domingo, 2 de fevereiro de 2014

Culto ateu em Londres tem música pop, sacolinha e comunhão com biscoito. Pois é…


É domingo, 11h. Cerca de 300 pessoas estão num anfiteatro no centro de Londres. Não sobra uma poltrona vazia. Todos cantam músicas, silenciam o ambiente em reflexão, e alguns relatam histórias de vida.

A sacolinha do dinheiro aparece rapidinho. “Sugerimos doações de 3 a 5 libras (R$ 12 a R$ 20), algo assim, ou o que você puder. Obrigado pela generosidade”, diz Sanderson Jones, 32. A maioria contribui. “Nossa missão é tentar ajudar as pessoas, celebrar o fato de estarmos vivos”, lembra Jones.

Todos aplaudem.

Uma banda está no palco. Palmas introduzem “I’m So Excited”, da banda pop Pointer Sisters, sucesso nos anos 70 e 80. Jovens, casais, idosos e crianças levantam da poltrona e cantam em coro. Depois, euforia com o hit do ano, “Get Lucky” (Daft Punk).
Agora, silêncio geral. Um neurocientista então explica o poder da mente, o fenômeno da sinapse, como controlar sensações, sentimentos. Cabe a uma jovem contar seu drama de superação após um dano cerebral.

Sanderson Jones retorna ao microfone: “Pessoal, é o momento de refletir a sorte que temos em ter uma mente em funcionamento”. Todos quietos, olhos fechados, cabeça baixa, por dois minutos.

Agora, a banda no palco levanta os fiéis com “Always on my Mind”, clássico eternizado por Elvis Presley. Uma hora se passa, fim de culto, todos comungam biscoitos, leite, café e chá.

Ninguém arrisca saudar o colega ao lado com “amém”, “glória a Deus”, “fique com Deus”, algo parecido. Ali, praticamente todos são ateus frequentando a Sunday Assembly (assembleia de domingo).


É uma espécie de igreja ateísta criada há um ano em Londres e que já virou um pequeno fenômeno com ao menos 30 “filiais” nos Estados Unidos, Austrália e Canadá –o Brasil pode ganhar uma em breve. Segundo o site oficial, trata-se de “uma congregação sem Deus que celebra a vida”. Em Londres, tem a fama de “igreja dos ateus”.

A Folha acompanhou um culto da “matriz”, em um auditório do Conway Hall, espaço de debates em Londres. O tema era “cérebro”.

CABELUDO

Além de pregador oficial, Sanderson Jones, um homem de cabelos e barbas compridos, é também o fundador da Sunday Assembly.

Oficialmente, sua profissão é de comediante. Nascido em família religiosa, diz que perdeu a crença em Deus aos 10 anos, quando a mãe morreu de câncer.

Questionado se ainda tem alguma crença, faz um trocadilho em inglês: “I don’t believe in God, but in good” (não acredito em Deus, mas no bem). A ideia de um culto ateísta (expressão de que não gosta muito), conta, surgiu há seis anos, durante o Natal. “Tudo aquilo era fantástico, as músicas, a comunidade, o fato de melhorar a si mesmo. Nós devemos celebrar a vida, é o nosso foco, o sentimento de comunidade”, diz.

Em seu site, a Sunday Assembly dá suas diretrizes: é um lugar para quem quer viver melhor, ajudar, discutir o mundo e 100% de celebração só da vida. A meta de Jones é atingir mil igrejas em uma década. Alguns brasileiros já o procuraram para abrir filial no país, diz. “Devo ir ao Brasil em setembro, mas estamos em fase de montagem, não posso dar detalhes.”

Não há, em tese, requisito para que os frequentadores sejam ateus, desde que entendam que ali não haverá menção a Deus –mas também não há pregação contra, ao menos no culto presenciado pela Folha.

“Ninguém aqui pergunta sua religião”, diz o engenheiro Gerard Carlin, 31, que atua como voluntário. Foi católico e hoje se declara “fortemente ateu”.

Ele é um dos que ajudam a contar as doações, cujo valor não revela. “É pouca coisa que arrecadamos, só para pagar os custos, como locação, o piquenique depois, a banda”, afirma.

“E aí, gostou?”, pergunta a jornalista alemã Gabi Thesing, 21, frequentadora há quatro meses dos cultos. “Já fui católica, mas hoje não acredito em Deus, religiões. Acredito no poder das pessoas, da energia”, diz.

O VELHO E O NOVO

Estudiosos em teologia no Reino Unido, como Nick Spencer, do centro de estudos Theos, tem dito que a Sunday Assembly não chega a ser um fenômeno necessariamente novo e se parece com movimentos antigos de pessoas que não creem em Deus, mas usam ritos tradicionais religiosos em seus encontros privados.

O empresário britânico Andrews Wett, 47, se diz um “adepto não praticante do budismo”. Foi levado pela namorada ao culto. Opina sobre a grande quantidade de jovens: “Isso mostra um pouco como as igrejas tradicionais têm perdido fiéis”.

Antes de a reportagem deixar o local, alguns entrevistados se despediram com um “vejo você da próxima vez”. Não deu para responder “se Deus quiser”. 
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Fonte: Folha de São Paulo
Disponível em: Aleteia

Arquidiocese proíbe missa e fiéis protestam rezando na rua em Belo Horizonte


Cerca de 300 católicos ligados à Igreja Nossa Senhora do Carmo, na zona sul de Belo Horizonte, rezaram na avenida de mesmo nome, em frente à entrada principal do templo, às 11h deste domingo (2), em protesto contra a decisão da Arquidiocese de Belo Horizonte eda Província Carmelita de Santo Elias em proibir as missas defrei Cláudio van Balen, 81, ex-pároco da igreja.

As duas entradas da igreja, uma das mais tradicionais da capital mineira, permaneceram fechadas neste domingo (2).

Os fiéis entoaram cantos católicos, rezaram a "Ave Maria", leram um manifesto, deram-se as mãos e caminharam até o salão paroquial, na entrada detrás da igreja, na rua Grão Mogol, aplaudiram e gritaram o nome de frei Cláudio van Balen.

A reportagem do UOL tentou entrar em contato com os padres da Igreja Nossa Senhora do Carmo, mas o salão paroquial ficou fechado e os telefones não foram atendidos. A assessoria de imprensa da Arquidiocese Metropolitana de Belo Horizonte não foi encontrada para comentar o assunto. Frei Cláudio van Balen também não foi localizado.

No domingo passado, (26 de janeiro), frei Evaldo Xavier, 47, tentou realizar uma missa solene, em que celebrava a sua nomeação como prior provincial da Província Carmelita, e de frei Wilson Fernandes, 31, como novo pároco da Igreja Nossa Senhora do Carmo, às 11h, horário das missas de frei Cláudio van Balen, há quase cinco décadas. Mas não conseguiu. Frei Evaldo Xavier foi vaiado por cerca de mil pessoas, e teve de celebrar a missa no salão paroquial, para aproximadamente cem pessoas.


Ala progressista da Igreja

A decisão em fechar a igreja e proibir as missas de frei Cláudio van Balen, considerado uma pessoa avançada e aberta, ligado à ala mais progressista da Igreja Católica e defensor da Teologia da Libertação, e há cinco décadas à frente da paróquia, após o episódio, culminou no protesto.

"Fomos atraídos (pelo Frei Cláudio van Balen) por seu jeito direto, franco e amoroso de um pescador. Por seu testemunho, fé libertária e concepção de poder como serviço. Hoje, esse homem não tem mais espaço neste templo grandioso. (...) Se não há lugar aqui para o Frei Cláudio (van Balen), também não há lugar para nós".

"Também não há lugar para nosso serviço, nossa disponibilidade, nosso tempo, nosso dinheiro", afirmou o manifesto lido pela socióloga Glória Maria Arreguy Maia, 71, bancária aposentada. Ao fim da leitura, o texto foi aplaudido pelas pessoas que se aglomeravam em frente ao gradil do santuário. A assinatura dos presentes para um manifesto contra o afastamento do frei começou a ser recolhida. Algumas mulheres começaram a entoar cânticos católicos, a multidão acompanhou. As pessoas foram dando-se as mãos. Rezaram a "Ave Maria". Diversos homens e mulheres choravam. As pessoas caminharam até o salão paroquial, após as homenagens e aplausos para o frei ausente, se dispersaram.

Batizada na Igreja Católica, Glória Maia deixou a igreja quando fez faculdade, na faixa etária dos 20 anos. Voltou-se novamente para o catolicismo há 14 anos, após conhecer frei Cláudio. "Ele é a minha igreja. Se ele não voltar, eu também não volto."

O engenheiro civil André Wolff, 45, estava inconformado. "Tinha vergonha e constrangimento de vir à igreja porque me separei há seis anos e casei novamente. Frei Cláudio me fez ver que não era isso. Que Cristo veio para incluir, que ele está de braços abertos para todos. Hoje frequento a Igreja por causa dele. Se ele (frei Cláudio) sair, eu, minha atual esposa (Adriana) e minha filhinha (Laura, cinco meses) deixaremos de frequentar a igreja. "Ele é a minha igreja. Se ele não voltar, eu também não volto", afirmou Wolf.

"Ele (frei Cláudio) é o nosso reflexo. Ele é a nossa comunidade. Ele nos representa", disse a fisioterapeuta Leopoldina Andrade, 41. Acompanhada do marido, o também fisioterapeuta Luiz Felipe Mindello, 47, e dos dois filhos Pedro, 16, e Rebeca, 10, ela diz que não volta à igreja, caso haja afastamento definitivo do frei. "Não vou voltar. Não tenho interesse nenhum".

"Estou profundamente arrasado. Frei Cláudio é um homem iluminado, formado na teologia da libertação. Ele escreveu mais de 50 livros. É um intelectual", afirmou o economista Murilo Carneiro Pereira, 73. Há 45 anos, o empresário frequenta as missas de frei Cláudio na Igreja Nossa Senhora do Carmo. "Ele é o catalisador da comunidade. Somos adultos, mas precisamos que ele esteja presente. Senão vamos nos dispersar", disse o economista. 

Irene Marques Pereira, 87, estava decepcionada. Ela já se esqueceu há quantos anos canta no coral da missa das 11h na igreja. "Desde pequena. Antes de mim, minha mãe, que já faleceu há muito tempo, já vinha à Igreja (Nossa Senhora) do Carmo", afirmou.

"Nunca passei uma coisa dessas. Na missa passada, saí correndo daqui. Já rezei em casa, mas agora vou ter de ir à missa às 16h30 na Igreja São José. Não tem jeito", disse.
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Fonte: UOL

Eucaristia: mastigar ou não?


Quando o povo mais idoso se preparava para fazer a 1ª comunhão, década de 70 para trás, não podiam mastigar a eucaristia. Esperavam se dissolver. Talvez excesso de cuidado, não sei! Repare no pessoal mais velho quando comunga. Dificilmente (não quer dizer nunca!) você irá ver alguém mastigando a hóstia.

Na época deles não se questionava nem se desrespeitava um catequista, professor ou alguém de mais idade. 

Mas e aí? Podemos ou não mastigar a hóstia?

A doutrina da conversão eucarística está no Evangelho. Claro que o nome “transubstanciação” não está, pois este é uma denominação técnica da Teologia. A Teologia é como um lapidador que trabalha em cima do diamante bruto da Revelação.

Jesus diz: ego sum panis vivus qui de cælo descendi, si quis manducaverit ex hoc pane vivet in æternum et panis quem ego dabo caro mea est pro mundi vita São João, 6, 51.

Ora Jesus deixa claro em sua afirmação:

1. Que O pão que ia dar era a Sua Carne.

2. Sua Carne era verdadeiramente Comida.

3. Ele então dá o Pão a seus discípulos.

4. E diz que é seu corpo.

5. E manda Todos comerem.

ACCIPITE ET MANDUCATE EX HOC OMNES: HOC EST ENIM CORPUS MEUM

Eis aí a transubstanciação.

A transubstanciação precisa de dois elementos essenciais, sem os quais ela não se realiza:

É necessário o sacramento da Ordem do sacerdote, bem como os ritos;

E é também necessário as matérias específicas sob as quais o milagre ocorre, sem alteração nenhuma dos ingredientes que a compõem. 

Assim, não se pode consagrar “arroz, aveia, feijão, ervilha, tomate, laranja, mamão, limão”, mas somente aqueles elementos presentes durante a última ceia e sob os quais Jesus mesmo decidiu transformar em Sua Carne e Sangue. Caso haja deterioração de um desses elementos, alteração de sua composição, como por exemplo um “mofo” ou até a adição algum outro ingrediente estranho, mesmo que não seja notado, a hóstia deixa de estar consagrada.



Os protestantes leêm a bíblia de trás para frente, leêm primeiro o que Jesus disse por último:

Hoc facite in mean commemorationem - Fazei em memória de mim.

Então logo em sua “sabedoria”, o que Cristo falou antes era tudo SIMBÓLICO, ou em linguagem mais popular - MENTIRA.

Pois quando Jesus disse que o Corpo era Verdadeiramente uma comida, queria na verdade dizer que era FALSAMENTE ouSIMBOLICAMENTE.

Então como fizeram os judeus em Jo 6,66 (o número da besta):durus est hic sermo quis potest - Isto é muito duro! Quem o pode admitir? simplesmente abandonam o ensinamento de Cristo.

Eles obviamente não sabiam que MEMÓRIA na linguagem e para o povo semita quer dizer = lembrança de forma que SE FIZESSE PRESENTE.

Então Jesus ao dizer Hoc facite in mean commemorationem - Fazei em memória de mim, disse “Fazei sabendo que eu estou realmente ali”. 

Obviamente não da maneira que eles conheciam, mas de uma maneira NOVA, MAS TOTALMENTE REAL.

Os católicos que costumam ler da maneira correta, compreendem o que Jesus disse, e quando chega na parte da Memória, vêem logo que Jesus não poderia ter feito tanta questão que se comesse o corpo dele, para Deus dizer que era um símbolo, e entendem da mesma maneira que os Semitas.

Não é de estranhar que os judeus, no mesmo Jo 6,66 entenderam que Jesus tinha dito que era preciso comer verdadeiramente com os dentes a sua carne, os judeus não entenderam era como Ele ia fazer, nem esperaram para saber.

Os judeus perguntam: Como ele poderá nos dar de COMER (=PHAGEIN, em aramaico) sua carne. Jo 6

PHAGEIN = MASTIGAR. Portanto eles entenderam de maneiraREAL.

Jesus responde: Quem não COMER (= TROGO, em aramaico)MINHA CARNE...

TROGO = DILACERAR COM OS DENTES. Ou seja, Jesus ao invés de mostrar que era simbólico se assim fosse, ele CONFIRMA MAIS ENFÁTICO AINDA, AQUELE QUE NÃO DILACERAR COM OS DENTES MINHA CARNE (POIS MINHA CARNE É VERDADEIRAMENTE UMA COMIDA), NÃO TERÁ A VIDA ETERNA.

Os judeus se retiraram, os protestantes também.

Os católicos dizem: Domine ad quem ibimus verba vitæ æternæ habes - Senhor, a quem iríamos nós? Tu tens as palavras da vida eterna.

A fé católica é o triunfo da lealdade, da sinceridade, do poder de Jesus. O protestante, pretendendo que Nosso Senhor falava no sentido figurado, faz do Divino Mestre um embusteiro comum que nos iludiu, exatamente na hora mais solene de sua vida, na véspera de sua morte, no instante em que se despedia de seus discípulos.

Agora refutando a irmã megera:

Não há problema, só é mais comum em padres mastigarem para não demorar para servirem a comunhão.

Particulamente nunca mastiguei, pois não vejo necessidade: o tamanho e o material de que é feito a Hóstia Imaculada não exigem que haja trituração.
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Fonte: Tradição em foco com Roma

49 associações de 20 países se unem em apoio a presidente do Equador que denunciou a ideologia do gênero como uma “ideologia perigosíssima”.


A associação espanhola “Profesionales por la Ética” promoveu, junto a entidades da sociedade civil de vários países, uma campanha internacional de apoio às “firmes e valentes declarações” do presidente do Equador, Rafael Correa, feitas no dia 28 de dezembro de 2013 sobre a ameaça da ideologia de gênero.

A diretora de Assuntos Internacionais da “Profesionales por la Ética”, Leonor Tamayo, reconhece que, “apesar da sua militância socialista e dos seus posicionamentos questionáveis e controversos em outros temas, Correa demonstrou que o direito de todos à vida, à identidade sexual e à família natural não são questões de direita ou de esquerda, mas de bom senso e de respeito pela realidade das coisas”.

Tamayo destaca que, embora os ataques contra Correa tenham sido muitos e muito agressivos por causa do seu pronunciamento, também houve relevante respaldo às suas declarações por parte de 49 associações de 20 países, que expressaram o sentimento de milhões de pessoas de todo o mundo. “A maior parte da população experimenta na vida e na comunidade o valor e o significado da vida e da família natural”, considera a responsável da “Profesionales por la Ética”.

Há um mês, o presidente equatoriano usou o seu programa semanal de rádio e TV para denunciar a ideologia de gênero. Correa manifestou respeito pelas pessoas que defendem tais teorias, mas reprovou o fato de tentarem “impor as suas crenças a todos”.

Os defensores da ideologia de gênero criticada por Correa dizem “que não existe homem nem mulher natural, que o sexo biológico não determina o homem e a mulher, que são as ‘condições sociais’ que determinam isso. E que cada um tem ‘direito’ à liberdade de escolher até mesmo se é homem ou mulher. Ora, por favor! Isso não resiste à menor análise crítica!”, exclamou o chefe de Estado equatoriano.

“Não são teorias, é pura e simples ideologia, muitas vezes para justificar o modo de vida de quem cria essas ideologias. Nós os respeitamos como pessoas, mas não compartilhamos essas barbaridades”, declarou ele.


Correa alertou contra o que chamou de “perigosíssima ideologia” e denunciou o doutrinamento que está acontecendo em muitas escolas: “Não tentem impor isso ao resto das pessoas, não imponham isso aos jovens, porque existe gente que está ensinando isso aos nossos jovens”. O presidente também se declarou partidário da família natural, mesmo correndo o risco de parecer “cavernícola” e “conservador”: “Eu acredito na família e acho que essa ideologia de gênero destrói a família convencional, que continua sendo e eu acho que continuará sendo a base da nossa sociedade”, enfatizou.

Por último, Rafael Correa declarou que ser esquerdista não implica apoiar o aborto nem ser contra a família tradicional. “Isso é outra ‘invencionice’: essa ideia de que quem não apoia essas coisas não é de esquerda”.

“Que história é essa de que alguém que não seja pró-aborto não é de esquerda?”, perguntou. “Então, se Pinochet é a favor do aborto, ele é de esquerda? E se o Che Guevara era contra o aborto, então ele era de direita?”. E encerrou afirmando que “essas questões são morais, não ideológicas”.

Enquanto o presidente equatoriano já enxergou o perigo da ideologia de gênero, o Parlamento Europeu deve levar a votação nos próximos dias o chamado Relatório Lunacek, assim batizado porque a sua promotora é a eurodeputada austríaca Ulrike Lunacek.

A iniciativa foi apresentada em novembro passado à Comissão de Liberdades Civis, Justiça e Interior da Eurocâmara, que a admitiu para tramitação em 17 de dezembro e a enviou para a Mesa da Câmara.

O texto pretende estabelecer “uma estratégia europeia contra a homofobia e contra a discriminação por razões de orientação sexual e identidade de gênero”, diz a proposta, que advoga também por uma política de “tolerância zero” aos chamados “crimes de ódio”, entre os quais estão incluídos os ataques homofóbicos verbais ou físicos.

Suas principais propostas são o avanço na criação de uma política comum sobre os direitos da comunidade LGTB (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais) e o “uso máximo das competências da Comissão” para obrigar os países-membros da União Europeia (UE) a cumprirem a legislação do bloco no tocante à discriminação baseada em orientação sexual.

Ulrike Lunacek chamou de “estúpidos reacionários” as centenas de milhares de europeus que se mobilizaram para pedir que os seus representantes na Eurocâmara votassem “não” ao Relatório Estrela, outra iniciativa, já derrotada, que promovia uma “harmonização legislativa” para estender o aborto livre e implantar nas escolas de toda a União Europeia uma educação que adotasse os princípios da ideologia de gênero.

A derrota daquela proposta abortista irritou especialmente o lobby gay no Parlamento Europeu. Esse grupo de pressão dispõe até mesmo de um “cáucus” próprio, um agrupamento informal de eurodeputados de vários partidos que compartilham o compromisso com a implantação progressiva da agenda gay nas leis dos países-membros da UE.

Ulrike Lunacek, a promotora da moção que está prestes a ser votada no Parlamento Europeu, é uma destacada participante do cáucus gay e militante do feminismo radical.
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Disponível em: Central Católica

Arquidiocese de São Luís realiza neste domingo a Caminhada pela Paz


As paróquias da Arquidiocese de São Luís realizarão neste domingo (2), a caminhada pela paz. O objetivo é chamar a atenção da sociedade para os problemas no sistema penitenciário do Estado. O evento é uma mobilização dos bispos do Maranhão, a partir da convocação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e deverão ocorrer também em outras dioceses do Estado.

“Essa questão dos presídios é uma questão ainda não resolvida em nosso país. Por mais que haja novos presídios, novas tentativas, ainda não conseguimos resolver como fazer com que as pessoas sejam reeducadas, tenham uma maneira nova de convivência, que possam voltar para a sociedade. Os bispos do Maranhão, vendo o que está acontecendo, têm toda a necessidade de chamar a atenção para tentar resolver ou, pelo menos, encaminhar alguma solução”, destacou o arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta, quando da convocação da CNBB para os eventos deste domingo.

As paróquias da Arquidiocese de São Luís convocaram os fieis para saírem em caminhada a partir das 17h, passando nas principais ruas do bairro onde está situada. Para isso, os católicos vestirão roupas brancas e portarão velas, balões e fitas brancas.
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Fonte: O Imparcial (com algumas correções).

No Angelus, Papa destaca importância da vida consagrada


ANGELUS
Praça São Pedro – Vaticano
Domingo, 2 de fevereiro de 2014

Queridos irmãos e irmãs, bom dia,

Hoje celebramos a festa da Apresentação de Jesus no templo. Nesta data, ocorre também o Dia da Vida Consagrada, que sublinha a importância para a Igreja de quantos acolheram a vocação a seguir Jesus de perto no caminho dos conselhos evangélicos. O Evangelho do dia conta que, quarenta dias depois do nascimento de Jesus, Maria e José levaram o Menino ao templo para oferecê-lo e consagrá-lo a Deus, como prescrito pela lei judaica.  Este episódio evangélico constitui também um ícone da doação da própria vida por parte daqueles que, por um dom de Deus, assumem os traços típicos de Jesus casto, pobre e obediente.

Esta oferta de si mesmo a Deus diz respeito a cada cristão, porque todos somos consagrados a Ele mediante o Batismo. Todos somos chamados a oferecer-nos ao pai com Jesus e como Jesus, fazendo da nossa vida um dom generoso, na família, no trabalho, no serviço à Igreja, nas obras de misericórdia. Todavia, tal consagração é vivida de modo particular pelos religiosos, pelos monges, pelos leigos consagrados, que com a profissão dos votos pertencem a Deus de modo pleno e exclusivo. Esta pertença ao Senhor permite a quantos a vivem de modo autêntico oferecer um testemunho especial ao Evangelho do Reino de Deus. Totalmente consagrados a Deus, são totalmente entregues aos irmãos, para levar a luz de Cristo lá onde mais densas são as escuridões e para difundir a sua esperança nos corações desanimados.


As pessoas consagradas são sinal de Deus nos diversos ambientes da vida, são fermento para o crescimento de uma sociedade mais justa e fraterna, são profecia de partilha com os pequenos e os pobres. Assim entendida e vivida, a vida consagrada nos parece propriamente como ela realmente é: é um dom de Deus, um dom de Deus à Igreja, um dom de Deus ao seu Povo! Cada pessoa consagrada é um dom para o Povo de Deus em caminho. Há tanta necessidade destas presenças, que reforçam e renovam o empenho da difusão do Evangelho, da educação cristã, da caridade para com os mais necessitados, da oração contemplativa; o empenho na formação humana, na formação espiritual dos jovens, das famílias; o empenho pela justiça e a paz na família humana. Mas pensemos um pouco o que seria se não fossem as irmãs nos hospitais, as irmãs nas missões, as irmãs nas escolas. Mas pensem em uma Igreja sem as irmãs! Não se pode pensar: estes são esse dom, esse fermento que leva adiante o Povo de Deus. São grandes estas mulheres que consagram a sua vida a Deus, que levam adiante a mensagem de Jesus.

A Igreja e o mundo precisam deste testemunho de amor e da misericórdia de Deus. Os consagrados, os religiosos, as religiosas são o testemunho de que Deus é bom e misericordioso. Por isso é necessário valorizar com gratidão as experiências de vida consagrada e aprofundar o conhecimento dos diversos carismas e espiritualidade. É preciso rezar para que tantos jovens respondam “sim” ao Senhor que os chama a consagrar-se totalmente a Ele para um serviço desinteressado aos irmãos; consagrar a vida para servir Deus e os irmãos.

Por todos esses motivos, como já foi anunciado, o próximo ano será dedicado de modo especial à vida consagrada. Confiemos desde já esta iniciativa à intercessão da Virgem Maria e de São José que, como pais de Jesus, foram os primeiros a serem consagrados por Ele e a consagrar as suas vidas a Ele.
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Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal

Papa Francisco: "Na vida consagrada se vive o encontro entre os jovens e os idosos"


HOMILIA
Festa da Apresentação do Senhor
Dia Mundial da Vida Consagrada
Basílica Vaticana
Domingo, 2 de fevereiro de 2014

A festa da Apresentação de Jesus ao Templo é chamada também de festa do encontro: na liturgia, no início se diz que Jesus vai ao encontro do seu Povo, é o encontro entre Jesus e o seu povo; quando Maria e José levaram o seu menino ao Templo de Jerusalém, acontece o primeiro encontro entre Jesus e o seu povo, representado pelos dois anciãos Simeão e Ana.

Aquele foi também um encontro dentro da história do povo, um encontro entre os jovens e os idosos; os jovens eram Maria e José, com o seu recém-nascido; e os idosos eram Simeão e Ana, dois personagens que frequentavam sempre o Templo.

Observemos o que o evangelista Lucas diz deles, como os descreve. De Nossa Senhora e de São José, repete quatro vezes que queriam fazer aquilo que estava prescrito na Lei do Senhor (cfr Lc 2,22.23.24.27). Percebe-se que os pais de Jesus têm a alegria de observar os preceitos de Deus, sim, a alegria de caminhar na Lei do Senhor! São dois esposos novos, recém tiveram a criança e estão animados pelo desejo de cumprir aquilo que está prescrito. Não é um fato exterior, não é para sentir-se com o dever cumprido, não! É um desejo forte, profundo, cheio de alegria. É aquilo que diz o Salmo: “Na observância dos teus ensinamentos eu me alegro… A vossa lei é a minha delícia” (119,14.77).

E o que São Lucas diz dos idosos? Destaca mais de uma vez que eram guiados pelo Espírito Santo. De Simeão afirma que era um homem justo e religioso, que esperava a consolação de Israel, e que “o Espírito Santo estava sobre ele” (2, 25); diz que “o Espírito Santo lhe havia anunciado” que antes de morrer iria ver o Cristo, o Messias (v. 26); e enfim que se dirigiu ao Templo “movido pelo Espírito” (v. 27). De Ana, depois, diz que era uma “profetisa” (v. 36), isso é, inspirada por Deus; e que estava sempre no Templo “servindo Deus com jejum e oração” (v. 37). Em suma, estes dois anciãos são cheios de vida! São cheios de vida porque animados pelo Espírito Santo, dóceis à sua ação, sensíveis aos seus chamados…

E então o encontro entre a Sagrada Família e estes dois representantes do povo santo de Deus. No centro está Jesus. É Ele que move tudo, que atrai uns e outros ao Templo, que é a casa de seu Pai.

É um encontro entre os jovens cheios de alegria no observar a Lei do Senhor e os idosos cheios de alegria pela ação do Espírito Santo. É um singular encontro entre a observância e a profecia, onde os jovens são os observadores e os idosos são os proféticos! Na realidade, se refletimos bem, a observância da Lei é animada pelo mesmo Espírito e a profecia se move no caminho traçado pela Lei. Quem mais que Maria é cheia do Espírito Santo? Quem mais que ela é dócil à sua ação?


À luz desta cena evangélica olhamos à vida consagrada como a um encontro com Cristo: é Ele que vem a nós, trazido por Maria e José, e somos nós que vamos a Ele, guiados pelo Espírito Santo. Mas no centro está Ele. Ele move tudo, Ele nos atrai ao Templo, à Igreja, onde podemos encontrá-Lo, reconhecê-Lo, acolhê-Lo, abraçá-Lo.

Jesus vem ao nosso encontro na Igreja através do carisma fundacional de um Instituto: é belo pensar assim na nossa vocação! O nosso encontro com Cristo tomou a sua forma na Igreja mediante o carisma de um seu testemunho, de uma sua testemunha. Isto sempre nos surpreende e nos faz dar graças.

E também na vida consagrada se vive o encontro entre os jovens e os idosos, entre a observância e a profecia. Não os vejamos como duas realidades opostas! Deixemos, em vez disso, que o Espírito Santo anime ambos, e o sinal disto é a alegria: a alegria de observar, de caminhar em uma regra de vida; e a alegria de ser guiados pelo Espírito, nunca rígidos, nunca fechados, sempre abertos à voz de Deus que fala, que abre, que conduz, que nos convida a seguir para o verdadeiro horizonte.

Faz bem aos idosos comunicar a sabedoria aos jovens; e faz bem aos jovens acolher este patrimônio de experiência e de sabedoria, e levá-lo adiante, não para protegê-lo em um saco, mas para levá-lo adiante enfrentando os desafios que a vida nos apresenta, levando adiante pelo bem das respectivas famílias religiosas e de toda a Igreja.

A graça deste mistério, o mistério do encontro, ilumine-nos e nos conforte no nosso caminho. Amém.
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Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal

Beijo da decadência!


Ontem (31/01/2014) estava em um clima de descontração aqui em casa por volta das 22 horas. Minha namorada, eu, minha irmã e meu cunhado jogávamos truco. Depois que deixei minha namorada em sua residência fui ter um pouco de descontração junto ao meu notebook, foi quando vi os católicos, e outras pessoas de bom senso do meu facebook indignados com o beijo gay que aconteceu na novela global. Para mim não era novidade alguma por dois motivos: o primeiro porque se trata de rede globo. Quem espera obter cultura e intelecto moral através da rede globo? Segundo, porque já tinha visto através da mídia que essa cena iria acontecer; Então vocês se perguntam: “Por que ele então resolveu gastar seu precioso tempo com este tema?” Por vários motivos. Primeiro que quando me dispus a ser um apologista católico, eu me entreguei à função de guiar o maior número de pessoas a verdade Católica, e não preciso nem dizer que o beijo gay não foi nada católico não é? E também é claro, por que algumas pessoas pediram para que eu escrevesse sobre este tema.

Vamos lá, acabarei por fim repetindo algumas coisas que em conversa ou em texto mesmo eu já disse. A novela hoje, assim como alguns filmes são usados por grupos específicos para fins de coerção e imposição de uma visão determinada. Por exemplo, a homossexualidade. Vocês acham que este tema abordado com tanta veemência e com tanto furor é apenas uma historinha a mais de novela, ou mais um conto de romance às avessas?  Não. E sim um trabalho minucioso e rasteiro, que a longo prazo visa a desmoralização do casal e da família como um todo. A engenharia social hoje não é algo escondido, ou que necessite de grande inteligência para percebê-la, porém é preciso muita coragem para contrariá-la.


Argumentação:

1-                 As novelas em um geral tentam colocar a homossexualidade como um fator “normal” na sociedade, tentando igualizar o casal hétero com a dupla gay, fazendo assim um trabalho de “socialização” dos gays, tentando esconder a moralidade e a verdade atrás de sentimentalismos artísticos. Podemos colocar que aproximadamente mais de 90% da população Brasileira assistem novela, e inconscientemente se deixam formar pelas opiniões ali expostas. Sendo assim a novela trabalha como doutrinadora de novos “valores sociais” que se são impostos a nós.

2-                 O beijo gay em TV aberta e em horário nobre televisiva, mostra claramente a falta de pudor, e como é feroz a tentativa de imposição de uma nova moral mundial, o homossexualismo já não é algo que se baseia apenas na escolha pessoal do indivíduo, mas sim agora é uma imposição: “VOCÊ TEM QUE ACEITAR”, “VOCÊ TEM QUE ENSINAR QUE O HOMOSSEXUALISMO É UMA VERTENTE POSSIVÉL NA SEXUALIDADE HUMANA”, “SEUS FILHOS TEM QUE SER ENSINADOS NESTES MOLDES DE ÉTICA”.

3-                 A doutrinação emocional: Pelo o que eu perguntei a quem assistia a esta novela, os personagens gays nesta novela “Amor a vida” sempre sofreram em algum momento das suas vidas alguns traumas ou descaso, como se isso justificasse a homossexualidade. Sendo assim o telespectador é levado a todo o momento a ter sentimentos reais pelos personagens, seja de raiva ou de compaixão, e por fim levado a aceitar o “casal” gay como saída para o trama. Ou seja, a razão dá espaço para os sentimentos não havendo mais senso crítico, mas apenas sentimentalismo guiando e condicionando a formação de sua opinião sobre o tema: Homossexualidade.

Por fim quero explicar que quanto às escolhas pessoais não tenho nada a dizer e nem opinar, afinal de suas escolhas pessoais são vocês quem colherão as consequências, porém, quero que entendam que a imposição cultural é algo totalmente vil e sem sentido democrático, e isso vale também a imposição religiosa de qualquer tipo. Como futuro filósofo formado, entendo que todos os assuntos devem ser levados a debate em busca da verdade última, salientando a racionalidade e não impulsos emocionais. É totalmente claro que em uma sociedade cristã como o Brasil que tem nos preâmbulos de sua constituição que “todo poder emana do povo” o homossexualismo não é algo apreciado publicamente ou seja, devemos buscar uma ética que satisfaça a população como um todo e não um grupo específico, e mais claro ainda que os pais não queiram que seus filhos recebam uma criação a qual serão condicionados a serem ou aceitar ditatorialmente a homossexualidade. Creio firmemente que enquanto matéria de moral seja você um hétero pervertido ou um Gay recatado, estes devem guardar seus apetites sexuais para o âmbito individual, e compartilhar com quem quer viver em quatro paredes aquilo que você decidiu viver também. Mas não me faça engolir forçosamente aquilo que a moral e a natureza imutável ensinam o que é real e sadio, ao que se entende como casal, só existe uma possibilidade o Homem e a Mulher.
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Autor: Pedro Henrique Alves
Revisora: Pâmela Hervatin

Fonte: Pro Ecclesia Catholica