quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Em encontro com japoneses, Papa enfatiza o diálogo: “não há paz sem diálogo”.


PALAVRAS DO PAPA
Audiência com estudantes e professores do colégio
Seibu Gakuen Bunri Junior de Saitama, Tóquio (Japão)
Pátio de São Damasco – Vaticano
Quarta-feira, 21 de agosto de 2013



Bom dia!

Vê-se que vocês entendem o italiano…

Saúdo vocês! É para mim um prazer esta visita. Espero que esta viagem seja muito frutuosa para vocês, porque conhecer outras pessoas, outras culturas sempre nos faz muito bem, nos faz crescer.

E isto por que? Porque se nós somos isolados em nós mesmos, temos somente aquilo que temos, não podemos crescer culturalmente; em vez disso, se nós vamos encontrar outras pessoas, outras culturas, outros modos de pensar, outras religiões, nós saímos de nós mesmos e começamos aquela aventura tão bela que se chama “diálogo”.

O diálogo é muito importante para a própria maturidade, porque no confronto com a outra pessoa, no confronto com as outras culturas, também nos confrontos com outras religiões, a pessoa cresce, cresce, amadurece.

Certo, há um perigo: se no diálogo um se fecha e se irrita, pode brigar; é o perigo de brigar, e isto não é bom porque nós dialogamos para nos encontrar, não para brigar.

E qual é a atitude mais profunda que devemos ter para dialogar e não brigar? A brandura, a capacidade de encontrar as pessoas, de encontrar as culturas, com paz; a capacidade de fazer perguntas inteligentes: “Mas por que você pensa assim? Por que esta cultura faz assim?”.


Ouvir os outros e depois falar. Primeiro ouvir, depois falar. Tudo isto é brandura. E se você não pensa como eu – mas sabe… eu penso de maneira diferente, você não me convence – mas somos amigos mesmo assim, eu ouvi como você pensa e você ouviu como eu penso.

E sabem de uma coisa, uma coisa importante? Este diálogo é aquilo que faz a paz. Não se pode ter paz sem diálogo. Todas as guerras, todas as lutas, todos os problemas que não se resolvem, com os quais nos deparamos, existem por falta de diálogo. Quando há um problema, diálogo: isto faz a paz. E isto é o que desejo a vocês neste caminho de diálogo: que saibam dialogar; como pensa esta cultura, que belo isto, isto não me agrada, mas dialogando. E assim se cresce. Desejo isto a vocês e desejo uma boa viagem a Roma. Desejo o melhor para vocês, para a sua escola, para as suas famílias. Deus abençoe vocês todos. Obrigado.

Uma menina


Estamos felizes de ter a possibilidade de encontrá-lo e escutar as suas palavras; de agora em diante colocaremos em prática na nossa vida aquilo que escutamos do senhor. Queremos também agradecê-lo por ter nos concedido um pouco do seu precioso tempo.
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Fonte: Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal

O drama da Igreja no Egito e o silêncio dos meios de comunicação

Pior que o drama dos cristãos no Egito é a indiferença da mídia ocidental,
 que vergonhosamente silencia a perseguição que acontece no país.

No Egito, o sangue dos massacres e as cinzas dos incêndios de templos cristãos clamam por justiça. Foram inúmeras as comunidades cristãs alvo dos recentes protestos políticos ligados à Irmandade Muçulmana – um grupo extremista ligado a Mohamed Morsi, presidente deposto no começo de julho.

Como já se tinha reportado aqui e aqui,a Igreja Ortodoxa Copta não era a única perseguida no país. Também a Igreja Católica, bem como várias comunidades protestantes, sofreram na mão de muçulmanos radicais.

O testemunho de alguns prelados católicos impressiona pela coragem e retrata o terror dos acontecimentos. Sua Beatitude, o Patriarca Isaac Sidrak denunciou, no último dia 19, os atos de "terrorismo" praticados contra dezenas de igrejas, acampamentos e casas de cristãos. Ele expressou "apoio firme, lúcido e livre a todas as instituições do país, particularmente, à polícia egípcia e às forças armadas que dispendem todos seus esforços para proteger a pátria".


O purpurado elogiou "o comportamento dos países que se esforçam lealmente para compreender o caráter específico dos eventos em curso", mas condenou "qualquer intento de intervenção nos assuntos internos do Egito ou de influência em suas decisões soberanas". Sua Beatitude expressou o reconhecimento àqueles "nobres cidadãos muçulmanos que permaneceram ao nosso lado, fazendo todo o possível para defender nossas Igrejas e nossas instituições".


Quem também denunciou a violência sofrida pelos cristãos foi o bispo católico de Luxor, o monsenhor Youhannes Zakaria. Em entrevista concedida à Rádio Vaticana, ele contou como uma interferência policial evitou um massacre. "Os manifestantes pró-Morsi, expulsos do centro da cidade, chegaram ao arcebispado gritando: 'Morte aos cristãos!', mas, felizmente, a polícia chegou a tempo de salvar-nos e agora o exército rodeia o edifício com dois veículos blindados."

Hoje, monsenhor Zakaria está preso em sua residência. "As forças de segurança me aconselharam que não saísse do arcebispado", conta. "A Irmandade Muçulmana pensa que os cristãos foram a causa da queda de Morsi e agora, atacando aos cristãos, pretendem lançar todo o país no caos: foram queimadas mais de 80 igrejas e muitas escolas cristãs". "Faço meu o chamado do Papa Francisco para que reze pela paz no Egito", foi o apelo de um bispo que sofre com a situação lamentável em que se encontra seu país.


Mais lamentável que o drama dos cristãos no Egito, porém, é a indiferença e o silêncio da mídia ocidental diante dos verdadeiros crimes perpetrados contra a dignidade da vida humana, a liberdade religiosa e o próprio patrimônio religioso e cultural do Oriente. Não se vê nenhum veículo de comunicação noticiar o incêndio de templos e a perseguição aos cristãos no Egito. É a omissão da cumplicidade: se, por um lado, parece estar generalizado um sentimento de repúdio a qualquer tipo de perseguição religiosa – o que é justo, posto que, como disse o Papa Francisco, "fé e violência são incompatíveis"01–, quando o alvo é o Cristianismo, paira no ar certa covardia. Caricaturar Maomé é intolerável; zombar de Cristo, porém, seria até aceitável.

"Mas ninguém está perseguindo Jesus Cristo", alguém poderia objetar. É o grande engano dos que não creem na Igreja: separar Cristo dos cristãos. Quando São Paulo "caiu por terra" em um lugar não muito distante do Egito – Damasco fica no atual território da Síria – e ouviu uma voz que dizia: "Saulo, Saulo, por que me persegues?" (At 22, 7), não imaginava que, perseguindo àqueles simples homens da religião cristã, estaria perseguindo ao próprio Senhor. "Eu sou Jesus de Nazaré, a quem tu persegues" (At 22, 8). Nos cristãos que sofrem no Egito, bem como nos discípulos dos primeiros séculos, sofre o próprio Cristo.
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Núncio na Síria: imagens de vítimas de gás, um absurdo. O povo está cansado!



O mundo olha atônito e indignado às imagens provenientes da Síria, onde um ataque com armas químicas provocou a morte de mais de 1.200 pessoas, muitas das quais mulheres e crianças. A operação foi realizada nesta quarta-feira no oásis de Ghouta, sudeste de Damasco. Os rebeldes apontam o dedo contra o regime de Assad, que ao invés, rejeita as acusações e fala de manipulação da mídia.

A ONU pede clareza sobre os fatos, enquanto os Estados Unidos e Rússia se encontram em posições opostas: Washington está seguro de que Damasco utilizou gás, enquanto Moscou relança a acusação contra a oposição síria. Por sua vez, o Ministro do Exterior da França, Lauren Fabius, disse que se os ataques com armas químicas na Síria fossem confirmados e se o Conselho de Segurança não conseguisse tomar alguma decisão, seria necessário responder com a força de outra maneira, excluindo, porém, a utilização de soldados em território sírio.

Todavia, as imagens divulgadas pela oposição parecem falar claro: além da fila interminável de corpos envolvidos em lençóis brancos, há homens, mulheres, crianças com evidentes dificuldades para respirar ou espuma branca na boca: tudo faz pensar a uma intoxicação, precisamente a acusação da oposição contra o regime: uso de gás sarin nos bombardeios desta quarta-feira na periferia de Damasco. Se confirmado, seria o mais grave ataque com armas não convencionais dos últimos 25 anos, depois do ataque de Saddam Hussein contra Halabija em 1988 contra os curdos. 


O regime, porém, desmente, admite a operação para expulsar os rebeldes da periferia da capital, mas nega o uso de armas químicas. “É uma tentativa de distrair os inspetores da ONU”, afirma. De fato, dias atrás chegaram a Damasco peritos das Nações Unidas para verificar o uso de armas químicas, mas em combates precedentes. Muitos se perguntam por que o regime iria fazer algo semelhante precisamente durante a presença dos inspetores no país? A Rússia fala de “provocação programada” dos rebeldes. 

A ONU pede clareza, como também a Europa e os Estados Unidos, e pedem que os inspetores se dirijam imediatamente para os locais dos bombardeios. Os olhos da opinião pública mundial agora estão direcionados para o Presidente estadunidense, Obama, que um ano atrás colocara o uso de armas químicas como uma linha vermelha para dar via à intervenção militar.

E sobre a tragédia que continua a atingir a Síria a Rádio Vaticano conversou com o Núncio Apostólico em Damasco, Dom Mario Zenari.

R. – Comoveram todos, creio, todo o mundo essas imagens que circulam pela Internet e nas televisões: é realmente um choque para a comunidade internacional. Aqui as pessoas estão cansadas e acho que realmente lança um grito de alarme para a comunidade internacional para dizer: "Ajudem-nos a parar imediatamente esta guerra! Estamos cansados dessa guerra, não podemos mais! Não se pode continuar assim”. Eu acredito que este grito sobe dos sírios que invocam um esforço maior da comunidade internacional para encontrar imediatamente uma solução política para esta grave crise.

Entretanto, na Síria é cada vez mais preocupante a situação humanitária. Milhares de pessoas estão se dirigindo para o Curdistão iraquiano, uma área não equipada para administrar um fluxo tão ingente de refugiados. A Rádio Vaticano conversou com Giacomo Guerrera, Presidente do Unicef Italia:


R. ... Essas pessoas chegaram no espaço de cinco dias: mais de 30 mil cruzaram o Tigre na ponte de Peshkabur, no norte do Iraque, porque é uma fronteira que se abriu. Essas pessoas chegam em uma área onde não há nada: não há abastecimento de água, sem rede de esgoto, não há lugares para um abrigo natural, e as temperaturas chegam a mais de 45 graus! Portanto, a intervenção de organizações humanitárias - nós por primeiros - é de correr imediatamente para distribuir água, para levar material sanitário, para ajudar especialmente as crianças e todos aqueles que se encontram nestas condições. Mas também nós precisamos de ajuda, pois são mais de dois anos que fazemos intervenções, com a mais completa desatenção por parte da comunidade internacional! (SP)
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Fonte: Rádio Vaticano
Vídeo: Youtube

Seria a Missa Nova protestantizada?

Livro protestante em que se combate a doutrina do Sacrifício da Missa,
usada também como exemplo o Missal de Paulo VI.

A Forma Extraordinária (segundo o Missal de 1962), seguindo antiquíssima e venerabilíssima Tradição, passando por São Gregório Magno, alguns sacramentários antigos e a Reforma de São Pio V, resguarda diversos elementos sacros, que parecem ter sido amputados na reforma conciliar. O valor da oração, a ênfase ao sacrifício, a unicidade do papel sacerdotal no Cânon Romano, conduzindo aos céus a oração de todos os fiéis dos quais ele faz parte, saindo em direção ao altar com suas vestes sacerdotais para interceder por eles in persona Christi e a maneira de se voltar para os fiéis na homilia, usando apenas a estola cruzada, sinal do Cristo pastor que apascenta as ovelhas. A forma extraordinária nos lembra de que participar é, antes de tudo, orar.

Porém, o Missal de 1970, da Reforma Concliar, apesar de realçar menos estes aspectos, trouxe outros de grande valia para a atualidade, como por exemplo as concelebrações, o uso de um calendário mais enxuto (com oitavas apenas para os Mistérios centrais, a adequação teológica de certas festas e a valorização de datas importantes nas memórias dos santos), além de ter dado a riquíssima (a mais rica de todas) contribuição de um lecionário que vem para atender as grandes necessidades pastorais de nosso tempo, a saber, dando a conhecer aos fiéis trechos importantes que introduzem a uma leitura integral da Sagrada Escritura, além de revelar várias faces do Mistério pela sua distibuição trienal para os domingus e bienal para as férias.
Que a Missa Nova é válida e sua estrutura possui imperfeições que dão margem à ambiguidades com isso favorecendo as profanações que ferem nossos olhos, isso todo mundo sabe é de comum acordo com todos. O que não podemos concordar entretanto, é com a afirmação de que o rito em si seriaprotestantizado elaborado para os protestantes, tabu esse que foi até levantado pelo nosso querido Padre Paulo Ricardo, que com a devida vênia, discordamos. 


A questão dos 6 pastores protestantes


Max Thurian, um monge calvinista na época, [ o de branco na foto ] escreveu a seguinte referência ao protestantismo e a Novus Ordo: 
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Recentemente, uma comissão litúrgica protestante recebeu a tarefa de rever as orações para a Ceia do Senhor. Foi que proposta a segunda Oração Eucarística Católica (inspirada na anáfora de Hipólito) deveria ser adotada. Esta proposta não teve êxito. Pois considerou-se que a doutrina implícita nesta oração não correspondiam à fé comum dos protestantes. Dois problemas, acima de tudo estava no caminho da adoção desta oração: o seu caráter sacrificial foi tido como inaceitável ( “oferecemos-lhe o pão da vida e o cálice da salvação” ) e a invocação do Espírito Santo sobre o pão e o vinho implica transubstanciação. ESTE EXEMPLO MOSTRA CLARAMENTE QUE A LITURGIA CATÓLICA CONSERVOU A DOUTRINA TRADICIONAL DO SACRIFÍCIO EUCARÍSTICO E DA PRESENÇA REAL.” 

(Max Thurian, citado em La Croix (Paris), 15 de junho de 1977.)


Para aqueles que dizem que a Missa é protestantizada, há uma pergunta a fazer. Sabem alguma seita protestante, que celebra o rito Liturgia Paulina ou qualquer uma das quatro orações eucarísticas? Não. Nenhum protestante reconhece alguma destas doutrinas do Missal claramente católicas.

Mesmo uma comissão protestante se reunindo, não foi capaz de ler com a "mente" protestante o Missal de Paulo VI, só foi capaz de chegar a conclusão católica sobre ela. Se é dúbio seria mais do que oportuno estes mesmos protestantes dizerem que a Igreja começou a entender que não há transubstanciação, muito pelo contrário, foram enfáticos ao reconhecer que a transubstanciação é de fato o que o texto propõe.
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Então o problema está no Missal ou em quem ler? Lembrando que essa comissão contava com a particitação até por um pastor que participou do CVII. A segunda Oração Eucarística, a qual se levantam problemas, foi inspirada na antiga tradição de Santo Hipólito. 

Não só não havia nenhum único não-católico participando nos trabalhos da Comissão pós-conciliar presidida pelo cardeal Lercaro de Bolonha, como também não havia protestantes no terceiro século depois de Cristo, para influenciarem na oração de Santo Hipólito na qual essa oração eucarística se baseia.
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Daqui a pouco o pessoal vai dizer que o Concílio de Nicéia tinha coisas Arianisadas e dúbias, e foi influenciado pelos arianos, já que foi necessário outros Concíclio como Calcedônia, para poder resolver a linguagem e algumas palavras que Nicéia não conseguiu resolver.

Outra coisa interessante a se notar é que Max Thurian que supostamente ajudou a protestantizar a missa de Paulo VI, além de dizer que o missal dele não era compatível com a fé protestante, se tornou católico anos depois do CVII

Aqui menciono as palavras do confrade Ed Martins sobre o assunto:

A primeira celebração que assisti durante meu processo de conversou de protestante a católico, foi pensando "putz, o que estou fazendo aqui, não estou entendendo nada..." De primeira não encontrei similaridade nenhuma entre uma a ceia protestante e a Missa. Tirando o Pai Nosso, não lembro de nada que me remetesse ao culto protestante (e tentei encontrar). Algum luterano, anglicano, ou algum protestante ecumênico que enxerga similaridades em tudo quem sabe veja algum ponto de contato, mas a maioria dos protestantes não veem relação nenhuma entre uma coisa e outra e de certa forma abominam esse tipo de comparação. Para um protestante a "Ceia do Senhor" é uma coisa e a Missa é outra, ou seja, uma corrupção da "Ceia original". Dentro de alguns círculos protestantes mais fundamentalistas (os mais loucos), ensinam que a Missa é ato do culto católico em que o padre sacrificaria Cristo, imitando seus carrascos e isso no protestantismo, tem uma conotação negativa.

Para mim uma analise que diga que o Missal de Paulo VI em essência possa levar um católico a ter fé protestante ou que protestantes podem fazer certas orações sem que isso fira a sua fé, fica totalmente presa no plano teórico, mas com pouca relação com a realidade das pessoas. É verdade que o Missal não é tão preciso como era o anterior quando deseja expressar certas verdades da nossa fé, mas acho que é um pulo muito grande afirmar qualquer influencia negativa.


Pastores protestantes influenciaram na missa? Não é isso que o pastor que lá este disse, logo tem que se provar o que foi que eles disseram , por que o que eles disseram está ai acima.


Por que a citação que dizer "Nos nos agradamos como essa missa" significa algo para os tradicionalistas, mesmo que só exista no campo imaginativo e um palavra documentada não vale de nada?

Tenho vários estudos e documentários , vou a um mosteiro ligado à FSSPX a 3 anos, e já assisti palestra de Dom Williason pessoalmente... querem que eu leia e saiba mais de que?

Se um protestante diz: 
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"Não há nada que impeça um protestante de assistir a nova missa católica
 
O mundo tem que parar por que isso é prova que a Missa é protestantizada. 

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Quando mostramos o que o próprio pastor que lá esteve e depois se tornou católico disse, não vale absolutamente de nada, pro que milhares de teólogos mundo a fora falaram que a Missa é protestantizada.

Também argumentam que os anglicanos, que são protestantes, celebram  ***também*** com o Missal de Paulo VI. Algumas comunidades não usam ele e usam só o Book of Common Prayer, outras usam os dois, outras só o Rito Romano moderno  sondo enfim uma salada de frutas.

O uso anglicano retira as partes das orações, logo não configura o mesmo rito. É a mesma coisa de dizer crer na bíblia, mas tirar parte delas, aquelas as quais não lhes convém, como sempre fizeram. O fato é o rito tal qual como foi instituído, não é compatível com nada em relação a qualquer comunidade protestante, se esta nega a transubstanciação e o caráter sacrificial da Missa.

Se for para falar de ambiguidades o decreto tridentino também dava a impressão de que o Sacrifício de pão e vinho vinha durante o Ofertório. 

Muitos liturgistas eminentes, mesmo durante os dias de São Pio V discutiam uma reforma do Cânone Romano paraeliminar um mal-entendido sobre o significado do Sacrifício. 

A Missa Tridentina poderia dar a impressão de que a oferta de pão e vinho constituia o sacrifício de Cristo, quando o padre dizia, por exemplo, “Nós oferecemos a Ti, ó Senhor, o cálice da salvação” e "Receba Ó Santo Pai ... essa imaculada oferta ... que eu... vos ofereço ....”.  


Isso fez com que algumas pessoas pensassem que isto era quando o sacrifício de Cristo ocorria, mas na realidade, o sacrifício salvífico de Cristo foi no Calvário, e o sacrifício é perpetuamente renovado no altar no momento da consagração por um sacerdote validamente ordenado, e não antes. O Concílio de Trento ensina claramente isso.


Rafael Rodrigues
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Estamos todos fechados em casa e nossas reservas alimentares estão acabando, diz o Bispo de Luxor

Segundo o Bispo, a campanha contra os cristãos promovida pelos aliados 

da Fraternidade Muçulmana, nasce do fato que eles pensam 

que os cristãos são a causa da queda de Morsi.


“Choro por toda essa humanidade simples de muçulmanos e cristãos que vivem nas aldeias da área, que não têm nada porque suas reservas de comida estão terminando e as pessoas estão com medo de sair de casa. Mesmo quem tem condições não compra alimentos porque as lojas estão todas fechadas. Gostaria de ir até eles para ajudá-los, mas não posso porque eu também estou segregado em casa”, diz à Agência Fides Dom Youhannes Zakaria, Bispo copta católico de Luxor, que sexta-feira, 16 de agosto (dia das manifestações da Fraternidade Muçulmana contra a destituição do Presidente Morsi) sofreu uma tentativa de agressão. 

“Os manifestantes favoráveis a Morsi, depois de expulsos do centro de Luxor, foram até o Episcopado gritando “morte aos cristãos”. Felizmente, a polícia chegou a tempo para nos salvar. Agora, polícia e exército vigiam a casa com dois carros blindados”, conta o Bispo.

“Em Luxor, a situação está crítica, mas não como no Baixo Egito (Minya, Assiut) o no Cairo. Todavia, também houve desordens, durante as quais muitas casas de cristãos foram incendiadas. Dez dias atrás, em uma aldeia aqui perto, 5 cristãos e um muçulmano foram mortos”, diz Dom Zakaria. “Por razões de segurança, cancelamos as celebrações da Assunção, que aqui é celebrada no dia 22 de agosto e não no dia 15. Todos estão fechados em suas casas. Eu estou trancado no Episcopado há cerca de 20 dias. As forças de segurança me aconselharam não sair”, acrescenta Dom Zakaria.


Segundo o Bispo, a campanha contra os cristãos promovida pelos aliados da Fraternidade Muçulmana, nasce do fato que “eles pensam que os cristãos são a causa da queda de Morsi”. “É verdade – continua – que os cristãos participaram das manifestações contra Morsi, mas 30 milhões de egípcios, em maioria muçulmanos, desceram às ruas contra o deposto Presidente. Atacando os cristãos, querem que o Egito termine no caos”. 

Dom Zakaria cita os dados sobre as destruições sofridas pelas confissões cristãs nos últimos dias: “Foram queimadas mais de 80 igrejas e várias escolas cristãs. Lembro que no Egito, a Igreja católica administra mais de 200 escolas de Alexandria a Assuan, e nelas, alunos cristãos e muçulmanos se sentam lado a lado”. 


“Repito o apelo do Papa Francisco para que se reze pela paz no Egito. Somente com o diálogo e com o respeito mútuo se poderá sair desta dramática situação”, conclui o Bispo. (L.M.)
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Fonte: Agência Fides
Disponível em: ZENIT

Irã: cristão condenado a 10 anos de prisão


Um homem iraniano, convertido do Islamismo ao Cristianismo, foi condenado a 10 anos de prisão por “crime contra a segurança do Estado”: sua culpa é ter distribuído cópias do Evangelho no país. Mohammad-Hadi Bordbar, conhecido como Mustafá, originário da cidade de Rasht, foi acusado de conspiração e condenado. Como referido à agência Fides, do processo resulta que o homem teria confessado “ter deixado o Islamismo para seguir o Cristianismo”, e “considerando a evangelização um seu dever, distribuiu 12 mil cópias de bolso do Evangelho”. 

Depois de receber o batismo, Mustafá criou uma “house church”, uma assembleia de culto doméstica, com encontros de oração em casa que são considerados “ilegais”. Ele foi detido em Teerã em 27 de dezembro de 2012, após uma blitz da política em sua casa. Os agentes de segurança prenderam e interrogaram durante horas todos os presentes no encontro, cerca de 50 iranianos cristãos.

Na sua habitação a polícia encontrou material e publicações cristãs, como filmes, livros, CDs e mais de 6 mil cópias do Evangelho. Mustafá tinha sido já detido em 2009, por causa de sua conversão ao Cristianismo, julgado culpado de apostasia, depois liberado sob fiança. 


Em outro recente episódio, assinalado à Fides pela agência iraniana cristã “Mohabat News”, um tribunal da cidade de Robat-Karim, ao sul de Teerã, condenou a um ano de prisão e a dois anos de exílio o jovem Ebrahim Firouzi, outro cristão iraniano, por “atividade de evangelização e distribuição de Bíblias”, consideradas “em aposição ao regime da República Islâmica do Irã”.

Na sentença, o juíz descreve Ebrahim Firouzi como “culpado de atos criminosos por ter realizado encontros de oração em casa e divulgado entre os jovens a devassidão e dúvidas sobre os princípios islâmicos”. O jovem fora detido em março passado.

Como recordam as Ongs “Barnabas team” e “Christian Solidarity Worldwide”, comprometidas na defesa dos cristãos em todo o mundo, nos últimos anos o interesse dos jovens iranianos para com o Cristianismo fez com que a conversão ao Cristianismo se tornasse um problema preocupante para as autoridades iranianas.


Muitas igrejas da língua Farsi foram fechadas em Teerã e em outras cidades, enquanto a pressão sobre os cristãos convertidos do Islã está aumentando. O novo Presidente iraniano, Hassan Rouhani, falou de uma possível “reforma dos direitos civis”, pedindo recentemente ao clero religioso islâmico, de “deter a ingerência do Estado na vida privada das pessoas”. (SP)
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Vivemos em uma sociedade doente que odeia conviver com suas crianças?

“Texto muito interessante, partindo da perspectiva do tempo de trabalho, para o ego, vivência do outro e descanso… O ego exige atenção – preciso cuidar de mim e alimentar meus sonhos e minha busca, a criança precisa de atenção, o social precisa ser vivenciado e preciso descansar. Não dá tempo, pois somos doutrinados a acreditar que devemos trabalhar mais do que deveríamos… o que fazer?” Para discussão…

Recentemente, eu e minha namorada decidimos ir até uma loja em um Shopping Center de São Paulo comprar um DVD para passarmos a noite de sábado assistindo a um bom filme, comendo pipoca e tomando vinho quando nos deparamos com um estabelecimento, ao lado de uma livraria, que parecia ser um Salão de Belezas para crianças. Neste local, uma menina que aparentava ter aproximadamente 3 ou 4 anos fazia as mãos em uma manicure, enquanto outra garotinha, com algo em torno de 6 anos, cortava os cabelos, fazia maquiagem e punha algum produto químico nas madeixas. Não vimos a presença dos pais dessas crianças no dito estabelecimento, o que nos fez julgar que, enquanto pais e mães faziam suas compras no shopping, manicures, cabeleireiros e animadores entretiam as crianças. No fim, após passarem algumas horas no shopping, os pais passavam no caixa e pagavam a conta pela comodidade de não terem que cuidar dos próprios filhos.

Uma das críticas que faço aqui, é voltada ao serviço dos “animadores de crianças” como símbolo de uma sociedade que não quer mais conviver com suas crianças. Eu não tenho filhos, apesar disso convivo com crianças devido a carreira que escolhi seguir como educador. Fiz estágio em escolas públicas e dei aulas de reforços para alunos da classe média-alta de São Paulo (Santo Américo, Pio XII, Miguel de Cervantes, Porto Seguro, etc. etc.). Além disso, tenho sobrinho e sobrinhas e vivo com uma pessoa que há anos dá aulas em escolas públicas, cursinhos e escolas particulares. Por isso acredito que ambos temos alguma propriedade ou conhecimento de causa quando falamos que esta sociedade não quer criar os próprios filhos. Pior que isso, é uma sociedade que não quer sequer conviver com eles.


A cada ano, é perceptível a presença cada vez maior de gente especializada em serviços para cuidar de crianças enquanto os pais trabalham ou fazem outras coisas. Quando dava aulas de reforço para os meninos da classe média-alta, sempre me surpreendia ao ver crianças de 10 a 14 anos com agendas repletas de segunda a sábado. Além da escola, tinham que fazer curso de um ou dois idiomas, aula de um ou dois instrumentos musicais, natação, balé, academia, etc. etc. Essas crianças diziam para mim que iam mal na escola, pois não tinham tempo de ler suas apostilas de História. O único horário que tinham disponível em suas agendas, e mesmo assim, nem todos os dias, era entre as 19h e as 22h, quando não queriam fazer nada, apenas ver TV ou jogar videogame. O que é perfeitamente compreensível.

Crianças que passam mais tempo com babás, seguranças, motoristas, guarda-costas, empregadas domésticas, professores de todos os tipos, personal trainers, e uma série de outros profissionais especializados do que com seus próprios pais. Durante a semana, no fim do dia, nos parcos momentos em que teriam para desfrutar da companhia dos pais, estes ainda estão trabalhando em seus empregos, ou levam serviço pra casa e se trancam em seus escritórios, enquanto os filhos, por sua vez, se trancam em seus quartos (isso quando os pais simplesmente não preferem ficar dormindo ou descansando em seus quartos). Dentro de casa, é comum que pais e filhos não convivam em um mesmo ambiente. Mal fazem uma refeição juntos. Um símbolo emblemático disso é que, em muitas casas, já é bastante comum que as salas de estar não tenham mais uma televisão. Estes aparelhos estão nos respectivos quartos das crianças e do casal.

Já no fim de semana, quando pais e filhos acabam saindo juntos e indo aos shoppings, os pais deixam seus filhos em Lan Houses ou nos salões de estética para crianças, como aquele que critiquei no início deste post. Segundo os depoimentos de alguns pais, é necessário que eles“dediquem algum tempo a si mesmos” e que possam desfrutar de “algumas horas de paz” no fim de semana. Ou seja, o convívio com as crianças não é visto como “um momento de paz”.

Isso fica ainda mais evidente quando chegamos na época das férias escolares, o verdadeiro terror de muitos pais. É sempre aquele grande problema descobrir o que fazer com os filhos que vão passar mais tempo em casa. É comum vermos nos telejornais matérias dando opções aos pais de onde levar os filhos durante as férias. Programas educativos, museus, clubes, exposições, atividades mil que ocupem o tempo das crianças e as tirem de dentro de casa, mesmo nos fim de semana, enquanto os pais podem estar ausentes realizando suas atividades cotidianas ou, simplesmente, tendo alguns momentos de paz.

Todo este cenário pode ser observado mesmo por quem não tem filhos ou não seja educador. Basta observar a sociedade em que vivemos. Ao deparar-me com o salão de beleza para meninas de 3 a 10 anos, não pude deixar de imaginá-lo como símbolo mais que apropriado de uma sociedade que prefere pagar, e pagar caro, para que alguém passe tempo com seus filhos. Como professor e educador do filho alheio, convivo com isso cotidianamente. Há mesmo uma queixa constante entre diretores, coordenadores pedagógicos e de todo o professorado à respeito dos pais que não conseguem passar os valores básicos do convívio social para suas crianças, acreditando que isso é dever das escolas.

Além dessa, há outra crítica explícita no meu status, que é a sexualização precoce das meninas. Cada vez mais cedo vemos crianças de 3, 4 ou 5 anos se fantasiando de mulheres. Linhas de maquiagens sendo desenvolvida por empresas de cosméticos para atenderem crianças com menos de dez anos. Crianças nessa faixa etária tingindo cabelos, falando de cirurgias plásticas, desejando ter o corpo mais assim ou mais assado, praticando o bullying com “gordinhas” ou “feinhas” que não se adaptam ao modelo de beleza que constantemente veem na televisão ou em suas próprias bonecas. Ou seja, uma sociedade na qual mulheres menores de idade são objetificadas até mesmo com mais frequência do que as adultas.

Segundo notícia da Reuters divulgada pelo Estado de S. Paulo, entidade estadunidense alerta para sexualização das meninas na TV. Na reportagem, é tocante o depoimento da ex-modelo Nicole Clark, que fez um documentário em 2008 intitulado “Cover Girl Culture: Awakening the Media Generation”.

“Nossas meninas estão sendo objetificadas sexualmente a partir dos 6 anos”, disse Clar, que está grávida e chorou diversas vezes durante a apresentação. “Como que as coisas ficaram tão loucas?”.

“Executivos do mundo televisivo estão roubando a inocência das crianças — se alimentando delas — disse, e suas vítimas não são fortes o suficiente para rejeitar as mensagens destrutivas.”

Nos Estados Unidos, recentemente, a Walmart anunciou uma linha de cosméticos dirigida a crianças de 8 a 12 anos. Faixa etária que a gigante dos supermercados chama de “Tween”, e que movimenta cerca de 24 milhões de dólares por ano em produtos de beleza. Uma sexóloga e escritora consultada pela rede de TV ABC, dos Estados Unidos, lembrou sobre o estímulo precoce à vaidade:

“Não há problema em se maquiar para imitar as mães”, declarou Logan Levkoff . “Mas estamos criando uma geração que mede seu valor apenas pela aparência”.


Enfim, ao deparar-me com o tal salão de belezas para crianças, não pude deixar de imaginá-lo como símbolo de uma sociedade doente que odeia conviver e passar tempo com suas crianças. A pergunta final que ainda bate em minha cabeça é: quando foi que passamos a odiar nossas crianças? Continuaremos a deixá-las de lado ao invés de integrá-las de fato em nossa sociedade?


Rogerio Beier
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quarta-feira, 21 de agosto de 2013

A Sagrada Escritura nega a Reencarnação


A morte é uma conseqüência do Pecado Original. Quem nos traz a vida, novamente, é Nosso Senhor Jesus Cristo, através da Redenção.

Não há segunda chance, como está em S. Paulo: “Está decretado que o homem morra uma só vez, e depois disto é o julgamento” (Hb 9, 27). “Assim o homem, quando dormir, não ressuscitará, até que o céu seja consumido, não despertará, nem se levantará de seu sono” ( Jó, XIV,12).

A doutrina espírita, com o seu reencarnacionismo, defende que o homem é o seu próprio salvador. Cada um se “auto-salva” através da iluminação progressiva. Portanto, há uma negação da Redenção de Nosso Senhor Jesus Cristo.

A tese de que S. João Batista é Elias reencarnado, como eles defendem, não procede, visto que S. João respondeu peremptoriamente a uma comissão de judeus que o interrogavam a respeito: “Não sou Elias” (Jo.1 , 21)

Depois, na própria Transfiguração do Tabor, apareceram Elias e Moisés. Ora, pela tese espírita, o espírito toma a forma do último corpo que habitou. Como S. João já havia morrido, não seria possível ele aparecer como Elias…

As palavras de Nosso Senhor só podem ser entendidas no sentido que a Igreja ensina, ou seja, que S. João Batista era como um outro Elias. Se assim não for, a Bíblia estaria em contradição e a própria tese espírita-cristã ficaria sem fundamento.

A morte é, pois, uma conseqüência do pecado e um castigo sobre os homens, que precisam da graça que nos vem através da Redenção.

Onde está escrito que a Ressurreição será em nosso mesmo corpo?

A Ressurreição da carne é um dogma católico constante no Credo. Base da Fé católica.

Na Sagrada Escritura, são inúmeros os trechos que afirmam, explicitamente, a ressurreição de nossa mesma carne.

Jó, no meio de seus sofrimentos (com sua carne já corrompida pela lepra), consolava-se com a lembrança da sua futura ressurreição (Jó, 19, 35), os irmãos Macabeus também (II Mac. VII, 2). Marta também disse a Nosso Senhor: “Sei que meu irmão há de ressurgir na ressurreição que haverá no último dia” (S. Jo. 11, 24).

Não apenas os santos ressuscitarão, mas também os réprobos, como se lê em S. João (5, 28), S. Mateus (25, 31).

Além disso, a ressurreição de todos os homens será instantânea e universal (1 Cor. 15, 62).

Nosso Senhor Jesus Cristo declarou muitas vezes que ressuscitaria os mortos: “Virá uma hora em que todos os que se acham nos sepulcros ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que obraram bem, sairão para a ressurreição da vida; mas os que obraram mal, sairão para a ressuscitados para a condenação” (S. Jo. 5, 28). E: “O que come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia” (S. Jo. 6, 55).

Cristo provou, diversas vezes, que tem o poder de ressuscitar os mortos e nos disse: “Eu sou a ressurreição e a vida” (Jo. 11, 25). Ao mesmo tempo, se só a alma fosse punida ou recompensada, a retribuição aos méritos dos homens não seria perfeita. Diz Tertuliano: “porque muito boas obras, como o jejum, a castidade, o martírio, não podem ser realizadas senão por meio do corpo, é pois justo que ele participe da felicidade da alma”.

“Quando, diz Teodoreto, se levanta uma estátua a um general vitorioso, gosta-se de o representar com a armadura que usava no combate; e a alma não deveria ser glorificada no corpo em que venceu o seu inimigo?” “A retribuição é, pois, a razão última da ressurreição” (Tert). Depois, Cristo quis salvar o homem todo, em corpo e alma; se, portanto, pelo seu sacrifício só tivesse salvado a alma, sem o corpo, a redenção seria incompleta (Tert.); o demônio, na sua obra de destruição, teria sido mais poderoso que Cristo na sua obra de restauração; isto é impossível: o triunfo de Cristo foi completo. “Por um só homem entrou a morte no mundo, e por um só homem a ressurreição” (1 Cor. 15, 2). (apud. Francisco Spirago “Catecismo Popular”)

Podemos transcrever citações múltiplas na mesma linha, o que não deixa margem à dúvidas em relação à ressurreição da carne: “Este [corpo] corruptível revestirá a incorruptibilidade e este [corpo] mortal, a imortalidade” (1 Cor. 15, 52).

“Nós teremos, portanto, os mesmos corpos e não outros novos, a fim de que um receba o que é devido às boas ou más ações que houver praticado enquanto andava revestido do seu corpo” (2 Cor. 5, 10).

Filosoficamente, explica Santo Tomás de Aquino: “Ainda que dentro de 10 ou 12 anos todas as moléculas materiais do nosso corpo hão de estar mudadas, o nosso corpo conserva-se idêntico a si próprio, porque o princípio, a substância são os mesmos; assim os corpos ressuscitados conservarão a sua identidade, ainda quando todas as moléculas materiais lhes não fossem restituídas” (Santo Tomás de Aquino).