os discípulos de Jesus devem enfrentar esta luta – Maria não nos deixa sozinhos; a Mãe de Cristo e da Igreja está sempre conosco. Sempre, caminha conosco, está conosco. Também Maria, em certo sentido, partilha esta dupla condição. Ela, naturalmente, entrou de uma vez por todas na glória do Céu. Mas isto não significa que esteja distante, que esteja separada de nós; antes, Maria nos acompanha, luta conosco, apoia os cristãos no combate contra as forças do mal. A oração com Maria, em particular o Rosário – mas ouçam bem: o Rosário. Vocês rezam o Rosário todos os dias? Mas não sei… (os presentes gritam: Sim!). É mesmo? Então, a oração com Maria, em particular o Rosário tem também esta dimensão “agonística”, isso é, de luta, uma oração que apoia na batalha contra o maligno e os seus cúmplices. Também o Rosário nos apoia na batalha.

A segunda Leitura nos fala da ressurreição. O apóstolo Paulo, escrevendo aos Coríntios, insiste no fato de que ser cristão significa crer que Cristo verdadeiramente ressuscitou dos mortos. Toda a nossa fé se baseia nesta verdade fundamental que não é uma ideia, mas um acontecimento. E também o mistério da Assunção de Maria em corpo e alma está todo inscrito na Ressurreição de Cristo. A humanidade da Mãe foi “atraída” pelo Filho na sua passagem através da morte. Jesus entrou para sempre na vida eterna com toda a sua humanidade, aquela que havia tomado junto à Maria; assim ela, a Mãe, que O seguiu fielmente por toda a vida, seguiu-O com o coração, entrou com Ele na vida eterna, que chamamos também de Céu, Paraíso, Casa do Pai.

Também Maria conheceu o martírio da cruz: o martírio do seu coração, o martírio da alma. Ela sofreu tanto, no seu coração, enquanto Jesus sofria na cruz. A Paixão do Filho a viveu até o fim na alma. Esteve plenamente unida a Ele na morte, e por isto lhe foi dado o dom da ressurreição. Cristo é a primícia dos ressuscitados, e Maria é a primícia dos redimidos, a primeira “daqueles que são de Cristo”. É nossa Mãe, mas também podemos dizer que é a nossa representante, é a nossa irmã, a nossa primeira irmã, é a primeira dos redimidos que chegou ao Céu.

O Evangelho nos sugere a terceira palavra: esperança. Esperança é a virtude de quem, experimentando o conflito, a luta cotidiana entre a vida e a morte, entre o bem e o mal, crê na Ressurreição de Cristo, na vitória do Amor. Escutamos o Canto de Maria, Magnificat: é o cântico da esperança, é o cântico do Povo de Deus em caminho na história. É o cântico de tantos santos e santas, alguns notáveis, outros muitíssimo, desconhecidos, mas bem conhecidos por Deus: mães, pais, catequistas, missionários, padres, irmãs, jovens, também as crianças, avôs, avós: estes enfrentaram a luta da vida levando no coração a esperança dos pequenos e dos humildes. Maria diz: “A minha alma engrandece o Senhor” – também hoje canta a Igreja e o canta em toda parte do mundo. Este cântico é particularmente intenso lá onde o Corpo de Cristo sofre hoje a Paixão. Onde tem a Cruz, para nós cristãos, tem a esperança, sempre. Se não tem a esperança, nós não somos cristãos. Por isto eu gosto de dizer: não deixem roubar a esperança. Que não roubem a esperança, porque esta força é uma graça, um dom de Deus que nos leva adiante olhando o Céu. E Maria está sempre ali, próxima a esta comunidade, a estes nossos irmãos, caminha com eles, sofre com eles, e canta com eles o Magnificat da esperança.

Queridos irmãos e irmãs, unamo-nos, com todo o coração, a este cântico de paciência e de vitória, de luta e de alegria, que une a Igreja triunfante com aquela peregrina, nós; que une a terra com o Céu, que une a nossa história com a eternidade, rumo à qual caminhamos. Assim seja.

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Fonte: Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal

No Angelus, Papa reza pela Paz no Egito


ANGELUS
Praça da Liberdade – Castel Gandolfo
Quinta-feira, 15 de agosto de 2013


Queridos irmãos e irmãs,

Ao término desta Celebração nos dirigimos à Virgem Maria com a oração do Angelus. O caminho de Maria rumo ao Céu começou com aquele “sim” pronunciado em Nazaré, em resposta ao Mensageiro celeste que lhe anunciava a vontade de Deus para ela. E na realidade é justamente assim: cada “sim” a Deus é um passo rumo ao Céu, rumo à vida eterna. Porque o Senhor quer isto: que todos os seus filhos tenham a vida em abundância! Deus nos quer todos consigo, na sua casa!

Aparecem infelizmente notícias dolorosas do Egito. Desejo assegurar a minha oração por todas as vítimas e s seus familiares, pelos feridos e por todos os que sofrem. Rezemos juntos pela paz, pelo diálogo, pela reconciliação naquela querida Terra e no mundo inteiro. Maria, Rainha da Paz, rogai por nós: todos digamos: Maria, Rainha da paz, rogai por nós.


Desejo recordar o 25º aniversário da Carta Apostólica Mulieris dignitatem, do Beato Papa João Paulo II, sobre a dignidade e a vocação da mulher. Este documento é rico de ideias que merecem ser retomadas e desenvolvidas; e na base de tudo está a figura de Maria. Façamos nossa a oração presente no fim desta Carta Apostólica (cfr n.31): a fim de que, meditando o mistério bíblico da mulher, condensado em Maria, todas as mulheres encontrem a si mesmas e a plenitude da sua vocação e em toda a Igreja se aprofunde e se entenda mais o tão grande e importante papel da mulher!

Agradeço a todos os presentes, moradores de Castel Gandolfo e peregrinos! Agradeço vocês, moradores de Castel Gandolfo: muito obrigado! E todos os peregrinos, em particular aqueles de Guiné com o seu Bispo.

Saúdo com afeto as alunas do Colégio Pasionista “Michael Ham” de Vicente López, Argentina; bem como os jovens da banda de música do Colégio José de Jesus Rebolledo de Coatepec, México.

E agora, todos juntos, rezemos à Maria:

Angelus Domini…

Desejo a vocês boa festa hoje, dia de Maria: boa festa e bom almoço!


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Fonte: Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal 

Nomes de "igrejas evangélicas", parece mentira!


O objetivo desse tópico é mostrar como nossos irmãos “separados” (protestantes) abrem suas igrejas como se fossem abrir uma empresa, visando apenas o lucro, enganando seus membros.

A.D.H.O.N.E.P. (ASSOCIAÇÃO DOS HOMENS DE NEGÓCIO DO EVANGELHO PLENO)
A.M.O.R. (ASSEMBLÉIA MINISTÉRIO DE OSTENTAÇÃO AO REBANHO)
ASSEMBLÉIA DE DEUS BATISTA A COBRINHA DE MOISÉS (A QUE ENGOLE AS OUTRAS)
ASSEMBLÉIA DE DEUS CANELA DE FOGO
ASSEMBLÉIA DE DEUS FILADÉLFIA (MINISTÉRIO CANELA DE FOGO)
ASSEMBLÉIA DE DEUS FONTE SANTA EM BISCOITÃO
ASSOCIAÇÃO EVANGÉLICA EM GRAÇA
ASSOCIAÇÃO EVANGÉLICA FIEL ATÉ DEBAIXO D’ÁGUA
ASSOCIAÇÃO EVANGÉLICA PATRIARCAS DA FÉ BÍBLICA
ASSOCIAÇÃO BATISTA EVANGÉLICA VALE DE LÁGRIMAS
ASSOCIAÇÃO MAR ABERTO
ASSOCIAÇÃO MISSIONÁRIA EVANGÉLICA PARA UMA VIDA NOVA E PLENA
CENTRO ESPIRITA CASA DO VOVÔ FUMO GROSSO
C.E.O. (COMUNIDADE DE EVANGELIZAÇÃO E ORAÇÃO)
COMUNIDADE EVANGÉLICA NÃO HÁ DEUS MAIOR
COMUNIDADE EVANGÉLICA ZADOQUE (PARA QUEM CURTE O ROCK PESADO)
COMUNIDADE INTERNACIONAL ATOS 29
CONGREGAÇÃO ANTI BLASFÊMIAS

CONGREGAÇÃO CRISTÃ DOS FIÉIS VENCEDORES SALVOS DA MACUMBA
CONGREGAÇÃO CRUZADA DE MILAGRES
CONGREGAÇÃO DA PAIXÃO DE JESUS CRISTO PROVÍNCIA DO CALVÁRIO SANTO
CONGREGAÇÃO J.A.T. (JESUS AMA TODOS)
CONGREGAÇÃO PLENA PAZ AMANDO A TODOS
“IGREIJA” EVANGÉLICA MUÇULMANA JAVÉ É PAI
“IGREIJA” EVANGÉLICA PENTECOSTAL
IGREJA A CHAVE DO ÉDEN
IGREJA “A” DE AMOR
IGREJA A ESCOLHIDA
IGREJA A FÉ DE GIDEÃO
IGREJA A VIDA É SUA
IGREJA A VOZ DA PEDRA ANGULAR
IGREJA A VOZ DIRETA DO ÉDEN
IGREJA ABASTECEDORA DE ÁGUA ABENÇOADA
IGREJA ABOMINAÇÃO À VIDA TORTA
IGREJA ABRE-TE SÉSAMO
IGREJA ACEITA JESUS
IGREJA ADVENTISTA DA SÉTIMA REFORMA DIVINA
IGREJA ADVENTISTA DEUS É VIDA
IGREJA APOSTÓLICA CRISTÃ TERRA FIRME
IGREJA ARCA DA FÉ
IGREJA ARQUEIROS DE CRISTO
IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS ADVENTISTA ROMARIA DO POVO DE DEUS
IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS BOTAS DE FOGO ARDENTES E CHAMUSCANTES
IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS CAPRICHOSOS NA OBRA DE DEUS
IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS DA BEIRA DA ESTRADA DE TRIBOBÓ
IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS DO PAI DO FILHO DO ESPÍRITO SANTO
IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS DO PAPAGAIO SANTO QUE ORA A BÍBLIA
IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS FILHOS E CONSOLAÇÕES
IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS NOVA CRIATURA REMOLDADA
IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS RETIRO DAS MANGUEIRAS
IGREJA ASSEMBLÉIA DOS SANTOS
IGREJA ASSEMBLY OF THE GOD IN SAO PAULO
IGREJA AUTOMOTIVA MÓVEL DO FOGO SAGRADO
IGREJA AVE CÉSAR
IGREJA BAILARINAS DA VALSA DIVINA
IGREJA BAMBOLÊS SAGRADOS
IGREJA BATE PALMAS 40 DIAS
IGREJA BATISTA A PAZ DO SENHOR
IGREJA BATISTA A PAZ DO SENHOR (ANTI GLOBO)